Giro econômico GGN: acompanhe um resumo da economia global

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Alta do dólar nos EUA afeta commodites, mercados europeus fecham semana em queda e ações de empresas chinesas serão afetadas pela política americana

Foto: Reprodução

Jornal GGN – O fechamento da semana nos mercados globais apresentou a divulgação de alguns indicadores e eventos que devem ser acompanhados com atenção nos próximos dias.

No Brasil, tanto a população desocupada (13 milhões de pessoas) como a taxa de desocupação (13,7%) permaneceram estáveis na primeira semana de setembro, segundo dados da PNAD Covid-19 elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Já a população ocupada e não afastada do trabalho, estimada em 76,8 milhões de pessoas, ficou estável em relação à semana anterior (76,1 milhões), mas subiu em relação ao visto na primeira semana de maio (63,9 milhões). Dentre essas pessoas, 8,3 milhões (ou 10,8% da população ocupada e não afastada) trabalhavam remotamente, indicador estável frente à semana anterior (8,3 milhões ou 10,9%).

Nos Estados Unidos, a cotação do dólar fechou a semana em forte alta e estabelecendo seu papel como refúgio quando ativos de risco maior, como ações, são negociados: segundo o Market Watch, analistas estimam que ainda existe espaço para alta da moeda ao longo das próximas semanas. A moeda subiu 0,4% em Wall Street, e acumulou na semana um ganho de 1,9% e chega a aproximadamente 2,8% de alta acumulada. Já o índice S&P 500 chega a uma perda semanal de 1,7% e de 6,8% no mês, e o Dow Jones Industrial Average se dirigia para um declínio semanal de 2,8%, e perda de mais de 5% ao longo do mês.

Parte da alta do dólar se deve a um período mais fraco para as commodities, com o ouro perdendo 5% na semana e os contratos de futuro de petróleo ficando abaixo de 2% – e um dólar mais forte pode ser ruim para commodities precificadas em dólar, uma vez que elas ficam mais caras em outras moedas. Em termos políticos, a expectativa está em torno do primeiro debate entre Joe Biden e Donald Trump, programado para a próxima terça-feira.

Na Europa, as bolsas fecharam o dia em queda enquanto os casos de covid-19 voltam a avançar na região. Segundo a agência de notícias Reuters, o índice pan-europeu STOXX 600 subiu 0,2% puxado pelas ações de telecomunicações, enquanto o índice CAC40 na França caiu 0,4% depois que o país atingiu um novo recorde de casos diários por covid-19. O DAX alemão caiu 0,3% e o FTSE 100 do Reino Unido ficou estável.

Apesar da alta, o índice STOXX 600 registrou sua pior semana em três meses, diante das preocupações em torno da volta das restrições geradas pela pandemia do coronavírus, o que deve afetar a retomada da economia europeia.

Na Ásia, a piora das relações diplomáticas entre Estados Unidos e China continua sendo ponto de discussão. Segundo a CNN, existem questões que não serão deixadas de lado mesmo com uma eventual vitória de Joe Biden à presidência do país: embora possa mostrar melhor trato diplomático, uma posição mais firme em questões econômicas e no comércio não está descartada, o que deve levar empresas chinesas a listar suas ações no mercado doméstico ou em Hong Kong.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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