Investigação que mira Witzel apresenta fragilidades

Governador do Rio é apontado em suposto esquema de desvio de verba emergencial para a saúde durante a pandemia

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Jornal GGN – Os dados da Procuradoria Geral da República que motivaram a Operação Placebo contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC-RJ), parecem apresentar arbitrariedades. A informação é do jornal Folha de São Paulo. 

Em 26 de maio, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na residência oficial do governador, como parte da investigação sobre desvio de verba emergencial da saúde durante a pandemia do coronavírus. 

Segundo reportagem, uma das principais fragilidades da investigação se refere “ao suposto vínculo do governador com fraudes identificadas na contratação de uma organização social para a montagem e gestão de hospitais de campanha no estado”. As provas utilizadas nesse caso, são de publicações nas redes sociais em que Witzel afirma a “intenção de construir as unidades”.

Outra lacuna se refere ao vínculo do governador com o empresário Mário Peixoto, preso na Operação Favorito. Durante tal ação, a PF encontrou um contrato de serviços advocatícios firmado entre a esposa de Witzel e a DPAD Serviços Diagnósticos, empresa ligada a Peixoto.

A reportagem destaca que a PGR “afirma em sua peça que a DPAD faz parte de um consórcio chamado Mais Saúde Legal I, que teria contratos com o estado”, entretanto esse consórcio não existe. 

Redação

5 Comentários

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  1. É precisou o jornal do rato dizer isso? Por que o dono do mirar na cabecinha não disse isso logo no momento em que ocorria essa busca e apreensão?
    Tem caroço nesse angu.
    É o jornal do rato defendendo os seus liberais.

  2. Muito cuidado nessa hora. Witzel mereceria, na opinião de muitos, perder o mandato e mesmo ser processado, senão por corrupção, mas pelo conjunto da obra. Todavia, condená-lo por antecipação ou mesmo aceitando atropelos legais na condução do inquérito e ataques ao devido processo legal é aderir ao modelo lavajato e à justiça do inimigo. Nada disso deve ser mais tolerado, seja contra quem for.

  3. Investigação seguiu o padrão Lava-Jato. Pouca prova e muita ilação. Se alguem aparece em um grampo citando o Witzel isso já é tomado como prova de crime.

  4. E alguém tem dúvidas da legitimidade dessas investigações? Uma ação vinda logo após toda troca do comando da PF, só pode ser serviço mandado, e adivinha de quem…
    Infelizmente Witzel se aliou à pessoa totalmente errada, que não mede esforços e joga sujo contra quem se vira contra ele.

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