Índice de Confiança da Construção cai no último tri

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta quarta-feira o Índice de Confiança da Construção (ICST) que apresentou queda de -4,8% no trimestre compreendido entre novembro de 2012 e janeiro deste ano, ante a -3,3% no trimestre findo em dezembro. De acordo com o relatório publicado, “o resultado aponta para certa fragilidade no movimento de recuperação do setor”.

A Sondagem da Construção permite a geração de resultados por diferentes formas de segmentação. Em janeiro, a FGV apresentou os resultados dos segmentos classificados por tipo de obra. Para agregação dos resultados, os setores são identificados de acordo com a parcela majoritária de suas vendas, como construtores de obras de edificações, infraestrutura, entre outros.

 

Pelo terceiro mês consecutivo, o Indicador Trimestral do ICST de Edificações apresentou queda relativa: a variação foi de -7,0%, em janeiro, contra -6,5%, em dezembro. O ICST de obras de infraestrutura, que vinha sinalizando recuperação nos meses anteriores, apresentou recuo. O indicador trimestral registrou aumento de 0,4%, no trimestre findo em janeiro, contra uma taxa de 3,2%, em dezembro.

 

Melhoria tímida

Os segmentos que mais pressionaram para a piora na comparação interanual trimestral foram Preparação do Terreno, com variação de -11,3% em janeiro ante -7,8% em dezembro e construção de Edifícios e Obras de Engenharia Civil, com -4,6% e -2,7%, respectivamente. O único segmento que apresentou melhora foi o de Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e de Telecomunicações, com variação de -3,8%, contra -7,6%. Os demais segmentos praticamente mantiveram-se estáveis.

A variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) foi de -5,7%, em janeiro, contra -3,0%, em dezembro (a maior variação negativa da série desde setembro de 2012). No mesmo período e base de comparação, a variação do Índice de Expectativas (IE-CST) foi de -3,9%, ante -3,5%, em dezembro.

O quesito evolução recente da atividade foi o que mais contribuiu para a queda do ISA-CST no trimestre findo em janeiro. A variação interanual do indicador trimestral deste item foi de -16,1%, em janeiro, ante -3,2%, em dezembro. Das 700 empresas consultadas, 24,1% avaliaram que a atividade aumentou no trimestre findo em janeiro, contra 28,7% no mesmo período de 2012; para 14,9% delas, a atividade diminuiu (contra 15,7%, em janeiro de 2012).

 

O quesito que mede o otimismo com a tendência dos negócios nos seis meses seguintes foi o que exerceu maior influência na piora do IE-CST. A variação interanual trimestral do item foi de -3,0%, contra -1,9%, em dezembro. A proporção de empresas prevendo aumento na demanda foi de 42,1%, ante 46,2%, no trimestre findo em janeiro de 2012, enquanto a parcela das que esperam diminuição ficou praticamente estável, passando de 4,6% para 4,7% do total.

 

Redação

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