Jornal GGN – As operações no mercado internacional seguem afetadas pelas notícias sobre estímulos econômicos e a pandemia de covid-19, enquanto questões econômicas e políticas chamam a atenção na Ásia.
Nos Estados Unidos, as operações no mercado de ações perderam força pelo segundo dia consecutivo, em meio ao início da temporada de resultados corporativos do terceiro trimestre e os debates entre Congresso e Casa Branca sobre mais ajuda federal para lidar com os efeitos da pandemia.
O Dow Jones Industrial Average encerrou as operações em queda de -0,57%, enquanto o índice S&P 500 SPX perdeu -0,66% e o Nasdaq Composite COMP caiu -0,80%.
Segundo o site Market Watch, além dos resultados financeiros de empresas, as preocupações em torno da disseminação do coronavírus continuaram no radar: Paris e outras oito cidades francesas impuseram um novo toque de recolher, enquanto cidades europeias lutam contra uma segunda onda de contágio que ameaça sobrecarregar os hospitais da região.
Nos Estados Unidos, o número de vítimas fatais se aproxima dos 216 mil, em meio ao nervosismo em torno da interrupção dos testes com vacinas pela Eli Lilly e a Johnson & Johnson.
Sobre a ajuda emergencial, o mercado norte-americano espera que o Congresso avance com um novo projeto de estímulos para ajudar empresas e famílias afetadas pela covid-19, mas o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, pediu à presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, que abandonasse a abordagem “tudo ou nada” para as negociações. Já Pelosi afirmou que a falta de um plano nacional de testes pelo governo Trump trouxe um novo impasse às vésperas da eleição.
Na Europa, as ações também fecharam em queda pelo segundo dia consecutivo. O índice pan-europeu STOXX 600 caiu 0,1%, em dia marcado pelas incertezas em torno das vacinas e de eventuais bloqueios de recursos que poderiam ser usados para estimular a economia.
Além disso, fontes consultadas pela agência de notícias Reuters declararam que as negociações entre Grã-Bretanha e União Europeia devem ser prolongadas para além do prazo de meados de outubro – a data imposta pelo primeiro-ministro britânico Boris Johnson.
A cúpula do bloco, programada para os dias 15 e 16 de outubro, deve concluir que o progresso do Brexit “ainda não é suficiente” para selar um acordo, o que deve intensificar os preparativos em torno de uma divisão abrupta para evitar tarifas ou cotas comerciais.
No mercado asiático, um dos destaques do dia ficou com o anúncio do Departamento de Estado norte-americano, que ameaçou estabelecer sanções contra empresas internacionais que façam negócios com indivíduos considerados responsáveis pela repressão da China em Hong Kong, no momento em que as relações Estados Unidos/China atingiram seu menor patamar em décadas enquanto Donald Trump tenta se reeleger presidente.
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