Jornal GGN – A associação que representa os funcionários do Banco Mundial encaminhou uma carta à comissão de ética da entidade criticando o nome do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, indicado para ocupar uma cadeira na diretoria da instituição.
Em sua coluna no portal UOL, o jornalista Kennedy Alencar explica que todos os funcionários do banco receberam uma cópia da carta, e a repercussão da indicação de Weintraub pelo governo Bolsonaro tem sido muito negativa.
A carta afirma que muitos funcionários “ficaram profundamente perturbados” ao saber de diversas atitudes tomadas pelo ex-ministro, como o tuite de acusação racial que zomba do sotaque chinês e que culpa a China pelo novo coronavírus, além das declarações públicas contra a proteção dos direitos das minorias.
Embora afirmem que a indicação de Weintraub “tenha sido condenada por vários países clientes”, os representantes entendem que a escolha do diretor-executivo cabe apenas ao Brasil, solicitando de maneira formal a revisão dos fatos para suspender a indicação de Weintraub, e que o mesmo seja comunicado de que o comportamento pelo qual ele é acusado “é totalmente inaceitável nesta instituição”.
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Meu objetivo não é defender o Waintraub, longe disso. O fato é que, tal como ele, Ministros de Estado não devolvem o passaporte diplomático, a que têm direito pela lei, quando são exonerados. Será que o Moro devolveu o dele? Será que a Rosângela Moro devolveu o dela (esposa de Ministros de Estado também tem direito a passaporte diplomático pela lei).
Pensem nisso.