Ilan, o cabeça de planilha, contra a lógica econômica, por Luís Nassif

 
É inacreditável como a analise econômica brasileira se despregou totalmente da realidade econômica. 
Por mais que a teoria econômica tenha se matematizado, não pode fugir dos fundamentos básicos da economia, da analise objetiva da realidade. Esses cabeças de planilha, no entanto, perderam a noção mínima sobre a relevância dos fatores que interferem na economia.
 
Se for analisar a economia, pode-se levantar dezenas de maneiras de “enxergar” a economia. A arte da analise econômica consiste em ter clareza sobre os fatores essenciais e ops fatores acessórios ou secundários. Por que não se enxerga? Porque a analise econômica brasileira se subordinou totalmente aos interesses de mercado. Se qualquer diagnóstico bate na palavra juros, imediatamente o economista muda de tema, tergiversa ou busca algum fator secundário para fugir do busílis da questão.
 
A economia é movida pelos seguintes motores:
 
Consumo das famílias
Investimento privado
Investimento público
Investimento externo.
 
Os cabeções da equipe econômica – que o marketing tratou de “dream team” – definiram que a recuperação viria pelo investimento privado. Era evidente, desde o início, que não viria, como cansamos de apontar aqui.
 
O investimento privado só ocorre nas seguintes circunstâncias: 
 
Fator central – quando há demanda não atendida pela capacidade instalada da economia.
 
Fatores secundários – acesso a financiamento, estabilidade de preços, confiança na política econômica.
Simples assim. Sem demanda, não há investimento. Com demanda, haverá mais ou menos investimento dependendo dos fatores secundários.
 
Os cabeções definiram que o investimento voltaria quando se alcançasse o equilíbrio fiscal via corte de despesas. Côrtes draconianos, do período Joaquim Levy, foram mantidos e agravados pela PEC do Teto. 
 
O governo matou a demanda pública, com a PEC do Teto e a continuidade do desastre Joaquim Levy.  Era de uma obviedade assustadora que era um caminho errado:
 
1. A recessão comia solta.
2. Recessão significa queda de demanda.
3. Queda de demanda significa aumento da capacidade ociosa das fábricas.
4. Aumento da capacidade ociosa das fábricas significa investimento paralisado, por desnecessário.
 
Um ano depois, com a recessão se tornando depressão, o presidente do Banco Central Ilan Goldjan – a quem dediquei anos atrás a expressão cabeça de planilha – dá uma entrevista à Folha de São Paulo em que admite:
 
Há um ano, todos imaginavam que a economia brasileira poderia voltar a crescer a partir do aumento de confiança, que geraria investimentos, renda e consumo. O emprego seria o último a se recuperar.
 
É inacreditável! Um erro de diagnóstico que acaba de arrebentar com a economia brasileira, arrebentando com as contas públicas, com o emprego, afetando programas sociais, levando de volta para a fome milhões de pessoas. E Ilan trata como se fosse um mero erro de avaliação, que pode ser facilmente corrigido.
 
E continua com seu diagnóstico:
 
Essa ordem está um pouco diferente. A inflação caiu mais rápido do que se imaginava. Inflação baixa gera aumento de salário real, que gera consumo, e a economia começa a se recuperar. Essa é uma hipótese. A outra é [a liberação das contas inativas do] FGTS, que pode ter dado um alento.
 
O que define a massa salarial é o nível de emprego. A política monetária impõe o custo de 16 milhões de desempregados. Mas Ilan diz que a economia vai melhorar porque os que conseguiram manter o emprego não terão os salários afetados pela inflação.
 
Olhe a maluquice:
 
1. A massa salarial é de 100.
2. Ai o desemprego afeta 16. O número de empregados cai para 84.
3. Com o desemprego rondando, aumentará a rotatividade do emprego, reduzindo o salário nominal.
4. Com a rotatividade, os empregados adotarão toda a cautela em relação ao consumo, para se precaverem contra a possibilidade de desemprego.
 
Aí os repórteres fazem a pergunta óbvia: 
 
Por que a volta da confiança não trouxe investimentos?
Para bater no investimento, a confiança tem que passar o obstáculo da capacidade ociosa, que ainda é muito grande. O investimento, em geral, é para aumentar a capacidade. Existem alguns setores, infraestrutura, que poderiam ter aumento de investimento.
 
Evidente! Levou um ano em que se queimou riqueza, bem-estar, em que se jogaram milhões de pessoas de volta para a linha da pobreza, para Ilan completar seu aprendizado do óbvio.
 
Mas defende a fada das expectativas:
 
A confiança não gerou esse aumento de atividade no ano passado. Mas também não reduziu a atividade, mesmo com a incerteza recente [após a delação dos donos da JBS].
 
Ou seja, a atividade cai 8%, gera uma enorme capacidade ociosa. Uma política econômica minimamente competente lograria recuperar rapidamente a demanda, porque já existe uma capacidade ociosa instalada na economia. E Ilan comemora o fato da atividade econômica não ter caído mais ainda.
 
Quando entra no tema juros, aí fica tudo nas mãos de Deus.
 
Por que, apesar da redução da taxa básica de juros, as taxas cobradas de empresas e consumidores caem tão devagar?
A tendência é de queda. Com a economia se recuperando e as incertezas diminuindo, o custo de crédito tende a diminuir. Leva um tempo.
 
