Fora de Pauta

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Redação

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  1. http://media.iwm.org.uk/iwm/m

    http://media.iwm.org.uk/iwm/mediaLib/50/media-50358/large.jpg?action=d&cat=photographs

    A RENDIÇÃO DO JAPÃO NOS TERRITORIOS OCUPADOS – No mes de Setembro de 1945 se iniciou uma serie de cerimonias de rendição das forças do Imperio do Japão nos muitos territorios invadidos e ocupados pelo Exercito niponico.

    Poucos sabem que a rendição formal do Imperio no couraçado MISSOURI em 2 de setembro, perante o General Mac Arthur

    não significou a deposição das armas nos territorios ocupados. As forças japonesas eram de 5.400.000 do Exercito e 1.800.000 da Marinha e estavam espalhados por todo o Leste Asiatico, da Machurio até a Indonesia.

    O Comando Americano então coordenou com o Alto Comando Japonês que a desmobilização em cada territorio se daria

    em datas especificas a serem definidas pelos Aliados, com o fim de manter a ordem e permitir uma desmobilização organizada das forças niponicas.

    As rendições territoriais se deram entre Setembro e Outubro mas na Manchuria (Manchukuo) os japoneses ficaram até 1949 tendo em vista o conflito local entre as forças de Mao Tse Tung, os nacionalistas e o Exercito sovietico.

    Esse espaçamento das rendições atendeu a objetivos estrategicos dos Estados Unidos porque o Japão tinha estendido sua dominção por vastos territorios e seria complicado e dificil para os Aliados reocuparem todos em curto espaço de tempo. O Jaoão tinha espalhado seu dominio pelas Filipinas, Indonesia, Indochina, Tailandia, Malasia, Singapura, Taiwan,

    Coreia, Borneo, Nova Guiné, litoral da China, Manchuria.

    Acima a rendição das forças japonesas no lobby do majestoso Hotel Peninsula em Hong Kong em 16 de setembro de 1945.

  2. Realpolitik made in USA

    Do Diŕio de Notícias de Lisboa

     

    Confirma-se: ditador Assad voltou a ser frequentável

    por LEONÍDIO PAULO FERREIRA   21 setembro 2015

    Bashar al-Assad tem de sair, não tem é de ser já. É esta agora a posição dos Estados Unidos no conflito na Síria, com prioridade absoluta para a destruição do Estado Islâmico.

    E quem a deixou clara foi John Kerry, o chefe da diplomacia americana, que acabara de falar com o homólogo britânico, Phillip Hammond, o que torna evidente que entre os aliados da NATO se forma um consenso sobre Assad ser um mal menor face aos jihadistas. Já o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Rui Machete, o tinha deixado expresso numa entrevista ao DN, alertando, porém, para as reticências dos franceses, obcecados com o derrube do regime.

    Com a crise dos refugiados na Europa a mostrar que a perpetuação da guerra na Síria ameaça tornar-se um problema que vai além do Médio Oriente, a vontade de agir cresce entre as potências. E mesmo a França fala da intensificação dos bombardeamentos aéreos, ainda que o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, em conversa com o Le Monde, faça questão de ressalvar que “atacar o Daesh não significa favorecer Assad”.

    Antiga potência colonial e com fortes laços com a Síria, a França tem uma palavra importante a dizer sobre o conflito, mas não é evidente que seja a final. Sobretudo quando os Estados Unidos, a um ano do fim da presidência de Barack Obama, dão sinais de querer resolver o caos na Síria e no Iraque, que já afeta a Turquia e ameaça desestabilizar o Líbano e a Jordânia.

    Ora, os Estados Unidos não escondem que uma cooperação com a Rússia é decisiva para derrotar o Estado Islâmico, ou Daesh (acrónimo árabe preferido por algumas diplomacias).

    Num momento em que se fala do reforço da presença militar russa na Síria, aliada do Kremlin desde a era soviética, houve já um contacto telefónico entre o secretário da Defesa americano Ash Carter e o ministro russo Sergei Shoigu para coordenar ações. E entretanto Kerry sublinhou que Estados Unidos e Rússia partilham o desejo de destruir o Estado Islâmico.

