Giro Econômico GGN: confira o balanço econômico global

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Mercados acompanham andamento da apuração eleitoral norte-americana, que pode dar a vitória ao candidato democrata Joe Biden

Foto: Reprodução

Jornal GGN – O resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos permanece como o fator de referência dos negócios nos mercados internacionais.

Nos Estados Unidos, as ações perderam força enquanto os investidores aguardavam o anúncio oficial do vencedor de uma das mais disputadas eleições presidenciais da história.

Segundo o site CNN Money, as operações em Wall Street se recuperaram das quedas vistas na prévia da abertura dos mercados após a divulgação dos dados de mercado de trabalho: o índice Dow Jones caiu 0,4%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq caíram ligeiramente. Mesmo após a queda de sexta-feira, o Dow e o S&P 500 ainda registraram um ganho de quase 7% esta semana – o melhor desde junho. O Nasdaq subiu mais de 8% nos últimos cinco dias.

Os analistas em Wall Street também apostam na adoção de mais estímulos em breve, quer Joe Biden ganhe a corrida para a Casa Branca ou o presidente Trump seja reeleito.

Junto com as perspectivas em torno do resultado eleitoral, os analistas acompanharam a divulgação dos dados de desemprego nos Estados Unidos, que caiu de 7,9% em setembro para 6,9% em outubro, segundo dados do Bureau of Labor Statistics. Os dados foram afetados por um ajuste sazonal de 638 mil, bem acima do consenso de 530 mil projetados por economistas. Além disso, o número de desempregados caiu em 1,5 milhão no período, para um total de 11,1 milhões de pessoas. A taxa de desemprego norte-americana diminuiu por seis meses consecutivos.

Além disso, as negociações futuras com o ouro fecharam em alta, atingindo assim seu maior resultado semanal desde julho em meio à queda semanal mais expressiva da cotação do dólar desde março, segundo o Market Watch.

Na Europa, as negociações foram encerradas com perdas moderadas: segundo a agência de notícias Reuters, o índice pan-europeu STOXX 600 caiu 0,2% após uma sequência de cinco ganhos consecutivos, naquela foi a melhor semana para o indicador desde o começo de junho.

De acordo com a agência de notícias Reuters, os investidores europeus também apostam na vitória de Joe Biden para a presidência norte-americana, mas a manutenção dos republicanos no controle do Senado pode atrasar o andamento de mudanças importantes, como uma atuação mais rigorosa sobre as grandes empresas norte-americanas.

Enquanto isso, a Itália registrou sua maior contagem diária de casos de coronavírus, com a área norte da Lombardia sendo a região mais afetada.

Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em alta, com os agentes igualmente atentos à apuração dos votos da eleição presidencial norte-americana.

Segundo o jornal O Estado de São Paulo, o índice acionário japonês Nikkei subiu 0,91%, atingindo seu melhor resultado desde novembro de 1991, por conta do desempenho favorável de ações do setor financeiro e siderúrgico. Já o sul-coreano Kospi subiu 0,11% em Seul, em seu quinto pregão consecutivo de alta, enquanto o Hang Seng avançou 0,07% em Hong Kong, e o Taiex subiu 0,42% em Taiwan, a 12.973,53 pontos.

Por outro lado, os mercados chineses realizaram os ganhos registrados em sessões recentes e fecharam as operações de sexta-feira em queda: o Xangai Composto caiu 0,24%, e o Shenzhen Composto recuou 0,77%. De acordo com o site Money News, o Banco Central chinês anunciou uma possível mudança na política monetária do país conforme a economia se recupera, e qualquer alteração será feita com base em avaliações precisas.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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