Do Blog da AATR e Bahia na Rede
Na ocasião, as responsáveis pela elaboração do estudo apresentaram a ordem de serviço do Incra que autorizava a entrada na comunidade, além do comunicado recebido pela Marinha previamente. Como justificativa para impedir a entrada no território, o órgão alegou que o processo já foi concluído e que o prazo concedido, que foi de quatro meses, é para que os moradores deixem a Barragem dos Macacos de uma forma mais confortável e digna.
De acordo com representantes da comunidade, a Marinha está barrando o RTID para que a delimitação do território quilombola não aconteça. Vale destacar que, no início do mês, durante a primeira visita das antropólogas ao local, moradores denunciaram o comportamento violento e desrespeitoso dos fuzileiros, que entraram na comunidade com fuzis em punho e revistaram os moradores, assim como suas casas. Saiba mais sobre o caso.
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