Governo de SP receberá 2 milhões de doses de Corovac e espera ação do Ministério da Saúde para formalizar imunizante

Gestão de João Doria projeta 9 milhões de doses em janeiro e afirmou que pedirá, na próxima semana, a autorização do uso do imunizante à Anvisa

Foto: Divulgação

Jornal GGN – O Governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira, 17, que receberá 2 milhões de doses da vacina Coronavac, do laboratório chinês Sinovac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. Os lotes do imunizante devem chegar ao estado amanhã, 18. 

“Com este novo lote, São Paulo passará a ter 3,12 milhões de doses da vacina. Ao longo das semanas subsequentes continuaremos a receber os insumos para que o Butantan continue a produzir mais vacinas”, informou o governador João Doria (PSDB), durante coletiva de imprensa sobre as medidas de contingência da pandemia do novo coronavírus.

Com isso, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Cova, estima que até 15 de dezembro o estado conte com 9 milhões de dose do imunizante contra a Covid-19. Além disso, Covas espera uma mobilização efetiva do Ministério da Saúde para fechar o acordo que permitirá a compra e distribuição da Coronavac pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).

“Nós esperamos que o Programa Nacional de Imunização, além da vontade manifesta de incorporar a vacina [da Sinovac], de fato faça a formalização, assine os documentos que permitam que o Butantan entregue essas vacinas”, pontuou. 

Segundo Doria e Covas, o governo paulista entrará na próxima semana com um pedido de liberação do uso da vacina na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e também na agência chinesa de regulação de medicamentos. A partir disso, a gestão espera colocar em prática seu plano estadual de imunização, previsto para iniciar em 25 de janeiro. 

Segundo o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, São Paulo dispõe de toda a estratégia logística e profissional para vacinar, pelo menos, toda a população do estado. “Isso não é uma afronta, afronta é o que o vírus faz na nossa sociedade, ceifando vidas e matando principalmente aqueles mais vulneráveis”, justificou.

Redação

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