Militante da Escola Sem Partido ocuparia o cargo de diretor de avaliação da Educação Básica do Inep
Foto: Reprodução
Jornal GGN – O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, publicou na noite de quarta-feira (16), em edição extra do Diário Oficial da União, a suspensão da nomeação do economista Murilo Resende Ferreira, na coordenação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Na portaria, o ministro decidiu tornar “sem efeito” a nomeação, sem dizer a razão da mudança e nem um novo nome para o cargo. Segundo rumores da imprensa especializada em educação, um nome cotado é do engenheiro Marcus Vinícius Rodrigues, mas a forma como o afastamento de Ferreira aconteceu demonstra dificuldades do governo Bolsonaro organizar seu quadro. Na última segunda-feira (14), a presidente do Inep, Maria Inês Fini, foi exonerada.
Ferreira assumiria o cargo de diretor de avaliação da educação básica do Inep e sua indicação havia causado controvérsia no meio de especialistas da educação. Em uma audiência no Ministério Público Federal sobre “Doutrinação Político-Partidária no Sistema de Ensino”, em 2016, ele afirmou que os professores são “desqualificados” e “manipuladores, que tentam roubar o poder da família praticando a ideologia de gênero”.
Não só por isso, entretanto, o nome do goiano de 36 anos causou preocupação. Ferreira não tem experiência na área de educação básica e, em seu blog, descreve-se como “estudioso do marxismo e do movimento revolucionário desde 2003”, além de militante da Escola Sem Partido.
Setores do próprio governo indicaram insatisfação, como o coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, um dos principais críticos do uso do Enem como instrumento de “doutrinação”.
A saída repentina de Ferreira aponta também para um perfil genioso. O economista foi integrante do MBL (Movimento Brasil Livre), mas expulso do grupo, segundo Alan Santos, um dos líderes do movimento por ser “um maluco completo”:
“Foi do MBL de Goiás. Expulso, vivia xingando a gente por lutarmos pelo impeachment… Lunático, conspiratório, fora da realidade”, completou Santos em postagem no Twitter. Na época, Ferreira respondeu, em nota enviada ao jornal “O Globo”, que deixou o MBL por “divergências insanáveis”.
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Certamente convocaram uma junta médica de avaliação.
Não passou no teste, óbvio. Descobriram que era um INEPto para o INEP.
Falta, urgentemente, convocar uma junta idêntica para o ‘arnesto’, antes que seja muito tarde. Conforme for o pronunciamento na abertura de Davos, na próxima terça, o estrago poderá ser muito grande, mesmo se for pronunciado dez por cento das barbaridades ditas até aqui, sobre Direitos Humanos, Globalização, Acordo de Paris, Imigração e Refugiados, Meio Ambiente e Proteção da Diversidade, Índios e Qilombolas, etc…
Para o ‘bunda suja’ a quem os generais batem continência, será o caso de convocar junta de veterinários… É um ‘cavalão’ ruim de marcha.
(Sessão da Tarde)
Um
(Sessão da Tarde)
Um Governo Trapalhão – essa turminha da pesada vai criar as maiores confusões, e deixar a galera de cabelo em pé…
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O cidadão estudou Filosofia no seminário de Filosofia online de olavo de carvalho e se acha competênte para elaborar as diretrizes para a política de acesso às universidades.