Fórum Brasilianas discute o incentivo à P&D na indústria da defesa

 
Debate contará com a presença do Brigadeiro-do-Ar Paulo Roberto de Barros Chã, Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC)
 
 
Segundo o Ministério da Defesa, hoje o Brasil aplica cerca de 1,5% do seu Produto Interno Bruto em gastos militares. Nos últimos anos o país aumentou investimentos no setor, nunca vistos antes em sua história. Dados do panorama sobre a indústria da defesa e segurança no Brasil, divulgado em 2013 pelo BNDES, sobre o período de 2003 até 2012, apontam que os investimentos neste nicho aumentaram 568% em território nacional, passando de R$ 1,5 bilhão para R$ 10,1 bilhões. Esse montante traz reflexos sobre o desempenho tecnológico da indústria local e sobre a relação entre o Brasil e as nações parceiras. Para analisar esse tema e a Estratégia Nacional de Defesa, instituída por decreto em 2008, a Agência Dinheiro Vivo realizará dia 27 de maio, em São Paulo, o 59º Fórum Brasilianas.org. Acompanhe a programação à seguir e participe!
 
O debate contará com a presença do diretor-substituto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Oswaldo Duarte Miranda, do presidente da da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), Brigadeiro-do-Ar Paulo Roberto de Barros Chã, do presidente da Odebrecht Defesa e Tecnologia, Andre Amaro, entre outros nomes. 
 
Consulte a programação abaixo e inscreva-se, ligando para 0800 169966 (ramal 23 e 24) ou mandando um e-mail para [email protected]
 
59º Fórum de Debates Brasilianas – A promoção do papel das Forças Armadas e o incentivo à P&D na Indústria da Defesa
27/05/2015
Das 09h00 às 17h30
Local: Hotel Tryp Paulista
Endereço: Rua Haddock Lobo, 294 -Cerqueira Cesar – São Paulo
Informações: 0800 169966 (ramal 23 e 24) ou [email protected]
 

09h00 – 09h30 – Welcome – Credenciamento

09h30 – 09h45 Apresentação – Luis Nassif, Presidente da Agência Dinheiro Vivo

Abertura

Balanço do  Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) (09h45 – 10h25)

09h45 – 10h15 – Contra Almirante (EN) Sydney dos Santos Neves, Gerente do Empreendimento Modular de Obtenção dos Submarinos Convencionais Marinha do Brasil

10h15 – 10h15 – Debate com mediador Luis Nassif 
10h15 – 10h25 – Debate plateia

– O Gripen e o desenvolvimento da indústria militar (10h25-12h15)

10h25 – 10h55 – Brigadeiro Maurício Pazini Brandão, Professor da Divisão de Aeronáutica do Instituto de Tecnologia de Aeronáutica – ITA

10h55 – 11h25 – Carlos Alberto Gonçalves, Secretário Adjunto de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de São Bernardo do Campo

11h25 – 11h55 – Dr. Luiz Martins de Melo, Professor do Instituto de Economia da UFRJ, especialista em políticas de inovação no Complexo Industrial da Defesa

11h55 – 12h05 – Debate com mediador Luis Nassif 
12h05 – 12h15 – Debate plateia

Pausa para o Almoço – 12h15 – 13h15

13h15 – 14h35 – 1° Painel – O estímulo à tecnologia na indústria de defesa militar

13h15 – 13h45 – Sérgio Schmitt, Engenheiro da Área Industrial do Bando Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES

13h45 – 14h15 – Rodrigo Rodrigues da Fonseca, Diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP

14h15 – 14h25 – Debate com mediador Luis Nassif   e plateia
14h25 – 14h35 – Debate plateia

14h35 – 16h10 – 2° Painel – Avaliação da política recente de compra de equipamentos militares

14h35 – 15h00 – Coronel Armando Lemos, Diretor Técnico da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança – ABIMDE

15h00 – 15h25 – Ronaldo Carmona, Pesquisador do Departamento de Geografia da USP, especialista em estratégia de defesa e estratégia de industrialização

15h25 – 15h50 – Cesar Prata, Representante da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos – Abimaq

16h50 – 16h00 – Debate com mediador Luis Nassif 
16h00 – 16h10 – Debate plateia

16h10 – 17h45 – 3° Painel – Casos de sucesso do estímulo à tecnologia militar

16h10 – 16h35 – Brigadeiro-do-Ar Paulo Roberto de Barros Chã, Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate – COPAC

