Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Lourdes Nassif

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25 Comentários

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  1. A manipulação na mais nova pesquisa Ibope
    A MANIPULAÇÃO NA MAIS NOVA PESQUISA IBOPE Raciocínio elementar de um internauta, meu caro Watson: “Quem diz que o governo é ótimo ou bom, vai votar na Dilma, com certeza. E dentre aqueles que dizem que o governo é regular, espera-se que pelos menos um quarto dessas pessoas votem na Dilma. Isto para não falar na pesquisa espontânea na qual Dilma aparece sempre em primeiro lugar, e para não falar também na opinião da maioria dos eleitores que acham que a Dilma ganhará a eleição. É por isso que as pesquisas não me convencem”. Agora, veja a avaliação do Ibope sobre a avaliação do governo: “Avaliação do governo: A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma tem a aprovação de 37% dos eleitores entrevistados – no levantamento anterior, divulgado no último dia 12, o índice era de 38%. O percentual de aprovação reúne os entrevistados que avaliam o governo como “ótimo” ou “bom”. Os que julgam o governo “ruim” ou “péssimo” são 28%. Para 33%, o governo é “regular”. Os dois índices são os mesmos do levantamento anterior.” Dentre os que julgam o governo “ruim” ou “péssimo”, a Dilma não consegue nenhum voto, claro.  Agora, aplique a regra sugerida anteriormente: 37% dos eleitores que avaliam o governo como ótimo ou bom vão votar com a Dilma. E dos que dizem que o governo é regular (33%) , pelo menos uma quarto desse percentual (~8%) vai votar na Dilma. Some agora 37 + 8 e veja quanto temos. Em outras palavras, o que o Ibope está me dizendo é o seguinte: dos 33% dos eleitores que avaliam o governo como regular, ninguém, absolutamente ninguém, vai votar na Dilma. Isso é o maior absurdo que eu já li em toda a minha vida. Agora, vamos para a manipulação dentro da margem de erro. Diz a pesquisa como resultado para o primeiro turno: Dilma tem 36%, Marina, 30%, e Aécio, 19%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Considerando esta margem de erro e o fato de que o Ibope sempre manipula a pesquisa de maneira favorável aos seus candidatos preferidos, podemos fazer a seguinte leitura dos números acima: a Dilma teria entre 34 e 38 das intenções de voto, a Marina entre 28 e 32 e o Aécio entre 17 e 21. Considerando agora uma manipulação extremada, porém dentro da margem de erro, a Dilma estaria com pelo menos 38%, Marina no máximo com 28 e Aécio no máximo com 17 . A distância entre Dilma e Marina seria, portanto, de 10 pontos, bem próxima dos 9 pontos detectados pela pesquisa Vox Populi de ontem. Se a eleição fosse amanhã e os resultados dessem 38% (Dilma), 28% (Marina) e 17% (Aécio), o Ibope diria que esses números estariam rigorosamente dentro da margem de erro (e de fato estão), e que a pesquisa teria sido feita criteriosamente. Por último, eu aconselho os eleitores que confiam 100% no Ibope que deem uma olhadinha neste vídeo sensacional: https://www.youtube.com/watch?v=d6C7-ndGFnc 

  2. É simplesmente inacreditavel.

    É simplesmente inacreditavel. Depois de Aecio ter sido “homenageado” com um jantar no Salão de Eventos de Doria e Associados em Abril e  partir dai só cair nas pesquisas, o Governador Alckmin tambem vai nessa, no mesmo Salão de Eventos, onde será fotografado 500 vezes sempre com o anfitrião ao lado ostentando seu sorriso-botox, se depois perder votos nãso se queixe, só vai lá para ser usado quem quer, Doria não engana ninguem, todos sabem qual é a jogada, “promotion” para mostrar como o Doria é bem relacionado, ele é profissional de festas, faz isso todo dia.

    1. O Alckimim é o tipo de

      O Alckimim é o tipo de candidato que deve se esconder para ganhar as eleições, quanto mais aparece, mais perde votos. Vem perdendo desde que começou a campanha, só que o ritmo de queda é lento.

  3. Dilma e Lula, o mito, o Mercado, o dinheiro e Marina

                            Dilma é a cara de Lula. Lula é a cara do Povo

                                    Marina é a cara do Mercado. O Mercado é a cara do Dinheiro

    Nas manchetes dos grandes jornais, podemos ver, todos os dias, que a Bolsa de Valores-Mercado-Dinheiro, tem lado, o de Marina e Aécio, aumentando conforme as possibilidades destes candidatos nas eleições presidenciais.

    Por outro lado, age com uma ferocidade impressionante contra Dilma-Lula, pois lhes acusa de intervir na economia, para assegurar empregos e ganhos salariais, bem como regular preços públicos para que não aumentem e causem inflação.

    Mas, afinal, quem é o mercado??

    O mercado é a população em geral que busca emprego?? é a população que busca atendimento de saúde?? Educação?? São os pequenos empresários??

    …ou, o mercado é aquela parte da economia (com poderes para tanto) que tem como objetivo ter o maior lucro possível e, com o que sobrar cuidar das áreas que o povo em geral precisa de atendimento.

    Fiquemos com esta segunda hipótese.

    Ainda, os interesses do chamado “mercado” nunca foram os interesses do povo, para aquele, o objeto de desejo é somente o maior lucro possível, para estes, as melhores condições e qualidade de vida possíveis.

    Enquanto Lula e Dilma governaram, o povo foi vencedor, vide o pleno emprego, os ganhos gerais de salário, a redução da pobreza e o aumento do nível educacional, mas, se o mercado voltar a mandar no país, o lucro e o dinheiro para poucos, e a miséria e falta de emprego para muitos é que se tornarão presentes.   

    No caso, o mercado, todos sabem, e não há contestação alguma, apoia a oposição. Apoiava Aécio.

    Agora, apoia Marina.

    Todos podem ver, está escrito nas manchetes dos grandes jornais da mídia, todos os dias.

    Assim, a cada vez que uma pesquisa de intenção de voto para presidente mostra algum avanço de Marina, o mercado saúda tal fato com aumentos no valor das empresas com ações nas bolsas de valores, e isso é festejado na grande mídia como se fosse uma festa.

    Bolsas de valores? Isso. Mas, pergunto, que valores?

    Claro, valores monetários, em outros termos, dinheiro.

    Marina avança, o dinheiro aplaude, Marina retrocede o dinheiro se retrai.

    E a cada avanço do dinheiro, um grande retrocesso para o povo simples, que apenas quer viver e sonhar.

    Quanta diferença.

    Com Dilma e Lula, nestes 12 anos, os valores sempre foram outros…o dinheiro nunca mandou, o POVO sim.

    Basta ver que todos, artistas, intelectuais, trabalhadores, estudantes, funcionários da própria Petrobrás, acorreram prontamente, após a iniciativa de LULA, num abraço em defesa da Petrobrás…

    Num momento, surgiram de todos os lados, de todos os lugares, pessoas, as mais diversas, e se uniram com um objetivo comum… Algo incompreensível para esta mídia paga a preço de ouro…algo profundamente humano para o agir destas pessoas.

    É que, eles não sabem…Lula está consolidado no imaginário popular,  ele não precisa mover multidões, ele precisa que as multidões saibam que ele está com elas, que está novamente lutando com elas  e a favor delas, apesar do câncer, apesar do cansaço, apesar da idade, apesar dos ataques, apesar de tudo…  pois, com tudo isso, ele não desiste, ele  continua ao seu lado, sempre.

