Jornal GGN – Empresas como Coca-cola, Unilever, Hershey Co e North Face se uniram a campanha #StopHateforProfit (pare o ódio pelo lucro, em português) nas últimas semanas e suspenderam ou interromperam seus anúncios no Facebook e em suas respectivas plataformas. As corporações pedem medidas mais rígidas sobre a moderação de discursos de ódio na rede social de Mark Zuckerberg.
A campanha #StopHateforProfit foi lançada em 19 de junho, em decorrência da morte de George Floyd, homem negro assassinado pela polícia dos Estados Unidos. A crueldade levou a uma onda de protestos em diversos estados americanos e em todo o mundo.
Na ocasião, o presidente norte-americano Donald Trump postou uma mensagem em ameaça aos manifestantes, que chamou de “bandidos”, em seu perfil no Facebook. A rede social se recusou a remover o texto.
Com isso, diversas empresas decidiram aderir a campanha dos grupos de direitos civis NAACP, Color of Change e a Liga Anti-Difamação, que pedem ao Facebook medidas mais fortes sobre mensagens de ódio disponíveis na rede.
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Nesta semana, a Cola-cola decidiu apoiar o movimento e suspendeu por 30 dias os anúncios na plataforma. A publicidade das empresas são responsáveis por quase 100% da receita do Facebook.
Desde o último sábado, 20 de junho, a riqueza líquida de Zuckerberg teve baixa de quase US $ 7,21 bilhões. Já o preço das ações do Facebook caiu mais de 8% no fechamento das negociações desta sexta-feira, 26 de junho.
Com o boicote, que afetou as economias de Zuckerberg, o Facebook chegou anunciar que a empresa agora rotulará mensagens “dignas de destaque” de autoridades políticas que infringem suas regras, por exemplo, discurso de ódio ou discurso violento. Entretanto, a empresa ainda se recusa a moderar a retórica dos políticos.
Com informações da Business Insider.
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