E aí entra na questão do endividamento da economia, ponto que deveria ter sido tratado de saída, para destrancar os negócios:
 
No entanto, o que diz o gênio da planilha:
 
Temos que trabalhar para ter uma dívida sustentável. Isso exige a reforma da Previdência e ações para conter despesas obrigatórias, a grande causa dos impactos fiscais.
 
Esse é o custo do subdesenvolvimento e de uma elite que aprendeu a viver de rendas.
 
 
Luis Nassif

47 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. um outro mundo

    Eles vivem num outro mundo.

    Trabalhei num grande banco nos anos 90. Alguem da turma de amigos do trabalho resolveu reunir a patota toda inclusive os que sairam como eu.

    Os que ficaram por lá estao todos muito bem obrigado…altos salarios, bonus etc.

    Todos viraram liberais extremados, adeptos da meritocracia( para os outros,  é claro), leitores de veja etc . 

    Eu que não sou de levar desaforo para casa argumentei bravamente com exemplos…

    Não adiantou… não há argumentos que os façam mudar…

    1. O dinheiro anestesia as pessoas

      Quando uma pessoa ganha um alto salário, 3, 4 mil por mês pra mais, quanto maior o salário, mais anestesiada pode ficar a pessoa.

      O cidadão quando ganha um alto salário, e tem mente fraca, acaba ficando meio que dopado, acha que o mundo é extremamente  justo ( desde que não mecham no salário dele ), e acredita até em saci pererê se o chefe dele assim o desejar.

      Por isto aqui no brasil os cargos públicos de alto comando ganham salários astronômicos, é uma dose cavalar de dinheiro pra eles esquecerem a realidade.

  2. Discordo

    óbvio que Ilan sabe muito bem que a roda não vai girar pelo setor privado. Mas eles(governo) foram bancados pelo mercado, são bancados pelo mercado e estão a serviço do mercado e o objetivo é justamente esse quebrar a roda da economia. Então jamais vão atuar para consertar.

     

    O objetivo é lembrar empresas públicas e as privadas de interessa a preço de banana para investidores estrangeiros e bancos(mercado) e uma massa de mão de obra muito, muito barata(desemprego nas alturas).

     

    Ele faz esse discurso para o jornal, mas eles sabem exatamente o que estão fazendo. Estão trabalhando para o que o mercado pediu e quer.

    1. Essa indicação para as

      Essa indicação para as entrevistas do Michael Hudson é um dos melhores textos que li recentemente. Explica com clareza como se dá a valorização dos imóveis descolada da economia real, e o papel dos bancos nesse processo. Entre 2007 e 2013, vi o valor do apartamento em que morava alugado duplicar, e com isto, sofrer com aumento absurdo do meu aluguel e perda do meu poder aquisitivo. Nesse contexto, prezado José Carlos, os governos do PT que permitiram essa escalada sem controle dos preços dos imóveis também estaria associada ao capital financeiro? Qual a sua visão sobre isso?

      1. cassino

        Robson, para sair do cassino só com revolução.

        os governos do PT não permitiram isso, apenas não tiveram cacife para evitar (veja a composição do congresso eleito pelo povo).

        e, não  é só aluguel. veja o que você paga de impostos sobre o básico, essencial, que você consome, fora os absudos juros sobre capital de giro embutidos nos preços.

        a maior parte dos impostos que pagamos vai para os rentistas.

        tirando isso tudo o poder aquisitivo do SM dobra.

        esse é o fundamento do que o Michael Hudson diz.

         

    2. Essa indicação para as

      Essa indicação para as entrevistas do Michael Hudson é um dos melhores textos que li recentemente. Explica com clareza como se dá a valorização dos imóveis descolada da economia real, e o papel dos bancos nesse processo. Entre 2007 e 2013, vi o valor do apartamento em que morava alugado duplicar, e com isto, sofrer com aumento absurdo do meu aluguel e perda do meu poder aquisitivo. Nesse contexto, prezado José Carlos, os governos do PT que permitiram essa escalada sem controle dos preços dos imóveis também estaria associada ao capital financeiro? Qual a sua visão sobre isso?

  3. Saber
    Um jornalista mostra e comenta por décadas supostos equívocos e erros na conducao da política econômica do pais.Os responsáveis pela gestão da coisa pública são incapazes de conduzir com eficiência as diretrizes econômicas , as quais seriam deles o maior de conhecimento específico a nível acadêmico para resolver as questões que lhes são impostas.O estudo da economia política é falho?

  4. Em menos de 30 dias, a

    Em menos de 30 dias, a máquina do governo começa a parar. Universidades vão paralizar as aulas, hospitais vão fechar as portas, toda a máquina federal vai entrar em passo de tartaruga e vai arrastar junto estados e municípios.

    Ano que vem, o Brasil QUEBRA. Não havrá mais dinheiro para pagar as dívidas e as despesas obrigatórias, mesmo que 100% das demais despesas e investimentos sejam contingenciados.

    E os caras ainda vem com essa história de reforma de previdência. Algum jornalista sequer teve a ideia de perguntar se a reforma de previdência que só geraria algum resultado fiscal a longo prazo teria qualquer impacto na situação calamitante das contas atuais do governo

    1. O roteiro foi cumprido à risca, o resto é embromação.

      O israelita fez tudo o que os seus mestres, quase donos do Brasil, mandaram e será regiamente recompensado. Numa entrevista fala qq coisa, certo de que o entrevistador não vai contestá-lo. Uma coisa é certa: o conterrâneo do “Bibi” talvez não seja um gênio,  mas burro não é. Sabe o que faz. Para melhor qualificá-lo o termo é outro.