    Não há recurso aos poderes constituídos ou a mídia, que fazem ouvidos moucos,  o recurso de Lula, hoje e sempre, é ao povo, e  este,  depois que o conheceu, sempre o acolhe, o reconhece como um deles, e o abraça e protege como um de seus filhos, como um dos seus..

    É simples.

    Lula não é um mito, Lula é de carne e osso e os mitos não prescindem da forma abstrata.

    Por outro lado, é exatamente isso que o diferencia, Lula é profundamente  humano,  e as demais pessoas simples do povo, sabem disso, porque, se para os deuses é fácil, para um Homem, é preciso um esforço que só não é sobre humano porque LULA consegue, apesar de tudo, realizar seus intentos em prol de cada um e da sociedade como um todo.

    Assim, para nós,  brasileiros, a mensagem “sim nós podemos”, é real.

    E este, é  o maior fator…. o POVO, o povo simples, que vê  e se vê em Lula…e, agora, em Dilma. 

    Ta aí a impotência da mídia,  eles não podem destruir o LULA, ele se tornou imenso, ele se tornou nação.. e caminha em direção a Dilma, ao encontro do seu Povo ..

    ………

    Mas, não há descanso.

    E quando Marina avança, e o dinheiro avança, a Petrobrás sofre.

    Por óbvio sofre, porque também a corrupção sempre tem um nome – nome este que ninguém desconhece – e atende pelo nome de dinheiro, e em seu nome se praticam as maiores atrocidades e, quando se dedica a atacar um país, quem sofre são suas maiores riquezas, que no Brasil atendem pelo nome PETRÓLEO e bancos públicos (CEF, Banco do Brasil e BNDES).

    Para quem já viu destruídos dois de seus maiores patrimônios nacionais, como os brasileiros já viram a Vale do Rio Doce e todas as siderúrgicas e a destruição da malha ferroviária, tal quadro é aterrorizante, pois, perfeitamente possível.

    Nesses casos, ao final, é o povo que fica despojado de suas riquezas, do necessário para a educação de seus filhos, para a saúde de seus cidadãos, para o emprego de seus jovens e adultos…

    Isso é o dinheiro…isso é o mercado…e é o que acontece quando ele toma o poder.

    No Brasil, o Mercado tem nome e sobrenome é Marina Silva.

    Mas, no Brasil, o POVO também tem nome… e sobrenome…Dilma e Lula…

     

  4. me engana que eu gosto

    “Dilma é a cara de Lula. (…) Marina é a cara do Mercado”- democraticamente, emitam-se opiniões. Quando é artigo do blogueiro o puxa-saquismo cego impera (um bom exemplo é “Por que Apóio Dilma”): Cauteloso, ponto positivo! Um apoio crítico. Mas os “se…” , os “pode…’, os “nada garante… ” “Ou, ao contrário, reforçará a auto-confiança, levando-a a um governo mais centralizador e autocrático que o atual?” . Cautela que falta tanto por aí. A disputa não é entre o Mal Absluto x o Bem absoluto.  Me admiram aplausos, miopias, alinhamentos autoáticos, certezas tão crédulas (medo de parecer “fazer o jogo da direita”? ) Euforias tamanhas são usadas por autoritarismos e ditaduras.Levam a desilusões rápidas com qq. uma.

     

     

    1. cadê a sociedade civil organizada, cooptada?

      O povo quer esperança em qq coisa, não somos nós, classe média, que não quer só comida. E o mundo não vai se acabar, se a frágil adversária ganhar, pode ser vitóira de Pirro. Neste caso, temos a sociedade civil organizada – qual? Se nesses anos os sindicatos peleguearam, ou foram cooptados, carreiristas, arrivistas subiram rápido. Um, tá longe, viajou. Um santo.

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=rsvQZR4nPCo align:center]

  5. FORA DE PAUTA MAS INTERESSANTE

    POVO.

    Olha o que ví no SITE DO ESMAEL.

    Não sabia que a CNBB estava promovendo um debate com os presidenciaveis e esta informação estava no SITE.

    Não assisi o debate, mas vejam 2 comentários interessantes que foram postados pelos leitores do ESMAEL:

    O SITE E DEPOIS OS COMENTÁRIOS. MUITO ENGRAÇADOS:

    Debate com os presidenciáveis ao vivo

    16 SET 2014 – 21:07 5 Comentários

     

    Transmissão encerrada às 00h01.

    A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) promove daqui a pouco, às 21p0, direto de Aparecida (SP), o terceiro debate com os presidenciáveis. Todos eles confirmaram presença no encontro, que será animado pelos novos números do Ibope que saíram hoje à noite: Dilma 36%, Marina 30% e Aécio 19%.

    Transmissão via TV Folha/UOL/TV Aparecida e mídias católicas.

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    1.                               TRABALHADOR disse:

    setembro 16, 2014 às 23:32

    A Luciana Genro humilhou o Aécio Neves, literalmente ELA ENTERROU A CAMPANHA DO PSDB. Se o Aécio tiver vergonha na cara sai do debate e vai embora do Brasil, nunca mais aparece.

    Responder

    2.                               Heitor disse:

    setembro 16, 2014 às 23:40

    Aécio não se defende da corrupção nem em direito de reposta. Aécio não consegui se defender da acusação de construir uma aeroporto e entregar a chave para o seu tio.
    Aécio se calou diante a acusação do mensalão do PSDB mineiro, se calou diante da compra de votos promovida pelo seu partido para a reeleição de FHC. Aécio não teve coragem de se defender mesmo tempo um direito de resposta para isso. O que vez pediu bença para o seu padrinho. Se as acusação da Luciana foram falsas que disse-se e não cando-se. Como se diz: quem cala consente.

     

     

  6. Complementando o comentário anterior sobre a pesquisa Ibope

    Prezado Jornalista Luis Nassif, se o Senhor achar conveniente, pode deletar o meu comentário anterior, que infelizmente saiu publicado na forma de um único bloco.

    No presente comentário, eu vou simplesmente dividir o comentário anterior, denominado de “a manipulação na mais nova pesquisa do Ibope”, em alguns parágrafos para que o meu raciocínio fique mais claro.

     “Quem diz na pesquisa do Ibope que o governo é ótimo ou bom (37% dos eleitores concultados), vai votar na Dilma, com certeza. E dentre aqueles que dizem que o governo é regular (33%), espera-se que pelos menos 1/4 dessas pessoas votem na Dilma. Por que não 1/4? Você acha esta fração absurda?

    Isto para não falar na pesquisa espontânea na qual Dilma aparece sempre em primeiro lugar, e para não falar também na opinião da maioria dos eleitores que acham que a Dilma ganhará a eleição. É por isso que as pesquisas não me convencem. 

    Agora, vamos nos deter um pouco mais sobre a avaliação do governo feita pelos eleitores, segundo o Ibope:

    “A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma tem a aprovação de 37% dos eleitores entrevistados – no levantamento anterior, divulgado no último dia 12, o índice era de 38%. O percentual de aprovação reúne os entrevistados que avaliam o governo como “ótimo” ou “bom”. Os que julgam o governo “ruim” ou “péssimo” são 28%. Para 33%, o governo é “regular”. Os dois índices são os mesmos do levantamento anterior.” 

    Dentre os que julgam o governo “ruim” ou “péssimo”, a Dilma não conseguirá nenhum voto, óbvio.  Agora, considere o seguinte raciocíno: 37% dos eleitores que avaliam o governo como ótimo ou bom vão votar com a Dilma, claro. E dos que dizem que o governo é regular (33%) , pelo menos 1/4 desse percentual (~8%) vai votar na Dilma. E eu pergunto outra vez: por que não 1/4?

