Jornal GGN – Quando se fala em contenção de gastos públicos, as autoridades ficam concentradas apenas nas despesas geradas pelo funcionalismo público, deixando seus privilégios intocados.
O caso do ministro da Economia, Paulo Guedes, é sintomático: enquanto ele se mostra crítico contumaz dos gastos com servidores (a ponto de chamá-los de “parasitas” em eventos fechados), não se vê nenhum pronunciamento a respeito de toda a ajuda de custo que ele mesmo recebe.
Segundo informações da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, Guedes recebe R$ 30,9 mil mensalmente. Sem contar uma série de penduricalhos que acabam aumentando seu contracheque: R$ 7.733 por mês de auxílio-moradia (o teto permitido por lei) e passagens para ir de Brasília ao Rio, onde tem moradia fixa. O contracheque também apresenta um aporte mensal de auxílio-alimentação no valor de R$ 458.
Até julho de 2019, o ministro da Economia recebia diárias (um total de R$ 7.501) para dar expediente na cidade onde mora, incluindo datas sem compromisso. Ao todo, 38 das 60 viagens feitas por Guedes – e pagas com o dinheiro público – ocorreram a partir de quinta-feira, com destino ao Rio de Janeiro.
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O Bolsonaro indica bostas para ocupara os Ministérios e depois os substitui por merdas.
A merda Onyx foi substituída pela bosta Braga Neta. As fezes Alvim foi trocada pela bosta Regina Duarte.
Alguém quer criticar o salário do Paulo Guedes para desviar o foco dos bem aventurados salários/regalias dos servidores públicos do Brasil, onde é gasto a maior parte da riqueza gerada pela classe trabalhadora, que ganha mal se aposenta pior ainda. A responsabilidade de uma Ministro da Economia é no mínimo 90% maior que milhares de servidores que ganham muito mais que o Ministro.