Fora de Pauta

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Redação

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    RASPUTIN E A MANIPULAÇÃO DO PODER – Grigory Rasputin (1869-1916) foi um mistico do interior da Russia Imperial

    analfabeto mas dotado de excepcional intuição e que por causa de extraordinarios acontecimentos teve um poder   impactante na Coirte do Czar Nicolau II. De vida nomade, dotado de carisma natural de pregador, por uma serie de eventos e conexões foi  em 1905 apresentado ao Czar e sua esposa, a Czarina Alexandra. O elo fundamental que o ligou ao casal imperial foi o quinto filho e unico homem , o herdeiro do trono Alexis, que sofria de hemofilia B, uma doença comum nas familias reais europeias por causa dos casamentos consanguineos. Os medicos da Corte, chefiados pelo Dr.Botkin não conseguiam cura para a doença, cujo risco é a não coagulação do sangue nos ferimentos, o que pode levar à hemorragia e à morte. Enquanto os médicos criavam um ambiente de panico quando o Czarevich se feria e com o quarto cheio de cortesãos, a mãe imperatriz histérica e gritando, mais ainda com

    remedios errados mais a  agitação só pioravam a hemorragia, Rasputin intuitivamente percebeu que acalmando o menino reduzia a pressão sanguinea e diminuia a hemorragia. Contava estorias lindas para o menino e no relaxamento e calmaria a doença cedia. Não deixava ninguem no quarto, nem a mãe.  A Imperatriz atribuia esse dom a poderes sobrenaturais e através dessa aura Rasputin passou a ter influencia e depois poderes na Corte, a ponto de indicar Ministros. A Imperatriz, alemã de nascimento, era uma mulher instavel, neurotica e desequilibrada, tinha muita ascendencia sobre o marido e a influencia de Rasputin sobre ela e dela sobre o marido passou a dar o pulso da politica russa. Rasputin intrigava contra Ministros que desconfiavam dele como charlatão e promovia Ministros que o adulavam.

    A nobreza e depois o povo passou a ter desconfianças e raiva cada vez maiores de Rasputin, que era corrupto e devasso, passou a ser adulado pela aristocracia, tomou varias mulheres nobres como amantes, exigia dinheiro para intermediar favores na Corte, exigia presentes, banquetes e vivia nababescamente.

    Seu papel e sua situação se agravou com o inicio da Grande Guerra de 1914, seu poder na Corte aumentou assim como numero e a altura de seus inimigos. Os nobres, vendo que ele estava com sua influencia arruinando o prestigio da Familia Imperial, criou uma conspiração para mata-lo, isso em dezembro de 1916,  encarregando da execução o Principe Felix Yassupov, parente do Czar e um dos homens mais ricos da Russia. O Principe atraiu Rasputin para um banquete em seu Palacio em São Petersburgo (conhecido como Palacio Moika) e colocou cianeto de potassio em seu bolo. Rasputin comoeu todo o bolo e nada aconteceu, os nobres no jantar então deram 11 tiros no Monge, que tampouco o deixou morto. Rosnava ferido e espumava jurando vingança mas nem fechou os olhoso que apavorou os cospiradores, que tambem eles passaram a achar que o monge tinha pacto com o demonio. Conseguiram amarra-lo

    com dificuldade,, enrolaram em um tapete e o jogaram no rio em frente ao Palacio. Encontrado no dia seguinte, Rasputin estava morto por hipotermia e não pelos ferimentos ou pelo veneno. Criou-se ai outra lenda sobre seus poderes sobrenaturais, por causa de sua incrivel resistencia, o que se somava a sua fama anterior de mistico e mago.

    Uma autopsia realizada em 1930 verificou que o açucar do bolo neutralizou o veneno, um de cujos antidotos era a glicose e a sacarose, o que tinha em abundancia no bolo.

    O episodio do assassinato de Rasputin foi impactante na politica russa, já imersa na Guerra contra a Alemanha mas um novo acontecimento no ano seguinte, a Revolução Sovietica, deixou Rasputin para o arquivo morto da Historia. No ano seguinte, 1918,  outro grande acontecimento joga mais fundo no arquivo o Caso Rasputin, o fuzilamento de toda a familia imperial  Romanov pelos sovieticos em Ekaterimburgo, em meio ainda à desorganização da Guerra e da Revolução.

    Felizmente para a Historia um personagem central do caso sobreviveu aos fatos por décadas e pode relatar com minucias o Caso Rasputin visto por dentro. O Principe Felix Yasupov com a Revolução emigrou para Paris, onde tinha um palacio e lá sobreviveu até 1967, testemunha e protagonista da historia e nesse caso seu depoimento tornou claro

    todo o enredo do impressionante caso de manipulação do Poder por um individuo extraordinario, que nunca foi à escola e sabia manipular através do Soberano o poder em um dos mais importantes paises do mundo.

