Jornal GGN – Após a recessão econômica entre 2014 e 2016, o Brasil continuou registrando saldos negativos nos anos seguintes e o resultado desta baixa ocasionou a perda de 382,5 mil empresas no país até 2018.
A informação é da pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo de 2018, divulgada ontem, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o estudo, em 2018, 65,9 mil empreendimentos fecharam suas portas. O índice é maior comparado ao ano anterior de 2017, quando houve fechamento de 22,9 mil empresas.
Automaticamente, a extinção dessas empresas afetou no total de empregados. Entre 2014 e 2018, 2,9 milhões de trabalhadores ficaram sem emprego. No entanto, em 2018, o número de pessoas ocupadas com postos de trabalho subiu 0,9% em relação a 2017.
O setor de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas teve o maior saldo negativo de empresas em 2018, com menos 88,7 mil. Já as atividades de Saúde humana e serviços sociais foi a que registrou alta nas companhias ativas naquele ano, com novas 23,8 mil empresas.
A taxa de saída de empresas, 17,4%, também superou a taxa de entrada de 15,9%.
Empresas não duram nem uma década
Ainda, segundo a pesquisa, das empresas fundadas em 2008, apenas 25,3% continuavam ativas após 10 anos. Só em 2018, a taxa de sobrevivência das empresas foi de 84,1%, já que, em relação a 2017, apenas 3,7 milhões permaneceram ativas.
No entanto, o IBGE também apontou que em 2018 houve um aumento de 11,9% no número de empresas empreendedoras, aquelas com pelo menos 10 empregados assalariados que aumentaram as contratações acima de 20% ao ano por três anos. Na época, foram totalizadas 22.732 companhias deste tipo, interrompendo cinco anos seguidos de quedas.
Com informações do jornal Estado de S. Paulo.
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