Jair Bolsonaro não pode responder por depósitos de R$ 89 mil para Michelle, diz PGR

Segundo Augusto Aras, Bolsonaro goza de imunidade constitucional durante exercício do mandato

Jornal GGN – O procurador-geral da República, Augusto Aras, não vê possibilidade de Jair Bolsonaro ser investigado pelos repasses que somam R$ 89 mil feitos na conta de sua esposa, Michelle Bolsonaro. A origem dos recursos é desconhecida dos investigados do chamado caso Queiroz.

Quem depositou inúmeros cheques até chegar nessa quantia para Michelle foi o amigo da família, Fabrício Queiroz, investigado pelo esquema da “rachadinha” (desvio de parte do salário dos funcionários da Assembleia do RJ), no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro.

Procurado pelo UOL, Aras respondeu, por meio da assessoria de imprensa, que Jair Bolsonaro “goza de imunidade constitucional durante o exercício de seu mandato”. O presidente da República tem mantido silêncio sobre os repasses e, quando questionado pela imprensa, é agressivo e continua se negando a responder.

Segundo relatórios do Coaf, os depósitos de Queiroz na conta de Michelle foram feitos entre 2011 e 2018, antes de Bolsonaro assumir a Presidência.

Agora será necessário esperar ele encerrar o mandato presidencial para que uma eventual investigação seja iniciada.

Redação

4 Comentários

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  1. Que interessante. E LULA foi acusado de proprina de um apartamento comprado pela esposa dele. Como a justiça é JUSTA. Dependendo de quem seja o acusado, é claro.

  2. A imunidade bolsonarista não pode ser herdada pelos filhos nem transferida para a mulher. Michelle tem de responder pelos depósitos feitos em sua conta por um criminoso como Queiroz.

  3. Mas se fosse D. Marisa que tivesse recebido a bolada, o presidente Lula seria enforcado nas próprias tripas… Sem PGR, sem nada, mas com STF e com tudo….

  4. Antes eram 24 mil, agora são 89 mil. Se continuar enrolando é bem provável que descubram que é mais alto. Certamente é. Se Queiroz era o tesoureiro das rachadinhas da família, o valor do Flávio é mais destacado, pois é o investigado.

    Esperto mesmo é o Ronaldinho Gaúcho:
    Preso no Paraguai, depositou 1.6 milhões de dólares a R$ 4,00. Solto, pagou 200 mil dólares de multa, e teve 1.4 milhões devolvidos a R$ 5,50, lucrando assim R$ 1.3 milhões. pelos 180 dias de férias no Paraguai.

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