Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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  1. UM JUIZ DE MERDA?

    “Juiz de merda”: Julgamento da parcialidade de Moro dá a Celso de Mello oportunidade de mostrar que Saulo errou
    Publicado por Paulo Henrique Arantes – 5 de outubro de 2020

    ​O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal.
    Por Paulo Henrique Arantes

    José Celso de Mello Filho chegou ao Supremo Tribunal Federal em 1989 pelas mãos do presidente José Sarney. Ganhava um prêmio por sua atuação como secretário do consultor-geral da República, Saulo Ramos, uma espécie de Richelieu do governo de transição conduzido pelo maranhense, algo parecido com o que foi Márcio Thomaz Bastos, ministro da Justiça durante os governos Lula.

    O decano do STF, que se aposentará em 13 de outubro, há tempos é considerado o farol da corte, aquele que tem a voz evocada, por exemplo, quando a instituição precisa esbravejar em defesa da democracia e de sua própria existência.

    Quando duas dúzias de bolsonaristas foram às ruas pedir intervenção das Forças Armadas nos Poderes Legislativo e Judiciário, Celso de Mello enviou aos colegas de tribunal mensagem com o seguinte teor:

    “É preciso resistir à destruição da ordem democrática, para evitar o que ocorreu na República de Weimar quando Hitler, após eleito pelo voto popular e posteriormente nomeado pelo presidente Paul von Hindenburg como chanceler da Alemanha, não hesitou em romper e em nulificar a progressista, democrática e inovadora Constituição de Weimar, impondo ao país um sistema totalitário de Poder.”

    Na maioria das vezes, o decano demonstrou saber jurídico e apego à Constituição ao longo de sua jornada no STF. Mostrou-se também liberal nas votações de temas comportamentais, como a união estável de pessoas do mesmo sexo.

    Numa longa entrevista a este repórter, em 2013, comprovou o extremo cuidado ético ao responder às perguntas, além de oferecer uma boa dose de empatia caipira – Celso de Mello é de Tatuí, o repórter é de Sorocaba. Foi uma conversa muito agradável, e uma verdadeira aula de Direito.

    Mas, por que razão seu padrinho Saulo Ramos morreu, em 2013, rompido com ele? A história é pública, mas anda esquecida às vésperas de o ministro votar sobre a suspeição de Sérgio Moro no caso Lula/Triplex (se é que o HC será recolocado em julgamento até sua aposentadoria).

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