16h35 – 17h00 – Dr. Oswaldo Duarte Miranda, Diretor-substituto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE

17h00 – 17h25 – André Amaro, Presidente da Odebrecht Defesa e Tecnologia

17h25 – 17h35 – Debate com mediador Luis Nassif 
17h35 – 17h45 – Debate plateia

17h45 – Coffee de Encerramento

 
Redação

24 Comentários

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  1. ACS Cyclone 4

      Para o Perondi:

       Por acaso a Comissão Interministerial ( Defesa, Ciência e Tecnologia e Relações exteriores ), criada pela Portaria da PR – 775  de 31/07/2014, que teria como objetivo, até outubro de 2014, reavaliar o contrato com os ucranianos, que já teria drenado, de nossos parcos recursos, mais de US$ 200 Milhões, sem resultar em nada, já chegou a alguma conclusão ?

  2. Que a Ucrania está em mãos dos EUA

    Que nunca deixaram o Brasil desenvolver tecnologia espacial. Infelizmente a política é como nuvem. E esta nuvem de cirrus virou cumulus numbus para nós

    1. Isso não é verdade, compara a

      Isso não é verdade, compara a verba que foi destinada durante 10 anos ao VLS, o mesmo que explodiu matando vários técnicos, com a destinada ao primeiro astronauta brasileiro, o primeiro turista espacial brasileiro na verdade.

      1. Gostou da area

         Tanto que nosso “turista espacial” hj. trabalha em uma agência de turismo de aventura, especializada em pacotes para a Russia.

  3. Eu gostaria de fazer algumas

    Eu gostaria de fazer algumas perguntas também:

     

    1 – O caso dos submarinos franceses, qual a tecnologia prevista de ser transferida por eles? O desenho do caso apenas? O submarino nuclear brasileiro seria uma versão “esticada” do Scorpene? Como ficarão as parte referentes a transmisão/propulsão e sensores?

    2 – O programa de construção dos veiculos Guarani, a empresa “brasileira” é a IVECO, subsidiária de uma empresa italiana, como fica o mercado internacional para um veiculo que concorreria com o produto da matriz?

    3 – O programa do missil ar-ar Piranha não é redundante com o A-Darter? Para que o Brasil precisa de dois misseis de curto alcance guiados por infravermelho?

    4 – Grande parte da nova industria nacional é de filiais de empresas estrangeiras, não estariamos na verdade entregando nosso mercado para as matrizes e tendo somente galpões de montagem de kits importados?

    5 – O modelo atual prevê a importação de conhecimento em vez da absorvção, por que?

    1. Guarani

        Caro Cesar A.

         Em relação ao IVECO Guarani, praticamente nem existe a necessidade de um possivel acordo de mercados, pois nem mesmo possiveis vendas para nossos caros “parceiros” do Mercosul e da Unasul ( um belo prédio em Quito – cheio de ideias e ideais – e só ), a China ( NORINCO ) já  levou a Argentina e Venezuela com o VN-1 8×8, a preços competitivos, e melhor: financiamento a perder de vista.

    2. Piranha ou MAA-1B

       Custo

       Os brigadeiros afirmam que a dotação de misseis MAA-1B será compativel para a interceptação de alvos de baixa performance, sendo muito mais barato que o A-Darter, e passivel de ser utilizado por todos os vetores da FAB ( A-29, A-1M, F-5EM e futuramente o F-39 Gripen Br ), já o A-Darter somente seria compativel aos sistemas do F-39, e possivelmente ( caso haja dinheiro para modificações de software ), nos F-5EM. Tanto que baseado nas Forças Aereas da Africa do Sul ( Iris-T e A-Darter ), Suécia ( AIM-9L/M, Iris -T , A- Darter ), Chile ( AIM-9M e Python IV ), é normal ter em inventario misseis ar-ar de procedencias e envelopes variados, como nós hoje: MAA-1A, Pithon IV e alguns AIM-9 P. ( Detalhe importante: Para Brasil ou Africa do Sul exportarem o A-Darter, é necessária a autorização da BAE Systems, pois o “inercial” é fornecido turn-key por esta empresa européia ).

        VANT – referente a seus itens 4 e 5 

       Na LAAD 2015, foi apresentado o  novo “vant nacionalizado” ( outro que fala hebraico ), concorrente do semi-hebraico Falcão ( Avibrás – Embraer – Elbit = Harpia Sistemas ), o “Caçador” , produzido localmente pela Avionics Systems, uma associada da IAI, em Botucatu (SP), praticamente um Heron – TP montado no interior de São Paulo.