  5. Se faz de morto…..

    Ninguém em sã consciência falaria tanta estupidez. Se ele pensasse exatamente isto, não seria nem gerengte de padaria. O portugês, dono da padaria, o demitiria em uma semana.

    Papagaio se faz de morto para comer o urubu.

    Ele trabalha para seu patrões, que serão os reis da terra Brasilis, que será comprada com o nosso dinheiro, que lhes foi desviado como juros, pagos pelo suposto energúmeno.

  6. Olá a todos.
    Podemos pensar

    Olá a todos.

    Podemos pensar em boa-fé mas isso implicaria uma enorme incopetência. Assumindo um alto grau de competência, o resultado é má-fé. Ou, há um projeto deliberado. 

    Sempre que posso, converso com colegas e percebi que: 1) quem apoiou o golpe contra a Dilma não admite que errou e teria que se desculpar com os “petistas de esquerda”. Não o farão. 2) quem foi contra o golpe, não admite qualquer composição com quem apoio o golpe porque tem a opinião cristalizada que estava certo. Por fim, 3) o centro está paralizado de medo torcendo para que tudo passe logo e que não seja prejudicado.

    Um típico impasse mexicano.

  7. Olá a todos.
    Podemos pensar

    Olá a todos.

    Podemos pensar em boa-fé mas isso implicaria uma enorme incopetência. Assumindo um alto grau de competência, o resultado é má-fé. Ou, há um projeto deliberado. 

    Sempre que posso, converso com colegas e percebi que: 1) quem apoiou o golpe contra a Dilma não admite que errou e teria que se desculpar com os “petistas de esquerda”. Não o farão. 2) quem foi contra o golpe, não admite qualquer composição com quem apoio o golpe porque tem a opinião cristalizada que estava certo. Por fim, 3) o centro está paralizado de medo torcendo para que tudo passe logo e que não seja prejudicado.

    Um típico impasse mexicano.

    1. México, Venezuela ou Cuba?

      “quem apoiou o golpe contra a Dilma não admite que errou” 

      Não errou mesmo! A sua convicção é alimentada pela miria leitão e congêneres do PLIMPIG o tempo todo. Isso se repete no mundo coxa verticalmente, do General até o motorista do Uber.

      “contra o golpe, não admite qualquer composição com quem apoio o golpe”

      Qual seria a composição possivel? A do pescoço com a corda? Ou a do condenado com o carrasco?

      ” o centro está paralizado de medo”

      O centro está paralizado assistindo a novela, temendo pelo seu time que pode cair para a segundona e com medo cagaço que o Lula volte para implantar o komunismo petralha bolivariano!

  8. Nassif deixou claro, no

    Nassif deixou claro, no último parágrafo, que  os controladores da economia são representantes da “elite”  predadora e tudo fazem em nome de seus interesses. A questão da ignorância econômica dos cabeças de planilha está no fato de que, no limite, a “elite” terá ganhos menores do que poderia ter se adotasse políticas menos estúpidas. A barbárie do golpe neoliberal tem o potencial de implodir o país. Ocorrendo a implosão, não causaria surpresa o último jornal nacional da Globo denunciar, em editorial, que o golpe de 2016 foi obra de comunistas de carteirinha.   

  9. https://jornalggn.com.br/notic

    https://jornalggn.com.br/noticia/falta-uma-perna-no-plano-de-levy-por-andre-araujo

    O grande equivoco da ” POLITICA DO AJUSTISMO” começou com Joaquim Levy no Ministerio da Fazenda, o ultimo e irreparavel erro da Presidente Dilma. O “Plano Levy” foi a ante-sala do Plano Goldfajn, ambos roteiros absurdos de má politica economica, programas PARA AUMENTAR A RECESSÃO, quando qualquer economista minimamente inteligente

    partiria para uma politica de ESTIMULOS MONETARIOS para sair da recessão, como se faz nos Estados Unidos, União Europeia e Japão, como se faz há muito tempo em situações semelhantes e não se faz quando um Pais perde dominio sobre seu governo como a Grecia, sem reservas, sem comida e sem combustivel, teve qu aceitar imposição de uma politica desastrosa que a desgraçou em oito anos de recessão, miseria e desemprego. O Brasil não é a Grecia, temos mega reservas internacionais, comida produzida internamente e combustivel proprio.

    Como se permitiu tal desatino desde o governo Dilma até hoje? O resultado era matematicamente previsivel.

    Para não parecer analise ex-post facto, escrevi um artigo aqui no blog quando Joaquim Levy começou seu plano de ajuste torto e depois escrevi 23 artigos na mesma linha sobre o plano Levy e depois sobre o plano Meirelles-Goldfajn.

    Não só eu, Luis Belluzzo, Laura Carvalho, Antonio Correa de Lacerda e muitos outros “economistas-não-de mercado” sempre disseram a mesma caoisa, até alguns de mercado, mais inteligentes, como Monica de Bolle, viram o caminho do abismo, Monica segue uma linha ortodoxa mas sabe o valor da flexibilidade em diferentes circunstancias.

    Monica suugeriu até acabar com a fatidica META DE INFLAÇÃO, em tom de ironia mas tambem como noção de realidade.