    Por causa dos desfechos supervientes, a Grande Guerra, a Revolução Sovietica e o fuzilamento dos Romanovs,

    o personagem de Rasputin foi envolvido em lendas e narratvas fantasticas sobre sua vida e poderes. Seis filmes

    foram rodados sobre Rasputin e mais de 50 biografias foram escritas, grande parte criando e recriando lendas.

    Os fatos reais todavia são hoje muito conhecidos.

    1.Rasputin não teve influencia tão grande sobre o Governo mas sua presença na Corte enfraqueceu muito o prestigio do Czar, figura central na alma russa desde séculos, abrindo caminho para sua queda provocada pela Revolução.

    2.Rasputin entra para a Historia quando conheceu o casal real, em 1905, ano emblematico que já apontava para o fim de um ciclo na Russia. Em 1905 a Russia foi derrotada pelo Japão na Guerra Russo Japonesa, de forma humilhante, em 1905 houve a primeira Revolução socialista, mal sucedida mas precursora da segunda e vitoriosa e em terceiro lugar, em 1905 o Czar perde o poder absuluto de governar, cedendo a uma Constituinte e a um Parlamento, a Duma.

    3.A força psicologica de Rasputin era real e ancontrou terreno fertil em uma Czarina e mãe desesperada e em um Czar fraco de carater e de vontade de poder, em uma Corte corrupta e decadente com poliicos de péssima qualidade.

    Rasputin empurrou a Monarquia para o abismo, como muita gente via claramente que ia acontecer. Foi uma prévia tragica para a Revolução que se seguiria meses depois da morte  do diabolico Monge dos grotões da Russia.

    Acima foto do Palacio do Principe Yasupov em São Petersburgo, qque tinha teatro de opera proprio dentro do palacio.

  2. CARTA ABERTA À PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF

    CONSELHO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO

    Cosems SP

    CARTA ABERTA À PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF
    São Paulo, 22 de setembro de 2015

    Exma. Sra. Presidente,

    O COSEMS/SP, entidade que representa os Secretários Municipais de Saúde dos 645 municípios paulistas, manifesta seu irrestrito apoio ao Sr. Ministro de Estado da Saúde, Dr. Arthur Chioro, militante histórico do Movimento da Reforma Sanitaria e do Sistema Único de Saúde, gestor público de qualidades reconhecidas, provado articulador e construtor de consensos, liderança inconteste dos que laboram pela política pública universal, equitativa, integral, de principios democráticos e populares nos termos instituídos pela Constituição Federal.
    Sendo o SUS uma política de Estado, consideramos ser incompatível que seu comando seja objeto de negociação política, com risco concreto para sua integridade e sua continuidade. Na difícil hora por que passa a Nação, em que políticas públicas que resultaram de movimentos e lutas do Povo Brasileiro são ameaçadas, é fundamental a contribuição de pessoas da estatura pública do Ministro Arthur Chioro.
    Ministro Arthur Chioro tem no seu perfil o espirito humanista, sanitarista e voltado 100 % ao SUS para lutar pela sustentabilidade da maior política Social do Brasil . O SUS necessita de profissionalismo, imparcialidade e justiça social suficientes para não ser leiloado por interesses partidários.
    Manifestamos, enfim, incondicional apoio a um Governo, legitimamente eleito, cuja retidão e responsabilidade confiamos.

    CONSELHO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO

     

  3. Conselho manifesta apoio ao ministro Arthur Chioro

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    Conselho manifesta apoio ao ministro Arthur Chioro

    23 de setembro de 2015Destaques, Noticías, , , ,

    O Conselho Nacional de Saúde aprovou o texto de uma carta aberta contrária à possível mudança do comando no Ministério da Saúde, como parte de uma reforma ministerial e da estrutura do governo federal.

    Segundo o documento, divulgado no início da noite desta quarta-feira (23.09),  o CNS é favorável à manutenção de Arthur Chioro  à frente da pasta por ser um histórico defensor do Sistema Único de Saúde (SUS) e ter construído uma carreira impecável como sanitarista e gestor público.

    Veja abaixo a íntegra do texto:

    O SUS não é de nenhum governo, é do povo brasileiro

    O Conselho Nacional de Saúde, órgão superior de controle social do SUS – Sistema Único de Saúde, vem a público manifestar profunda preocupação com possíveis mudanças na direção do Ministério da Saúde.

    Consideramos inaceitável que o SUS seja usado como objeto de barganha política, por ser a maior e mais importante política pública em curso no Brasil. Trata-se de um patrimônio e uma conquista de décadas de luta do povo brasileiro.

    O ministro Arthur Chioro, militante histórico do SUS, sanitarista e gestor público de profundo compromisso social, é liderança técnica e política inconteste, além de defensor intransigente dos princípios constitucionais do SUS – e conta com nosso amplo e integral apoio.

    Frente às diversas ameaças por que passa esse patrimônio popular, não aceitaremos qualquer recuo nos princípios da universalidade, integralidade, igualdade, equidade e participação social.