    Some agora 37 + 8 e veja quanto temos. Em outras palavras, o que o Ibope está tentando me convencer é do seguinte: dos 33% dos eleitores que avaliam o governo como regular, ninguém, absolutamente ninguém, vai votar na Dilma. Isso é o maior absurdo que eu já li em toda a minha vida.

     Agora, vamos para a manipulação dentro da margem de erro:

    Diz a pesquisa como resultado para o primeiro turno: Dilma tem 36%, Marina, 30%, e Aécio, 19%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Considerando esta margem de erro e o fato de que o Ibope sempre manipula a pesquisa de maneira favorável aos seus candidatos preferidos, podemos fazer as seguintes conjecturas com os números acima: a Dilma teria entre 34 e 38 das intenções de voto, a Marina entre 28 e 32 e o Aécio entre 17 e 21. Considerando agora uma manipulação extremada, porém dentro da margem de erro, a Dilma estaria com pelo menos 38%, Marina no máximo com 28 e Aécio no máximo com 17 . A distância entre Dilma e Marina seria, portanto, de 10 pontos percentuais, bem próxima dos 9 pontos detectados na última pesquisa Vox Populi. Mas se o Ibope admitisse esta situação mais do que  provável , aquele Instituto estaria admitindo que o crescimento de Dilma continua, em comparação com os números das pesquisas anteriores. E é ai que a porca  torce o rabo: o Ibope tinha que mostrar a qualquer custo que a Dilma caiu nesse momento tão delicado “de indifinição”.

    Por outro lado, se a eleição fosse amanhã e os resultados dessem 38% (Dilma), 28% (Marina) e 17% (Aécio), o Ibope diria que esses números estariam rigorosamente dentro da margem de erro (e de fato estão), e que a pesquisa teria sido feita de maneira criteriosa.

    Por último, eu aconselho os eleitores que confiam 100% no Ibope que deem uma olhadinha neste vídeo sensacional: https://www.youtube.com/watch?v=d6C7-ndGFnc 

     

     

    1. E se a pesquisa de avaliação

      E se a pesquisa de avaliação do Governo é que estiver errada ?

      Pesquisa espontânea não tem valor nenhum, não sei porque esse fetiche que as pessoas tem com pesquisa expontanea.

  7. CPMI da Petrobrás

    Caindo a máscara

    O coordenador da campanha de Marina, Walter Feldman, declarou que, se eleita, ela vai acabar com o modelo de partilha para exploração do pré-sal, adotado no governo Lula, retomando o modelo de concessão, aprovado no governo FHC. Seria a volta da Lei 9478/97.

    A candidata Marina também admitiu mexer na “lei do conteúdo nacional”, instituída por Lula. Essa lei garante à indústria nacional uma reserva de mercado de 60% dos equipamentos da indústria do petróleo, com o objetivo de gerar emprego e renda no país.

    O modelo de concessão que passou a existir com a Lei 9478/97 representou, na prática, o fim  do monopólio da União sobre a produção do petróleo. Com Lula instaura-se o modelo de partilha, que ameniza o estrago feito por FHC, assegurando que a propriedade do óleo é da União e colocando a Petrobrás como operadora única de todos os campos do pré-sal.

    Apesar de todas as críticas ao governo Dilma, sobretudo a truculência contra manifestantes durante o leilão de Libra, há fortes indicadores de que a vitória da outra candidata representará um retrocesso.

    Um dos coordenadores da campanha de Marina Silva é dona do Banco Itaú, Neca Setubal. O Banco Itaú deve à Receita Federal, em impostos atrasados, multas e juros, R$ 18,7 bilhões, desde a fusão com o Unibanco. O que será feito dessa dívida, numa eventual vitória da candidata? Aliás, ela tem sido apontada como  favorita da área financeira.

    Outro empresário que financia Marina é o dono da Natura. Os empregados da empresa de cosméticos são chamados de colaboradores e não têm vínculo empregatício. Existem sinais preocupantes de que as leis trabalhistas poderão ser flexibilizadas.

    No momento, a Petrobrás está sendo vítima de uma CPMI eleitoreira: um dos motivos da sua instalação é a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, fato há dois anos denunciado pelo representante eleito dos trabalhadores no Conselho de Administração da Companhia, embora na época, pouco interesse tenha despertado na mídia.

    Ao contrário de certos bancos, a Petrobrás nunca sonegou impostos. Financia 75% das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e está construindo quatro refinarias. A empresa desenvolveu tecnologia inédita no mundo que possibilitou a descoberta do pré-sal. Além de abastecer de combustível o país, mantém 85 mil empregos diretos e 300 mil terceirizados.

    Os eleitores devem observar com desconfiança a trama de intrigas que envolvem o nome da Petrobrás, em vésperas de eleição. Sempre é necessário ler nas entrelinhas. Vale lembrar que o diretor corrupto Paulo Roberto Costa, que aceitou a delação premiada para tentar diminuir sua pena, é cria do governo FHC, como o Sindipetro-RJ vem denunciando. Não adianta a mídia tentar desviar a atenção desse fato,  ao  focar as críticas num aspecto menor (quem teria mudado o perfil do diretor da Petrobrás no Wikipédia). Fatos são fatos. O autor do “mensalão 2”, como denominou o candidato Aécio Neves, é cria dos próprios tucanos!

    Os eleitores já estão cansados de manipulações. A edição tendenciosa do debate entre Lula e Collor, em 1989, é ontológica. O sequestro do empresário  Abílio Diniz, por bandidos vestindo a camisa do PT, foi depois desmascarado como sendo “uma armação”. Na disputa entre Lula e Alkimin foram divulgadas imagens de uma montanha de dinheiro, supostamente  para comprar um dossiê contra José Serra e Alkmin pelos chamados “Aloprados do PT”. Denúncias armadas que não deram em nada. Seria a CPMI da Petrobrás mais um factóide eleitoreiro?  

    Emanuel Cancella é diretor do Sindicato dos Petroleirosdo Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação nacional dos Petroleiros – FNP

     

     

    Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2014;

  8.  
    Escócia: Reflexões sobre o

     

    Escócia: Reflexões sobre o referendo da independência (Parte 1/2)

     

    11/9/2014, Vários Autores., LRB, vol. 36, n. 17, 11/9/2014, p. 13-15 (1/2) 

     

    Reflections on the Independence Referendum”  

     

     

    Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

      

    Tariq Ali

     

    Há muito tempo a Escócia é nação. Agora, vamos descobrir se seus cidadãos querem que a nação torne-se Estado. Espero que queiram. A opção por ser estado independente não só abrirá novas oportunidades para eles mesmos, mas também rachará um estado britânico atrofiado e decadente, e reduzirá sua eficácia como vassalo dos EUA. Daí os apelos distribuídos por Obama e Hillary Clinton, para que os escoceses votem “Não”, sentimento integralmente partilhado por Tony Blair, mesmo que não se atreva a admitir, de medo que, se se manifestar a favor dos EUA, empurre todos os irlandeses, em bloco, para o voto na direção oposta.

