Liberação das sementes ‘suicidas’ é adiada para fevereiro

Enviado por jns

Do Crystal kids Radio 

Liberação das Sementes Suicidas adiada para fevereiro

Antes das férias, os legisladores brasileiros estavam prontos para aprovar a liberação das sementes geneticamente modificadas conhecidas como “sementes suicidas” ou sementes oriundas da tecnologia Terminator.

Crystal kids Radio | Elizabeth Renter

 

A comunidade global estava assistindo, boquiaberta, como o país estava a quebrar uma moratória assinada por 193 países em 2000.

O ETC Group classificou como um presente de Natal para empresas gigantes como a Monsanto, a Syngenta e a DuPont.

Mas no último minuto do ’segundo tempo’, a mobilização popular colocou freios sobre a medida e adiou a decisão até fevereiro, quando a questão será discutida, novamente, dentro de alguns meses, no Congresso.

Não está claro se a classe política está à espera que a atenção seja desviada da questão antes de fazer seu movimento cirúrgico para remover a obstrução e promover a suspensão do uso de sementes transgênicas.

O que está claro, no entanto, é que o país está forjando um novo cenário agrícola se decidir aceitar a tecnologia que poderia vir a ser a ruína da moratória de 2000.

“O Brasil é a linha de frente e, se a agroindústria quebrar aqui, a moratória será quebrada em toda a parte”,explicou Maria José Guazzelli do Centro Ecológico.

E, com esse efeito dominó, não está fora do reino das possibilidades, a tecnologia Terminator poderá em breve encontrar o caminho livre para o fornecimento de alimentos.

Ironicamente, as sementes suicidas, ou sementes que usam a tecnologia Terminator, são ‘vendidas’ pelos desenvolvedores de sementes transgênicas como uma solução para a possibilidade das sementes geneticamente modificadas serem reproduzidas, de forma incontrolável, nos campos vizinhos e, eventualmente, através de plantações inteiras.

As sementes são projetadas para serem estéreis e, em outras palavras, elas não podem reproduzir-se após a primeira geração.

Isso poderia significar que eles não vão se espalhar, mas também significa que os gigantes da produtção de sementes transgênicas terão uma forte e consolidada posição no mercado.

Como o GMWatch relata:  “O risco, de acordo com os biólogos, é quando (se) as sementes Terminator – plantas modificadas – polinizarem  plantas nativas e transferirem o gene da esterilidade controlado para a natureza.”

O outro risco é que todas as sementes serão controladas pelas grandes corporações, de modo que a reserva de sementes naturais tornar-se-á impossível.

Como demonstrado nos últimos 150 anos, quando as corporações controlam um mercado, a dinâmica comercial é sufocada e as pessoas vão à falência.

Na Convenção da ONU sobre a Diversidade Biológica em 2000, 193 países assinaram a moratória para conter a tecnologia de sementes Terminator.

Se o Brasil decide permitir que essas sementes sejam liberadas, a moratória ficará em perigo.

A discussão no país está focada nas culturas arbóreas, com o projeto de plantar enormes extensões de eucaliptos transgênicos.

O Brasil não está (ainda) olhando as implicações do uso da tecnologia de sementes suicidas em produtos alimentares.

Mas, como sabemos, as empresas de sementes precisam, apenas, de uma fresta para empurrar a porta, entrarem e tomarem conta da casa.

Não é tarde demais para mostrar ao Governo Brasileiro que você está solidário contra as sementes suicidas.

Assine uma petição contrária no Change.org

http://www.change.org/pt-BR/peti%C3%A7%C3%B5es/the-comission-of-constitution-and-justice-of-the-brazilian-deputy-chamber-no-to-terminator-no-to-suicide-seeds-against-the-bill-268-2007

Fonte: http://www.crystalkidsradio.com/healthbody/postponed-brazil-tables-suicide-seed-issue-until-february/

Redação

12 Comentários

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  1. Essa tecnologia é a prova da estupidez absoluta do capitalismo

    Essa tecnologia é a prova da estupidez absoluta do capitalismo quando deixado livre, leve e solto.

    Só uma sociedade suicida é que permitiria uma aberração dessas. Se essa insanidade for aprovada no Congresso, terá de ser barrada pelo Executivo.

    Se já corremos o risco de perdermos cultivares inteiros por conta de pragas e mutações naturais – haja vista o que está acontecendo com a banana do tipo Cavendish (banana d’água ou caturra) -, é uma insensatez sem tamanho produzir um cultivar propositalmente estéril.