    Não abriremos mão da defesa destes princípios, e de seu caráter público e gratuito, nem aceitaremos qualquer desrespeito ao controle social. Os Conselhos e a 15ª Conferência Nacional de Saúde são as instâncias que definirão as diretrizes e propostas para o SUS dos próximos anos.

    Compreendemos as dificuldades do momento político e repudiamos toda e qualquer ameaça golpista, venha de onde vier. E também não nos calaremos frente a quaisquer ameaças às conquistas sociais, especialmente no campo da saúde.
    Nem um passo atrás.
    O SUS é um direito de todos e um dever do Estado, não uma mercadoria. Mantê-lo íntegro, universal e gratuito é uma missão da democracia brasileira.
    Dessa luta, nunca abriremos mão.

    Mesa Diretora do Conselho Nacional de Saúde,
    em 23 de setembro de 2015.

     

  4. Sobre o efeito engarrafamento

    “Se o Banco Central persistir em trancar o crédito e manter os juros nas alturas, pode-se ter um problema concreto mais à frente, o chamado efeito engarrafamento – no qual empresas que vinham em velocidade, de repente descobrem que não existe mais estrada pela frente, brecam de uma vez provocando o abalroamento das que vêm atrás.”

    Prezado Nassif, a questão do engarrafamento publicada no post A miopia na análise dos recordes do dólar  deve ser discutida.

    Talvês os indicadores ainda não estejam perceptíveis, mas como trabalho em uma indústria ligada a pelo menos 3 setores  – automóbilístico , agrícola  e máquinas –  tenho que ponderar algumas análises.

    Acredito que a engarrafamento está ocorrendo com uma grande colisão que ocorreu , primeiro com a cadeia do petróleo, depois com a automobilística ,  e o de comodities . A grava crise política, os escândalos de corrupção e outros fatores internos indiscutivelmente afetaram a economia brasileira em um de seus pilares. A baixa das comodities pegaram outro pilar fundamental da nossa economia, sobretudo o agrícola e pecuário.

    Os efeitos estão sendo sentidos. A indústria de tratores e maquinários está paralisada,  isso mostra que o setor agrícola nem o setor de infraestrutura não está investindo em maquinários. 

    Por outro lado as indústrias colocaram o pé no freio em uma parada muito forte. Bens de capital estão seriamente afetados.

    Alguns setores de serviços ainda estão bem, porém mesmo eles estão sentindo já os efeitos, vide últimas estatísticas.

    Reitero, o engarrafamento está ocorrendo , só não é perceptivel pois os números estatísticos saem depois. Não há crédito no mercado a valores aceitáveis, as comodities em baixa e setores importantes afetados .

     

  5. Aécio Neves namorava com o dinheiro do contribuinte

    Aécio brinca de moralista

     

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    Nem se pode dizer que foi provocação dos adversários, porque o relatório do governo foi feito a partir de um requerimento de um deputado do PSDB, querendo arrancar alguma “casca” para encetar um daqueles discursos moralistas sobre os “escândalos” das “mordomias petistas”.

     

    Atirou no que imaginou e acertou naquilo que todo mundo via, detonando mais um desastre aeronáutico para Aécio Neves.

     

    Era a antecipação do que faria, depois, no Senado, como revelou, há dois anos, o Estadão ao revelar que Aécio “fez para o Rio de Janeiro 63% das viagens bancadas pela verba de transporte aéreo do Senado”. De  83 voos,  52 começaram ou terminaram na capital fluminense. Das 25  viagens de “ida”, 22 foram de quinta a sábado; das 27 “voltas”, 22 saíram entre domingo e terça.

     

    Que Aécio queira viajar para o Rio nos finais de semana, é direito dele. Não há nada de errado. Que o faça com o dinheiro público, é problema de todos.

     

    Principalmente quando a hipocrisia não lhe faz corar o rosto ao reclamar austeridade.

     

    Diz a Folha que “a jurisprudência do STJ (Superior Tribunal de Justiça) aponta que o uso de carro oficial para fins particulares é improbidade administrativa”.  Um pouco menos, porque não é razoável ou seguro que o governador possa ir guiando seu automóvel para qualquer compromisso pessoal, embora a Lei Seca tenha tornado o trânsito mais seguro, como o próprio Aécio já provou.

     

    Ora, francamente, é de duvida que vá acontecer algo por este uso abusivo do avião, se os bravos promotores de Minas Gerais não acharam nada de errado até em fazer um aeroporto para Versalhes, digo, Cláudio.

     

     

    Nada, a não ser provar, pela milésima vez, que Aécio é um dissimulado, hipócrita como todos os moralistas que adoram multiplicar nos outros os vícios que eles próprios possuem.

     

    Não haverá um “coxinha” aecista que ache isso um absurdo como acha os miseráveis reais entregues a uma mãe para sustentar seus filhos.