     

    No referendo que decidirá sobre a independência da Escócia, não há discussão de princípios, só interesses imperiais. Os EUA aceleraram sempre o fracionamento do velho estado soviético, primeiro das repúblicas do Báltico, depois da Ucrânia e Ásia Central. Depois, foi a destruição da Iugoslávia. Se Latvia e Eslovênia deviam separar-se… por que a Escócia teria de manter-se unida?! Afinal, o Partido Nacional Escocês decidiu (infelizmente) permanecer como membro da OTAN…

     

    O Partido Nacional Escocês, e ainda mais a Campanha Independência Radical (orig. Radical Independence Campaign), veem uma Escócia separada do Reino Unido sob lentes internacionais. Têm em vista sempre o modelo norueguês e desenvolvimentos posteriores daquele modelo. Há alguns meses, em carta aberta ao povo da Escócia, publicada em Herald, alguns dos mais conhecidos intelectuais e autores escandinavos estimularam a criação de um novo estado independente, lembrando aos escoceses que a Suécia separou-se da Noruega em 1905 – o que só foi conseguido depois de o país enfrentar e superar a mais obcecada campanha de medo e aterrorizamento; mas o desmembramento fez melhorar muito a política e a qualidade de vida nos dois países.

     

     

     

    Foi intelectualmente entusiasmante, nas duas viagens que fiz à Escócia nesse verão, assistir e participar dos debates sérios, empenhados, que aconteciam pelos auditórios, salas de aula, bares, ruas, praças, casas. Que contraste com a velha Inglaterra, onde todos os partidos e todos os jornais, jornalistas, canais de televisão e ‘’especialistas’’ midiáticos são unanimemente contra a independência da Escócia. A campanha pelo ‘’Não’’ é completamente desprovida de sutileza e bom senso, total e completamente baseada no medo mais amplo, geral e irrestrito. Mas são as forças do conservadorismo pessimista escocês que parecem mais rasas e paroquiais.

     

    O notável crescimento do movimento pró-independência da Escócia é resultado do desmantelamento obrado por Thatcher, do estado de bem-estar; e a declarada paixão que Blair-Brown sempre manifestaram por tal desmantelamento. Até antes disso tudo, os escoceses ainda conseguiram aguentar a ligação com o Partido Trabalhista, apesar da corrupção e da chicaneira que sempre foi marca registrada desse partido na Escócia. Agora, isso acabou.

     

     

    Quando grandes fatias da população deixam de crer que podem exercer a autodeterminação política no contexto da ordem social existente, aquelas pessoas começam a procurar coisa diferente dos partidos governantes tradicionais. No Continente (e na Inglaterra), esse movimento levou a um crescimento da direita.

     

     

    Na Escócia, o que se exige é autodeterminação nacional, social e política: em termos concretos, significa uma democracia social humanista. Mesmo que o medo resulte em dominação pela maioria unionista, todos já sabem que as coisas nunca mais serão como antes. E se a Escócia independente vencer, talvez o país consiga superar o ranço da antiquada política inglesa.

     

     

    No debate sobre o que escrever na célula, no referendo, irrito-me cada dia mais contra a Comissão Eleitoral, que resolveu modificar o texto original. Em vez do original “Você concorda que a Escócia deve ser país independente?”, a pergunta passou a ser “A Escócia deve ser país independente?”

     

     

    Meu problema é que não tenho, mesmo, nenhuma resposta simples para a “nova” pergunta; e eu tinha, sim, resposta bem clara para a pergunta “anterior”: “Concordar com quem?”

     

     

    Ninguém, nem de um lado nem do outro, expôs quadro claro de uma Escócia realmente independente, com o qual eu possa concordar ou do qual possa discordar. Por outro lado, o Partido “Unidos e Felizes” assume que quem não queira ser governado pelo Palácio de Holyrood quer ser governado por Westminster. O problema é que não quero ser governado por ninguém. Mas, por sua vez, é claro que votar pela independência implicará ser visto como apoiador do assustador rol de agressões à democracia e ao meio ambiente, do Partido Nacional Escocês.

     

     

    Nos dois casos, minha resposta é sempre a mesma: não consigo concordar com lado algum. Para mim, a única resposta possível é “Não”.

     

     

    Hoje, sou convocado a considerar a seguinte pergunta: “A Escócia deve ser país independente?”. Ora, dever, até deve, mas tenho de pensar melhor. Não posso só ticar um quadradinho na urna. Essa não é daquelas fórmulas à George Bush (quem não está conosco, é terrorista). Ou é?! Espero que não seja

     

     

    Desde que manifestei algumas reservas contra a capacidade do Partido Nacional Escocês para “liderar” a Escócia, passei a ser tratado como contra-Stilton e apaixonado-macaqueador-de-Cameron, a tal ponto que já começo a suspeitar que não estamos discutindo o que eu tanto gostaria de estar discutindo.

     

     

     

    Creio, sim, firmemente, que a Escócia (como qualquer pressuposta democracia) deve ser independente dos seguintes agentes:  

     

    (a) da vontade de bilionários norte-americanos com planos sociais gloriosos para novos campos de golfe;

     

    (b) dos “planejadores” locais, que só executam planos que recebem do governo central;

     

    (c) da péssima lei da União Europeia e sua estratégia de energia de mão única e totalmente inviável;

     

    (d) da corrupção que desvirtua comissões parlamentares eleitas para controlar e fiscalizar o partido governante; e deve ser independente também

     

    (e) um sistema feudal de propriedade da terra, que agride o meio ambiente, reforçado pelos mais extravagantes sistemas de subsídios – tudo isso é, precisamente, o que sofremos no governo do Partido Nacionalista Escocês.

     

     

    Quem vencerá? Não tenho nem ideia. De qualquer modo, o que me interessa é mudança real, não uma demão de tinta “nova” sobre o business de sempre. Mas, se tivesse de fazer uma previsão, diria que o Partido Nacionalista Escocês fará como sempre faz, em matéria de democracia: deixa o povo supor que decidiu e, na sequência, faz o que o Palácio de Holyrood manda fazer.

     

    Novos estados são, usualmente, produto de catástrofe. Violência é o ar que respiramos. Não posso decidir se é sorte ou desgraça, para a Escócia, que essa votação para decidir sobre a criação do estado escocês acontece mais uma vez contra o pano de fundo de um nascimento completamente normal de outra nação, a do Califato Islâmico constituído das ruínas do Iraque de Bush & Blair.

     

     

    Um cínico diria que o horrendo espetáculo de formação ‘real’ de estado no Oriente Médio – aquela Europa do século XXI – só faz destacar o traço Ruritânico da suposta versão britânica. Mas a Grã-Bretanha é a Ruritânia com bomba atômica, plus um exército de “conselheiros especiais” sempre prontos a pôr coturnos, mesmo que por pouco tempo, em solo. Talvez a visão de um Oriente Médio em agonia – espécie de lembrete diariamente ativado das realizações imperiais do Novo Trabalhismo – consiga persuadir umas poucas almas fracas nas Terras Baixas a trocar o inglês pelo que eles fazem melhor.

     

     

    Para os Scots, o voto “Sim” parece-me questão da mais elementar higiene política.

     

     

     

    O [programa nuclear inglês] Trident forçado a tomar rumo sul (com o que o Partido Nacionalista Escocês parece comprometido): só isso, para muitos de nós, já é o mais entusiasmante momento da história da Grã-Bretanha, desde Suez. Não há dúvidas de que será gesto simbólico, mas o simbolismo será feliz e glorioso: fará enlouquecer, pirar completamente, todo o complexo militar-político-midiático dos Home Counties.    

