Guedes quer congelar salário de servidor para estender auxílio quarentena

Na mesma reunião, o ministro defendeu que o isolamento social pode ser conciliado com a preservação da atividade econômica

Jornal GGN – Paulo Guedes, ministro da Economia, conversou com investidores na segunda-feira (20) sobre a intenção do governo em estender a renda básica emergencial de R$ 600, paga durante os três meses de quarentena por causa do coronavírus. Em troca, o economista quer congelar o salário dos servidores públicos estaduais e municipais por dois anos.

Segundo informações da rádio Bandeirantes, Guedes afirmou na videoconferência que a maioria do Senado, já consultado, concorda com a condição. Na mesma reunião, o ministro defendeu que o isolamento social pode ser conciliado com a preservação da atividade econômica, contrariando Jair Bolsonaro, que quer o fim das medidas de mitigação que impedem pessoas de circular nas ruas.

 

Redação

8 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Cobrar as dívidas dos devedores públicos, taxar as grandes fortunas, instituir tributos sobre os dividendos, entre outras coisas, esse otário não pensa. A corda arrebenta sempre do lado mais fraco.

    Grande parte dos servidores públicos elegeram esse governo.

  2. Como já dito, a discussão dos efeitos da quarentena na economia é pura vidência.
    Talvez o guru terraplanista do desgoverno O.Car(v)alho consiga usar seus conhecimentos astrológicos para tanto.
    Sabemos que haverá e serão negativos, mas ninguém conseguirá calculá-los, pois não conseguem fazer isso decentemente nem em tempos normais, quanto mais agora.
    Muito menos calcular os efeitos caso não houvesse nenhum isolamento, vertical, horizontal, diagonal ou rotativo. Sequer se valeria a pena e qual o balanço comparativo.
    São tempos novos, onde todos estamos aprendendo.
    O que se evidencia é que o presidente, que não agiu na proteção de empregos nos tempos normais (só em sua precarização), agora usa esta pretensa “preocupação” evidentemente para (continuar a) defender os interesses de seus “parças” empresários, de (por.ex.) grandes lojas, “empreendimentos” religiosos e milicianos, com suas lucrativas receitas reduzidas.
    Seu “sinistro” financeiro se preocupa com seus “parças” investidores, bancos e com o “Estado Mínimo” (este mesmo que salva o mundo de crises, incluindo a banca e as empresas, mas raramente o cidadão comum).
    Em cada medida sempre privilegia os patrões e enfia “jabutis” para, sordidamente, efetivar seus planos de equilíbrio contábil por cortes e ferrar com a sociedade, menos aquela parte das finanças, menor que 1% dela.
    Não se preocupa de fato com a Economia (movida por pessoas), apenas com estoques e rendimentos de dinheiro.
    Enfim, com esse desgoverno, tudo transita do ruim para o pior.

  3. Ele parece disco arranhado, só repete o mesmo discurso.
    Acaba com isenções para setores que na primeira dificuldade, demite e fecha fábrica; parem de perdoar dívidas de empresas sonegadoras, perdão de dívida de latifundiário…
    Só no lombo de trabalhador não dá!
    Quem vai consumir neste país???

    1. Pois é, só deum banco perdoram 25 bi, de outro perdoaram 400 milhões, quando é para pagar salarios e aposentadorais reclamam que falta dinheiro….descarados, e sem pudor, isso é que são……
      Esses senhores ainda vão descobrir que o mundo mudou…….vão ser atripelados pelo trem da História….e não é fpra bolsonaro, esse é mosca morta e pau mandado dos lojistas….é Fora guedes e seu plano genocida!!!
      Ahh, aquele banco não pagou 25 bi mas em compensação “doaram” para si mesmos um bi….vejam só……

  4. Não preciso comentar, RRibeiro já detalhou o que deveria acontecer.
    Nestas ocasiões, ficam de fora os maiores salários do patropi, os da Câmara, Senado, aposentados, pensionistas, tribunais em geral – o TCU paulista já tem pronto um aumento superior a 30% do valor bruto, militares e os respectivos beneficiários do escandaloso efeito-cascata. Por que não congelar os salários desta turma bem ou muito bem remunerada? Já sei, é porque este grupo é formado por inúmeros representantes do andar de cima, o principal responsável pela queda da CPMF.

  5. Os valores salariais atuais estão ameaçados de não serem pagos, imagine aumentá-los.

    O salário dos trabalhadores, de quem realmente produz e paga o funcionalismo público, está
    congelado. Aliás, está congelado há anos e vem perdendo absurdamente seu poder de compra.
    O salário minimo brasileiro hoje é apenas 190Us$. E vem caindo.
    Não faz sentido falar em congelar salário do funcionalismo público. Porque já deveria estar
    congelado, ou querem aumentá-lo em plena queda da arrecadação, com as receitas não
    concretizada e aumento da dívida pública?
    Se o povo quem paga o salário do funcionalismo público agora está todo sem renda, aonde
    eles querem tirar esse dinheiro. Que ameça os próprios valores atuais.
    Se brincar, nem os valores atuais serão pagos. O que dirá aumento.

    1. A maioria do funcionalismo está com os salarios congelados faz tempo, o que ele deve estar se referindo são os beneficios e os aumentos obrigatorios em razão de mudança de classe ou promoção……
      O que chama a atenção, é que esse senhor sempre aperta a parte mais vulneravel da sociedade, porque é mais facil diminuir salarios, basta não pagar, do que fazer a parcela mais abastada contribuir mais…….nesse desgoverno sempre sobrará o peso e a culpa sobre os trabalhadores, como a tal carteira amarela, e sempre haverá benesses para a elite, como o presente de mais de um trilhão para bancos sem nenhuma contrapartida…………..é disso que se trata.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador