Jornal GGN – O ministro Gilmar Mendes, Supremo Tribunal Federal, concedeu habeas corpus para soltar o ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). A informação foi divulgada pela jornalista Mônica Bergamo, na noite desta sexta (14).
Segundo Bergamo, Gilmar concedeu ainda um “salvo conduto ao tucano em relação a qualquer determinação de prisão preventiva”.
Richa é “suspeito de liderar uma organização criminosa que ordenava o recebimento de propinas de fornecedores do governo do Paraná.” Sua prisão abriu uma crise e provocou abertura de ação na Corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público contra os promotores.
Gilmar anotou que houve “notório abuso de poder” na prisão de Richa, e sublinhou necessidade de “freios” na atuação dos investigadores.
“Pelo que estava olhando no caso do Richa, é um episódio de 2011. Vejam vocês que fundamentaram a prisão preventiva a uns dias da eleição, alguma coisa que suscita muita dúvida. Essas ações já estão sendo investigadas por quatro, cinco anos, ou mais. No caso de Alckmin, Hadad, todos candidatos. E aí [o MP] anuncia uma ação agora! É notório um abuso de poder”, declarou Gilmar.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Esse algoritmo…
Esse algoritmo…
Clap, clap, clap!
Bela e corajosa decisão. Palmas para o Ministro. HC não discute mérito, apenas afronta a arrogância e a prepotência de representantes do Estado. E, no caso, até o CNMP já tinha levantado a questão óbvia de má fé e oportunismo político. As açoes recentes contra Haddad e Alckmin também são muito suspeitas. Nosso Judiciário parece a casa da mãe joana.
Engraçado como quando a
Engraçado como quando a vítima é Lula, Mendes repentinamente deixa de ter interesse em libertar. Corajosa nada, é só mais um aliado do juíz criminoso que ele manda soltar nessa coisa patética que é a “justiça brasileira”.
Gilmar Mendes. Taí um tucano
Gilmar Mendes. Taí um tucano que não deixa um companheiro à beira da estrada…
A Farsa da entrevista com Haddad
A entrevista do Haddad ao JN foi um escândalo do jornalismo mundial, nunca visto. Aquilo ali não é jornalismo é um porão comandado por torturadores.Essa entrevista deveria sem dúvidas entrar para os anais da história como a maior encenação já vista e fazer parte claro do currículo das faculdades de jornalismo no mundo inteiro de como um jornalista não deveria se comportar frente a um convidado. Essa é a TV que o Brasil NÃO merece.
Pobre do país que precisa de
Pobre do país que precisa de heróis, segundo Brecht.
E o que dizer de um país cujo herói é um Gilmar Mendes?
“Pelo que estava olhando no caso do Richa, é um episódio de 2011. Vejam vocês que fundamentaram a prisão preventiva a uns dias da eleição, alguma coisa que suscita muita dúvida. Essas ações já estão sendo investigadas por quatro, cinco anos, ou mais. No caso de Alckmin, Hadad, todos candidatos. E aí [o MP] anuncia uma ação agora! É notório um abuso de poder”.
Lapidar, incontestável, sem reparos.
Se não fosse por alguns detalhes, tais como um impeachment fraudulento, uma sentença de opereta condenando um réu sem provas e sem sequer estabelecer o nexo entre seus “atos indeterminados” com o objeto do processo, alguns pequenos e insignificantes estupros da Constituição (“Cons…o quê?”), algumas atitudezinhas ilegais de juizinhos, um ou outro HC um tanto quanto descabido e esquisito, e alguns outros assuntos meio irrelevantes aos quais o diligente ministro não deu muita atenção, sem dúvida por desaviso ou falta de tempo, e poderíamos, sem hesitação, alçar nosso ministro ao mesmo status de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter.
Gilmar, o herói com algum caráter.
No fundo do mato-virgem nasceu Gilmar, herói de nossa gente. Era branco e filho do FHC, comedor de gente (ou pensava que comia, até fazer o DNA). Não gostava de preto com nome de português, e tinha capangas. Quando o incitavam a falar, dizia: “Ai, que vontade de soltar…” Se transformou em ave bicuda, e foi para o mundo, soltar gente. Alguns deixava preso, geralmente preto, pobre, e nordestino.
Pois é !
Vida que segue
Pois é !
Vida que segue normal.
vários injustiçados despencando ladeira abaixo…
e o Gilmar vem falar de freios
onde vigora o poder de escolha ( de injustiçados )…
jamais haverá freios
Silêncio premiado
Gilmar, na manutenção do silêncio premiado da área tucana…
O dia que algum deles delatar qualquer coisa vai “com Supremo, com tudo”
Gilmar (e muitos outros do judiciário) não é tucano necessariamente, mas protege a sim mesmo de eventuais delações de companheiros de elite…de confidencias de sauna no clube em que convivem
gilmau só não solta lula!
verdadeiro purgante!
A prisão preventival eleitoral do Beto Richa
De acordo com o art. 312, do Código de Processo Penal, a prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver PROVA DA EXISTÊNCIA DO CRIME e INDÍCIO SUFICIENTE DE AUTORIA.
Pois bem. Apesar da prisão preventiva do Beto Richa não ter sido decretada pelo $érgio Moro, este decidiu que:
“Há, conforme análise já efetuada, PROVA SUFICIENTE de materialidade e AUTORIA de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, sendo que, em relação a Deonilson Roldo e Luciano Ribeiro Pizzato [delator do esquema], também há provas de autoria em relação ao crime de fraude à licitação”.
Como visto, há provas não só da existência do crime mas também da autoria, e isso na fase de instrução processual. Na fase investigatória, só deveria haver indícios, e nunca convicção, de que o acusado é o autor do crime a ele imputado. Mas como já há provas e não indícios de autoria, caberia não a prisão preventiva, mas a prisão penal.