Passo dos dados para um detalhe de cotidiano. O que pode ser um fator adicional neste momento, incluindo a ausência de uso de máscaras e aglomerações, pode ser o ar condicionado. Em São Paulo, por exemplo, hipermercados começaram a utilizar com maior intensidade o ar condicionado; dos shoppings, nem se fala. A não ser que os sistemas de ventilação e resfriamento de ar “joguem” para fora do ambiente o ar e “introduzam” no ambiente o ar externo, um sistema fechado que utilize o mesmo ar é extremamente perigoso. E aí é um momento em que você percebe o quão demagógico pode ser a questão de quem deve ou não abrir. Nestes termos, é bem mais seguro um comércio pequeno que mantenha protocolos de higiene e com ventilação natural do que um hipermercado que não tenha uma fiscalização e controle de seus sistemas de ventilação. É um detalhe apenas? Depende. Shoppings tiveram peso na reabertura. A que ponto seriam mais confiáveis?