    Já os “economistas-de-mercado”, as centenas que pululam pela academia e midia e vice versa, passando pelas consultorias, departamentos de economia de bancos, escolas moderninhas filhotes da PUC-Rio com seus gurus

    sempre confirmando a excelencia do plano Meirelles-Goldfajn, os comentaristas globais batendo palmas ao “dream team”,

    expressão que no contexto é uma piada macabra, um Ministro de vitrine que não entende nada de economia e um cabeção de planilha dos piores que o aquario brasileiro dispõe, que faz da moeda um totem sem saber para que, que comemora  a queda da atividade economica porque ajuda a atingir a meta de inflação e pior que tudo, que gasta dezenas de bilhões em swaps cambiais para que a inflação caia alguns décimos, como se isso fosse a solução da economia.

    O fato do comando politico de um Pais continental aceitar essa politica com tal facilidade é o que de fato é assustador.

    Oportunistas e malucos querem comandar a economia de um grande Pais mas politicos atilados não caem nesse conto do vigario. Roosevelt não era economista mas em dez dias de governo em 1933 mudou toda a politica economica desastrosa, muito parecida com o plano Goldfajn e rapidamente implantou as recomendações de Keynes, salvando a economia americna, despejando bilhões do Tesouro para salvar milhares de empresas e bancos e criando milhões de empregos

    pagos com dolares novos impressos para salvar a economia através da Reconstruction Finance Corp.

    Getulio Vargas tambem não era economista mas seu institnto direcionou o Brasil para rapidamente sair da crise de 1929.

    Economia é ciencia apenas em parte, mais do que ciencia é bom senso e arte, politicos de envergadura NÃO podem

    entregar o COMANDO DA ECONOMIA A ECONOMISTAS. Os grandes presidentes de grandes paises nunca cairem nesse engodo, de Roosevelt a Vargas passando por Juscelino Kubtschek, pode-se usar economistas mas mantendo o controle politico do Ministerio da Fazenda e da Autoridade Monetaria, a sobrevivencia do Pais é algo bem mais sério do que uma planilha que algum maluco tenha obsessão para atingir. Menem se ferrou com a paridade cambial de Domingo Cavallo e FHC quase termina seu governo em chamas com a politica cambial maluca de Gustavo Franco que  liquidou com as reservas internacionais do Brasil na sua obsessão de manter o REal supervalorizado, até hoje Franco acha  estava certo e o mundo errado, os cabeças de planilha são tambem convencidos, tem um ego altissimo e se ahcam superinteligentes.

    Um velho ditado que não custa repetir: A ECONOMIA É UM ASSUNTO MUITO SERIO PARA SER DEIXADO PARA ECONOMISTAS, O Brasil está cometendo suicidio ao não seguir esse simples lição de sabedoria.Os economistas que não dão certo nada perdem. Eles tem um salvo conduto conhecido: Joaquim Levy e Alexandre Tombini, que liquidaram com a economia do governo Dilma  estavam com as malas prontas, dias depois da queda já estavam em Washington, com empregos arranjados previamente, Levy no Banco Mundial e Tombini no FMI, foram embora sem olhar para trás, não sofreram qualquer prejuizo com a desgraça do Brasil. Tanto Meirelles como Goldfain tem raizes em outros paises, se

    aqui não der certo nem precisam se preocupar , o aeroporto é o salvo conduto deles, simples assim.

     

    1. Quem comanda de fato o Brasil

      Caro Araújo, seu comentário é Excelente, Magistral.

      Aproveito e faço um comentário adicional ao seu.

      O por que de uma política de juros altos ser mantida mesmo em plena recessão, com objetivo de ” combate a alguns décimos de inflação “. Isto pode ser explicado pelo fato de que quem realmente está no comando deste país é a mídia. E a mídia, defende fanaticamente juros altos, porque seus clientes e anunciantes principais são os bancos. Além do mais uma boa parte do faturamento dos barões da mídia, vêm dos títulos do Tesouro, que eles investem, remunerados pelos juros da Selic.

      Ou seja, a economia de um país continental  sendo administrada pelo interesse de poucas famílias riquissimas.

      A mídia é a ponta de lança dos bancos e do mercado, que são seus maiores anunciantes.

      ——

      É isto que deu ao democratizar o país a Constituição de 88 tirar quase todos os poderes do presidente da República; este, simplesmente não tem como se defender da colossal pressão que a mídia faz sobre a opinião pública, ao ponto de derrubar e eleger presidentes. dificilmente achará no planeta um país onde a mídia e os bancos detenha tamanhos poderes, e o presidente  detenha pouquíssimos poderes.

      Em outros países, principalmente os desenvolvidos, jamais deixariam os bancos e a mídia acossarem o poder público desta maneira, decidindo qual seria o valor da Selic, decidindo a política monetária, etc, sem dar a mínima para o país em geral. Decidindo quem será condenado, quem será absolvido, decidindo qual ministro será nomeado, qual será demitido, qual lei será votada, qual será engavetada, e aí por diante. Decidem quase tudo enfim, e em proveito próprio quase sempre.

      Temer só não caiu ainda do poder, apesar da inimizade com a mídia, porque obedece às ordens do mercado, de votar as terríveis reformas.

      O país está refém destes grupos e sem uma força maior, dificilmente sairá deste labirinto.

       

        1. Exatamente

          A mídia é apenas o testa de ferro do mercado, que permanece nas sombras, comandando.

          Daí este desespero para deixar as contas do governo ” em dia ” , pois se a dívida interna ficar impagável, e resultar em calote, os bancos ( que são os maiores dententores dos títulos da Selic ) lpodem quebrar,  o mercado e a mídia quebram junto.

