Jornal GGN – O governo Jair Bolsonaro negocia com o Congresso a concessão de uma 13ª parcela permanente para o Bolsa Família – desde que idosos carentes e deficientes (aqueles que mais precisam do benefício, por sinal) não sejam inclusos.
Representantes da oposição usaram a MP (medida provisória) do 13º do Bolsa Família, pago no ano passado, para ampliar a assistências aos mais pobres – enquanto o texto do presidente estipulava o pagamento apenas em 2019.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), relator da MP, apresentou uma versão para que esse 13º se tornasse permanente e que a parcela extra também fosse paga a quem recebe o BPC – a ampliação do BPC representaria um custo anual de R$ 5 bilhões, ao passo que as estimativas para o 13º permanente do Bolsa Família chegam a R$ 2,6 bilhões por ano.
Interlocutores de Bolsonaro têm atuado para impedir que a medida provisória (agora na versão do relator) avance no Congresso. Esse plano tem funcionado, e a comissão não consegue votar o relatório de Rodrigues desde fevereiro. A disputa deve seguir até o fim de março, quando acaba o prazo para que a medida provisória seja aprovada pelo Congresso. Depois disso, a MP perde validade.
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