     

     

     

  6. Todos os ladrões querem cassar a Dilma

    Em Santa Catarina, vereador que protestou contra Dilma está preso por corrupção

      qui, 24/09/2015 – 07:36 Matéria Completa no Blog do Nassif

    Jornal GGN – Defensor do impeachment da presidente Dilma Rousseff e manifestante contra a corrupção, oNabor Afonso Arruda (PMDB), vereador de Itajaí (SC), está preso há dez dias no Complexo Penitenciário Canhanduda. Auditor fiscal da prefeitura da cidade catarinense há 19 anos, Arruda foi investigado pela Operação Dupla Face, do Gaeco, que revelou um esquema municipal no imposto de transação imobiliária e também em alvarás e licenças públicas.

    De acordo com as investigações, os valores eram reduzidos para quem pagasse propina, e o esquema era liderado pelo ex-procurador geral do município Rogério Nassif Ribas, pelo ex-secretário da Fazenda Marco de Andrade e também pelo vereador Afonso Arruda. O parlamentar participava da Comissão de Ética da Câmara de Itajaí.

     

    Matéria completa:

    https://jornalggn.com.br/noticia/em-santa-catarina-vereador-que-protestou-contra-dilma-esta-preso-por-corrupcao

     

  7. Medo de assédio?

    5 coisas simples que mulheres evitam fazer por medo de assédio

     

     

     

     

     

     

    Muitas vezes, mulheres se privam de liberdades pequenas e simples no cotidiano por receio de sofrer algum tipo de abuso. Confira exemplos

    assédio mulheres 

    Lara Vascouto, Obvious

    Em março de 2014 uma mulher sofreu uma tentativa de estupro dentro de um metrô lotado na cidade de São Paulo. Com a barbaridade da notícia, veio à tona finalmente todo o assédio (velado ou não) que as mulheres enfrentam diariamente no transporte público por parte de homens imundos que tiram fotos de decotes, bundas e calcinhas, encoxam, apalpam e roçam suas partes íntimas em mulheres desavisadas. Além do ato abusivo em si, os assediadores ainda criam sites e páginas em redes sociais para postar as fotos e contar os “feitos do dia”. Algumas dessas páginas contam com milhares de seguidores.

    Revoltada, me peguei refletindo sobre essa situação absurda e sobre todas as pequenas coisas de que nós, mulheres, somos privadas de fazer no nosso cotidiano por medo de sofrer algum tipo de abuso – como ficar tranquila dentro de um de trem, por exemplo. O problema é que todas as mulheres já ouviram histórias o suficiente para saber que qualquer assédio, por menor que seja, além de ofender e agredir, pode acabar se tornando um estupro. Por isso nós tentamos evitar ao máximo qualquer comportamento que possa dar margem à liberdades por parte de homens na rua. Isso acaba, por sua vez, nos privando de algumas liberdades pequenas e simples. Entenda, não é que nós não possamos fazer essas coisas. O grande problema é o medo do que pode acontecer. E é por isso que, na maioria dos casos, uma mulher pensa duas, três, quatro vezes antes fazer coisas simples como…

    1. Ser simpática com homens desconhecidos na rua

    Na maioria das vezes, nada de mais vai acontecer se você cumprimentar aquele homem que sempre encontra durante sua caminhada diária com o cachorro, ou o gari que está sempre varrendo a avenida perto da sua casa. Na maioria das vezes, eles vão só responder bom dia de volta e voltar às suas atividades. No entanto, vez ou outra, em resposta à sua boa educação, você vai receber um olhar lascivo de volta, ou um sorrisinho safado, ou um bom dia cheio de energia sexual contida. E por mais inofensivas e abstratas que sejam essas reações, elas sempre assustam e fazem com que a gente acelere o passo.

     

    Quando isso passa a acontecer muitas vezes, você começa a se perguntar se vale mesmo a pena ser simpática. Eu não consegui deixar de tentar ser simpática com estranhos que sempre encontro na rua, mas sempre rola uma certa apreensão e, muitas vezes, após uma breve avaliação do indivíduo, eu simplesmente o ignoro. Eu já cheguei a passar quatro anos morando em um lugar sem nunca ter cumprimentado um grupinho de taxistas por que passava todos os dias, porque um dia vi um deles dando um olhar lascivo para uma mulher que passava de minissaia e comentando grosseiramente com o colega do lado. Meu namorado da época sempre os cumprimentava com familiaridade. Mas eu perdi a prática e as vantagens da boa vizinhança por medo (e nojo). Parece pouco, mas é uma pequena liberdade que se vai e a gente nem percebe.

    2. Sair de casa vestindo o que quiser, independente do destino e do meio de transporte escolhido

    Nós lutamos pelo direito de vestir o que quisermos há tanto tempo, mas parece que sempre perdemos a batalha. É sempre o velho discurso: oras, claro que o cara passou a mão em você! Vestida desse jeito! O discurso dói e constrange, mas dói mais ainda ter de aceitar que aparentemente homens são animais descontrolados – e o são com aval da sociedade. Claro que nós temos que lutar pelos nossos direitos e claro que uma saia curta nunca poderia justificar um estupro. Mas estupros acontecem mesmo assim.