    Uma dos pilares da agricultura desde o passado remoto foi a possiblidade de o agricultor usar parte das sementes da colheita anterior para plantar a próxima. Com as sementes Terminator, isso vai para cucuia. Alimento é uma coisa importante demais para ser monopolizado por um punhado de empresas.

     

    1. NINGUÉM

      A questão do reaproveitamente das sementes para um novo plantio é o de menos. O grande problema é se a nossa flora for contaminada pelo gene da semente estéril. Se isto acontecer, e pode acontecer, não haverá renovação natural de qualquer espécie de planta, ficando decretado o fim da humanidade.

      O criador dessa semente TERMINATOR é o GÊNIO DO MAL, é o EXTERMINADOR DO FUTURO, como o próprio nome da semente sugere.

      1. Sim, esqueci de falar da contaminação.

        É o mesmo para os OGMs em geral, escapa uma sementinha aqui, outra ali, e toda uma lavoura é contaminada.

        Algo parecido e que terá um impacto tão grande quanto as Terminator é o desaparecimento das abelhas (maiores polinizadoras da natureza).

         

  2. EXTERMINADOR DO FUTURO

    O dono dessa ideia de jerico é um verdadeiro EXTERMINADOR DO FUTURO, um GÊNIO DO MAL.

    Se houver contaminação do gene estéril em nossa fauna, será o fim do planeta e da humanidade.

    Esse gênio do mal e todos seus descendentes têm que ser varridos da face da terra.

     

    1. Como assim? Parece que vossa

      Como assim? Parece que vossa senhoria não compreendeu o problema, pois se é esteril não haverá contaminação. Capiche?

      1. Fecundação…

        Para haver a formação de grãos é preciso ter fecundação nas flores. O perigo é o pólem modificado fecundar outras plantas transmitindo o gene do “Exterminador do Futuro”.

        É óbvio que isto aí é armadilha para os produtores rurais.

        Mas também quem faz Assistência Técnica e extensão Rural no Brasil são as multinacionais de venda de insumos agrícolas, vão passar o rolo compressor, isto aí não tem jeito de impedir. A história se repete.

  3. A Tecnologia Terminator

    Sementes suicidas não podem ser guardadas para a safra seguinte porque não germinam quando plantadas.

    Os movimentos populares denunciam o projeto que representa um ataque à soberania alimentar e à Biossegurança.

    Dois projetos de lei no Congresso preocupam agricultores no campo.

    Trata-se do PL 5575/2009, de autoria de Cândido Vaccarezza (PT-SP), e o PL 268/2007, do deputado Eduardo Sciarra (PSD-PR), que se aprovadas legalizam o uso de Tecnologias Genéticas de Restrição de Uso (sigla GURT, em inglês), denominadas Terminator.

    As sementes Terminator, também chamadas de sementes suicidas, não podem ser guardadas para a safra seguinte porque não germinam quando plantadas devido as alterações genéticas.

    Movimentos e organizações sociais reagiram enviando carta à Presidenta Dilma Roussef, na qual pedem ao governo federal que atue em sua base política pela retirada do Processo Legislativo da pauta de votações.

    Para Cleber Folgado, coordenador da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, a legalização das sementes Terminator colocará os agricultores nas mãos das empresas, uma vez que eles não poderão reproduzir suas próprias sementes.

    “O que está colocado em jogo na verdade é o domínio completo da agricultura por parte das empresas, por parte do capital transnacional, por parte do latifúndio e por parte do agronegócio sobre o que há de mais importante nas mãos dos camponeses que são as sementes.”

    Folgado alerta que o projeto representa um ataque à soberania alimentar e à Biossegurança.

    “Na medida em que os camponeses perdem essa possibilidade, que eles têm de produção e reprodução das sementes e isso passa simplesmente ao controle das empresas, nós estamos falando de um risco para a soberania alimentar do país, para a soberania genética.”

    http://www.brasildefato.com.br/node/26324

  4. Campanha Para Banir a Semente Terminator

    A matéria é antiga mas permanece atualizada diante da ameaça das multinacionais produtoras de sementes transgênicas e agroquímicos.

    Um banimento total é a única defesa contra as sementes suicidas.

    Estudos confirmam que o DNA de milho GM tem contaminado milho tradicional plantado por agricultores indígenas no México.

    Ao contrário das patentes, não há data de expiração, nenhuma exceção para a manipulação genética e nem necessidade de advogados.

    Em 2005, o governo do Brasil aprovou uma lei que proíbe o uso, a venda, o registro, o patenteamento  ou o licenciamento da tecnologia Terminator.