    2. Há momentos em que é

      Há momentos em que é necessário fazer um ajuste fiscal sim.

      Como também, não é possível estar sempre a lançar o dinheiro do Tesouro de um helicoptero.

      Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

      Dilma teve 3 anos de superavit fiscal. Somente em 2014 ocorreu um deficit fiscal pequeno em torno de 22 bilhões.

      Era razoável pensar-se em um ajuste para não aprofundar o deficit, levando em consideração a natureza do deficit.

      Dilma sempre disse que o ajuste fiscal do Levy seria de curto prazo, buscando superar o deficit, para logo em seguida tomar medidas para reestimular o crescimento. Neste caso é que surge a idéia de um deficit saudável (Roosevelt) que no futuro será recuperado pelo próprio crescimento da economia.

      Ocorre que a decisão político-ideológica de apeá-la do poder (ela e o PT) já estava tomada pelo consórcio Aécio/Edurado Cunha/Temer que fizeram de tudo e muito mais para que o ajuste fracassasse.

      O aprofundamento da crise fiscal, aliada ao desastre provocado pela operação Lava Jato. criaram as condições para o impeachment.

      Mas a crise fiscal não era apenas um objetivo que possibilitasse a quadrilha que assaltou o Palácio do Planalto assumir o poder,

      A crise fiscal era  um meio para se chegar à pilhagem das privatizações a preços de bananas.O que estamos vendo agora.

      Esse filme já assistimos várias vezes ao longo da história da economia brasileira. 

    3. Economia (digo não seu “ser”,
      Economia (digo não seu “ser”, mas também seu “pensar ser”)atualmente é muito menos que ciência e muito mais de retórica e sofisma do que se imagina. Os “cientistas” dessa disciplina quiseram extirpar a “Política” (e a Filosofia Moral) da velha Economia Política, e nessa operação conseguiram criar a mais política e a mais moralista das teorias econômicas, que é o neoliberalismo, mais ou menos militante, em tintas mais fortes ou mais suaves. O neoliberalismo é uma dupla falsificação, falsifica “o ser” e “o pensar ser” da economia, e assim, falsifica a realidade e a maneira de pensar essa mesma realidade. Por isso serve tão bem a Politica, o que implica uma certo absurdo a quem queria e se imaginava querer transformar a Economia como disciplina a menos Política e a mais cientifica ciência social.

    4. Ah, André, reli Triste Fim de

      Ah, André, reli Triste Fim de Policarpo Quaresma. Extraordinariamente bem escrito. Clássico é assim = o livro fico melhor em relação à sua última leitura. A parte da morte e enterro de Ismênia é um trecho que qualquer autor de peso, se pudesse, diria que é sua. E, infelizmente, super atual. Se alguém quer ter ideia do que é o Brasil hoje, recomendo que [re]leia essa obra-prima. 

      Dilma, por ignorância e arrogância e burrice (dar ouvidos a Mercadante e Zé Cardoso e Levy não é sinal de inteligência), preparou o terreno pra Meirelles e Ilan completarem a desgraça. Começou com a política de congelar preços de energia – que desequilibrio financeiramnete eletrobrás e petrobrás (corrupção é nada comparada a isso ) e terminou dando um cavalo de pau na economia no início do segundo mandato. 

      O Brasil hoje não passa de laboratório pra se aplicar ao limite a lógica dos rentistas nacionais e internacionais – como a Argentina de Menen-Cavallo aceitou  uma experiência que nenhuma elite com o mínimo de juízo permite, que é o país abdicar de ter moeda própria (aliás, a ÚNICA besteira que faltou a FHC executar na área econômica. O Gustavo Frango(rs) até hoje não o perdoa por isso rs ).

      Bem, isso não é novidade. O país de 80 a 1995 ficou 15 anos com baixo crescimento e  uma inflação que tributava pesado os pobres e a classe média baixa. Quem tinha mais dinheiro nunca perdeu um centavo com a inflação monstro que o Brasil enfrentou. A diferença é que havia empregos que garantiam o minimo pra sobreviver e erguer, com a ajuda da família e amigos,  uma casinha no extremo de uma periferia. Hoje, a inflação é baixa, mas ao custo de milhões de desempregados e de um estado que já não consegue pagar funcionários públicos, como RJ e RS. O Brasil está sendo levada por essa elite de m…(bancos a frente, que ganham muito nesse sistema) a manter viva uma moeda a base de um país morto. Até hoje se viu países sobreviverem sem moeda. Mas moeda sobreviver a um país, não. Enfim, não é pouca coisa. Merecem palmas esses fdps. 

       

       

       