    Há seis meses, neste espaço, publiquei sob o título “É lógico: o ditador Assad voltou a ser frequentável” uma análise sobre a mudança de estratégia americana, baseada numa entrevista de Kerry à CBS em que admitia dialogar com Assad. Agora confirma-se. E não é que tenham desaparecido as razões que justificavam o apoio à revolta popular de 2011 – Assad matava opositores, apoiava-se numa minoria religiosa e fez da família dona do país. O problema é que em vez de se combater na Síria por uma democracia se passou a combater por um califado, com perseguição às minorias, atrocidades várias, ameaças terroristas ao Ocidente e crise dos refugiados.

    Se estiver unida, a Europa pode liderar a reação global ao Estado Islâmico, até porque é quem sofre mais as consequências. Mas precisa do peso militar americano e da ajuda da Rússia. Já se percebeu que Assad é um problema para resolver mais tarde. Até a França acabará por o admitir.

     

  3. Fala Mangueira, fala!

    Do blog do Marcelo Auler

     

    Fala Mangueira, fala!

    O ritmo frenético deste final de temporada da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro (CEV-Rio) tem me ocupado o tempo e impedido de fazer novas postagens. Mas não dá para deixar passar esta foto que  Beatriz Barros fez quando íamos à Cadeg.

    O recado dos mangueirenses na Rua Ana Neri. Foto: Beatriz Barros

    O recado dos mangueirenses na Rua Ana Neri. Foto: Beatriz Barros

    O painel não é novo. Talvez alguém já o tenha até postado, embora eu não tenha visto. Mas o recado dos mangueirenses é muito claro e direto. E continua válido, por isso merece ser apresentado.

    Quem sabe não foi o próprio Beltrame quem mandou pintar isso para ver se as autoridades federais, estaduais e municipais param de fazer “ouvidos de moucos” e  assumam  que as comunidades não precisam apenas de polícia?

    O descaso governamental: antigo prédio do IBGE abandonado e invadido - Foto: PRRJ

    Aliás, poucos metros adiante deste painel, na própria Rua Ana Neri, está o simbolo do descaso governamental: o esqueleto do prédio que outrora abrigou o do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) continua à espera de uma destinação (foto ao lado).

    Se não é possivel fazer dali um centro cultural, ou um centro de treinamento profissional para os jovens mangueirenses, ou mesmo um centro de saúde que atenda às carências da cidade nesta área, que ao menos transformem aquela estrutura em habitação popular. Ocupado por moradores sem teto o prédio já está, mas em condições sub-humanas.

    Em 2013, a procuradora da República Ana Cristina Bandeira Lins, expediu recomendação para que o prefeito do município do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, dê o uso devido ao antigo prédio abandonado há mais de 10 anos.

    Determinou ainda que a  prefeitura garantisse as condições de higiene e segurança dos ocupantes do prédio até que eles sejam cadastrados e reassentados, como se constata na página da Procuradoria da República do Rio de Janeiro (PRRJ).

    Mas, passaram-se dois anos e nada foi feito. Enquanto isso, milhões de reais são gastos na maquiagem da cidade preparando-a para as Olimpiadas do próximo ano e beneficiando o chamado mercado imobiliário. Afinal, dos moradores da Mangueira os políticos esperam apenas os votos. Já dos empresários do mercado imobiliário outros benefícios podem receber. Até que se proiba o financiamento privado das campanhas.

     

  4. O INÍCIO DO ANTROPOCENO, OU ‘ÉPOCA GEOLÓGICA DO HOMEM’

    O INÍCIO DO ANTROPOCENO, OU ‘ÉPOCA GEOLÓGICA DO HOMEM’, EM DEBATE

     

