Jornal GGN – Os mercados financeiros no exterior fecharam a sexta-feira com desempenhos absolutamente distintos, afetados pela conjuntura norte-americana, pelas expectativas em torno da vacina contra a covid-19 e pelo noticiário local.
Nos Estados Unidos, os índices fecharam a semana em queda por conta do registro crescente de casos de coronavírus e as preocupações em torno do apoio do governo federal na retomada do país, enquanto o país se prepara para a semana do Dia de Ações de Graças.
Ao final do dia, o índice Dow Jones Industrial Average fechou em queda de 0,75% enquanto o índice S&P 500 caiu -0,68% e o Nasdaq Composite Index perdeu -0,42%.
De acordo com o site Market Watch, a decisão da Secretaria do Tesouro norte-americano que permite que vários programas emergenciais adotados pelo Federal Reserve sejam encerrados contra a vontade da autoridade monetária afetou o ritmo de negociações em Wall Street. Por outro lado, as ações no acumulado semanal fecharam em alta devido a novas notícias otimistas sobre vacinas; mas as preocupações sobre uma recuperação econômica irregular, já que o surto viral assume que uma nova fase gerou um reposicionamento dos investidores às vésperas do feriado nacional de ação de graças (Thanksgiving).
Na Europa, as commodities ajudaram o mercado local a fechar sua terceira semana consecutiva de ganhos, e foi justamente esse ganho que ajudou a conter as preocupações em torno do aumento dos casos de coronavírus e do impasse sobre novos estímulos econômicos nos Estados Unidos.
Ao final do dia, o índice pan-europeu STOXX 600 subiu 0,5%. Segundo a agência de notícias Reuters, as ações das mineradoras foram destaque do dia, na medida em que os preços dos metais avançaram por conta da demanda chinesa e potenciais interrupções no fornecimento. No caso do setor de petróleo e gás, os preços foram impulsionados pelos bons resultados dos testes da vacina contra a covid-19.
Ao mesmo tempo, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, declarou durante o Congresso Bancário Europeu que o continente irá enfrentar diversos desafios nos próximos anos, como o envelhecimento da população e o aumento da dívida, além da digitalização da economia e as mudanças climáticas, e avaliou que a pandemia “expôs e acelerou as tendências de longo prazo”.
No mercado asiático, as bolsas não apresentaram um sinal único de movimentação nesta sexta-feira: senquanto existe expectativas sobre um entendimento entre os senadores norte-americanos quanto ao novo pacote fiscal, pesou o fato de o secretário do Tesouro do país, Steven Mnuchin, ter informado ao Federal Reserve que não renovará os programas de apoio ao crédito, que terminam em 31 de dezembro, segundo o jornal O Estado de São Paulo.
No Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 0,42% e, na China, o índice Xangai Composto teve valorização diária de 0,44%, enquanto o Shenzhen Composto subiu 0,60% – no mercado chinês, o destaque ficou com a notícia de que o governo do país irá estimular a venda de automóveis em áreas rurais. Nos demais mercados, a Bolsa de Seul, na Coréia do Sul, subiu 0,24%, enquanto a bolsa de valores de Hong Kong fechou em alta de 0,36%.
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