  10. O mundo é uma competição de
    O mundo é uma competição de capitalismos – leia-se: competição entre aglomerados de multinacionais. O aglomerado de multinacionais que usam os EUA e a Commonwealth como base geopolítica e reserva de recursos humanos sempre vão agir pra eliminar concorrência. Antes, era com invasões militares; agora, é com guerras psicossociais. No nosso caso, em particular, globo & lava-jato; uma máquina de construir imaginários em ação coordenada com os tecidos sociais de onde saem aqueles que exercem o poder.  O objetivo é fazer com que o país se torne estéril quanto à capacidade de produzir multinacionais para competir contra as multinacionais do Eixo City-Wall Street. O rentismo da taxa selic dos anos 90 & 2000 se mostrou menos parasitoide do que se imaginou, ou seja, ineficiente para o propósito inviabilizar multinacionais brasileiras. As coisas parecem estar se encaminhando para duas possibilidades que venham a substituir tal rentismo:  1) O colapso de serviços estatais, incluindo segurança pública: dos serviços estatais depende a formação de recursos humanos que serão usados pelas indústrias (além de financiamento, infraestrutura, etc.). Formação de recursos humanos significa dar condição para pessoas talentosas se desenvolverem e, por extensão, significa criar um amplo repertório de nichos profissionais, de modo que os talentos a serem aproveitados não sejam apenas uma meia dúzia (cujos detentores sejam uma pequena parcela da população); o ideal é um amplo repertório de especialidades preenchido pela maior parte da população – isto significa mais produtividade e inovação. O colapso de serviços estatais interrompe a formação de recursos humanos, além de inviabilizar outras formas de sinergia entre Estado e empresas. Evitar o colapso dos serviços estatais só será possível com uma redução drástica dos recursos que são destinados ao pagamento do rentismo macunaímico – a segunda possibilidade.  2) Reduzir a renda fixa pública para juros negativos e alongar os contratos do tesouro direto de modo a fazer seus preços despencarem; a recompra semanal de títulos realizada pelo governo poderá ser cancelada temporariamente. Isto vai fazer com que muitos investidores de dívida deslizem rumo à bancarrota, assim como muitas empresas, mas o mesmo não deve ocorrer com alguns banqueiros e grandes empresários selecionados a dedo porque eles serão previamente avisados – isto seria útil para descobrir quem exatamente são as famílias que mandam no país ou, em outras palavras, quem são agentes do aglomerado de multinacionais anglo-americanas que estão girando a manivela por trás das cortinas.   Em ambos os casos, haverá uma quebradeira de empresas, mas a quebradeira tende a ser maior no caso da possibilidade 2). Por esta razão, o governo sofrerá fortes pressões dos agentes do Eixo (leia-se, gente que se parece mais com os políticos engomadinhos do PSDB) para optar pela possibilidade 2). Por outro lado, as oligarquias e políticos tradicionais (leia-se, gente que se parece mais com os políticos escandalosamente grotescos do PMDB, incluindo o Temer), querem fechar o regime de modo a se manter no poder, uma vez que eles começam a perceber que não tem chance alguma em 2018 – eles começam a perceber que foram usados e serão substituídos por uma nova direita que terá a função, para 2018, não de eleger presidente, mas sim de evitar que a esquerda obtenha 2/3 do congresso.  Eis o sonho das multinacionais anglo-americanas: um presidente de esquerda, mas completamente imobilizado pelas PECs e pelo caos criado pela direita.        PS. Sobre a possibilidade 2: https://www.youtube.com/watch?v=hGEtOWtEbuU 

  11. chovendo no molhado

    Eu, meu cachorro Napoleão, as pedras da calçada, e todo o resto do Brasil sabem que a politica econômica está errada. As pesquisas de opinião feitas consultando o povo ,esse bando de zé-manés, sobre os rumos do País, respondem, desde o ano passado, reiteradamente, que estamos no rumo errado. Mas, quem somos além de uns zé-arruelas sem noção frente ao Economic Dream Team?

    Tudo o que está neste artigo já foi apontado aqui, por outros articulistas, por diversos que os comentam e por este mancebo que vos escreve, repetida e incansavelmente.

    Ultimamante, fiz uma série de comentários e sempre que posso os reitero, falando sobre a extrema incompetência com as previsões orçamentárias, inclusive, a mais recente e sobre o crescimento absurdo da dívida. O governo, repito, perdeu o controle do orçamento. A revisão encaminhada ao Congresso, elevando o déficit primário para 159 billhões é insuficiente e não deve resistir até outubro, muito menos até dezembro. A dívida interna vai explodir. Se deixarmos, além de vender até as panelas da vovó na bacia das almas para fazer caixa, o próximo passo é torrar as reservas internacionais.

    Como bem disse o prof. Beluzzo, outro dia, Meirelles, à frente desse povo do Ministério da Economia e do Banco Central, não sabe o que faz. Ficamos buscando explicações complexas, teorias da conspiração e traçando outras elucrubações mirabolantes quando a constatação é óbvia, estamos sendo conduzidos por uma tropa de asnos.

    Eu sequer me dou ao trabalho de explicar os detalhes que me levam a essa conclusão. Isso já foi dito por mim e por muitos à exaustão.

    Conclusão, estamos a fazer chover no molhado. Somos uns todos babacas e merecemos que nos ferrem, sem dó, nem perdão.

  12. Este é mais um do time
    Este é mais um do time titular dos irresponsáveis da nação futebol clube!
    Obs:Nassif vc poderia por gentileza dar os nomes dos titulares deste time e suas funções dentro do “esquema tático” deste time por favor ?

  13. Mesmo quem…

    … tava contra a Dilma, PT e o caramba a quatro tá de orelha em pé com a privatização da Eletrobras.

    Claro, a porcaria subiu ao nível do pescoço.

    Com um déficit calculado, SOBRETUDO, para a salvação política de Temer e em acordo pleno de sua bancada ALUGADA a base de “emendas”… somando a isso uma política de fidelidade bancária (ué, seria este golperno contra seus apoiadores?) e de desregulamentação aberta e plena para criar situação de desestabilização (por isso eu discordo do Nassif em um aspecto… seu raciocínio é perfeito, mas leva muito a sério o Ilan, considerar que o cabeça de planilha faz isso de boa-fé ou por ingenuidade…). 