     Evandro FerreiraBlog Ambiente Acreano  Antropoceno é o termo utilizado para batizar uma nova época geológica cuja existência deriva das transformações que o homem tem promovido no planeta. Embora ainda não tenha sido incorporado na ‘Escala de Tempo Geológico’ do planeta, cuja manutenção está sob a responsabilidade da Comissão Internacional de Estratigrafia da União Internacional de Ciências Geológicas, poucos duvidam que isso seja feito em breve e raros são os que se opõem ao batismo da ‘era geológica do homem’ como Antropoceno. O que parece não ser consenso é a determinação da data de seu início. Havíamos informado em outro artigo que para alguns cientistas essa data situava-se entre o final do século XIX e os anos 50. A data mais antiga coincide com o início da revolução industrial, que promoveu um aumento significativo na quantidade de CO2 e outros gases causadores do efeito estufa na atmosfera do planeta. A data mais recente relaciona-se com a intensificação dos testes nucleares atmosféricos que produziram assinaturas isotópicas e de estruturas geológicas indiscutíveis. Algumas opiniões sugerem que o Antropoceno teve início com a disseminação da agricultura extensiva, cerca de 8 mil anos atrás, que resultou em desmatamentos em diferentes regiões do planeta e provocou um aumento de CO2 na atmosfera. Outras acreditam que o Antropoceno teve início em meados do século XX com a aceleração do crescimento populacional no planeta que elevou a níveis insustentáveis o consumo de recursos naturais. Um artigo publicado em março passado na respeitada revista científica Nature adicionou novos e bem embasados elementos à discussão. Os autores do estudo, os pesquisadores ingleses Simon Lewis e Mark Maslin, oferecem duas datas alternativas para o início do Antropoceno: 1610 ou 1964. Para a primeira data o argumento que utilizam é uma queda de  7 ppm (partes por milhão) nos níveis de CO2 atmosférico que, segundo eles, foi resultado da aniquilação de aproximadamente 50 milhões de habitantes nativos das Américas por doenças e guerras após a chegada de Colombo. A eliminação desse grandioso contingente humano esvaziou extensas áreas agrícolas que, desprovidas dos agricultores, foram ocupadas por florestas que extraíram – na medida em que cresciam – o CO2 atmosférico até provocar a queda verificada em 1610. Não se pode deixar de citar que pelo menos 28 milhões de africanos escravos foram trazidos para as Américas e o impacto da retirada desse contingente populacional da África também deve ter contribuído para a queda dos níveis de CO2 atmosférico de modo similar ao que aconteceu nas Américas. A queda nos níveis de CO2 foi tão intensa que deu início à chamada ‘Pequena Era Glacial’ ocorrida entre os anos de 1650 e 1850. Nesse período não existia mar aberto em torno da Islândia, os Vikings abandonaram a Groenlândia, a Finlândia perdeu cerca de um terço da sua população e as geleiras nos Alpes se expandiram, cobrindo aldeias e matando milhares de pessoas. O planeta só voltou a esquentar depois do início da Revolução Industrial, a partir de 1850. Ao propor 1610 como o marco zero do Antropoceno, os autores do estudo argumentam ainda que foi nessa época que o colonialismo, o comércio global e o desejo de riqueza e lucros começaram a causar pressão intensiva sobre o meio ambiente e os recursos naturais do planeta. A redistribuição global de plantas e animais ocorrida nesse mesmo período foi um evento que viabilizou o incremento na produção de proteína animal, cereais e outros alimentos cultivados, e permitiu uma aceleração no incremento da populacional no planeta. A outra data alternativa, 1964, se refere ao pico nas medições de Carbono-14 presente na atmosfera em decorrência das numerosas explosões atômicas promovidas entre 1945 e 1963, quando foram banidas. As explosões resultaram no acúmulo de Carbono-14 em depósitos estratigráficos por todo o planeta e a medição do seu acúmulo permite determinar com a precisão de um ano, o pico da ocorrência desse elemento na atmosfera. Essa precisão, que está ausente na maioria das outras propostas colocadas como início do Antropoceno, é de grande valia tendo em vista que a escala estratigráfica internacional (ou escala temporal geológica) requer pontos de separação entre as eras, períodos e épocas geológicas. Esses pontos, também conhecidos como limites estratigráficos, são indispensáveis para que a Comissão Internacional de Estratigrafia da União Internacional de Ciências Geológicas possa aceitar a inclusão do Antropoceno na Tabela Cronoestratigráfica Internacional. Os autores do artigo publicado na Nature encerram seus argumentos com uma proposição interessante: se o Antropoceno for aceito, que ele seja inserido diretamente após a época do Pleistoceno, substituindo por completo o Holoceno que, na tabela cronoestratigráfica, passaria a ser apenas um estágio final do Pleistoceno. Na visão deles oHomo sapiens é uma espécie surgida no Pleistoceno e a criação do Holoceno pelos geologistas do século XIV foi justificada, entre outros argumentos, pela ideia de que a distinção entre o Pleistoceno e o Holoceno se devia em parte à presença e influência dos humanos. 
    Para saber mais: Lewis, S.L. &Maslin, M.A. 2015. Defining the anthropocene. Nature, n°519, p.171-180, 12 de março de 2015. http://ambienteacreano.blogspot.com.br/

     

  5. Ipea: educação e redução da violência

    http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/brasil/2015/09/22/interna_brasil,599327/estudo-mostra-que-educacao-pode-derrubar-indices-de-homicidios-em-42.shtml

    Estudo mostra que educação pode derrubar índices de homicídios em 42%

    Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base nos dados do Censo de 2010, mostra que o número de homicídios no país seria reduzido em 42,3% se todos os adolescentes com mais de 15 anos tivessem concluído o ensino médio. O relatório do Ipea, apresentado ontem no Rio de Janeiro, mostrou ainda que os homens com baixa escolaridade, entre zero e sete anos de estudo, possuem 15,7 vezes mais chances de serem vítimas de homicídio do que aqueles com nível de educação superior.

