Fora de Pauta

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Redação

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  1. http://www.diariodopoder.com.

    http://www.diariodopoder.com.br/wp-content/uploads/2014/11/leslie-caldwell-02.jpg

    O ATIVISMO IMPERIAL DO DEPARTAMENTO DE JUSTIÇA – De todos os setores do lamentavel Governo Obama nenhum é mais criticado do que a gestão atual do Departamento de Justiça, hoje dominado por cruzadeiros que querem reformar os EUA e o mundo. Infiltrado por cabeças ideologicas fora do “mainstream” classico da sociedade americana, o DofJ está nos

    movimentos anti-conservadores com raiva do mundo, do capitalismo, da sociedade tradicional , são aquilo que os americanos cham de “liberals”, gente que não gosta dos EUA tal qual ele funciona e querem reforma-lo de qualquer maneira e no processo tambem reformar o mundo, desconhecendo fronteiros, diferenças, culturas.

    Um novo Presidente Republicano vai virar de alto a baixo o DofJ mas o que hoje interessa ao Brasil é a ousadia

    do DofJ de estender sua jurisdição do Foreing Corrupt Practices Act para todo o planeta. Essa lei de 1973 foi criada em função de um rol de casos de propinas pagas pela fabricante de aviões militares Lockheed, que chegaram em tres anos a 673 milhões de dolares, basicamente na Arabia Saudita mas os casos que viraram escandalo foram na Alemanha e na Holanda, na primeira foi subornado o Ministro da Defesa Franz Strauss e na ultima o Principe Bernhard, marido da Rainha.

    O alvo da FCPA são empresas americanas ou com base nos EUA que pagam suborno no exterior. A pretensão de processar a Petrobras é absurda porque o caso não se enquadra na letra e no espirito da FCPA. A Petrobras não é pagadora de propina no exterior, ela foi usada por um grupo de executivos e fornecedores pra gerarem situações de propina mas a pessoa juridica não pagou propina, outros pagaram propina a alguns de seus executivos.

    Alem de processar a Petrobras o DofJ pretende tambem processar todas as empreiteiras brasileiras envolvidas na Lava Jato, mesmo aquelas que não tem negocios ou ações nos EUA, violando a propria letra da FCPA que diz que serão reus empresas que tenham ou sede ou seu centro principal de negocios nos EUA, o que não deveria atingir empreiteiras

    brasileiras, a maioria das quais só tem negocios no Brasil.

    Mas o pior é o DofJ pretender estender jurisdição americana a uma empresa estatal estrangeira por delitos que ela não cometeu e sua matriz está sob jurisdição das leis brasileiras e não americanas. Os advogados do “sistema”, brasileiros que tem ligações com os EUA acham normal, os advogados americanos acham justissimo o que é uma aberração.

    A Petrobras tecnicamente é um entidade sob controle de um Estado e pode invocar imunidade funcional e não aceitar jurisdição estrangeira. Estados não são negocios privados, tem outra armadura, assim como oficiais de um Estado não são pessoas comuns em materia de jurisdição. Em Novembro de 2007 um comité de direitos humanos pretendeu processar na França o Secretario da Defesa dos EUA Donald Rumsfeld por crimes praticados no Iraque. A Corte francesa não aceitou o processo alegando que um Ministro estrangeiro tem imunidade processual fora de seu Pais.

    Uma agencia do governo dos EUA, a National Intelligence Agency praticou espionagem contra chefes de estado estrangeiros em tempos de paz, inclusive do Brasil. Nenhum Estado tentou processar essa agencia, que sendo um ente estatal, goza de imunidade funcional mas é evidente que essa agencia praticou delitos e poderia ser processada.

    Os EUA são absolutamente refratarios a jurisdição estrangeira contra seus cidadãos, empresas e entes estatais mas tm a pretensão de impor sua jurisdição no caso reverso, é uma doutrina interessante e sem base logica.

    O problema agora é que os advogados da Petrobras no DofJ, o escritorio Clearly, Gottlieb, um dos maiores dos EUA, trabalham dentro do sistema, eles nunca irão contestar a legitimidade do processo, o maximo que irão conseguir é uma redução da multa por negociação, enquanto isso faturam seus honorarios, que não serão menos de 40 milhões de dolares.

    Já o caso da SEC-Securities and Exchange Commission é diferente. Nesse caso a Petrobras, ao listar suas ações na Bolsa de Nova York, assinou um termo onde aceita a legislação americana sobre mercado de capitais. Nesse caso a Petrobras tem que se defender juridicamente porque a jurisdição está correta.

    A questão das leis americanas , que eles pretendem ser extraterritoriais é controversia antiga. O principio é a superioridade moral, os EUA se julgam moralmente superiores a determinados paises e porisso acham que suas leis devem prevalecer internacionalmente, descartando soberanias. Isso acontece desde a Guerra contra a Espanha em 1898.

    A mais indecente demonstração do principio é a prisão sem processo de cidadãos estrangeiros na base de Guantanamo,

    uma violação dos mais elementares principios de direito estabelecidos na Declaração Universal de Direitos Humanos dos quais os EUA são signtarios. A base ideologica do direito americano é a superioridade moral sobre povos corruptos mas a aplicação desse principio é bem seletivo, aceitam sem qualquer restrição situações de deboche legal completo em reinos do Oriente Medio, em paises sem muita devoção a sistemas legais organizados como os do sudoeste asiatico, lá o DofJ nem aparece mas na America Latina é diferente, até porque neste continente são apoiados de dentro dos paises por

    seus parceiros internos que os há às pencas.

    Na foto acima Leslie Caldwell, procuradora chefe da Divisão Criminal do DofJ, onde está o processo contra a Petrobras.

  2. Zuckerberg come somente o que

    Zuckerberg come somente o que ele mata

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    Fundador do Facebook, Mark Zuckerberg é famoso por assumir desafios de auto-aperfeiçoamento, tais como usar uma gravata todos os dias, no ano de 2009, ou estudar chinês todos os dias durante 2010. Porém, o mesmo declarou em 2011 que “a única carne que estou comendo é a de animais que eu mesmo mato.” Depois de anunciar a decisão na sua página privada, ele postou: “Eu acabei de matar um porco e uma cabra”, o que levou a várias reações de seus seguidores.

    De acordo com um e-mail que foi enviado por Zuckerberg a Fortune Magazine, “Eu comecei a pensar sobre isso no ano passado quando eu comi um porco assado na minha casa. Um monte de gente me disse que mesmo que eles adorassem comer carne de porco, eles não gostavam de pensar sobre o fato de que o porco estava vivo. Isso pareceu irresponsável para mim. Eu não tenho problemas com o que as pessoas escolhem comer, mas eu acho que elas devem assumir a responsabilidade e serem gratas pelo que elas comem em vez de tentar ignorar de onde vieram.”