    Quando eu estava na faculdade, eu usava as roupas que queria para ir ao lugar que bem entendesse. Um dia, no entanto, enquanto esperava o ônibus em um ponto super movimentado da avenida Paulista usando uma minissaia em pleno sábado no auge do verão, eis que sinto que tem alguém me observando. Quando procuro instintivamente o dono do olhar, qual não é o meu choque ao constatar um homem sentado em uma muretinha atrás do ponto, olhando fixamente para mim e batendo uma punheta em minha homenagem. Aquilo me deixou tão ofendida e tão enojada que nunca mais voltei a usar saia ou short no ônibus ou no metrô. Era mais um pedacinho da minha liberdade que eu estava perdendo sem mesmo perceber. Não é que eu ache que eu provoquei aquilo com a minha minissaia. É só que eu não quero passar por isso de novo.

    3. Mandar algum mala grosseiro na balada ir pastar

    …por mais grosseira que a cantada dele tenha sido. É muito comum em baladas uma mulher ser encurralada por algum cara mala, ou ter que lidar com algum nojento que decide que você deveria agradecer o fato de ele ter escolhido a sua bunda para passar a mão. É mais comum ainda ver o indíviduo ficar repentinamente surpreso, ofendido e agressivo quando você não fica agradecida pela atenção que ele está lhe dando. Basicamente, o cara se transforma de safado-rei-do-xaveco a machão-injustiçado.

    Quando adolescente, tive a infelicidade de ser perseguida a noite inteira na balada por um mala peguento que não aceitava minhas negativas educadas. Quando me irritei de verdade e mandei o cara me deixar em paz, fui brindada com uma série de xingamentos agressivos e obscenos, tanto por parte dele como de seus amigos, que se juntaram em defesa do “injustiçado”. Vai então, sua vaca, frígida!, entre outras frases ofensivas e um empurrão. Em outras ocasiões, observei o mesmo tipo de palhaçada acontecendo com as minhas amigas. E conforme fui crescendo, percebi que esse era o tipo de coisa que invariavelmente acontecia com todas as mulheres e até tomava tons realmente violentos em alguns casos – como no caso da garota que teve o braço quebrado por um cara que não aceitou bem a rejeição.

    Aos pouco, eu e minhas amigas fomos entendendo a dinâmica das interações na balada e aprendendo a não acabar a noite se sentindo como um monte de merda. Aprendemos a nunca andar sozinhas. Inventamos gestos que deveriam servir como sinais para pedir reforços umas às outras, caso a importunação de algum cara não fosse bem-vinda. Inventamos nomes e números de telefone falsos para dar aos malas, para que eles fossem embora sentindo que ganharam alguma coisa. Basicamente, para que não nos agredissem, física ou verbalmente. Hoje em dia, faço tudo isso sem nem pensar. Ao invés de mandar o cara que me encurralou na saída do banheiro e pegou na minha bunda tomar bem no meio do cu dele, que é o que eu realmente tenho vontade de fazer…

    …eu sorrio gentilmente me desvencilhando e anuncio que estão me esperando para logo em seguida ser resgatada por umas duas amigas fiéis que já estavam por perto de plantão. Talvez ele baixasse a bola se eu fosse mais incisiva. Talvez. Mas eu não quero correr o risco de ser xingada ou agredida ou forçada a fazer alguma coisa. Eu não quero passar por isso de novo. Por isso eu uso estratégias e sou obrigada a sorrir lisonjeada e me esquivar quando na verdade estou irritada e amedrontada. Eu e mais um batalhão de outras mulheres. E é mais uma pequena liberdade que se vai.

    4. Olhar quando alguém chama na rua

    Parece realmente idiota, mas recentemente meu marido comentou comigo que eu devo andar realmente distraída pela rua, porque a tia dele já tinha passado por mim duas vezes naquela semana e buzinado e eu não tinha nem olhado. No começo eu fiquei pensando que eu devia estar realmente distraída e me senti meio mal por ter sido tão antipática. Mas aí comecei a pensar sobre isso e cheguei à conclusão que nunca olho quando alguém assovia para mim, chama sem ser pelo meu nome ou buzina. E vasculhando minha memória desde os meus 12 anos até agora consegui entender porque isso acontecia. Simplesmente porque, quando alguém chama na rua, as chances de ser alguém realmente conhecido são ínfimas comparadas às chances de ser um pervertido qualquer com alguma cantada obscena na ponta da língua.

    Então eu nunca olho, correndo o risco de parecer extremamente antipática para algum conhecido. Eu e mais um batalhão de mulheres. E é mais uma pequena liberdade que se vai e a gente nem percebe.

    5. Conversar com trabalhadores de construção civil na rua

    Ok, esse item é bizarro, mas vou explicar. Sempre me intrigou muito o fato de o meu marido saber tanta coisa em relação a ferramentas, construção, encanamentos, fiação elétrica, mecânica – enfim, tudo que é tipicamente considerado como “coisas de homens”. Ele tem mais ou menos a mesma idade que eu, formação e interesses muito parecidos, mas por algum motivo sabe muito mais do que eu como todas essas coisas funcionam. Um dia desses, depois de ele demonstrar algum conhecimento particularmente absurdo sobre o conserto de alguns canos aqui de casa eu explodi:mas como é possível que você saiba uma coisa dessas? onde raios você aprendeu isso?! Ele parou para pensar um pouco e disse: ah…eu sempre perguntei muito. Sabe, para caras trabalhando em obras na rua. Para o faz-tudo do prédio…Tinha uma obra do lado do escritório durante muito tempo e eu ia lá fuçar de vez em quando…

    Claro, eu sei que esse não é o caso de todos os homens, e eu sei muito bem que eu não sei quase nada dessas coisas por falta de interesse mesmo ou até porque essas coisas sempre foram consideradas de interesse masculino e eu sou menina (da mesma forma que eu sei muitas coisas sobre como tratar as unhas, enquanto meu marido não sabe nada – mas essa é outra discussão). Mas a resposta dele me intrigou. Porque se eu tivesse interesse em como se faz a fundação de um prédio eu procuraria saber mais através da internet ou de livros. Nunca que eu iria futricar na obra que está rolando do lado da minha casa. Isso porque nós, mulheres, temos um medo patológico de operários de obras. E isso se explica por anos de assédio verbais dessa classe de trabalhadores que todas nós tivemos que ouvir desde o momento que nossos seios começaram a aparecer por baixo do uniforme da escola (é fato que homens em grupo se sentem mais corajosos para falar merda para mulheres na rua – sejam eles operários de obras, sejam executivos de escritório). Mulheres não decidem simplesmente parar na rua para trocar uma idéia com um mestre de obras sobre o melhor tipo de telha para aquela construção. Não que eu ache que uma conversa assim seria impossível. Mas eu não consigo deixar de pensar: E se ele achar que você tem outras intenções? E se os colegas dele fizerem algum comentário desagradável? E se depois a desculpa dele for “mas ela estava dando bola, poxa!”. Melhor não arriscar. E mais uma pequena liberdade, a de falar com quem quiser sem medo, de buscar informação, de fazer amizades com pessoas diferentes – tudo isso se perde, entre tantas outras pequenas liberdade que se vão todos os dias sem que a gente se dê conta.

    http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/09/5-coisas-simples-que-mulheres-evitam-fazer-por-medo-de-assedio.html

     

  8. O Sensacionalista

    Nova empresa aérea, a Air Écio, fará trecho Belo Horizonte-Rio-Búzios

     

     

      

    Apesar da crise, existe um setor que não para de crescer. O anúncio de mais uma companhia aérea no mercado agitou o cenário da aviação nacional. Sediada em Cláudio-MG, a Air Écio entra em atividade cobrindo os trechos Belo Horizonte-Rio, Belo Horizonte-Búzios e Belo Horizonte-Angra dos Reis.

    O comandante e dono da Air Écio já fez o trecho pelo menos umas 124 vezes para garantir a qualidade e o bom atendimento aos passageiros que optarem pela companhia. A empresa promete também ser competitiva nos preços já que o combustível, os aviões e a tripulação já foram pagas pelo contribuinte.

     

  9. Vampirizado do blog do Miro

    [A Alemanha, o país, tomando 7 a 1, ou mesmo 7 a 0]

     

    O escândalo Volkswagen visto de perto

     

    Por Flavio Aguiar, no site Carta Maior:

     Tudo começou com a melhor das intenções. Em meados de 2014, Peter Mock, militante do International Council of Clean Transportation, na Europa, decidiu fazer alguns testes para provar que os carros movidos a diesel poluíam menos do que os outros. Pôs-se na estrada com um deles, e ficou surpreso com o resultado: havia uma discrepância grande entre os índices de poluentes na estrada (o que compreende também ruas urbanas) e aqueles obtidos nos laboratórios de fiscalização. Por “laboratório” entenda-se uma situação que envolve circulação, mas em condições artificiais. Outra coisa é o carro nas mãos do cidadão comum, com dívidas a pagar (inclusive a do próprio carro), premido pelo tempo, espremido no trânsito (imagine em S. Paulo ou outra metrópole brasileira), reduzindo revisões e ajustes do motor, etc.

    Peter comunicou o fato a seu colega norte-americano John German. Este, por sua vez, resolveu fazer testes nos Estados Unidos, a partir da Universidade de West Virginia, uma das melhores no ramo tecnológico, nos Estados Unidos. Um dos carros escolhidos foi da Volkswagen. E a discrepância constatada era enorme, muito maior do que a europeia.