       

    3. “2 – O programa de construção

      “2 – O programa de construção dos veiculos Guarani, a empresa “brasileira” é a IVECO, subsidiária de uma empresa italiana, como fica o mercado internacional para um veiculo que concorreria com o produto da matriz?”

      Quanto a esse item, não ocorreria concorrência devido à uma estratégia burra do exército em desenvolver um veículo 6×6 para economizar, enquanto que a tendência mudial era para veículos 8×8…

      1. Simples

         Não existe a possibilidade de exportação para o Guarani, quer seja 6 x 6 ou 8 x 8.

         A maioria das pessoas não sabem, mas quando um produto é desenvolvido em cooperação com empresas estrangeiras, são firmados “acordos de mercado “, no caso especifico Guarani ( 6×6 e o 8×8), nosso mercado seria a UNASUL ( já adquirentes de veiculos chineses – Argentina, Venezuela e Bolivia – e os outros na esfera de influência e financiamentos, como Chile, Colombia, dos Estados Unidos ), outra area delimitada é a Africa, onde por condições de financiamento, é impossivel conocrrer com chineses, europeus ou russos.

          Acordos de Mercado : O KC-390, da Embraer, visando atingir mercado NATO, Oriente Médio, paises do Golfo, foi feita uma “parceria de mercado” Embraer – Boeing, sendo o KC-390 oferecido a estes mercados, como uma opção ao LM C-130 J, principalmente destinado aos paises que já possuem ou encomendaram os Boeing C-17.

          A versão 8×8 do Guarani, esta em desenvolvimento, na proposta de um “Veiculo Médio de Reconhecimento sobre Rodas “, em conjunto com a IVECO, e dizem a Oto Melara – tipo um Centauro com capacidade anfibia.

    4. Classe Celso Furtado

        Caro Cesar A.

         Nem vou comentar sobre os Scorpene – BR , vamos ficar  no “não militar”, os “Celso Furtado” ( a Classe de navios multiprodutos, do PROMEF ), dos itens tecnológicos ( motores, passadiço e seus sistemas, guinchos e gruas, computadores, softwares, radares,  radios, AIS ,etc.. ), são todos importados “turn key “, pelo menos os instalamos e integramos, portanto se os “Celsos” são assim, imagine os Scorpene – BR, é tudo Thales Undewater Systems. (SUBTICS ).

  4. Projetos de longo prazo

     

    Como fazer para desenvolver projetos de longo prazo no Brasil ?

    O desenvolvimento de veículos para lançar satélites, por exemplo,  sempre foi difícil por aqui, e sempre se disse que “os EUA não deixavam”.

    Mas outros países conseguiram SEM ajuda dos EUA.

    Tudo porque existiam projetos de longo prazo, com objetivos definidos e verbas disponíveis.

     

    Como conseguir fazer isso no Brasil?

    1. Meu filho

       Em primeiro lugar, temos que entender as “siglas” e “projetos”, o dia que todos se entenderem, militares, civis, governo, quem sabe, teremos uma diretriz, portanto “traduza” : Siceab, PESE, VLS, PMM, DLR, ACS, SGDCE, MCTI, MD, MC, Sabiá, SCD, VSB, TAS, CENSIPAM, DCTA, INVAP, no momento lembro destes, existem outros, já em “parcerias” temos, assinados: India, China, Alemanha, Itália, FRança, Ucrania, Europeus ( sem incluir iniciativas singulares italianas, francesas e alemãs ), russos, argentinos ( bem mais avançados do que nós ).

        Assim, querendo abraçar o “mundo com as pernas “, fica dificil, as verbas para P & D se perdem em varios “projetos”, falta, em minha modesta opinião de palpiteiro, um direcionamento estatal, tipo como da India, com o DRDO.

  5. Perguntem de que adianta
    Perguntem de que adianta incentivo a Embraer se.ele fecha linha de produção no Brasil, demitindo 1500, para levar aos EUA.
    Pra que serve inventivo a Embraer?
    Embraer é empresa brasileira?

  6. ITAR – free and TAS

       Perguntas:

       A politica industrial de defesa e tecnologia sensiveis, em suas ultimas aquisições, e desenvolvimentos conjuntos com parceiros internacionais, procura nestes acordos sócios ITAR – free, ou se submete ao “pacote” ?