  3. Gastronomia de Kim Jong

    Gastronomia de Kim Jong Il

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    Devido ao testemunho do ex-chefe pessoal de Kim Jong Il, Kenji Fujimoto, sabemos um pouco sobre os hábitos alimentares do ex-tirano norte-coreano. Embora grande parte do país estivesse morrendo de fome, Kim abusava de um cardápio farto de comidas e bebida caras. Ele tinha uma adega com mais de 10 mil garrafas e uma biblioteca com milhares de livros de receitas.

    Kim mandava enviados em operações especiais para conseguir os ingredientes de sua alimentação refinada. Ingredientes esses como, caviar, conhaque, carne de porco, uvas da China Ocidental e pés de camelo. Muitas dessas expedições era feitas para lugares distantes, como Irã, Uzbequistão, Dinamarca e até Tailândia.

    Kim criou um instituto de médicos e cientistas para projetar uma dieta para aumentar sua longevidade. Os médicos  inspecionavam cada grão de arroz que passavam por suas mãos afim de se certificar que estavam perfeitamente em forma, sem rachaduras ou chips. Kim insistia para que o arroz fosse cozido em forno a lenha, usando árvores cortadas do Monte Paektu, uma montanha lendária na fronteira com a China. O ditador também era um amante de sushi.

  4. Hitler e o

    Hitler e o vegetarianismo

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    Até o início da década de 30, Hitler consumia carne e determinados produtos derivados dela, ele tinha preferência por bolinhos de fígado e salsichas. Porém, ele dizia concordar com a teoria de Wagner, que dizia que “a sede da carne e do sangue nunca pode ser apagada e enche suas vítimas de loucura e fúria, não coragem”. No entanto, ele não se voltou completamente contra o consumo do alimento até sua sobrinha e possível amante Geli Raubal cometer suicídio em 1931. Depois disso, Hitler começou se recusando a comer presunto, que segundo ele era “como comer um cadáver”, seguido por todos os outros tipos de carne.

     

    Outra justificativa para tirar a carne de seu cardápio era a crença de Hitler de que o alimento causava constipações e flatulência. Assim, os alimentos que passaram a ser os preferidos do ditador eram aveia com óleo de linhaça, couve-flor, queijo cottage, maçãs cozidas e pontas de aspargos em molho branco.

    A dieta de fibras teve justamente o efeito contrario em seu drama intestinal. Depois que Hitler mudou seus hábitos alimentares, seu médico, Theo Morell, registrou no diário do paciente: “Constipação e flatulência colossal. Em uma escala raramente encontrada antes.”

    Claro, isso não foi apenas culpa da sua dieta vegetariana, mas também do regime ridículo de medicamentos e tratamentos administrados por seu médico, que incluíam fortes doses de suplementos. Alguns desses suplementos eram vitaminas, testosterona, extratos de fígado, laxantes, sedativos e glicose. A discussão sobre o vegetarianismo de Hitler é bem frequente, pois ele nunca deixou de fazer, ocasionalmente, uso de alguns produtos de origem animal (assim como 70% dos vegetarianos).

  5.  Nicolas Cage e sua dieta

     Nicolas Cage e sua dieta digna

    Nicolas Cage Wallpaper @ Go4Celebrity.com

    Nicolas Cage, o eterno Motoqueiro Fantasma é mundialmente conhecido por suas performances em filmes famosos. O ator já fez papel de vilão, justiceiro, monstro e mocinho. Todos os seus filmes tiveram uma altíssima arrecadação de bilheteria, fazendo sucesso por onde passaram.

    Porém, o que fica entre as entrelinhas dessa história é o gosto um tanto quanto excêntrico do ator. Nicolas só consome animais que ele julga que praticam o acasalamento de forma “digna”. Segundo suas explicações para o The Sun, o ator disse: “Eu tenho fascínio pelos peixes, pássaros e répteis. Eu realmente escolho o que comer de acordo com como esses animais fazem sexo. Eu acho que os peixes são dignos com o sexo, assim como as aves. Porém, os porcos nem tanto. Por isso, eu não como carne de porco ou coisas assim. Como peixes e aves.”

  6.  A Sopa de Beethoven

    Muito

     A Sopa de Beethoven

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    Muito se sabe sobre o emblemático compositor Ludwig van Beethoven, porém, porém, poucas pessoas conhecem seus gostos alimentares. Um deles, inclusive, levado muito a sério: A sopa.

    Segundo Beethoven, só uma cozinheira de “coração puro” era capaz de preparar uma boa sopa. Sempre que seu secretário, Anton Schindler, lhe enviava uma governanta que não cozinhasse uma boa sopa, o compositor mandava correspondências à Schindler questionando o seu juízo.

    A sopa preferida de Beethoven era uma preparada com pães e 10 ovos batidos, que ele ingeria metodicamente toda quinta-feira. Ele inspecionava pessoalmente os ovos, mantendo-os à luz e conferindo se estavam frescos na hora do preparo. Para o compositor, isso era bem sério, quando sua cozinheira não preparava a sopa com ovos frescos, ela era castigada. Ainda mais estranho que suas preferências alimentares era o castigo que as cozinheiras sofriam caso Beethoven não gostasse da comida. Elas eram “apedrejadas” com os ovos, para aprenderem uma “lição”. De acordo com Ignaz von Seyfried, membro da ópera e colega de Beethoven na época “as governantas estavam sempre prontas para bater em retirada. Elas já estavam acostumadas com o bombardeio de ovos, e ficavam sempre prontas para fugir.”

  7. Dr. Eugene Lazowski foi um

    Dr. Eugene Lazowski foi um médico polonês que salvou 8 mil judeus durante o holocausto ao injetar células mortas de typhus no sangue deles. Quando eram testados pelos nazistas, o resultado dava positivo para typhus, mesmo que aqueles judeus não tivessem realmente a doença no corpo. Os alemães tinham muito medo da doença, por ser extremamente contagiosa, e se recusavam a colocar pessoas infectadas em campos de concentração, por isso, milhares de vidas foram salvas. Eugene morreu em 2006, nos Estados Unidos.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

  8. Primeira professora com Down

    Primeira professora com Down do país ganha prêmio nacional de educação

    A professora potiguar Débora Seabra, 33 anos, primeira educadora com síndrome de Down do país, recebeu no final de outubro o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação 2015, em Brasília. Ela foi considerada exemplo no desenvolvimento de ações educativas no Brasil. O prêmio é promovido pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e acontece anualmente.

    Arquivo Pessoal

    Arquivo Pessoal

    Débora Seabra foi uma das ganhadoras do Prêmio Darcy Ribeiro

    Débora é formada em Magistério em nível médio na Escola Estadual Professor Luis Antônio, em Natal (RN), com estágio na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Trabalha há dez anos como professora e hoje atua na Escola Doméstica, um colégio particular da sua cidade.

    A professora roda o Brasil e já foi em outros países, como Argentina e Portugal, para falar sobre o combate ao preconceito na sala de aula.  Em 2013, ela lançou o seu primeiro livro, chamado “Débora conta histórias”, recheado de fábulas infantis.