    A questão, no longo prazo, infelizmente, é se essa loucura – e a pequena perversão geral inglesa que se seguirá, acelerando a saída da Europa – confirmará ou aniquilará a política dos últimos 40 anos. O Império Britânico algum dia terminará? Não sem muita terapia de choque. Só a independência da Escócia, só ela, obviamente não bastará, mas pode – só pode, no máximo – introduzir algum benefício verdadeiramente purgativo de uma autêntica política do pior. Em Westminster, os partidos esperam ansiosos, mal conseguindo respirar.

     

     

    Todos temos nossos contatos. Fui casado uma vez com Jean Brodie, da Rua Annandale, que estudou no Ginásio de James Gillespie, o mesmo do romance de Muriel Spark. Dia desses perguntei a ela se votará “sim” ou preferirá “não”, e ela sacudiu os ombros. Mas quase imediatamente acrescentou: “Bom… Parece, sim, que a noção de justiça social só continua bem viva, mesmo, na Escócia”. Entendi que ela me dizia que a única esperança de a justiça social sobreviver depende de a “nação” Eton-City-News International [Murdochs] ser tirada do comando e perder o poder de manda-chuva.

     

     

    Mas por que todos nós tanto nos preocupamos? São coisa como 5,3 milhões de Scots, um pingo no total da população do globo e menos de 1/10 da população do Reino Unido (que é, em si, parte do problema). Mesmo assim, o referendo significa muito e não só para os apoiadores da independência da Escócia e para quem defende a União. Como o apaixonado desejo de alguns ativistas do Tea Party, de reafirmar uma visão de EUA sagrados, o utopismo que movo alguns nacionalistas escoceses é parte de uma tendência mais ampla. Ante uma já iniciada e aparentemente incansável globalização, há uma ânsia crescente evidente em muitos países, para recuperar – ou inventar – alguma identidade, típica, única, que dê segurança. O referendo fala também a outras tendências e ansiedades mais amplas.

     

    A Europa contém muito maior número de grupamentos nacionais históricos, que de estados. Dada o emagrecimento que sofre atualmente a popularidade da União Europeia, a pressão a favor do separatismo na Escócia – tenha sucesso ou não – sem dúvida alimentará também movimentos pró autonomia na Espanha, França, Itália e outros lugares, o que terá implicações não só sobre a economia e a governança, mas também para a OTAN.

     

     

    Mesmo no Reino Unido, o referendo tem a ver com muito mais que só a Escócia. Em longa visita que fiz a Edimburgo mês passado, chamou-me a atenção que grande número de potenciais votantes pró “Sim” não são nacionalistas empedernidos. Falam mal, é claro, das “elites de Londres”, desconfiam terrivelmente de Westminster (e de Washington, sim), e querem mais autonomia local, iniciativas locais e um recomeço. Mas as reações deles não são diferentes das que encontrei no Norte da Inglaterra, em Gales e em outros pontos do Reino Unido. Muito do que se diz que seria “nacionalismo’ na Escócia é descontentamento e desejo de uma nova política ao sul da fronteira. E isso nos leva, pelo menos, a duas grandes perguntas.

     

     

    O que teria acontecido se David Cameron não se tivesse recusado, inteligentemente, a incluir na cédula do referendo uma pergunta sobre modificar o regime de impostos do Parlamento Escocês [essa cláusula passou a ser referida, no debate, como opção “devo-max”]? E, seja qual for o resultado: será que o autointeresse político e a necessidade de sobreviverem finalmente empurrarão os dois supostos importantes partidos políticos do Reino Unido na direção de mais localismo e federalismo?

     

     

    A votação histórica do dia 18 de setembro resultou de duas decisões tomadas pelo governo escocês. Primeira, a decisão de realizar um referendo sobre o futuro constitucional da Escócia. Segunda, optar por decisão tomada por voto, entre o status quo e a total independência. A preferência inicial tendeu para três perguntas, com uma cláusula “devo-max” além das duas outras. O governo do Reino Unido postou-se enfaticamente contra esse sistema. Exigiu só duas perguntas. Muitos rumores sugeriram que Alex Salmond teria preferido a cláusuladevo-max – que sem dúvida entusiasmaria massiva maioria do eleitorado escocês –, e depois de contatos com novos poderes, voltar a consultar o povo, em alguns poucos anos, sobre passos conclusivos para dar total soberania à Escócia. Mas a possibilidade de obter o santo-graal da independência da Escócia num único plebiscito tornou-se tentadora demais. Com a campanha pelo “Não” sem conseguir alcançar velocidade de cruzeiro, e a data do referendo se aproximando, o campo pró-independência talvez algum dia venha a lamentar ter rejeitado o gradualismo.

     

     

    O governo da Escócia não se cansa de afirmar que “compromete-se com assegurar a retirada imediata e segura do [sistema atômico inglês] Trident, do território de uma possível futura Escócia independente. Inclui-se aí a remoção de todos os elementos do atual sistema”. 

     

     

    No caso de o “Sim” sair vencedor, terão de acontecer negociações entre o governo da Escócia e o governo do Reino Unido sobre a transferência de itens e responsabilidades, do Reino Unido para as novas entidades independentes: a Escócia e o Reino Unido residual (que, aqui, chamarei de “Inglaterra”).

     

    O presidente da Comissão Europeia tem argumentado que uma Escócia independente não continuará automaticamente a ser membro da União Europeia; pode-se argumentar que, pelos mesmos motivos, a Inglaterra teria de se recandidatar como novo membro, porque será novo estado europeu, antes inexistente. Também se pode dizer que a Inglaterra não conservaria o mesmo direito que tinha antes, como membro permanente do Conselho de Segurança. E há outras questões relacionadas a essas.

     

     

    O Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares define “estado proprietário de arma nuclear” como estado que explodiu bomba atômica antes de 1967. Dado que nem Inglaterra nem Escócia existiam como estados independentes antes de 1967, a Inglaterra não pode, em teoria, continuar a ser classificada no mesmo grupo que Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte , porque, separada da Escócia, a Inglaterra passa a ser estado que possui bombas atômicas mas não explodiu bomba atômica antes de 1967.

     

     

    O argumento chave para permitir que Inglaterra ocupe o assento do Reino Unido nos fóruns internacionais é a divisão da URSS em 1991. A Rússia e as demais ex-repúblicas da URSS enviaram carta conjunto ao Secretário-Geral da ONU declarando que a Rússia assumiria o lugar da URSS em todos os corpos da ONU e que assumiria as obrigações internacionais da URSS. Essa carta circulou entre estados membros da ONU e não há registro de que alguém se tenha oposto ao “arranjo”. Assim a Rússia tomou os assentos internacionais da URSS em 1993.

     

     

    Esse precedente implica que a Escócia joga com cartas muito fortes na negociação com a Inglaterra: pode oferecer apoiar o pedido da Inglaterra, de ser sucessora do Reino Unido no Conselho de Segurança e de ser definida como estado com arma nuclear, em troca de a Inglaterra apoiar a Escócia na demanda de ser aceita como membro da União Europeia e da OTAN; um cronograma para a retirada do Trident, de território escocês; e um acordo para constituir uma área de moeda comum.

     

     

    A independência da Escócia pode permitir que a Escócia una-se a Noruega e Dinamarca como estados europeus independentes sem armas nucleares e membros da OTAN; pode também ajudar a salvar a Inglaterra de suas pretensões nucleares e do papel de poodle dos EUA. Os dois países que passarão, nesse caso, a habitar a ilha da Grã Bretanha saem ganhando.

