Investimento público em atletas paralímpicos garantiu sucesso em Toronto

Investimento público em atletas paralímpicos garante 96,8% das nossas medalhas em Toronto

Por Marianne Pinotti

Nunca se viu a bandeira brasileira tremular tanto quanto na quinta edição dos Jogos Parapan-Americanos 2015 realizados em Toronto, no Canadá. Com um total de 257 medalhas, sendo 109 de ouro, 74 de prata e 74 de bronze, 78% dos atletas os brasileiros conquistaram pelo menos uma medalha e terminaram em primeiro lugar em 10 das 15 modalidades disputadas.

De todas as medalhas conquistadas pelo Brasil, 249 (96,8%) foram para atletas contemplados com a Bolsa-Atleta ou a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Além disso, um convênio com o Comitê Paralímpico Brasileiro no valor de R$ 38,2 milhões garante o investimento constante na preparação e treinamento de seleções permanentes em 16 modalidades.

O resultado tem sido visto nas últimas três edições do Parapan que tiveram o Brasil no topo do ranking de medalhas, reforçando o estímulo às diversas modalidades esportivas e, principalmente, aos méritos de cada um de nossos esportistas como forma de reconhecimento de nossa soberania.

A nossa delegação em Toronto composta por 271 atletas, 23 acompanhantes de atletas (atleta-guia, goleiro e piloto) e 159 profissionais técnicos volta para casa provando que ainda há um campo vasto de desenvolvimento aos potenciais de nossas equipes. Ou, ainda há uma vastíssima gama de novas medalhas a serem conquistadas!

O nadador Daniel Dias foi o maior medalhista de ouro masculino da competição, levando para casa oito. Já no feminino, a brasileira Joana Silva, também da natação, foi uma das estrelas do torneio, conquistando cinco vezes o lugar mais alto do pódio. Destaque para os atletas do goallball, que venceu em dobro, tanto a equipe feminina quanto a masculino trouxeram ouro.

Ano que vem, quando acontecerão as competições Paralímpicas do Rio, em nosso território, será um desafio ainda maior provar que estamos preparados para a magnitude deste evento. Nosso êxito está na humildade de assumirmos que os jogos de Toronto foram apenas uma prévia e que muito ainda precisa ser feito. Que o estímulo e o investimento no esporte não sejam arrefecidos agora que os jogos terminaram. É na constância de incentivos e na descoberta de novos esportistas paralímpicos que nos reafirmaremos como a potência que o Brasil merece ser. Com as obras sendo finalizadas em São Paulo com recursos federais e estaduais, o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, uma estrutura de ponta para 15 modalidades, certamente trará resultados ainda maiores nos próximos anos.

Gostaria de parabenizar a todos os envolvidos, competidores e medalhistas, bem como aos integrantes da estrutura técnica, imprescindível no auxílio e organização. Que venham mais ouros, pratas e bronzes! Mas, acima de tudo, que venham mais conquistas, recordes e reconhecimento aos nossos atletas.

Marianne Pinotti, 47, é secretária da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida da Prefeitura de São Paulo

Redação

3 Comentários

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  1. Somente o setor público ,

    Somente o setor público , nesse governo, investiu nos esportes. Antigamente, nenhum outro governo se dignou a fazer esse tipo de investmento.

  2. Inclusão social: É a marca dos Governos Petistas colhendo frutos

    Nada acontece por acaso.

    A Elite sempre exigiu cento por cento de cotas para sí e isso já faz quinhentos  anos.

    A Elite não é contra a corrupção ela é contra o “doa a quem doer”.

    Ela exige o Estado patrimonialista sendo assim aplica-se o rigor da lei para Pretos , Pobres e Petistas 

    Pra sí só os favores da lei.

    Os PSDBESTAS sempre criticaram as ações afirmativas e qualquer 0,0001 por cento de desvios naturais e corrigíveis 

    são escandalizados pela Porca Mídia.

    Há um farto acervo na câmara e no senado de Demos e Tucanos combatendo as ações afirmativas

    Eles .fizeram Guerra (o DEM fez uma adin)conta o PROUNI

    Eles fizeram guerra ao sistema de cotas.

    Eles são contra o PRONATEC e quando houve problemas reais eles foram turbinados pela Porca-Mídia, não no sentido de corrigir mas sim vendendo o argumento de coisa que não deu certo.

    Eles fizeram uma Guerra contra o ENEM

    Eles fazem uma guerra ás ciclovias de São Paulo.

    Eles f izeram uma guerra contra as faixas exclusivas de ônibus.

    Eles fazem combate a redução de velocidade nas vias de tráfego intenso em são Paulo.

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