  9. A Noruega permite que

    A Noruega permite que qualquer estudante de qualquer lugar do mundo possa estudar em suas universidades, e de graça.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

  10. Crianças que crescem com

    Crianças que crescem com Animais de estimação tem menos chances de desenvolver Alergias e Asma, e ainda aprendem a ter responsabilidade, compaixão e empatia mais cedo do que as outras.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

  11. Bebês sorriem, em média, 200

    Bebês sorriem, em média, 200 vezes por dia. Mulheres sorriem 62 vezes, e os homens, em média, apenas 8.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

  12. Diego Frazao Torquato, de 12

    Diego Frazao Torquato, de 12 anos, tocando no funeral do seu professor de Violino. O professor ajudou o garoto a se livrar da pobreza e da violência através da música:

     Foto de Fatos Desconhecidos.

     

  13. Em 1894, um Padre salvou um

    Em 1894, um Padre salvou um garoto de 4 anos de idade, que estava se afogando em um rio. O nome do garoto era Adolf Hitler…

     Foto de Fatos Desconhecidos.

     

  14. Brilhante texto:
    Por Pedro

    Brilhante texto:

    Por Pedro Alexandre Sanches, no blog Farofafá 

    Nelson Motta era um sujeito tão fofinho que todo mundo o tratava sempre por Nelsinho. Era o típico cara “do bem”. Estava sempre por dentro de tudo, participava de cada novo movimento musical que surgia, era querido por todo o olimpo artístico brasileiro, compunha em parceria com os mais talentosos músicos. Trabalhava nas várias interfaces das Organizações Globo, escrevia para a Folha, publicava livros, biografava gênios, era entrevistado para documentários de dez entre dez astros brasileiros. Por essas & por outras, era um sujeito 100% de bem com a vida. Jamais alguém vira Nelsinho em público sem que ele tivesse um sorriso estampado no rosto.

    Um belo dia, na virada de 2002 para 2003, alguma coisa começou a mudar no coração de Nelsinho. Era o início dos anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a popular Era Lula, que teria prosseguimento a partir de 2011 e até o momento presente com Dilma Rousseff. Nelsinho, sempre amigo de todo mundo e sempre atrelado aos humores também luminosos da Globo, começou pouco a pouco a demonstrar sinais leves de mau humor.

    A estrada é comprida e a gente não acompanhou passo a passo, mas certamente um dos ápices da fase Nelsinho de Fígado Estuporado se deu em 30 de outubro deste 2015, véspera do dia das bruxas, quando o eterno garotão de praia cometeu (adivinha onde?: no todo-poderoso jornal O Globo) um texto denominado “Coração de Mãe“, que versava sobre qualquer coisa exceto sobre sentimentos ou corações maternos, fossem eles tropicalistas ou não.

    Não há muito que dizer sobre tal texto, a não ser que era de uma falta de educação extrema e, mais especificamente, de uma misoginia exacerbada. Você sabe, misoginia, ódio às mulheres, ao segundo sexo de Simone de Beauvoir, ao empoderamento feminino.

    Mas não se pense que o vômito misógino do machão neovalentão Nelsão se dirigia a Dilma. Não. Nas últimas semanas a presidentA vem sendo menos bola da vez do ódio das Organizações Globo do que Lula (embora mais que Eduardo Cunha, atual protegido número um das Organizações).

    Nada mais ~natural~ que, premido a bajular os patrões (pela enésima vez na carreira), ao mesmo tempo que oprimido pelos próprios rancores misóginos, Nelsinho Nelsão voltasse artilharia não para Dilma, tampouco para Lula Em Pessoa, mas sim para a esposa desse último, Marisa Letícia. Nem que isso custasse desferir um golpe frontal contra a habitual fidalguia dos varões globais.

    A boca da ex-primeira dama está “cada vez maior”, vaticinou o conhecido (a)crítico musical em mais uma aventura pelo ofício de (a)crítico político. A tática é tão manjada quanto os estratagemas de Ed Cunha da Globo para favorecer a cultura do estupro via Congresso Nacional: precisamos exterminar o homem, dizimamos a integridade do homem mirando na esposa do homem. À direita, à esquerda e ao centro, a misoginia emerge da toca feito ratazana esfaimada, em espetáculos de baixíssimo nível, no caso presente menos por conta de dona Marisa que pelo fato banal de que, SIM, somos governados por uma (até aqui imbatível) mulher.

    Pode ser estarrecedor, mas não é surpreendente que gotas de rancor envenenadas com raticida sejam disparadas com fúria cada vez maior a partir das fortalezas globais, a ponto de já não preservar nem mesmo a bonachice dos ex-garotos de Ipanema, dos ex-de-bem-com-a-vida, dos ex-zen-surfistas (fenômeno parecido ocorre com Lulu Santos, antigo parceiro de Nelsinho e atual jurado caricato de programa de calouros norte-americanizado da Globo).

    Os excrementos do texto “Coração de mãe” pareciam um ápice, mas logo seriam superados por Nelsão Furacão em pessoa. Via internet, no Diário do Centro do Mundo (site do jornalista Paulo Nogueira, um dissidente da Editora Abril), Kiko Nogueira reagiu às grosserias de Nelsinho com, entre outros bons momentos, um achado. Desnudou o artífice modesto da grandeza da bossa nova, do samba, da Elis Regina, da tropicália, do Roberto Carlos, da black music brasileira, do Tim Maia, dos dancing days tupiniquins, do pop-rock “a gente somos inútil” e da diva Marisa Monte como o que ele realmente é (e nenhum de nós, jornalistas culturais, o havia dito até hoje com todas as letras): “Um personagem marginal que se vende como protagonista”.

    (A definição morreu no bolso de Nelsão, mas caberia provavelmente a 11 em cada dez jornalistas, incluídos eu, o Kiko, a imensa trupe jornalística de puxa-sacos da Rede Globo e quem mais chegar: coadjuvantes que se vendem como testemunhas oculares privilegiados da História com agazão e das fofocas com agazinho, mas têm ataques de pânico em sequer cogitar colocar a mão na massa da História ou das histórias.)

    (Em animados debates motivados pela treta no Twitter, Rafael M. Saldanha acabou por decifrar um dos segredos de fátima da MPB: segundo ele, Motta é o “Forrest Gump da música brasileira: tudo ‘eu estava lá’, ‘fui eu que dei essa ideia’“.)

    Novamente vestido com a túnica de nelsinho, Nelsinho não só teve que dormir com essa, como também passou recibo. Mais uma vez divorciado da pose de bom moço, retrucou virulento e iracundo ao Kiko. Escorregou na casca de banana, pisou no tomate e enfiou o pé na jaca. Assumiu a vontade de ser protagonista, afirmando que suas próprias filhas são mais inteligentes que os filhos do… Lula. Aproveitou para equiparar dona Marisa à formidável atriz Marília Pêra, com quem, segundo as fofocas, Nelsinho esteve casado nos idos dos anos 1970.