    A Campanha Para Banir a Semente Terminator

    A tecnologia Terminator é uma séria e imediata ameaça à diversidade de cultivos e à soberania alimentar em todo o mundo. Governos estão esboçando propostas para permitir os testes de campo e a comercialização de sementes Terminator. A Federação Internacional de Sementes, agora, apoia abertamente a Terminator e está trabalhando em conjunto com governos complacentes e com as indústrias para desmantelar a moratória de das Nações Unidas.

    O que é Terminator?

     A tecnologia Terminator refere-se a plantas que foram geneticamente modificadas (GM) para tornar as sementes estéreis quando da colheita. A tecnologia Terminator foi inicialmente desenvolvida pela indústria multinacional de sementes e agroquímicos e pelo governo dos EUA para evitar que os agricultores replantassem as sementes colhidas maximizando, assim, os lucros dessa indústria. As sementes Terminator ainda não foram comercializadas ou testadas no campo, embora experimentos estejam ocorrendo em estufas, nos EUA.

    A Tecnologia Genética de Restrição do Uso (em inglês, GURTs ) é o termo “oficial” utilizado pelas Nações Unidas e pela comunidade científica para se referir a Terminator. Tecnologia Genética de Restrição do Uso é uma expressão ampla que se refere à utilização de um indutor químico externo para controlar a expressão de um traço genético de uma planta. GURTs é freqüentemente usado como sinônimo para esterilização genética de sementes ou tecnologia Terminator.

    Por que Isso é um Problema?

    Mais de 1,4 bilhão de pessoas, principalmente famílias de pequenos agricultores, no mundo em desenvolvimento, têm como fonte principal de sementes as guardadas de seus próprios cultivos. As sementes Terminator forçarão à dependência de fontes externas e quebrarão com as práticas de troca de sementes dos povos locais e indígenas, bem como com a prática milenar de seleção e reprodução efetuada pelos agricultores – a base para a segurança local de disponibilidade de sementes.

    Se a Terminator for comercializado, a esterilidade das sementes será, provavelmente, incorporada em todas as plantas GM. Isso porque a esterilidade das sementes permite um monopólio muito mais forte do que as patentes. Ao contrário das patentes, não há data de expiração, nenhuma exceção para a manipulação genética e nem necessidade de advogados.

    Quem detém as patentes do Terminator? 

    O Departamento de Agricultura dos EUA e a Delta & Pine Land, a 7ª maior companhia de sementes do mundo, detêm, conjuntamente, três  patentes da tecnologia Terminator. Syngenta, DuPont, BASF e Monsanto estão entre as outras companhias multinacionais que obtiveram patentes. Em março de 2004, a Syngenta obteve sua mais recente patente nos EUA para a tecnologia Terminator. Um representante da Delta & Pine Land está, atualmente, viajando ao redor do mundo para promover a tecnologia Terminator de sua companhia.

    Terminator  NÃO é apenas uma questão de Biossegurança

    A indústria multinacional de sementes está fazendo uma campanha de relações públicas para promover a tecnologia Terminator como um mecanismo para conter o fluxo indesejado de genes de plantas GM (particularmente de novos produtos em desenvolvimento, como árvores GM e plantas modificadas para produzirem drogas e químicos industriais). A indústria argumenta que a esterilidade, incorporada te4cnicamente, oferece uma característica de segurança construída internamente para as plantas GM porque, se os genes de uma cultura Terminator tiverem polinização cruzada com plantas aparentadas da vizinhança, as sementes produzidas pela polinização indesejada serão estéreis e não irão germinar. A fuga de genes de plantas GM tem causado a contaminação genética e se coloca como ameaça à biodiversidade agrícola e à subsistência dos pequenos agricultores, especialmente em centros com diversidade genética de cultivos. Por exemplo, estudos confirmam que o DNA de milho GM tem contaminado milho tradicional plantado por agricultores indígenas no México.

    As mesmas companhias cujas sementes GM estão causando a contaminação indesejada sugerem, agora, que a sociedade aceite uma nova e não testada tecnologia para conter a poluição genética. Se as sementes GM não são seguras não devem ser usadas. E, mais importante, a segurança alimentar das pessoas com menos recursos não deve ser sacrificada para resolver o problema de poluição genética provocado, intencionalmente, pela indústria. 

    Que impactos terão as sementes Terminator?