     

    [continua]

     

     

    http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/09/escocia-reflexoes-sobre-o-referendo-da.html

     

     

  9. Entenda as implicações de uma possível independência da Escócia

     

    Uma era de mais de 300 anos pode acabar no dia 18 de setembro, quando escoceses decidem sobre a separação da Escócia do Reino Unido. Caso o “sim” vença, o novo Estado terá desafios políticos e econômicos.

    A Escócia se torna independente imediatamente após a contagem dos votos?

    No referendo a ser realizado em 18 de setembro será somente votado se os escoceses querem se tornar independentes. Caso a maioria dos eleitores se decida pela separação, a independência não é imediata. Pelo plano atual, a data convencionada seria o dia 24 de março de 2016. No mais tardar até o final da transição, diversas questões políticas e econômicas deverão ser esclarecidas.

    Uma Escócia independente continuaria associada à União Europeia e à Otan?

    Caso se separe do Reino Unido, a Escócia será um novo Estado após o final da fase de transição, no início de 2016. E como novo Estado, ela precisa requerer a adesão à UE. O mesmo vale para a Otan: como novo Estado, a Escócia não continua associada de forma automática e, assim, tem que apresentar um novo pedido. A adesão, porém, somente é aceita se o novo Estado obtiver a aprovação de todos os países-membros da Otan.

    O que significa para a Europa a independência da Escócia?

    Muitos países europeus estão preocupados com o referendo. Pelo fato de os escoceses serem considerados mais pró-Europa do que o restante dos britânicos, a separação do Reino Unido iria fortalecer o campo dos eurocéticos. Caso o Reino Unido realize, como anunciado, o referendo em 2017 sobre a adesão à UE, a falta de quatro milhões de votos de eleitores da Escócia poderia ser decisiva para que os contrários à associação sejam bem-sucedidos.

    Além disso, uma independência escocesa poderia influenciar os movimentos de independência em outros países, como na Espanha e Bélgica. Para o Reino Unido, a independência escocesa poderia significar que, num futuro próximo, a Irlanda do Norte também queira seguir o mesmo caminho.

    Qual moeda teria a Escócia independente?

    Até março de 2016, a libra permanecerá o meio de pagamento na Escócia. Após o período de transição, Londres rejeita uma união monetária de forma categórica. O premiê escocês, Alex Salmond, porém, anunciou que a libra pode ser mantida como moeda nacional – em caso de necessidade também sem o consentimento dos britânicos. Neste caso, entretanto, a Escócia não teria um banco central próprio e não poderia imprimir ela mesma dinheiro adicional.

    Uma possível adesão da Escócia independente à União Europeia impõe a obrigação do país em introduzir o euro. Antes disso, porém, os países candidatos devem indexar suas moedas ao euro antes de incorporar formalmente a moeda do bloco europeu.

    Uma alternativa seria também uma moeda própria. A Escócia imprime atualmente notas de libras escocesas próprias que têm paridade com a libra esterlina. Com uma moeda própria, caso necessário, o governo poderia desvalorizá-la e influenciar as taxas de juros. Assim, possíveis buracos no orçamento poderiam ser tapados com essas medidas.

    O que acontece com as dívidas conjuntas da Escócia e Reino Unido?

    Londres já sinalizou que, inicialmente, ficará responsável por toda a dívida pública caso a Escócia se decida pela independência. Após a fase de transição, como desejado pelo governo britânico, a Escócia terá que assumir uma “parte justa e proporcional do passivo financeiro do Reino Unido”. É questionável, porém, se as dívidas serão divididas conforme o desempenho econômico ou percentual populacional do novo Estado. Para a Escócia, a primeira opção seria a mais barata.

    http://www.dw.de/entenda-as-implica%C3%A7%C3%B5es-de-uma-poss%C3%ADvel-independ%C3%AAncia-da-esc%C3%B3cia/a-17915296

     

     

  10. A enquadrada que Luciana Genro deu em Aécio
    A enquadrada que Luciana Genro deu em Aécio

     

    Postado em 17 set 2014
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    Enquadrado

    Enquadrado

    O melhor momento até agora em todos os debates presidenciais de 2014 foi a espetacular enquadrada que Luciana Genro aplicou em Aécio Neves quando ele dava uma patética lição de moral sobre ética na política.

    A intervenção preciosa de Luciana Genro salvou o debate promovido pela CNBB. A má organização foi tamanha que não havia um cronômetro que ajudasse os debatedores a medir sua fala, engessadíssima como de hábito.

    Por isso o tempo todo o moderador Rodolfo Gamberini abateu as respostas em pleno voo, como se estivesse caçando passarinhos.

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    São vitais, em campanhas eleitorais, pessoas como Luciana Genro, que falam o que ninguém ousa dizer.

    Aécio pediu para apanhar, esta é a verdade.

    O Pastor Everaldo – triste figura – acabara de se fazer de servo de Aécio. Conseguiu perguntar a ele o que achava do escândalo da Petrobras.

    Aécio fez aquele surrado discurso moralista que remonta à UDN de Carlos Lacerda.

    Por acaso, logo depois o sorteio de nomes juntou Aécio e Luciana.

    Ele fez uma pergunta a ela sobre educação. Pela primeira vez na campanha ela fugiu da questão.

    Não resistiu a dizer umas verdades a Aécio.

    Como ele ousa falar em corrupção pertencendo a um partido que comprou os votos para a reeleição de FHC?, perguntou ela.

    Como o moralismo das colocações de Aécio se combina com o dinheiro público empregado para a construção de um aeroporto numa fazenda de sua família?, continuou ela.

    Uma das razões pelas quais a juventude foi às ruas em junho de 2013 foi a camada espessa e abjeta de hipocrisia que domina o mundo da política.

    A essa hipocrisia aparentemente invencível Luciana Genro contrapõe uma sinceridade à qual ninguém está acostumado.

    Ali, naquele embate, se contrapunha a velha política e a nova política. Aécio parecia um museu diante de Luciana Genro. O atraso quando confrontado com a novidade vira uma coisa espectral.

    Luciana Genro não ocupa o lugar folclórico de Plínio de Arruda Sampaio nos debates. Essa posição cabe a Eduardo Jorge, do PV. Faz as pessoas rirem, mas ninguém leva a sério.

    Luciana Genro, não. Ela não está nos debates para gerar gargalhadas, mas para dizer as coisas que devem ser ditas – e para fazer a sociedade pensar.

    Neste sentido, ela é um enorme avanço em relação a Plínio de Arruda Sampaio – e a rigor a tudo, ou quase tudo, que está aí.

    E sabe debater como poucos. Tem o dom da palavra. Improvisa como se estivesse lendo. Não erra concordâncias, não se perde em raciocínios. E à forma acrescenta conteúdo.

    Sabe atacar e sabe se defender.

    Aécio, numa brutal mistificação, disse que ela estava se comportando como “linha auxiliar” do PT, isso depois das contundentes críticas dela ao petismo pós-poder.

    “Linha auxiliar uma ova”, devolveu ela imediatamente.

    Clap, clap, clap.

    De pé.

    Luciana Genro provavelmente ficará com 2%, 3% dos votos.

    Mas isso não refletirá o tamanho de seu impacto formidável na campanha de 2014.

    No mundo corporativo, as empresas precisam desesperadamente das pessoas que vão contra a corrente e falam o que todos silenciam, por medo ou conveniência.

    Essas pessoas dificilmente chegam ao poder, mas quebram barreiras para que outros possam fazer o que tem que ser feito.

    No mundo político, também.

    Luciana Genro, em 2014, desempenha exatamente este papel – e toda a sociedade deveria ser-lhe grata por isso, concordando ou não com suas ideias.