    “Quem imagina que dona Marisa tem um milésimo do talento de Marilia Pêra e fez mais pelo país do que ela?”, indagou Nelsão Brabão em seu Facebook, provavelmente enxergando-se sentado à cadeira presidencial que Luiz Inácio maquiavelicamente lhe usurpou. A comparação é espetacular, inclusive porque a justaposição Marília-Marisa (não a Monte) leva automaticamente ao par Nelson-Luiz (o Inácio, não o Luiz Maurício, o Lulu) – com a ínfima diferença de que Marília se livrou do Lula dela há dez mil anos atrás.

    O subtexto é nítido e conta muito sobre os cérebros globais: o presidente da República eleito e reeleito pela maioria da população brasileira é um zé-ninguém, um nada comparado às mentes prodigiosas que fazem das Organizações Globo o que elas são. Vestida a carapuça do Kiko, o complexo de vira-latas também reluz de transparência: como todos sabemos, nesse duelo de titãs não é exatamente Lula DA SILVA quem se considera um ~zé-ninguém~.

    O momento faz de Nelson um palhacinho (mais um deles, num universo midiático superlotado de lobões e sheherazades) do embaralhamento de papéis entre os personagens antigamente conhecidos como “herói” e “bandido”. A própria Globo tem investido no filão, em particular no Jornal Nacional e na novela (até aqui malsucedida) A Regra do Jogo, na qual todo mundo é vilão e ninguém é vilão porque todo mundo é mocinha e ninguém é mocinha.

    É muito umbigo de fora. Nos telejornais, as Organizações (ou a ~facção~, como diria João Emanuel Carneiro, o grão-autor de A Regra do Jogo) atiram todos os dardos no alvo de criminalizar 13 gerações de parentes, amigas, admiradores e fãs de Lula. Na teledramaturgia, ensinam que há ladrões malvados que se fazem passar por bonzinhos, inclusive para alertar que nenhum eleitor em sã consciência deverá apertar 13 nas urnas do ainda longínquo 2018.

    O diacho dos ensinamentos é que o garoto dourado Nelsinho, empapuçado de novela e de William Waack até o totopo da cabeça, assimilou o quebra-cabeça de trocança de papéis e virou o que não devia: um ex-boa-praça envenenado de raiva até a quinta geração dos herdeiros (de Lula, não os dele, que são muito mais inteligentes). Demoliu a própria dramaturgia. Matou o bom moço que lhe servida de casca. Deixou cair o manto prateado de puxa-saco de estrelas para vestir a fantasia de quem sempre foi, mas nunca quis que nós soubéssemos que era: ele mesmo.

    Chegamos, por fim, a um dos dados fundamentais desta era Lulidilma, Dilmilula, cada dia mais acentuado em seu 13º ano. Uma das características (tanto negativas quanto positivas) dos governos realmente populares, aqui e alhures, tem sido a de nos transformar, devagarzinho, em quem nós sempre fomos. O negro parece mais negro, a mulher fica mais mulher, o homossexual se assume, a travesti descobre que não era a única travesti da paróquia, a índia reivindica seus direitos.

    Por último, e não tão divertido: quem sempre foi reacionário, mesmo que nunca o tivesse dito em público, vem à luz do dia e berra entre espumas de perdigotos: “Sou reacionário!!!”. Sim, estamos falando do nelsinho, dos nelsinhos. O texto do meninão não vai mudar o mundo em uma vírgula (tal como qualquer um de nós, o aspone global é um modesto coadjuvante). Mas, ai, como é bom que o fofo venha até nós para nos contar quem ele realmente é.

    Pedro Alexandre Sanches é jornalista e crítico musical desde 1995, autor de “Tropicalismo – Decadência Bonita do Samba” (Boitempo, 2000) e “Como Dois e Dois São Cinco – Roberto Carlos (& Erasmo & Wanderléa)” (Boitempo, 2004)

     

    1. Disse tudo, parceiro !

      Nenhum sociólogo eou tradutor do pensamento social, conseguiria explicar em palavras fáceis e sem frescuras maiores, o que ocorreu com o Nelson Motta, que demorou mas despiu-se da fantasia de bom môço, descobridor de talentos, incentivador cultural, crítico musical e de outros adjetivos falsamente mantidos, desde os anos 70, até o início da revolução na maneira social de governar, das gestões petistas, quando ele enfim, deixou a máscara cair.

      Parabéns Pedro Alexandre. 

  15.  
    João Santana, o marqueteiro

     

    João Santana, o marqueteiro do PT, entra na mira da Lava Jato

    Por: Rodrigo Rangel

      Leiam até o final 

    João Santana, o marqueteiro da campanha eleitoral de Dilma RousseffJoão Santana, o marqueteiro da campanha eleitoral de Dilma Rousseff(Patricia Stavis/Folhapress)

    João Santana, condutor das últimas grandes vitórias do PT, está em via de se transformar no mais novo estorvo do partido. Ele entrou na mira da Operação La­va-Jato. A partir da análise do emaranhado de contas mantidas em paraísos fiscais, o marqueteiro da campanha da presidente Dilma está sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público. Informações enviadas ao Brasil pelas autoridades da Suíça, que cooperam com os investigadores brasileiros, indicam que Santana recebeu secretamente dinheiro do esquema por meio de contas mantidas no exterior. Há indícios de que dinheiro do petrolão foi usado para pagar, lá fora, despesas de campanhas do PT. VEJA confirmou com três envolvidos na investigação que o marqueteiro do PT é figura central de um novo polo de apuração de ilícitos. Nas palavras de um investigador, “nunca antes a Lava-Jato chegou tão perto do Palácio do Planalto”.

     

    A inclusão de João Santana na lista de suspeitos tem potencial devastador. Foi no auge do escândalo do mensalão que Duda Mendonça, o mago das campanhas petistas, admitiu à CPI dos Correios que recebera no exterior o pagamento pelos serviços prestados durante a eleição de Lula. Agora, no auge do petrolão, João Santana, o sucessor de Duda, aparece como investigado pelas mesmas razões. Santana comandou as campanhas vitoriosas de Dilma Rousseff em 2010 e 2014, destacando-se na última por teatralizar uma série de mentiras sobre a realidade brasileira. “São especulações tão irrealistas e genéricas que não tenho nem o que comentar”, disse Santana a VEJA na sexta-feira. Os dados enviados pelas autoridades suíças estão no Departamento de Recuperação de Ativos (DRCI) do Ministério da Justiça.

    **

    O “Feira” de Marcelo Odebrecht

    Mais cedo, reproduzimos mensagens do celular de Marcelo Odebrecht capturadas pela PF. Elas fazem referências ao financiamento pela empreiteira da campanha de Dilma Rousseff — no caixa 2 e, ao que tudo indica, com dinheiro roubado da Petrobras.

    Na mensagem abaixo, como já publicamos, “JEC” é José Eduardo Cardozo; “Vaca” é Vaccari; “Edinho” é Edinho Silva; “cta Suíça” é conta na Suíça; e “campanha dela” é campanha de Dilma Rousseff. Faltava saber quem era o “Feira”, da frase “Liberar p/Feira pois meu pessoal não fica sabendo”.

    Agora não falta mais. O Antagonista foi informado de que “Feira” era o codinome usado por Marcelo Odebrecht para referir-se a João Santana, o marqueteiro de Dilma. “Feira” vem de Feira de Santana. Marqueteiro Santana = cidade Santana.

    O que Marcelo Odebrecht “liberou” para João Santana, sem que o pessoal dele, Marcelo, ficasse sabendo? A PF acredita que o mesmo que foi liberado para o marqueteiro Duda Mendonça na campanha de Lula: dinheiro não declarado no exterior.

    r

    “Liberar para Feira” = Liberar para João Santana

    *****************

     

  16. Mariliz Pereira Jorge.
     

    Mariliz Pereira Jorge.

      Não,obrigada.

    Há alguns meses, escrevi na Folha o texto “O feminismo precisa dos homens”. Entre outras coisas, disse que tive chefes que me deram oportunidade para poder falar sobre o que eu quisesse. Fui atacada por grupos feministas, que me acusaram de depender de homens para ter espaço para escrever.

    Como é a vida. Essa semana, colunas em jornais e sites foram tomadas por textos escritos por mulheres, publicados em espaços em que os titulares são homens. É uma iniciativa da campanha #AgoraÉQueSãoElas.

    Colunistas, escritores, articulistas, com as melhores intenções, cederam suas vitrines para que elas pudessem expressar suas opiniões sobre o PL 5069.

    Concordo com o que tenho lido. É um retrocesso, uma violência aos direitos da mulher. Falei sobre isso no artigo Sentença de Morte para Mulheres, quando o projeto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça.

    Sou a favor de tudo que beneficie, proteja, ampare, emancipe, empodere (eita, palavra feia) as mulheres. Mas a tal campanha é uma contradição.

    É um tiro no pé mulheres que lutam para serem protagonistas pedirem penico aos homens para que possam deixar de ser coadjuvantes. Essa semana me pareceu um oito de março prolongado. Somos festejadas e depois tudo volta a ser como sempre.

    Tive a sensação de que a intenção se resumiu a uma licença quase poética de um patriarcado modernete, como observou a jornalista Vera Magalhães (que tem sua coluna e não pede licença a nenhum homem para escrever o que quer).

    Olha só, essa garota tem tanta coisa a dizer que até serve para tomar o lugar do Gregório, do Juca, do Freixo. Me causa estranheza enorme que o tal protagonismo da mulher aconteça, mas com o aval dos homens. E com hora e dia para acabar.

    Não, obrigada.

    Escrevo isso num espaço dedicado ao esporte porque luto para ser respeitada numa seara masculina. Não estou aqui por cota, consolação ou porque sou amiga de alguém.

    Em janeiro do ano passado, bati na porta da Folha e me ofereci para escrever. Um ano depois ganhei um segundo espaço, porque me acharam capaz.

    Toda semana, algum leitor descontente me manda lavar roupa, me chama de mal comida, de piranha, recebo foto de pinto. Acho pouco provável que qualquer um dos meus colegas homens tenha tratamento similar quando não agrada.

    Sobreviver a isso é uma forma de lutar contra um machismo arraigado na área esportiva que, é verdade, ainda tem poucas mulheres.

    Mas uma das justificativas dessa campanha é que todas as redações estão tomadas por uma maioria masculina. Mentira. Quem trabalhou na Editora Abril, por exemplo, sabe que havia redações inteiras dominadas por mulheres. Na Folha, fui chefiada quase sempre por mulheres brilhantes.

    O mercado de blogs é predominantemente feminino. E não me venham discutir conteúdo ou qualidade. São garotas que estão ocupando espaço sem pedir licença a ninguém.

    A intenção da campanha é boa, mas a mensagem que fica é: como fulano é bacana, ele até cedeu seu lugar para uma mulher escrever. Tadinha.

    Só digo mais uma coisa: amiga, faz um blog, faz um vídeo, bate na porta de um jornal, de um site, de uma revista, e põe a boca no trombone. Você é feminista, mas precisa que um homem se solidarize e dê um pouquinho de espaço à sua voz?

  17. Igor Gielow
    BRASÍLIA – Os

    Igor Gielow

    BRASÍLIA – Os frequentadores da Câmara dos Deputados tiveram uma surpresa nesta sexta (6): além de mostrar os crachás de sempre, servidores e jornalistas se depararam com detectores de metal e filas para entrar na tal Casa do Povo.

    Claro, controle é normal para visitantes ocasionais. No país das jabuticabas, pessoas previamente aprovadas para entrar em parlamentos passaram a ser constrangidas porque o “dono da casa” está preocupado com protestos contra si.

    Falo de Eduardo Cunha. O peemedebista, acossado pelas revelações do Ministério Público acerca de seu dinheiro na Suíça, foi humilhado nesta semana por um manifestante que lhe cobriu de dólares falsos.

    Aparentemente, petistas estão por trás das cédulas, o que se provado garante o ditame do roto falando do esfarrapado, mas pouco importa. A reação de Cunha, que acabou derrubada no fim do dia pela má repercussão, trai um autoritarismo que só faz erodir o que sobrou de sua imagem.

    Não que o deputado pareça muito preocupado com ela, assim como boa parte da Câmara não está. A explicação que dá para a presença de milhões seus fora do país fala por si: é ofensiva ao senso comum, e inócua para quem está envolvido na investigação do caso. Mas parece feita sob medida para ser aceita na Casa, ou ao menos pavimentar uma saída honrosa para o deputado.

    Afinal de contas, ninguém está questionando a origem do dinheiro de Cunha lá. A dúvida colocada por ora no Conselho de Ética é se ele mentiu quando disse em CPI que não tinha “contas no exterior”.

    Cunha segue, ainda que drible a cassação, em decomposição política. Um processo que assusta o governo e a oposição, com sinais trocados pelo risco e pela legitimidade, por seu poder de iniciar a análise do impeachment de Dilma. E pela munição que todos temem que ele tenha. Não menos do que por isso, nada indica que ele deixará o palco tão cedo.

  18. José Simão 
    Cunha! Propina de

    José Simão 

    Cunha! Propina de carne moída!

      ( …)

    E a defesa do Cunha! A defesa do Cunha é um ataque. Um ataque de riso. “Defesa alega que parte do dinheiro na Suíça é fruto de venda de carne enlatada”. Propina em lata!

    PROPINA ENLATADA! Diz que é carne moída! Escondidinho! Isso que ele tem na Suíça: escondidinho de carne moída!

    Rarará!

    Carne moída é o que os advogados têm na cabeça pra inventar uma historinha dessa. Diz logo que ganhou a grana do Papai Noel. É mais crível!

    E diz que ele não sabia do depósito de 1,3 milhão de francos suíços.

    Propina agora tem livre arbítrio.

    Age por conta própria! Voa, se deposita, se saca!