    Se este ano tá essa porcaria, calcule isto por… quanto mesmo? Vinte anos?

     

  14. Prezado Nassif,
     
    Será a

    Prezado Nassif,

     

    Será a cabeça deles tão planilhada ou o caráter formatado na extensão XLS?

    Uma coisa é ser algo que beira a ingenuidade intelectual aliada a insensibilidade para os fatos reais, que você resume na cabeça de planilha, mas não se encaixa no perfil desses senhores que o seu artigo atribui, ele não são tão nércios.

    Outra coisa é se fazer de sonso, de nércio, sabendo que por detrás dessa destruição econômica social, há outros agentes ganhando muito, eles e quem eles representam.

    Acho que a segunda hipótese mais crível.

     

  15. Esse daí está fora da forca.

    Esse daí está fora da forca. Num hipotético tribunal popular para julgar os sequestradores do Brasil em 2016, ele zarpará para a sua terra natal e ficará protegido pelo Mossad .

  16. Muito inteligente .

    Executou com esmero as determinações dos Koch, Morgan, Safra, Setubal, Marinho, Lemman e outros apátridas . 

    Terminado “o serviço”, é pegar o jatinho e partir para viver em Telavive sob a proteção do Mossad . 

  17. E não é que o comunismo

    E não é que o comunismo chegou mesmo ? Só que não o execrado comunismo cubano, como dizem os patos, ou o soviético, como diria o “poeta”. Estes vendem, ou vendiam, o sonho da revolução que levaria à bonança compartilhada por todos. O nosso comunismo nos dá a certeza de que com o golpe implantou-se a desgraça da qual ninguém se salvará. É certo que as consequências para um verdadeiro “joão trabalhador” são mais funestas que para um “prefake” mas ninguém vai escapar. Iludem-se até os evangélicos que acreditam que só Jesus salva, dessa nem Ele nos livrará. E a justiça será igualitária para todos, como prega a República das Araucárias, porque o mal estar causado pela falta do prato de arroz com feijão na mesa dos de baixo será o mesmo mal estar causado pela queda de um centavo na renda dos de cima. E quando os de fora derrubarem as portas dos condomínios será implantada a justiça que não será para todos, justiçados serão só os de dentro.

  18. …e ainda tem gente que
    …e ainda tem gente que acredita que essa catástrofe que estamos vivendo é resultado de “erros de diagnóstico”…e ainda tem gente que acredita que no grande império do norte o presidente tem mais poder que Wall Street…

    Presidentes não mandam em banqueiros…

    A recíproca não é verdadeira. ..

  19. Ilan nem sequer é brasileiro….
    O que esperar de um presidente do Banco Central que NEM SEQUER É BRASILEIRO…. Ele nasceu em Haifa-Israel.

    Vejam o texto da Wikipedia:

    Ilan Goldfajn (Haifa, 12 de março de 1966) é um professor e economista israelo-brasileiro. É o atual presidente do Banco Central do Brasil.

    Um cidadão com esse pedigree vai se preocupar com o futuro de 200 milhões de Goyim? – “Gói ou Goy (do hebraico גוי : plural גויים , translit. goyim) é a palavra hebraica para nação ou povo, também utilizado pela comunidade judaica para se referir aos não judeus ou gentios”.

    Ele está (Assim como estava seu compatriota Levy….) a soldo da banca usureira, que é a grande fonte de riqueza do povo e da nação à qual ele pertence.

    Pobre Brasil, comandado por canalhas entreguistas que deixam todos os setores estratégicos nas mãos de estrangeiros.

    1. Não se trata da origem nacional ou étnica.

      Afinal os maiores entreguistas do mercado são bem brasileiros: Serra, Parente, Armínio Fraga, Mendonça de Barros, Tombini (de origem italiana provavelmente, mas brasileiro) , Meirelles, Malan, FHC, ……, unidos agora a curriola de Cunha e Temer ( este de origem libanesa, mas não é por isto, que ele entrega o país).   

      1. Não seja ingênuo meu caro…
        Evidentemente que a NACIONALIDADE (e não a ORIGEM) tem a ver com a falta de compromisso com o país no qual a pessoa está trabalhando…

        À exceção do Sr. Armínio Fraga (cidadão estado-unidense), os outros maus brasileiros que você citou sofrem de uma patologia muito comum nos políticos do Brasil: um misto de desonestidade, incompetência, e submissão absoluta aos interesses internacionais.

        Porém estes maus brasileiros tem “origem” estrangeira (como a maioria da população brasileira, que é formada por imigrantes). O presidente do Banco Central é diferente: ele É estrangeiro, nascido em outro país…

        E convenhamos que os cidadãos de Israel tem uma lealdade única com sua pátria, servindo nas suas forças armadas mesmo quando moram fora, enviando dinheiro ao longo de toda a sua vida para o país,e trabalhando sempre em prol de Israel e seus interesses onde quer que estejam.

        As coisas tem que ser vistas como elas são.

  20. Há um ponto da entrevista do

    Há um ponto da entrevista do Ilan que não fica claro nas considereações do Nassif: a queda da inflação. A retomada do consumo estaria começando a vir a partir da queda da inflação para ABAIXO da meta. Nos últimos anos do governo Dilma, tínhamos estagnação econômica, incentivos ao consumo e inflação ACIMA da meta. O que deveria ter sido para redução da inflação naquela época e que não foi feito?

  21. Um arranjo jurídico para punir os responsáveis

    por esta depressão feita em casa por estes sabotadores, seria declarar as ações deles como declaração de guerra contra o país e fuzilá-los.

