Investigações sobre rachadinhas de Flávio Bolsonaro são concluídas

Grupo do MP-RJ encaminhou os autos para 'tomada de providências' do procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem

Flávio Bolsonaro. | Foto: Jane de Araújo / Agência Senado

Jornal GGN – As investigações do caso das ‘rachadinhas’, que tem como protagonista o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi concluída nesta segunda-feira, 31 de agosto, pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), do Ministério Público do Rio de Janeiro.

Segundo nota do MP-RJ, agora cabe a “tomada de providências” do procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem. Os autos também foram enviados ao subprocurador-geral de Justiça de Assuntos Criminais e Direitos Humanos, Ricardo Ribeiro Martins.

Desde março de 2019, o Gaecc coordenava as investigações sobre peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), quando era deputado federal.

Segundo as investigações, o esquema tinha como operador o ex-assessor parlamentar de Flávio e amigo da família Bolsonaro, Fabrício Queiroz. As Investigações foram abertas em 2018, após o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontar uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta Queiroz.

O Gaecc concluiu os autos, após a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) decidir que Flávio tem direito a foro especial. Com isso, o caso deve ser julgado na segunda instância, no Órgão Especial do TJ, e também se tornou atribuição da procuradoria-geral.

No entanto, o Gaecc continua nas investigações, depois de formalizar um termo de cooperação com a procuradoria-geral, que deve decidir pela apresentação da denúncia.

“Tendo em vista as notícias veiculadas pela imprensa nos últimos dias, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) informa que o Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc/MP-RJ) encaminhou, nesta segunda-feira, ao procurador-geral de Justiça, o procedimento criminal referente ao “Caso Flávio Bolsonaro”, comunicando a conclusão das investigações. Por essa razão, os autos, que estão sob sigilo, foram remetidos à Subprocuradoria-Geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos para prosseguimento”, disse o MP-RJ em nota.

Para a defesa de Flávio, a ação divulgada pelo MP-RJ nesta segunda foi “uma manobra”. Porque, segundo os advogados do senador, as investigações tinham encerrado com o depoimento de Flávio em 7 de julho.

Com informações de O Globo.

Redação

1 Comentário

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  1. O sujeito deita e rola em dinheiro publico. Indicando fantasmas que nunca trabalharam na Assembleia e Camara e é chamado de “rachadinha”?????hummmm…Não É!!

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