  19. Fazia muitos anos que não

    Fazia muitos anos que não ouvia.

     Outro dia Nassa escreveu uma coluna, anda inspiradíssimo, com a palavra Lusco-fusco.

       Que saudades !

       Quanto frequentava o Jockey clube de São Paulo, ganhei uma nota pra pagar as despesas atrasadas.

        O nome do potro era esse.

        E foi num páreo noturno.

  20. Clique Ciência: Qual é a

    Clique Ciência: Qual é a menor partícula do mundo?

    CERN

    A resposta para a pergunta acima parece ser fácil. Somos feitos de pequenas moléculas, que são feitas de átomos, que são feitos de pequenas partículas como prótons, nêutrons e elétrons. Portanto, não existe nada menor que isso, certo? Errado.

    Na década de 50 e 60, os cientistas descobriram a existência de partículas ainda menores e indivisíveis que foram batizadas de partículas elementares (ou fundamentais), como os quarks, neutrinos e bósons.

    Fazendo uma analogia com a construção, as partículas elementares seriam os menores ingredientes utilizados para construir determinada matéria.

     

    Getty Images/iStockphotoTem uma curiosidade científica? Mande sua pergunta para o UOL com a #cliqueciência

     

    As partículas elementares são tão pequenas que não é possível identificar o seu real tamanho. “Elas não possuem estrutura interna. Portanto, são pontuais, ou seja, podem ser descritas como um ponto no sentido matemático, mas têm tamanho nulo”, explica o professor Rogerio Rosenfeld, do instituto de Física Teórica da Unesp.

    Assim, voltando ao átomo, sabemos que ele é composto de prótons, elétrons e nêutrons. Já os prótons e os nêutrons são compostos por tijolos, chamados de quark.

    “Se formos pensar no nosso dia a dia, nas coisas que são feitas na natureza e fazendo essa analogia com a construção civil, o que temos são os elétrons e os quarks como os menores tijolos usados na construção do mundo”, diz o professor Alexandre Suaide, do departamento de Física Nuclear da USP (Universidade de São Paulo). “É claro que temos também os cimentos que colam esses tijolos, que são os fótons e glúons.”

    Partículas ainda menores

    Os físicos, no entanto, não estão satisfeitos e continuam buscando partículas ainda menores.

    Para isso, usam os chamados aceleradores de partículas, parecidos como enormes túneis. Dentro deles, as partículas são aceleradas a super velocidades e durante o trajeto chocam-se contra obstáculos e umas com as outras, como se fossem carros em alta velocidade colocados em rota de colisão.

    O objetivo dos aceleradores, entre outros, é tentar quebrar as partículas e descobrir se as elementares podem se dividir em pedaços ainda menores.

    Foi dessa maneira que os cientistas descobriram, por exemplo, que os nêutrons e os prótons eram formados por quarks. Mas, por enquanto, todas as tentativas de dividir quarks ou elétrons falharam.

    Ampliar

    Clique Ciência126 fotos

    6 / 126Em dezembro de 2012, a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) anunciou ter fotografado as sete galáxias mais distantes já encontradas. A pesquisa foi realizada entre agosto e setembro do ano passado e registra uma das galáxias a 13,37 bilhões de anos-luz da Terra, ou 1,26512781 × 1023 quilômetros Leia mais Nasa

     

  21. A revista está em desconexão

    A revista está em desconexão total.

      Sou assinante dela há trocentos anos,E pago mais do que isso.

     E recebo isto :

     Receba VEJA - Editora AbrilGaranta uma mochilaRevista vejaReceba uma mochila exclusivacapa revista Receba VEJA em casa e ainda garanta uma mochila exclusiva. - Editora AbrilReceba revista VEJA Acompanhe de perto os acontecimentos que mudam o mundo, o país e a sua vida. Com VEJA toda semana em sua casa, você tem acesso à informação de qualidade. A revista seleciona e analisa os fatos relevantes para você e sua família. E isso vai fazer a diferença na vida pessoal e profissional de todos.  Receba VEJA em casa e ainda garanta uma mochila exclusiva - Editora AbrilVEJA IMPRESSA 1 ANO
    8x R$ 54,50VEJA IMPRESSA 2 ANOS
    12x R$ 72,80Receba VEJA em casa1 ano2 anos Observações:
    • Oferta válida até 30/11/2015.
    • Oferta válida para pagamento por cartão de crédito ou por débito em conta.

     

    1. Não fique ouriçado.
        Essa

      Não fique ouriçado.

        Essa oferta até é 30/11/2015.,na verdade , vale até

            2 015 254

               E com preço menor .

                Claro, se ela continuar viva.

  22. Pra denunciar , precisa

    Pra denunciar , precisa provar. Pois não.

      Rua Pantojo 218 Água rasa.

      O entregador da revista te vende por 2 reais ou uma pinga.

       Por que ? Ele rouba ? Não. A administração que é incompetente.

          Dezenas cancelaram a assinatura. Mas continuam mandando a revista pro mesmo endereço.

           O entregador sabe disso, corta a etiqueta com o nome cancelado e vende ou doa.

            Se a revista Veja,com essa admistração fosse um cirurgião, quem operaria com ele ?

  23. Esta notícia não é crítica ,

    Esta notícia não é crítica , é só pra alerta-lo —Eu gosto do prefeito.Além de acha-lo mega honesto.

    Contrato de Parada Gay foi verbal e com sobrepreço, diz Controladoria

    ARTUR RODRIGUES

     

    A Parada Gay de São Paulo deste ano ocorreu apenas com contrato verbal e com sobrepreço, constatou auditoria realizada pela CGM (Controladoria-Geral do Município).

    A Prefeitura de São Paulo gastou R$ 1,3 milhão no evento, realizado no dia 7 de junho.

    Um pregão presencial foi realizado apenas quatro dias antes do evento e, depois, acabou cancelado devido a um recurso. A empresa escolhida emergencialmente foi a SP Eventos, que vem sendo contratada desde 2007, com exceção da edição de 2014.

    “Existem indícios de que houve A prestação de contas da SP Eventos mostra gastos por valores superdimensionados, diz a CGM. A contratação de 16 ambulâncias UTI, por exemplo, ocorreu por R$ 3 mil cada veículo, quando nas atas da prefeitura esse valor é de R$ 2 mil.

    <a data-cke-saved-href=”http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/11/1702900-prefeitura-de-sp-investiga-fraude-em-repasse-a-parada-lgbt.shtml” href=”http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/11/1702900-prefeitura-de-sp-investiga-fraude-em-repasse-a-parada-lgbt.shtml” “=”” style=”color: rgb(0, 173, 239); cursor: pointer; text-decoration: none;”>Nas subcontratações realizadas, prática que por si já era proibida, há divergências na prestação de contas. No contrato da SP Eventos com a empresa de aluguel de ambulância, o valor gasto é de R$ 200 mil. Já o valor apresentado pela empresa à secretaria é de R$ 314 mil.