    Ao contrário do que muitos acreditam, existe, sim pena de morte no Brasil. Basta ler na Constituição, onde está escrito algo como “não se dará  a pena de morte, a não ser em casos de guerra externa.” . Ou seja, pena de morte implícita.

    Outra forma, de punir estes acrobatas governo-bancos-universidades seria proibir vestibulares de economia. Em quatro anos, todos os departamentos de economia das universidades estariam mortos por inanição, pois não haveria mais alunos. Daí, também não haveria necessidade destes professores, que teriam de se uberizar.

  22. Planilha?

    Acho que a alcunha de cabeça de planilha para determinados tipos de ‘economistas’ é mascarar os fatos.  Em primeiro lugar as respostas foram políticas, portanto, não falou como economista e sim como político, não acredito que seja tão imbecil assim. Em determinados cargos não cabem técnicos, presidente do banco central não é só um cargo político, mas para um domador de serpentes, Cunha não sobriveria ali.

    Para economista de banco só existe uma receita, a que dá o maior retorno, ou seja, tudo que resulte em aumento dos juros. Li isto em algum lugar, tudo é inflacionário, salário, aposentadoria, emprego, menos taxas de juros de mais de 200%aa.  A ignorancia já demonstrada pelos especialistas economicos em temas como ‘custos’ e ‘produtividade’  vai levar o país de volta ao século passado, digo, retrasado, acho que ficou claro que não entendem o que está acontecendo. Mas falar para eles que  nenhuma economia sobrevive se for ‘financiada’ a taxas de 20% reais ao ano pode ser muito duro para eles. Mas banco no Brasil é muito caro, esta estrutura bancária tem que mudar

     

  23. Para mim ninguém fala de

    Para mim ninguém fala de juros pelo seguinte motivo:

    Os juros pagos pelo governo a empresas e cidadão de bem encobre toda incompetência e ineficiência de ambos.

    Para que correr riscos desnecessários se ganho mais em juros que na atividade fim da empresa ou se ganho mais juros do banco do que se correr o risdo de investir o meu dinheiro?

    Continuo afirmando que um dos motivos da qeda de Dilma Roussef, creio que o principal deles, foi ter reduzido a taxa de juros e forçado os bancos a reduzi-la para linhas de crédito a empresas e pessoas.

    Os bancos não engoliram esta ousadia e foram os principais financiadores do golpe de 2016, liderados pelo ITAU, que antes, havia tentado emplacar um fantoche na presidência(Marina).

    O presidente do BC é empregado do ITAU. O ITAU conseguiu o perdão de uma multa de R$ 18 bilhões depois do golpe que ajudou a perpetrar.

    O ITAU é uma instituição golpista e criminosa.

  24. Acho que esses economistas de

    Acho que esses economistas de mercado tem é bosta na cabeça. Passam anos sendo amestrados (a palavra é correta, pois não sabem pensar, podem no máximo ser “amestrados” como macacos) em teorias neolberais monetaristas estúpidas, vazias e sem sentido. Depois, quando tentam aplicar a realidade teima em não obedecer. 

    Nunca vi essas teorias e esses economistas idiotas terem sucesso. São primários e patéticos demais a tal ponto que nunca se dão conta do tamanho da asnice que defendem,

  25. Uma característica das

    Uma característica das grandes crises econômicas é o endividamento do setor público e privado.

    É através do aumento da dívida pública e privada que o capital financeiro, nacional e internacional, se apropria da renda do setor produtivo.

    Na crise brasileira de 1999, a dívida pública bruta subiu enormemente.

    Na crise atual, a dívida pública vai subir de 54% do PIB para esperados 90% em 2020.

    A dinâmica desse processo, imposta pelo mercado financeiro, é a seguinte:

    ·         O mercado financeiro exige do governo um determinado superávit primário.

    ·         Quando o governo não consegue o superávit primário desejado pelo mercado financeiro, é imposto um ajuste fiscal, basicamente redução das despesas do governo.

    ·         A redução dos gastos do governo reduz a demanda agregada, isto é, os pedidos para as empresas do setor privado.

    ·         Com a queda do volume físico de produção, cai o índice de utilização da capacidade instalada. Cai a produtividade e o retorno sobre o capital investido. O País passa a ter menos bens e serviços disponíveis para consumo e investimento.

    ·         Com a continuidade do ajuste fiscal e a queda da demanda, as receitas das empresas não são mais suficientes para cobrir os gastos, e as empresas começam a se endividar. Cessa o investimento privado e se inicia o processo de endividamento.

    ·         Com a queda da atividade econômica, cai a receita do setor público. A queda da receita é maior do que a economia feita com a redução dos gastos, o resultado é o aumento do déficit público.

    ·         Com o aumento do déficit público  aumenta a dívida pública. A dívida bruta, que era 54% do PIB em 2014, está prevista para subir até 90% do PIB  até 2020.

    ·         A finalidade inicial do ajuste fiscal era o acerto das contas públicas (redução ou estabilização da dívida pública). O resultado foi o contrário: um aumento da dívida pública.

    ·         No processo houve um desperdício enorme de recursos, com empresas falindo, outras produzindo muito abaixa da capacidade instaladas, e um enorme contingente de mão de obra parada. Mas os objetivos do mercado financeiro estão sendo atingidos: aumento do endividamento público, redução do tamanho do estado, através da redução dos gastos públicos e das privatizações. 

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador