Janaína Paschoal acena com disputa pelo Senado em 2022

Deputada coautora de pedido de impeachment contra Dilma diz sofrer mais pressão por impeachment de Doria do que de Bolsonaro

Janaina Paschoal (PSL-SP) cogita disputar vaga no Senado Federal em 2022. Foto: Reprodução

Jornal GGN – A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), cujo mandato foi objetivo por ser coautora do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), cogita disputar a eleição para o Senado Federal em 2022.

“Se a eleição fosse hoje, eu concorreria ao Senado. Não concorro mais a deputada estadual. Isso é uma decisão”, disse a deputada, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. “Consegui a duras penas a lei que dá direito às mulheres de escolha da via de parto. Aí o Tribunal de Justiça derrubou. O [deputado estadual] Campos Machado [Avante], por inveja, porque não admite que tive mais votos nem abaixo a cabeça para ele, entrou com uma ação. Não vou mais passar por isso”.

Embora tenha dado tal sinalização, Paschoal afirma não ter nada definido pois não sabe se terá legenda para disputar as próximas eleições. “A vida partidária é um inferno. É muito jogo de vaidade e poder, indefinição. Eu odeio isso, sabe? Acho que a estrutura partidária teria que ser revista. Mais do que nunca, defendo as candidaturas avulsas”, diz.

Ela também diz que recebe mais e-mails pedido para que ela trabalhe pelo impeachment do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), do que pelo presidente Jair Bolsonaro – embora afirme não estar convencida da existência de elementos para tal. “Todo dia eu recebo emails para pedir o impeachment do Bolsonaro e, num número muito maior, para pedir o impeachment do Doria.  Acho que eles divergem em vários pontos, concordo com um em alguns, com o outro em outros. Mas ainda não vejo motivo para impeachment nem de um nem de outro”.

 

 

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Redação

7 Comentários

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  1. Nassif: a doidivana do SãoFrancisco já percebeu que seu “affair” com a Elite esgotou-se. Laranja chupado, isso que hoje representa. Daí seu JusSperniandi no maio político. Fica em evidência e, quem sabe, belisca algum extra em 2022. Essa de não querer o “estadual” parece aquela do sapo que pedia para ser atirado no fogo e não na água. Fábulas fabulosas…

  2. Mas, defender a deputada abusada pelo cretino no plenário, nem pensar, não?
    Outra sociopata e rastejar baixarias pela vida.
    Espero que se candidate na mesma chapa daquele chapado desministro.
    Não farão 1 milhão de votos.

  3. Barbada: Janaína já está eleita

    Em 2022, o Senado renova 1/3, há apenas uma vaga, portanto. Janaína, a possessa, poderia ter dificuldades em se eleger, mas isso não vai acontecer por alguns poucos e bons motivos:

    1) Suplicy, o Eduardo, vai INTERDITAR a única vaga, como interditou em 2018, porque afinal ele é o candidato perpétuo ao Senado, ora onde já se viu. Qualquer coisa, 2026 está logo aí;

    2) As oposições vão lançar cada um o seu candidato, o PCdoB, PDT, PSOL (ah o Guilherme vai estar com tudo, se achando), etc.

    O Importante é “marcar posição”.

  4. Rudá Ricci
    ·
    São muitos sinais de que o show de Bolsonaro na praia foi armação. Recebi várias mensagens como a que reproduzo abaixo:

    “”Relato de uma amiga, que estava de férias com o noivo na praia de São Paulo, onde o ” Coiso” deu showzinho.

    Estava tudo normal, praia com algumas dezenas de pessoas, na areia, outras tantas em quiosques, quando um movimento estranho se iniciou.

    Um número de homens foi chegando a orla, e entrando no mar, como a espera de algum acontecimento, do qual mais ninguém sabia.

    Após uns vinte minutos chega o falastrão, cheio de pompa, e dentre os seus “seguranças”, que foram os primeiros a descer da embarcação, começaram a puxar um coro sinistro, com palavras de baixo calão, para incendiar a turba.

    Após o teatro macabro, estes mesmos que haviam aparecido do nada, se dispersaram e a praia voltou ao seu normal.”

  5. A oportunista já conseguiu o que queria; mamar nas tetas do erário. Essa espertalhona já se vendeu e não vai pedir impeachment de mais ninguém. É preciso ser muito otário pra achar que essa mulher é séria.

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