Analistas políticos, como o filósofo Vladimir Safatle, se referem ao momento político atual como o do fim da Nova República, aquela que teria sido inaugurada com a CF de 1988, que deu continuidade ao esquema de poder econômico hegemônico, que deu a guinada neo-liberal dos anos 90; que sustentou a experiência social-liberal petista e vem sendo desconstruída nestes tempos de crise mundial, tempos temerbrosos. Mas é aquela história a “Nova República” já morreu de velha e a “nova” mesmo ainda não nasceu ou, pelo menos, ainda não apareceu com todas as forças na cena contemporânea. O “novo” será, ainda, a boa e velha ideia da igualdade como condição da liberdade; a experiência do comum, daquilo que pode congregar o desejo de fazer juntos, de construir coletivamente a nova morada do ser.
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