     

  11. Dilma rebate parecer de Janot citando “crime de opinião” durante
    Dilma rebate parecer de Janot citando “crime de opinião” durante a ditadura

    Por Luciana Lima – iG Brasília |

    16/09/2014 20:27- Atualizada às 16/09/2014 21:55

     

    Presidente reagiu a parecer emitido pelo Procurador-Geral da República, que pede suspensão de propaganda contra Marina

    A presidente Dilma Rousseff (PT) reagiu nesta terça-feira (16) ao parecer que o Procurador-Geral da República e Procurador-Geral Eleitoral, Rodrigo Janot, emitiu pedindo a suspensão da propaganda eleitoral que ataca a candidata Marina Silva, do PSB, na questão de independência do Banco Central. De acordo com a candidata à reeleição, o parece faz lembrar os crimes de opinião que existiam durante o período da ditadura militar.

    “Pode ser que as pessoas não gostem do que nós falamos, mas é uma opinião e crime de opinião no Brasil é algo ultrapassado. Eu fui da fase que as pessoas iam para cadeia por crime de opinião e sei perfeitamente que na democracia opinião é algo que deve ser acolhido”, diz a presidente ressaltando que o parecer reflete o pensamento de Janot, autor do pedido, mas que outros pensam de forma diferente.

     

  12. PSDB alimenta nos bastidores plano de negociar com Marina Silva

    PSDB alimenta nos bastidores plano de negociar com Marina Silva

     

    O presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG). (Foto: Alan Sampaio / iG Brasília)

    O presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG). (Foto: Alan Sampaio / iG Brasília)

    Integrantes da coordenação da campanha do senador Aécio Neves à Presidência são praticamente unânimes em dizer que o discurso de oposição à ex-senadora Marina Silva tem prazo contado. Uma vez encerrada a apuração das urnas, o PSDB se sentará para uma conversa com o PSB, afirmam interlocutores próximos ao senador tucano.

    A possibilidade de apoio em caso de vitória de Marina dependerá de vários fatores, entre eles o cenário político do momento e o desempenho da ex-senadora nas urnas.

    Por enquanto, afirmam tucanos, colocar-se claramente como adversário claro de Marina é a única alternativa para tentar reverter o quadro das pesquisas de opinião.

     

  13. Safatle em fase Bee

    Safatle em fase Bee Gees

     

    Curioso este texto do Safatle: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/vladimirsafatle/2014/09/1516545-esquerda-sazonal.shtml

     

    Efetivamente, na democracia eleitoral burguesa muitas eleições são temporada de cerejas vermelhas.

     

    Isso acontece especialmente naqueles países onde há mais títulos eleitorais do que carteiras de trabalho.

     

    Efetivamente, há setores que radicalizam o discurso apenas quando estão sob pressão, sob ameaça.

     

    Nos demais 44 meses do ano, a direita tem licença para matar, para mentir, para caluniar.

     

    Efetivamente, uma das dificuldades de Marina está em tentar embalar “os sonhos das manifestações de junho vestindo o figurino de uma Margaret Thatcher da Floresta”.

     

     

     

    Pode ser que ela leia esta crítica e siga o conselho.

     

    Mas o que efetivamente chama minha atenção neste texto do Safatle não é o humor, nem a lembrança dos Bee Gees (https://www.youtube.com/watch?v=ihhHQEpPrAI).

     

     

    O que chama minha atenção é o perfume.

     

     

     

    Um perfume parecido ao que sinto nos textos da Dora Kramer e da Miriam Leitão, quando leio neles a acusação de que o PT está mentindo e enganando parcelas desinformadas do povo.

     

     

     

     

    Afinal, como não perceber que a estação das cerejas vermelhas vai só até 27 de outubro?     Afinal, como não perceber que, a partir daí, as árvores governistas voltarão a dar os cinzentos “frutos amargos da austeridade”?    Ou será que isto é licença poética de Safatle?    Ou será que as tais “árvores governistas” são muitas, os frutos são muitos e nem tudo é cinza nos quatro anos que separam uma eleição da outra?    Neste caso, a situação política e eleitoral não tem nada de “cômica”.     Há um combate sendo travado, que vai afetar os níveis de bem estar, democracia e soberania existentes no Brasil, com impactos regionais e mundiais.  Neste combate, numa final contra a turma da Margareth Thatcher da Floresta, espero que Safatle apoie a turma das cerejas vermelhas.    

     

    http://valterpomar.blogspot.com.br/2014/09/safatle-em-fase-bee-gees.html

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

       

  14. IMPÚBLICÁVEIS DA

    IMPÚBLICÁVEIS DA FOLHA

     

    Pedro Anjos  Hoje em 10:15 [email protected]@[email protected]

    O professor e Delfin Netto acaba de efectuar em sua coluna de hoje na Folha mais um de seus costumeiros périplos conceituais e aportar em seu verdadeira lar, aquele tempo em que foi tantas vezes ministro e tinha entre seus pares tantos (e tão capazes quanto ele)  cordiais inimigos.

    Pedro dos Anjos

     

     [email protected]@[email protected]@grupofolha.com.br

    HAJA PROJAC

    Seria recomendável que o sr. Fernando Rodrigues reservasse um tempinho de sua agenda tão ocupada para se dar uma olhadinha no espelho e uma espiadinha na redação aí em sua volta. Pedro dos Anjos De: Pedro Anjos <[email protected]>
    Para: “[email protected]” <[email protected]>
    Cc: “[email protected]” <[email protected]>
    Enviadas: Terça-feira, 16 de Setembro de 2014 10:51
    Assunto: Piada de português
    A Folha atual consegue reunir na sua equipe de colunistas a maior coleção de idiotas sabidos de toda sua história. Com as usuais excessões, claro.
    Do Vladimir Safatle, cuja vaidade gera um acelerado processo de autofagia – qualquer dia desse o encontraremos na mesma bancada dos Villas e dos Magnolis – e não é preciso acrescentar mais nada.
    Mas, vem de Portugal o exemplar comeeiro.
    E não é que o tal gajo dá de ensinar a nós brasileiros como somos. E de uma forma que não faz paralelo com a nossa vida na prática!
    João Pereira Coutinho, diga-nos pelo menos como vai a adminstração de seus camaradas aí na terrinha, o pá!  

     

  15. as avaliações , e os critérios de estrelinha e o público

    no decorrer do dia as avaliações vão mudando, oscilam, a respeito de alguns comentários. Estrelinhas com  5, mudam pra 3 até 1, por exemplo. Ou nenhuma. Não posso dizer de vários outros que não prestei atenção. E os temas que atrai mais e não atrai outros visitantes ou participantes. Tenho melhor idéia, agora,  quanto à qualidade de parte e da maioria dos visitantes invisíveis, e dos vsitantes e participantes que se manifestam. Resumindo: nalguns comentários devem ficar contentes os que não recebem nenhuma estrelinha. Ou foram comentários não bem entendidos (na pressa de noso tempo e ânsia de postar alguma coisa) ou é por diferenças de qualidade. Ou por terem sido bobagens. Todos incorremos niso, é apenas uma observação.

  16. PROJETO: OS LABORATÓRIOS UNIDOS DO BRASIL
    Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2014 PROJETO: OS LABORATÓRIOS UNIDOS DO BRASIL Caros amigos (as) o Brasil é um exemplo para o mundo todo, por tentar ajudar os nossos irmãos africanos. Agora eles estão passando por uma situação muito triste, com o Ebola, por isso, gostaria de sugerir um projeto: OS LABORATÓRIOS UNIDOS DO BRASIL, onde eles fariam uma doação de remédios e pagariam o salário de alguns médicos voluntários da ONG Médicos Sem Fronteiras. Com a união do mundo e do povo brasileiro, nós podemos tentar ajudar os nossos irmãos africanos.  Atenciosamente:
    Cláudio José, um amigo do povo e da paz. 

  17. A CASA CAIU

     

    Patrícia Poeta deixa o JN

    Patrícia Poeta: “Em novembro, vai chegar ao fim o período de três anos planejado para minha passagem aqui na bancada do Jornal Nacional. Foi um período em que eu pude desenvolver alguns dos trabalhos jornalísticos mais importantes da minha carreira. A Copa do Mundo e as eleições presidenciais, claro, que já estavam previstas. Mas também coberturas imprevistas, como a renúncia de Bento XVI, por exemplo. Em novembro, então, eu vou deixar o Jornal Nacional para desenvolver o projeto de um trabalho novo, voltado para a área de entretenimento.”

    William Bonner: “E quando a Patrícia deixar a nossa companhia nesta bancada, a colega Renata Vasconcellos passará a integrar a equipe do JN, na preparação das edições e na apresentação, exatamente como a Patrícia faz. A Renata permanece no Fantástico até novembro. E será sucedida, todo domingo, no Show da Vida, pela nossa colega Poliana Abritta, repórter experiente, âncora de duas temporadas do Globo Mar. A gente dá os parabéns a todas e agradece esses três anos de parceria com a Patrícia.”

    William Bonner pode ter articulado saída de Patrícia Poeta do jornal

    Após surpreender o Brasil com a notícia de que Patrícia Poeta deixaria a bancada do “Jornal Nacional” após três anos, a Globo explicou que este era o tempo máximo previsto para ela na atração. No entanto, a justificativa para a recém-iniciada dança das cadeiras no jornalismo da casa pode ser outra: William Bonner.

    O jornalista teria ficado bastante insatisfeito em ter que trabalhar com a ex-Fantástico. Tudo por se tratar de uma suposta imposição do diretor de programação da emissora, Amaury Soares, na ocasião em que Fátima Bernardes trocou o noticiário por um programa diário de variedades, segundo o “Notícias da TV”.

    Além disso, rumores apontam que a situação ficou ainda pior após a notícia de que Poeta estava comprando um apartamento de luxo no bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro, no valor de R$ 23 milhões. Isso porque o proprietário seria Georges Sadala, freqüentador dos boletins policiais envolvendo o empresário Carlinhos Cachoeira e afortunado afilhado de casamento de Aécio Neves.

    Aécio Neves: “Gê é uma das poucas unanimidades nacionais.”

    Divulgação

    Contardo Calligaris: “O guardanapo do Hotel Ritz é a bandana perfeita para quem quer surfar nas costas dos bananas (que seríamos nós)”

    A Gangue do Guardanapo

    [video:http://youtu.be/iBh_7kDxY-4 width:600 heigth:450]

    Outro indício que aponta uma saída forçada da jornalista seria a volta de Poliana Abritta para o Rio, cerca de três meses após ser anunciada correspondente internacional da empresa. Ela, que vai assumir o “Fantástico” no lugar de Renata Vasconcellos – designada para o “JN” -, não chegou a estrear no novo cargo.

    Vale lembrar também que o canal é conhecido por criar carreiras longas de âncoras em bancadas, como é o caso do próprio William Bonner, à frente do jornal há cerca de 18 anos, e de Fátima Bernardes, que se manteve na bancada por 13 anos. Por isso, os três anos de Patrícia Poeta estão chamando bastante atenção nos bastidores.

    Em tempo: Patrícia Poeta anunciou na última segunda-feira (15) sua saída do “Jornal Nacional”, já que está trocando o jornalismo da Globo pelo entretenimento.

    “Foi um período em que pude desenvolver muitas reportagens na minha carreira, entrevistas, coberturas especiais como a escolha do Papa Francisco. Deixo o ‘JN’ para desenvolver projetos de entretenimento”, adiantou, no fim da edição de segunda-feira (15).

    Apesar de ainda não haver confirmação sobre seu novo projeto, há indícios de que ela pode assumir um programa vespertino diário.

    Segundo o blog do jornalista Fernando Oliveira, a emissora quer alavancar os índices de audiência, atualmente em crise com o “Vídeo Show”, “Sessão da Tarde” e “Vale a Pena Ver de Novo”. O plano é para que a jornalista tenha uma produção própria no horário.

     A Arraia Miúda e a Guerra na Quadrilha

    [video:http://youtu.be/rAuwx0zfdQc width:600 heigth:450]

    http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/09/patricia-poeta-deixa-o-jornal-nacional-renata-vasconcellos-assume-em-novembro.html

    http://www.correiodoestado.com.br/brasilmundo/william-bonner-pode-ter-articulado-saida-de-patricia-poeta-do-jornal-n/227361/

    Com imagens e vídeos da Internet

  18. Abaixo assinado de professores que apoiam Dilma.

    Os professores que subscrevemos esta carta viemos a público com o propósito de declarar nosso apoio à campanha pela reeleição de Dilma Rousseff à Presidência da República. Para além desse motivo mais imediato, subscrevemos esta carta também em defesa da liberdade de informação, da liberdade de opinião e, por consequência, em defesa do acesso a uma educação crítica, madura e, evidentemente, politizada. Clique aqui: http://www.professorescomdilma.blogspot.com.br/

     

  19. Aécio e as fronteiras brasileiras.

    Mostrando um total desconhecimento de política exterior, o candidato do PSDB dá uma declaração de levantar o Barão do Rio Branco de seu sepulcro pra dar-lhe umas palmadas.

    Trecho de uma reportagem do site G1 em 17/09/2014:

    – Link: http://g1.globo.com/sao-paulo/eleicoes/2014/noticia/2014/09/aecio-diz-que-cadastro-do-bolsa-familia-e-uma-caixa-preta.html

    …..

    Relações com países fronteiriços
    Durante o evento, Aécio também afirmou que, se for eleito, endurecerá a relação com países fronteiriços que não coibem o cultivo, a produção e o comércio de drogas. “Nós não daremos no nosso governo financiamentos e nem estabeleceremos parcerias com países que não tiverem internamente um programa confiável de diminuição de inibição do combate às drogas e da produção de drogas nestes países. Para mim isso é absolutamente claro”, declarou.

    Aécio tratou do assunto ao ser questionado por uma mãe que contou que teve o filho morto em um latrocínio em São Paulo por um menor de idade que roubou um celular para comprar drogas. “A droga e as armas que matam aqui no Brasil e muito provavelmente tiraram a vida do seu filho, tanta droga não é produzida no Brasil, é produzida aqui do lado. E aí tem uma coisa nova, que ninguém tocou ainda […]. Bolívia, vamos focar aqui e por o dedo na ferida. A Bolívia produz hoje de folha de cocaína quatro vezes mais do que consome”, disse.

    “No meu governo só vai haver relações com estes países quando eles tiverem responsabilidade de inibir o cultivo, seja da matéria-prima, da maconha ou da própria droga, pois o que é produzido lá vem matar gente aqui […]. Então, a relação diferenciada. O Brasil financia obras nestes países, o BNDES volta e meia faz financiamento. Temos relações de solidariedade. Eu acho que temos que ter, mas a partir do momento que eles tenham responsabilidade com a condução de suas políticas internas”, completou.

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