    Além disso, a pesquisa indica que, considerando a cor da pele, o estado de residência da vítima e a faixa de escolaridade, a probabilidade dos jovens sofrerem homicídio aos 18 anos é 31% maior do que aos 17 anos. Os atos de delinquência teriam início aos 12 ou 13 anos e atingiriam o pico aos 21, faixa etária com maior mortalidade masculina.

    Enid Rocha Andrade da Silva, técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea, acredita que a educação é o caminho. “O encarceramento não é endossado por estudos, não há dados que comprovem a relação entre ampliar as prisões e reduzir a violência. Pelo contrário. A educação e o trabalho são os meios de se romper o ciclo de pobreza e só por meio deles se pode avaliar a tendência ou não de um jovem incluir na sua trajetória a delinquência”, afirmou.

    De acordo com Pedro Paulo Castelo Branco, professor da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília, a equação é mais complexa. “Com a redução da maioridade, pode haver uma inibição na prática de condutas criminosas. É claro que, se todos nós fôssemos educados e tivéssemos segurança, haveria sucesso na redução da violência. Mas isso não impede que se pratique crimes nessa faixa, pois se verifica que os países de primeiro mundo também têm os seus problemas de criminalidade infantil”, disse.

    Ministério Público

    O Ipea calculou, com base no total de denúncias criminais feitas pelo Ministério Público em 2013, que os crimes contra a vida praticados por menores representam cerca de 8% do total. Em geral, os atos infracionais praticados por eles representam menos de 10%, menos os crimes contra a paz pública — cerca de 15% são cometidos por menores. Dentre essas taxas, há uma distorção local e racial, lembrou Enid Rocha: “Jovens afrodescendentes e moradores das periferias são muito mais vítimas que os jovens que cometem algum delito — a taxa de homicídio entre eles, de 1980 a 2015, saiu de 9,1% para 57%. A região Nordeste tem uma taxa maior de vítimas, e mais de 75% dos jovens que estão cumprindo medida estão no Nordeste e Sudeste”.

    Em agosto, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 171/1993, que propõe a redução da maioridade de 18 para 16 anos, foi aprovada pela Câmara dos Deputados, e aguarda análise do Senado. Segundo a PEC, jovens a partir de 16 anos poderão ser presos em casos de homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte e crimes considerados hediondos, como estupro, sequestro, latrocínio e homicídio qualificado.

  6. Posts Recentes

    Nassif e equipe, tá difícil de acessar o blog depois da parada. Precisa voltar os posts recentes que facilita em muito o acesso. Deixa mais prático…

  7. Quer saber….? Brasken contratou e estou rindo a toa…
    Como a humanidade vai resolver seu problema de dejetos sólidos?
    tecnologia nacional…

    Gaseificação e Pirólise de Biomassa
    30 de setembro

    Nesta Conferência você vai:
    • Conhecer produtos de alto valor agregado que podem ser obtidos com o Gás de
    Síntese (Syngas)
    • Entender as diferenças da Gaseificação frente a tecnologias como o biogás e
    etanol celulósico
    • Analisar os avanços dessas tecnologias de reaproveitamento energético de
    resíduos agroindustriais e florestais
    • Saber como essas tecnologias estão se desenvolvendo no Brasil e ao redor do
    mundo

    Agenda:
    Conferência: Gaseificação e Pirólise de Biomassa, 4a. edição
    Data: 30 de setembro de 2015
    Local: Hotel Mercure
    Cidade: São Paulo
    Investimento:
    • Inscrição : R$ 1.995,00
    • Promoção especial para GRUPOS: a cada 3 inscrições da mesma empresa a 4a.
    é cortesia!
    • Valor inclui: Passe livre para assistir todas as apresentações da Conferência
    [Carga Horária de 8h], almoço, coffee break, material de apoio, internet,
    estacionamento e certificado.
    Informações e inscrições:
    Tels: [11] 2362.8134 • [11] 2339.3900
    E-mail: [email protected]
    Vagas limitadas!

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