Lava Jato em Curitiba na mira da PGR por camuflar nome de políticos

Jornal GGN – Chamou atenção da Procuradoria-Geral da República a estratégia da Lava Jato em Curitiba para supostamente investigar pessoas que detêm foro privilegiado.

Em uma das investigações, o nome dos presidentes da Câmara e Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, foram “camuflados”.

Maia saiu como “Rodrigo Felinto” e Alcolumbre como “David Samuel” numa extensa denúncia de dezembro de 2019.

“A PGR em Brasília encontrou vários casos semelhantes. Haveria até nomes incompletos de ministros do STF, que podem ter tido seus sigilos quebrados de maneira irregular”, anotou o Poder 360.

A denúncia diz respeito ao suposto pagamento de propina e de caixa 2 pelo Grupo Petrópolis. O esquema teria tido participação de outras 22 pessoas e movimentou R$ 1,1 bilhão.

A Lava Jato nega que tenha investigado políticos com foro.

 

Redação

Redação

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  • Entregaram a Petrobrás, as empreiteiras e o LULA ao "homes". Só isso.
    Em compensação mandaram para o presídio uma menina que roubou um shampoo. Isto é que é justiça!
    Lugar de ladrão é na cadeia? Que ladrão?
    Que desgraça, destruíram o país com o golpe.

  • "heróis" morrendo de overdose...vai ser a catarse do ministério publico que se viu preso, pelo corporativismo, aos caprichos de procuradores deslumbrados que promoveram toda sorte de arbitrariedades jurídicas e midiáticas em nome de um suposto combate a corrupção. A colheita é sagrada.

  • A lava jato parece ter sido uma grande operação de espionagem envolvendo parte do judiciário brasileiro, parte da PF e parte da imprensa corporativa.
    Ao longo dos processos de cassação de políticos do Executivo nos últimos 30 anos o denominador comum sempre foi a possibilidade de o tal político ameaçado “comprar” o legislativo, seja municipal, estadual ou federal para poder se livrar.
    A espionagem da lava jato pode ter servido como chantagem para que os políticos que participariam do iminente impeachment não tivessem interesse em faturar um pouco mais em troca de salvar a pele da mandatária. A operação corria sérios riscos de dar em nada caso parlamentares fossem comprados e tudo fosse enterrado.
    A delação do fim do mundo que, ao fim, não deu em nada deve ter sido justamente a peça publicitária jurídico-midiática que intimidaria os indecisos.
    Primeiro ela foi montada e divulgada aos “interessados” boca a boca antes do impeachment.
    E logo após a remoção da mandatária a imprensa corporativa cuidou de dar grande alarde a delação de forma a mostrar o magnífico resultado da operação.
    Imaginem o “país dos corruptos” vendo cerca de 155 parlamentares prestes a sofrerem alguma punição. Depois da remoção dos “corruptos” do PT e sua turma, do “novo fôlego” para o país, que poderia crescer até 4% em 2017, poderemos ver centenas de parlamentares punidos. Roteiro de filme; estadunidense.
    E todos sabemos que não deu em nada e até hoje nem se sabe mais o que aconteceu com todo esse processo.
    Deve ter muito material comprometedor nas mãos de alguns poucos. Resta saber como vão desmontar a bomba relógio ainda ativa. Cortam o fio amarelo ou o vermelho?

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