“Pablo Marçal se apresenta como milionário, um homem de negócios. Mas de onde saiu esse grana toda?” Essa é a pergunta do jornalista independente Cristiano Silva, editor do portal Goiás 24 Horas e autor do livro recém lançado “Pablo Marçal, a trajetória de um criminoso”. Em entrevista ao jornalisa Luis Nassif, no canal TVGGN, no Youtube, Silva contou os bastidores de sua apuração e levantou suspeitas sobre a origem da fortuna de Marçal.
Em 2022, Silva conheceu um cidadão que esteve numa palestra de Marçal – então candidato a presidente da República pelo PROS – em Goiânia. O jornalista encontrou-se pessoalmente com essa fonte que lhe entregou o processo judicial que mostra como Marçal “entrou no mundo do crime roubando contas bancárias”.
Em 2005, Marçal chegou a ser preso neste processo que hoje e explorado por diversos candidatos na corrida pela prefeitura de São Paulo. A detenção, porem, durou poucos dias: o então futuro coach logo deixar a prisão após delatar e entregar seus comparsas.
A fonte – que aparece no livro sob condição de anonimato – revelou que existia um cofre em outro local que não era a sede a organização criminosa, já encontrada pela operação. No cofre, supostamente havia o montante de 5 milhões de reais e esse dinheiro sumiu após o acordo de Marçal com as autoridades, seguida da sua liberdade. “Segundo essa fonte, Marçal pode ter roubado da própria quadrilha“, diz Silva na entrevista ao GGN.
O livro detalha o processo enfrentado por Marçal há duas décadas e também aborda as suspeitas de ligação com o crime organizado – mais precisamente, o PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo Silva, o site Goiás 24 Horas sofreu processos desde que passou a investigar os descaminhos da classe política e o suposto envolvendo de Marçal com a criminalidade. Ele, no entanto, reafirmou seu compromisso com jornalismo independente.
A reportagem do GGN procurou a assessoria de Pablo Marçal para exercer seu direito de resposta sobre as declarações e obra de Cristiano Silva. Até o fechamento desta matéria, não houve manifestação, mas o espaço segue aberto para o empresário.
Assista a entrevista completa aqui:
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