“Humano”, o Filme: Sim, Há Esperança Para a Raça Humana

https://www.youtube.com/watch?v=Gj7PqvY-t6g]

Peguei esse filme por acaso, no avião, quando retornava ao Brasil após uma viagem de negócios. Não pensei que um filme pudesse me afetar tão profundamente, quase aos 47 anos de idade. Mas afetou.

“Humano”, dirigido pelo ecologista Yann Arthus-Bertrand, mostra depoimentos colhidos em 60 países do mundo (inclusive o Brasil) onde as pessoas as mais variadas falam o que pensam sobre os assuntos mais candentes da existência humana: o amor, a liberdade, a (des)igualdade, a pobreza, a (in)justiça, a vida e a morte. É um imenso ensaio – em tamanho e em conteúdo – sobre o exercício de nossa capacidade de sentir empatia e compaixão, dois artigos tão em falta no mercado hoje em dia.

O filme se inicia com o depoimento de Leonard, um presidiário dos EUA que descreve como ele descobriu o que é o amor. Impossível não chorar, impossível não se emocionar, impossível não sentir empatia por esse ser humano que se despe tão desbragadamente para a câmera que o filma e que o põe na história.

 https://www.youtube.com/watch?v=2Liy_1kYaZ0]

E as histórias se sucedem, uma atrás da outra, entremeadas por tomadas aéreas mostrando a presença do ser humano nos mais variados lugares, seja trabalhando, seja cultivando a terra, seja brincando, seja casando… Enfim, existindo. Mostrando que cada vida tem valor, que somos importantes simplesmente porque existimos.

Alguns depoimentos são divertidos; outros, emocionantes; uns tantos, despertam tristeza e revolta; outros, alegria; outros mostram o desespero, que transpassa raças e continentes. Unindo todas as histórias, a esperança de que é possível fazer uma humanidade melhor – uma tarefa que, ao fim e ao cabo, não depende dos governantes, não depende das “otoridades”; mas, fundamentalmente, depende de cada um de nós. “Humano” nos mostra que, mesmo sendo tão diferentes, somos todos tão iguais, em nossa busca por uma existência que nos traga significado.

“Humano” (ainda) pode ser visto nos cinemas do Brasil, mas também pode ser visto livremente também no YouTube, em versão estendida de três partes com aproximadamente 1h30 cada uma:

 https://www.youtube.com/watch?v=TnGEclg2hjg]

[video: https://www.youtube.com/watch?v=ZJ3cImzjNps

[video: https://www.youtube.com/watch?v=RVWwGak3nQY

Além disso, no YouTube, há muitas outras entrevistas que não entraram nas versões finais, e outras tantas mostradas em uma versão mais longa que a exibida no filme. Há inclusive entrevistas com alguns figurões, como Bill Gates, Ban Ki Moon, Cameron Diaz. Mas soam artificiais, meio até descoladas do contexto. Tanto que, na versão no filme que vi e na versão estendida, a única figura famosa a marcar presença é Pepe Mujica – ele mesmo, o ex-presidente uruguaio, que dá uma verdadeira lição de vida em seu depoimento. De resto, são pessoas como eu e você, pessoas a quem se dá finalmente uma voz para que o mundo possa ouvi-la.

[video: https://www.youtube.com/watch?v=FpfsXQKG8vY

Vale ver, rever, mostrar pros filhos, pros netos, pros amigos, pros inimigos, para todo mundo. Eu não estou conseguindo deixar de ver, sempre há uma nova história diferente para ser descoberta. E a trilha sonora, de Armand Amar, completa perfeitamente as imagens e, porque não, contribui muito para me levar às lágrimas, tamanha a emoção que sinto quando vejo e escuto este filme.

Não deixem de ver.

Redação

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