    Parada do Orgulho Gay 2015

    28 de 37  Miguel Schincariol/AFPAnteriorPróxima

    Em diligência na gráfica, os auditores constaram que a gráfica confeccionou materiais relativos a cinco trios elétricos, e não seis, conforme consta na nota fiscal emitida pela SP Eventos.

    A reportagem não localizou o responsável pela SP Eventos. Dois funcionários, suspeitos de envolvimento nas irregularidades, pediram exoneração no mês passado.

    O controlador Roberto Porto afirmou que as investigações aconteceram a pedido do titular da pasta de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy. “Estamos melhorando nossa gestão para prevenir problemas como esse”, disse o secretário.

    Ele ressalta que está garantida a realização da próxima edição da Parada LGBT.

    Conselheiro da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, Nelson Matias afirma que a entidade já cobrava transparência na prestação de contas do processo de prestação de contas. A entidade é a organizadora do evento, mas a prefeitura é responsável pela contratação da empresa.

    Em nota enviada na noite desta sexta, a entidade acusou a gestão Haddad de ingerência sobre o evento. Segundo a entidade, os problemas de diálogo começaram em 2014.

    “Divulgamos ao final da Parada um balanço crítico sobre os fatos ocorridos”, afirma a nota. “Em 2015 a situação piorou, e muito, com várias movimentações realizadas pelo coordenador LGBT da Prefeitura no sentido de desqualificar a APOGLBT [associação] e a Parada do Orgulho LGBT paulistana.”Além 

  24. O ressentimento de estudar na mesma sala que a filha da doméstic

    O ressentimento de estudar na mesma sala que a filha da doméstica

    Leonardo Sakamoto

     

    07/11/2015 11:28

     

    Homens que possuem espaço na mídia foram instigados a ficarem como espectadores nesta semana, ao invés de escreverem e publicarem textos sobre os direitos das mulheres e questões de gênero. Ou seja, promoverem uma ocupação de seu espaço para que elas falassem por si. Portanto, de segunda a domingo (8), mulheres de diferentes origens, histórias e regiões estão publicando, neste blog, sobre o tema dentro da iniciativa #AgoraÉQueSãoElas.

    Hoje o blog é de Tamires Gomes Sampaio, vice-presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE) e primeira negra a dirigir o Centro Acadêmico do curso de Direito da Universidade Mackenzie.

    Os outros já publicados nesta série são: Segunda (2) – Juliana de Faria e Luíse Bello, do Think Olga, responsável pela campanha #primeiroassedio; Terça (3) – Karina Buhr, cantora, compositora, atriz e ativista; Quarta (4) – Djamila Ribeiro, filósofa e feminista e Laura Capriglione, jornalista e escritora; Quinta (5) – Maíra Kubik Mano, jornalista, doutora em Ciências Sociais e professora do bacharelado em Estudos de Gênero e Diversidade da UFBA; Sexta (6) – Camila Agustini, roteirista e advogada especialista em direitos humanos.

    ***

    O ressentimento de estudar na mesma sala que a filha negra da doméstica, por Tamires Gomes Sampaio

    A cor de pele, os traços no rosto, o nariz, o cabelo, a beleza, as roupas, os sapatos, absolutamente tudo possui um padrão eurocêntrico, branco, que renega toda a cultura e a história negra. Desde pequenas, padrões nos são impostos. Com eles, deixamos de ser o que somos para nos adequar ao que é considerado “aceitável” em nossa sociedade.

    Formamos a nossa autoestima com programas de televisão que ou não mostram sequer uma negra ou, quando mostram, são em papeis secundários que exaltam a hipersexualização de nossos corpos.

    Somos convencidas que temos que alisar o cabelo por que nosso cabelo é “ruim”, crescemos achando que as únicas princesas e heroínas possíveis são brancas e que as mulheres negras foram escravas e que, por isso, nós nascemos para servir.

    A mulher negra não está na televisão, a não ser como “empregada doméstica”, a “mulata exportação”, a “favelada”, raramente como uma advogada, uma empresária ou uma estilista bem sucedida. É sempre violenta a construção de nossa estima em uma sociedade que sequer considera a nossa existência, como um ser humano que existe para além de seu corpo.

    Não me explicaram que nossos traços faciais são como um documento e que carregam em si a herança das expressões das lutas que foram feitas contra o maior crime de todos os tempos. Não me falaram que o cabelo crespo é resistência, é a nossa coroa. Não me falaram que, em África, nós éramos rainhas, princesas, guerreiras, e que nos tiraram de lá, apagaram nossa história e sistematicamente tentaram acabar com nossas culturas.

    Vivemos em um país com pouco mais de 500 anos de história – um terço dela sobre a escravização de negros e negras trazidos de África para cá e de seus descendentes. Esse histórico de exploração e violência foi somado à nossa sociedade patriarcal, estruturalmente racista, machista e classista, que reproduz as opressões estruturais em todas as nossas relações sociais.

    É impressionante quando alguém recusa a existência do racismo a partir do mito da democracia racial, sobre o argumento de que somos um país de mestiços, já que a miscigenação é um marco histórico de nosso país. Especialmente, por que o mito da democracia racial é construído exatamente para acabar com povo negro, uma vez que o genocídio da população negra também se dá quando se nega a existência de sua cultura e história.

    Olhe para o seu lado, no serviço, na balada, nas praças, nos programas, nas lojas do shopping, na novela das nove, na universidade e questione: onde está essa mulher negra? Somos à base da pirâmide social e não é preciso ser um gênio para perceber isso. É doloroso reconhecer os próprios privilégios e iniciar uma transformação real, por isso negam a existência do racismo e da desigualdade, para a manutenção desse status quo.

    Pichação racista encontrada em banheiro da Universidade  Mackenzie em São Paulo

    Pichação racista encontrada em banheiro da Universidade Mackenzie em São Paulo

    O ano de 2015 já se provou um dos mais conservadores da história democrática brasileira. Parece que o Congresso Nacional está realizando um concurso mensal para lançar a pauta conservadora da semana. Será está? Será aquela? Qual que irá acabar e retroceder mais com direitos conquistados? Redução da maioridade penal, terceirização, PL 5069, estatuto da família, estatuto do desarmamento, dentre outras diversas pautas que estão sendo votadas para o nossa desesperança.

    Se, por um lado, isso é desesperador, por outro esse conservadorismo em ascensão gera um imenso conflito de classes. As contradições que até então eram invisibilizadas passam a ser escancaras, gerando uma onda de reação a essa violência.

    Consegui reagir a toda essa opressão e estou assumindo o meu cabelo black, assim como várias outras mulheres negras assumindo sua beleza. Vejo mais praticantes de religiões afro-brasileiras reagindo à intolerância e assumindo a sua religião com orgulho, coletivos negros e de mulheres negras organizados em todo o Brasil, e casos de racismo denunciados e não tolerados.