       Na recente LAAD, varias empresas expositoras, algumas já fornecedoras do Brasil, como a INDRA, e algumas israelenses, chinesas e até de Cingapura ( ST ), alegavam oferecer produtos ITAR-free, com desenvolvimento de P & D local – hardware deles, não “turn-key”, software e integração nossos, portanto este pode ser um caminho possivel ?

        Dr. Perondi, a AEB acredita na viabilidade comercial de Alcantara, sem a assinatura de um TAS com os Estados Unidos ?

  7. O Brasil está fervendo.São

    O Brasil está fervendo.São muitas questões: desemprego,cortes orçamentários,estamos ”quase” no parlamentarismo,indicações de diplomatas recusadas pelo congresso,incertezas mil ,operação lava jato, o juiz Moro,imprensa vampira,reboliço até na discórdia entre Dilma e Lula,Petistas Contra o governo, dois presidentes do congresso acusados por falcatruas, mudança pro ”Distritão” ou voto em lista ?, e temas abundam a granel.

        E Nassa vem falar na indústria da defesa?

          Bem que eu desconfiava que o Haiti iria nos invadir,E se for os americanos? Bem, aí não tem defesa.

        Então, conversa inútil.

          Temos outros assuntos, citados acima, mais urgentes.

    1. Conversa Inútil?… E a

      Conversa Inútil?… E a padaria da esquina, será que também deve parar de se preocupar em fazer pão para dar atenção ao rolo político?

      1. Vc esqueceu do pão de

        Vc esqueceu do pão de forma?

          A padaria tbm se tornou inútil.

         E mais: Em ”emporinhos” vende=se pão fabricado no micro ondas.

          Que vc pode fazer em sua casa.

    2. Este famoso discurso, “temos mais coisas para nos preocupar, …

      Este famoso discurso, “temos mais coisas para nos preocupar, é o que se chama muitas vezes uma “manobra diversionista”, ou seja, desloca-se a atenção de pontos importantes como a capacidade de defesa de um país para deixá-lo frágil e sujeito a rumores e humores alheios.

      Não existe país com as dimensões do Brasil e importância econômica que deixe de lado a defesa. Moro, Lava com o Jato, brigas do legislativo com o executivo são episódios que duram dois, três ou até quatro anos. Para implantar uma industria de defesa são necessário décadas, e qualquer outro país, inclusive os Estados Unidos, pode ser um potencial agressor.

      Agressões de um país contra o outro não são forjadas do dia para outro, levam anos de preparação que a diplomacia permite contrabalançar, logo qualquer agressor para um país como o Brasil que não tem inimigos no momento permite um planejamento em prazos mais longos, porém não é quando se detecta um espírito beligerante ao longo no horizonte se a capacidade de defesa não está sendo estudada e implementada já seria tarde demais.

      Se o pilar de uma casa está sofrendo um lento recalque, que demorará cinco anos para comprometer a sua estrutura, não vamos esperar quatro anos para começar a pensar, podemos começar logo, sem urgência a pensar na solução do problema.

      Sinceramente, há trinta anos havia uma direita no Brasil que se dizia nacionalista, hoje ela nem se diz! Nada como deixar cair a máscara.

  8. Conversa antiga.

    Bonita foto. De que museu é?

    Imbel no buraco.

    Engesa???????

    Embraer sendo capturada pelos americanos.

    Renovação do arsenal brasileiro já.

    Por um minimo de decência como nação.

    1. possível resposta

      Vc tentou dar “estrelinhas” para uma postagem mais longa, aquelas onde aparece o botão “[…] ver mais” na base do texto ?

       

      Nesses casos, é preciso clicar no botão “link permanente” na base do post. Espere recarregar a página e depois pode dar as “estrelinhas”.

  9. Os inimigos que ninguém vê

    Acho muito positivo que discutam a defesa do país.

    Mas é bom ressaltar que os principais inimigos estão aqui mesmo, debaixo das nossas barbas. E estes não podem ser combatidos com mísseis nem aviões.

    Falo da campanha pela destruição da economia brasileira que tem sido promovida pela mídia direitista. Os inimigos externos, nem perderiam tempo e esforço de lançar um unico missil, pois seria muito mais fácil usarem seus lacaios que vivem aqui dentro para desestabilizar o país, se apossar do pre sal e tudo o mais.

    Antigamente eles usavam a quarta frota, golpes militares, mas hoje usam uma guerra muito mais subreptícia, sem disparar um unico tiro. enquanto este tipo de guerra não for contida, sobretudo com uma reforma constitucional que não deixe o executivo refem do legislativo e judiciario, todas as outras guerras dificilmente serão vencidas.

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