Jornal GGN – O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, mostrou-se muito insatisfeito com as “insaciáveis reivindicações” de parlamentares por fatias do Orçamento. Para ele, tais pedidos afetam a atuação do Executivo e vão contra os preceitos de um regime presidencialista.
O general fez o pronunciamento em seu Twitter após reclamar de “chantagem” em conversa que manteve com os ministros Paulo Guedes (Economia) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) durante cerimônia no Palácio da Alvorada.
“Rapaz, nós não podemos aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo. Fodam-se”, afirmou Heleno ontem, em áudio captado pela transmissão de evento no Palácio da Alvorada.
A reação entre os parlamentares foi praticamente imediata: o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) qualificou o chefe do GSI como um “radical ideológico”. “Uma pena que um ministro com tantos títulos tenha se transformado num radical ideológico”.
Uma semana após o anúncio de um acordo com o Congresso sobre os vetos no Orçamento, o presidente Jair Bolsonaro determinou que seus auxiliares voltassem à mesa de negociação. Irritado, disse que não quer ficar “refém” do Legislativo, pedindo dinheiro aos parlamentares e ameaçou até judicializar a questão caso seus vetos sejam derrubados no Congresso. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
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Coitado do general Heleno… Ele acredita que pode obrigar o Senado Federal, a Câmara dos Deputados e o STF a atribuir poderes ditatoriais ao vagabundo Jair Bolsonaro. Se o general quer uma dita dura ele terá que ir dar a bunda no fundo de um Quartel à noitinha. Sem preconceito. A bunda é dele, talkey.
Em países ditos desenvolvidos, os militares OBEDECEM aos civis, mesmo quando exercem seu papel fundamental de guerrear os inimigos EXTERNOS, seja em proteção, agressão ou disuasão.
Em países ridículos, como está este nosso braZil bananeiro no momento (e já esteve múltiplas vezes), os militares “se acham”, pensam mesmo ser a “última bolacha do pacote”.
Lembrando que na sua função essencial de pelo menos defender nossa soberania, são um “zero à esquerda”, como são os filhos do “capetão” e o próprio.
Voltando aos países ditos desenvolvidos, a menos que já tenham abandonado a caserna após uma reconhecida e efetiva contribuição para a nação como militares de VERDADE para entrar na política como POLÍTICOS de verdade (ex: Eisenhower, De Gaulle…), se eles se meterem ativamente ou mesmo interferirem, podem ser advertidos ou até presos.
Aqui, boa parte da população acredita que “só eles resolvem”. Acostumaram-se a ter medo, a defender a repressão que evita “desordem”.
Não sabem que democracias, diversidade e liberdade são o oposto da hierarquia e disciplina militares (que têm objetivos diferentes).
Enquanto não sairmos “disso” (dentre outras), seremos sempre
“Isso”…
Enquanto esse estado de coisas existir
Triste para um militar que representa o exército no governo Bolsonaro, e para o exército que é representado por um general de triste fim.