    O caso foi parar na Agência de Proteção ao Meio-Ambiente do governo federal, e daí seguiu ao Ministério da Justiça. No começo, a Volks norte-americana tergiversou. Apontou problemas técnicos, itinerários, etc. Mas muitos etc. depois, com o avanço das investigações, a poeira se dissipou e o problema veio à luz.

    A empresa instalara um software malicioso nos carros, que detectava quando o carro seria submetido a um teste (já que os modelos eram escolhidos ao acaso). Neste momento, o software malandro mudava o sistema de leitura, apresentando índices mais baixos de poluentes.

    Agora a Volks norte-americana vai ser processada, com uma indenização à vista que pode chegar a 18 bilhões de dólares. Além disto, teve de ordenar o recolhimento de 482 mil unidades de carros produzidos nestas condições. O CEO da empresa deu uma declaração que foi traduzida de diferentes maneiras, indo desde “nós fizemos bobagem” até “nós ferramos tudo”, embora eu imagine que, pelo menos em particular, ele tenha dito “we fucked it all over”.

    Mas o problema não parou aí. Diante das noticias, a Coreia do Sul, o Japão, a Alemanha, a França e a Itália começaram também a investigar. Um detalhe: os carros a diesel, nos Estados Unidos, representam 3% da frota. Na Europa, são 50%.

    De imediato, as ações da Volks caíram 20% nas bolsas, em um único dia, bolsas que, “nervosamente” como sempre, já estão pressionadas pela crise dos refugiados, da Grécia, etc. Outras empresas do setor também tiveram desvalorizações: a GM, a Ford, a Fiat Chrysler, a BMW, a Daimler-Benz, a Renault

    O diretor-presidente da VW alemã, a matriz, Martin Winterhorn, está sob pressão para renunciar, acusado de saber de tudo e não ter feito nada para parar o esquema.

    Graças à fraude, estima-se que esta frota de carros possa ter lançado um excedente de 1 milhão de toneladas de poluentes na atmosfera – por ano. Que poluentes? Sobretudo dois: o óxido de nitrogênio (NO) e o dióxido de nitrogênio (NO2). O primeiro causa danos ambientais, mas o segundo, além disto, causa danos às vias respiratórias dos seres humanos e outros bichos.

    Outro problema correlato (colateral, como os mercados gostam de dizer). A Volks está para a identidade coletiva alemã assim como a Petrobrás está para a brasileira e o xisburguer para a norte-americana, ou a baguete para a francesa. A pátria interior dos cidadãos da terra de Goethe está mortalmente ferida e mortificada. Já não bastava o caso interminável do aeroporto de Berlim, cuja construção não termina nem vai terminar em breve, tendo sido postergado sine die e sine preço, uma vez que parece haver partes que terão de ser demolidas e reconstruídas. Agora tingiram mortalmente a Alemanha sobre rodas, a empresa que, fundada no período nazista, em 1937, sobreviveu a ele, à Segunda Guerra, e tornou-se um símbolo do chamado “milagre alemão” do pós-guerra.

    Um fiasco de grandes proporções.

    Um detalhe

    O motor diesel foi inventado por um engenheiro alemão, embora nascido em Paris, em 1858, Rudolf Diesel. Seu pai era de Augsburg, na Baviera, para onde ele foi enviado, ficando na casa de um tio que era professor na Escola de Engenharia. Rudolf tornou-se engenheiro, e em 1890 mudou-se para Berlim, onde desenvolveu o motor que acabou levando seu nome. Em 1913 Diesel desapareceu, depois de embarcar no navio Dresden, na cidade de Antuérpia, na Bélgica, que seguia para Londres. 

    Na noite em seguida ao embarque, em 29 de setembro, Diesel se recolheu a seu camarote, e nunca mais foi visto. Dez dias depois um cadáver em adiantada decomposição foi recolhido por um navio holandês perto da Noruega. O cadáver foi devolvido ao mar, mas alguns objetos foram recolhidos (caixa de óculos, um canivete, uma carteira de identidade, pílulas, uma carteira) e foram identificados por Eugene Diesel como pertencentes a seu pai. A estranha morte deu lugar a várias teorias conspiratórias sobre uma possível eliminação de Diesel por razões militares ou concorrência, mas a hipótese hoje aceita como mais provável é a de suicídio.

