Jornal GGN – O Ministério da Economia reduziu a estimativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2020 de 2,40% para 2,10% – o cálculo considera as expectativas para a atividade mundial por conta da pandemia do coronavírus, mas não envolve os efeitos da recente crise do petróleo.
Os números foram divulgados pela SPE (Secretaria de Política Econômica) e compromete não só as contas do governo como as verbas de ministérios, que devem ser reduzidas.
Em um cenário pessimista, o governo acredita que o impacto gerado pela crise do coronavírus pode chegar a 0,5 ponto do PIB, levando o índice para 1,9%.
Contudo, os técnicos da pasta informaram que a nova grade de parâmetros não levará em conta o choque desta semana. O preço médio do barril, estabelecido em US$ 58,96 no Orçamento, será atualizado para US$ 52,70, valor coletado na semana passada. A cotação do petróleo nesta segunda-feira chegou a US$ 34,36 o barril.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, a previsão do governo é mais alta do que o esperado pelo mercado: segundo o último boletim Focus, as instituições financeiras aguardam um crescimento de 1,99% para o ano.
A queda do PIB também vai influenciar o Orçamento federal: o Orçamento de 2020 foi traçado considerando um crescimento de 2,32% como base e, por conta do fraco avanço de 2019 (1,1%, segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da incerteza quanto aos impactos da epidemia de coronavírus, tanto o governo como instituições financeiras começaram a revisar seus prognósticos.
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