    Não ficaremos e aceitaremos mais calados os recados racistas nos banheiros das universidades da elite, de pessoas que ainda não se conformaram com a presença da filha da empregada na mesma sala que a filha da empresária. Também não aceitaremos a redução da maioridade penal, o encarceramento em massa da juventude negra e não nos calaremos diante da violência policial.

    Não seguiremos mais os padrões, nossos ancestrais que nos darão o padrão para seguirmos.

    Vejo cada vez mais mulheres negras se referenciando e reverenciando Dandara dos Palmares, Lélia Gonzalez, Carolina de Jesus, as Yabás, Chimamanda Ingozi, Angela Davis, Iansã, Acotirene, e muitas outras negras guerreiras, deusas, rainhas e intelectuais históricas que são referência e símbolo de nossa luta por uma sociedade mais justa e igual.

    As mulheres negras estão ocupando mais espaços. Somos mestras e doutoras e ocuparemos os cargos de representação. Seremos presidentas, cantoras, atrizes, empresárias, e tudo aquilo que quisermos! Estamos matando um leão por dia para conquistar o que historicamente nos foi negado, mas que nos pertence. Pois é o direito nosso de existir e resistir.

    A base da pirâmide social está se movendo e vai construir uma nova estrutura, feminista, antirracista, anti-lbgtfóbica e sem hierarquia de classes. Pois se tem uma coisa que a mulher negra pode é ter poder. Axé!

     

  25. Vc já foi numa festa infantil

    Vc já foi numa festa infantil ?

     É mais chato que  colação de grau.

      Se não for por obrigação, minha família, não vou,não.

        A Master que fique de bico.

  26. Não é a notícia que me

    Não é a notícia que me empolga. É  a sacada.

         Notícia :

    Um perde perde

    A Procuradoria da República perguntou a Paulo Roberto Costa se havia coação para que as empreiteiras pagassem propina no Petrolão. Segundo o Estadão, o delator respondeu:

    “Não, porque era um ganha ganha.”

    Detalhes desse “ganha ganha” foram dados em fala anterior, quando Costa afirmou que todo o esquema era movido por interesses próprios dos integrantes:

    “Elas (empresas) ganhavam com isso, algumas pessoas da Petrobras ganhavam, os partidos ganhavam.”

                Sacada :

                 ”O Brasil perdia todas as vezes.”

  27. Muita calma nesta

    Muita calma nesta hora.

     Estou assistindo : Crimes de primeira página.—crimes famosos que ocuparam a primeira página de jornais do mundo inteiro.

       Qual a diferença de crime perfeito e crime não resolvido ?

       Crime não resolvido tem um montão.

  28. O Acidente e a Organização – Livro

    Livro de alguns especialistas em análise de acidentes, lançado ano passado no Brasil por uma editora de Belo Horionte.

    “O Acidente e a Organização”. Em pdf para download: http://www.forumat.net.br/at/sites/default/arq-paginas/o_acidente_e_a_organizacaomiolo_e_capa2.pdf

    Para quem se interessa em entender melhor as questões de organização da empresa, e para além da empresa, que podem levar a acidentes como o que ocorreu em Mariana, é uma leitura altamente recomendável.

    Destaco: “As pressões por produção se tornaram dominantes nas organizações, em um clima geral de competividade nacional e mesmo internacional de desregulamentação”, de introversão das organizações e a fortes resistências face aos controles externos.”

    “Vamos insistir aqui a respeito de algumas pistas suplementares para
    reflexão, que tendem a explicar a estagnação da segurança na França.
    (…)
    – A força do paradigma do erro humano do pessoal operacionale a
    ausência quase generalizada das gerências, dos engenheiros,
    nas análises de acidentes, em uma perspectiva organizacional.

    – A resistência muito forte dessas gerências, dos tomadores de decisão,a investigações que “remontariam” até os níveis mais elevados do gerenciamento e às análises que tentariam revelar fenômenos, processos cuja origem se situa nas decisões maio-res de estratégia, que giram em torno do aumento da produ-tividade e da rentabilidade, sem considerações cuidadosas sobre os efeitos dessas decisões sobre o pessoal e sobre a organização.

    – As pressões por produção se tornaram dominantes nas organizações, em um clima geral de competividade nacional e mesmo internacional de desregulamentação”, de introversão das organizações e a fortes resistências face aos controles externos. A implementação de políticas drásticas de produção e de lucratividade levou a situações de perigo caracterís-ticas, que são encontradas na origem de numerosos aciden-tes, da nave Columbia(do famoso programa “mais rápido, melhor, mais barato” da NASA) à refinaria do Texas City, do naufrágio da balsaHerald of Free Enterpriseao quase acidente de corrosão da tampa do núcleo da central nuclear Davis Besse, até o naufrágio recente (de 20 de abril de 2010) da plataforma petroleira Deepwater Horizonno golfo do Méxi-co. As notícias dos últimos anos são, infelizmente, cheias de acidentes trágicos que vêm, aliás, corroborar o interesse e o potencial de elucidação da análise organizacional. Os fatores de acidente se repetem também de maneira lancinante; entretanto, para a maior parte dos peritos, essa repetitivida-de não traz ref lexões prolongadas.

    – Uma cultura de engenheiros muito bem orientada para a tecnologia, para a “Técnica”, que ignora os fenômenos humanos e organizacionais, submetida à pressão quase permanente dos cronogramas,da urgência, da obsessão cronométrica do número, do “quantitativo”, submetida ao mito da
    eficácia e do imediatismo, que é acompanhado por uma profunda desconfiança sobre a reflexão coletiva e autocrítica. A pressão financeira, econômica, com efeito, se sobrepôs às preocupações técnicas, até fazer com que fossem esquecidas – “momentaneamente” – até que essa realidade técnica
    acabasse por se manifestar tragicamente.”

  29. PF desarticula grupo criminoso. Fraudes em concursos públicos.

    Vitória da Conquista/BA – A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, deflagrou na data de hoje (04) a operação Reprovados, com o objetivo de desarticular grupo criminoso especializado em fraudes em concursos públicos na cidade de Brumado/BA.

    Foram cumpridos 05 mandados de condução coercitiva e 05 de busca e apreensão.

    Há indícios de que os investigados tenham se utilizado de fraude para conseguir aprovações em certames públicos junto à Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB – e junto ao Instituto Federal da Bahia – IFBA –, ambos organizados pela FUNRIO – Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Assistência à Escola de Medicina e Cirurgia e ao Hospital Universitário Gaffrée e Guinle.

    A fraude foi operacionalizada mediante alteração dos dados cadastrais dos investigados, com acréscimo de sílaba idêntica no início dos seus prenomes, o que possibilitou que realizassem as provas todos na mesma sala e obtivessem o mesmo número de acertos, alcançando, inclusive, aprovação em concurso público do IFBA.

    Os envolvidos responderão pelos crimes de fraude em certames de interesse público, falsidade ideológica e de constituição e participação em organização criminosa.

    http://www.dpf.gov.br/agencia/noticias/2015/11/pf-desarticula-grupo-criminoso-por-fraudes-em-concursos-publicos-na-bahia

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