  10. OS LIMITES DO PARANÁ – A nova

    OS LIMITES DO PARANÁ – A nova inflexão do Supremo Tribunal Federal no tratamento formal dos processo da operação Lava Jato indica um mudança de rumo importante. Enquanto a “”Força Tarefa””, estrutura que deveria ser um grupo do Ministerio Publico Federal e  passou a ser vista pelo grande publico como o conjunto todo, MPF. Policia e Juizo, o que é incompativel com a separação de poderes do Estado de Direito, enquanto essa força agiu pelo sistema de “fases” com omáximo de exposição mediatica possivel e completo desprezo pelas repercussões economicas decorrentes de abalos em grandes empresas e demolição de setores inteiros, como estaleiros, a população aplaudiu sem maiores restriçõs, o STF manteve-se frio e deu “corda” total aos operadores a serviço de uma causa, fazendo de conta não ver que no ordenamento brasileiro, onde não há juiz de instrução, como na Italia, o juiz não pode ser paladino de causas porque sua função é julgar apenas e não combater o crime.

    Quais as razões objetivas que fluem da mudança de rota do STF? Cada um pode ter sua interpretação. A minha, baseada no clima politico e economico, na dinamica de nossa longa historia de crises entre poderes, é a seguinte:

    Enquanto a “Força Tarefa” argumenta que a experiencia acumulada e o conhecimento das questões interligadas significa, com evidente coerencia e racionalidade porque essa alegação é um fato da realidade observavel,

    maior eficiencia na condução dos processos, o STF entende que outro valor, mais alto do que eficiencia que  se apresentaa : construção de um poder excessivo e crescente enfeixado por um pequeno grupo de operadores, desbalanceando a propria maquina do Judiciario por centralizar numa só comarca o julgamento de casos que tem raizes em outros Estados que não o Paraná, praticamente nenhum investigado mora no Paraná e nem os fatos lá foram praticados. Nesse contexto um caso como o da Eletronuclear não tem nenhum elo com o Paraná a não ser o doleiro

    o que não justifica a vinculação do caso com uma Vara de Curitiba, onde não mora nenhum dos potenciais indiciados, nem a empres,a nem os supostos corruptores, nem a firma que recebeu a suposta corrupção. Não haveria então uma razão logica para o caso ir parar em Curitiba, não há nenhuma vinculação nem remota com o local do Juizo.

    A tese da “eficiencia” da concentração de casos tão díspares numa só Vara de Curitiba não tem amparo no sistema

    judiciario brasileiro e decorre de uma narrativa de conexões que foi criada na base de opiniões, como a de que todos os casos se ligam pela Casa Civil. Trata-se de uma hipotese que não cabe dentro dos processos e sim no mundo

    das suposições lastreadas numa visão politica equivalente por semelhança à teoria do “dominio do fato”.

    Alem disso aparece o problema do estrelismo, dos vazamentos continuados, o Juiz Moro deu hoje uma palestra no chamado LIDE, uma “soi disant” associação de empresarios que é na realidade um negocio de eventos de João Doria

    Junior, empresario ligadissimo ao PSDB, a ponto de ser pre-candidato do partido a Prefeito de São Paulo, cenario que o Juiz deveria ter evitado pela evidente contação partidaria desse ambiente e do evento criado pelo homem do PSDB.

    O STF está rearranjando com cuidado o tabuleiro dessa operação, depois de ter adotado uma postura de absoluta não intervenção nas “operações” de Curitiba, onde há episódios altamente contraditorios no campo das garantias individuais, vazamentos, prisões preventivas de legalidade discutivel, delações depois de longas prisões.

    Há tambem em nivel mais alto do que o juridico,  a QUESTÃO DO PODER. Um grupo que pode prender sem contestação em qualquer ponto do Pais qualquer pessoa, mesmo as mais poderosas, passa a ter um Poder contrastante com todos os demais, o que a partir de certo ponto significa contestação aos demais poderes do Pais. Para complicar, o Tribunal que é a 2ª Instancia da Justiça Federal de Curitiba é o 4º TRF de Porto Alegre, com merecida fama de dureza, onde nenhum habeas corpus relativo à Lava Jato teve resultado, fechando a blindagem da operação, que aparenta estar

    incomodando outros polos dentro da propria Justiça Federal onde o topo da piramide é o STF.

    A registrar a postura da “força tarefa” da GLOBONEWS, Lo Prete, Merval, Camarotti, todos criticando o STF por agir como agiu, o mesmo STF que pela mesmissima turma foi incensado quando julgou o Mensalão com suas sentenças de 40 anos de prisão.  Os argumentos de Merval pro Curitiba baseiam-se exclusivamente na questão da EFICACIA, dos mais de 300 especialistas trabalhando nos processos (será tudo isso? ) sem lembrar que um Sistema Juridica não se avalia apenas pela eficácia, existem outros parametros muito importantes e de natureza mais elevada e finalistica

    que qualificam uma Justiça, não é só a eficacia, um deles é a justiça, outro é o equilibrio, obro são as garantias constitucionais e foi certamento usando mais parametros alem da eficacia o que informou a decisão do STF.

    Parece que agora haverá um movimento de jogar a opinião publica contra o Supremo, algo muito perigoso porque

    vai turvar ainda mais a crise politica que já está de bom tamanho e está pondo em risco todas as Instituições.

     

     

     

     

     

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