     As sementes Terminator, geneticamente modificadas, não são importantes para as necessidades dos pequenos agricultores, mas isso não quer dizer que esses agricultores não irão encontrar sementes Terminator nos seus cultivares, se elas forem comercializadas. Se grãos importados contiverem genes Terminator e agricultores, desavisadamente, os plantarem como sementes, elas não irão germinar. Da mesma forma, agricultores que dependam de ajuda humanitária de alimentos arriscam ter uma perda devastadora em seus cultivos se, sem saberem, utilizarem como sementes esses grãos que contêm genes Terminator. 

    Moratória Internacional Sob Ataque

     Em 2000, a Convenção de Biodiversidade das Nações Unidas (CDB) recomendou que os governos não realizassem testes de campo e nem comercializassem tecnologias genéticas de esterilização de sementes, criando, desse modo, uma moratória internacional de fato. Muitos governos, povos indígenas e organizações da sociedade civil têm, repetidamente, apelado à CDB para banir a tecnologia Terminator porque ela ameaça a biodiversidade, os sistemas de conhecimento indígenas, os pequenos agricultores e a segurança mundial de alimentos. Mas, quando os consultores científicos da CDB se reuniu, em fevereiro de 2005, em Bangkok, a indústria e os governos aliados quase conseguiram derrubar a moratória existente. Vazou uma nota revelando que o governo canadense estava preparado para introduzir um texto permitindo testes de campo e a comercialização. O desastre foi evitado devido à intervenção de muitos governos, mas a moratória sobre o Terminator está, agora, sob ataque.

    Banimentos Nacionais

    Fazer campanhas nacionais para banir o Terminator é decisivo e há precedentes importantes. Em 2005, o governo do Brasil aprovou uma lei que proíbe o uso, a venda, o registro, o patenteamento  ou o licenciamento da tecnologia Terminator. O governo indiano baniu, em 2001, o registro de sementes Terminator. Campanhas locais, nacionais e regionais para banir a Terminator irão encorajar os governos a trabalharem no sentido de bani-la internacionalmente.

    O BANIMENTO NA CONVENÇÃO DE BIODIVERSIDADE DAS NAÇÕES UNIDAS

    De 23 a 27 de janeiro de 2006, o grupo de trabalho da CDB sobre o artigo 8 (j) irá se reunir na Espanha e recomendar ação sobre o Terminator ao encontro bienal da CDB (COP8) no Brasil, de 20 a 31 de março de 2006, onde os governos terão a oportunidade de banir o Terminator de uma vez por todas.

    Integre a Nova Campanha para Banir o Terminator

    Ban Terminator – Terminar Terminator – Banir Terminator – Interdire Terminator – Terminator verbieten 
    [email protected]  http://www.banterminator.org
    Phone: 1 613 241 2267 Fax: 1 613 241 2506
    431 Gilmour Street, Second Floor, Ottawa, Ontario, Canada K2P 0R5

  5. O Faroeste Caboclo

    Bandidos e Mocinhos

    Projetos Legislativos que, caso sejam aprovados, legalizam o uso de Tecnologias Genéticas de Restrição de Uso (sigla GURT, em inglês), denominadas Terminator

    –  PL 5575/2009, de autoria de Cândido Vaccarezza (PT-SP)

    –  PL 268/2007, de autoria do deputado Eduardo Sciarra (PSD-PR)

    O Deputado Décio Lima descumpre acordo com a sociedade civil e pretende colocar em pauta votação de Projeto de Lei que propõe liberação de sementes suicidas.

    Na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, na quarta-feira, o deputado federal Alessandro Molon, PT-RJ, conseguiu impedir, mais uma vez, a votação do Projeto de Lei nº 268 de 2007. O texto tem como objetivo liberar o uso de sementes transgênicas suicidas no Brasil.

    http://www.molon1313.com.br/molon-consegue-barrar-novamente-votacao-de-projeto-de-lei-que-libera-uso-de-sementes-suicidas/

    Imagens da Internet

  6. Biotecnologia

    Biotecnologia divide opiniões de especialistas no Brasil
    JORGE CORREA

    De José Alencar, vice-presidente:
    “Um pobre coitado, presidente em exercício, lá de Minas, é que tem que assinar essa MP.”

    O assunto apaixona os gaúchos há sete anos. No entanto, o plantio dos transgênicos, defendido pela maioria dos produtores locais, é ainda desconhecido de quem consome alimentos que podem conter esses organismos geneticamente modificados em suas composições. Os consumidores de óleo vegetal, margarina, frango, suínos e outros itens que chegam diariamente a sua mesa desconhecem quem está com a razão: os produtores, que buscam a lucratividade, ou os ambientalistas, ao alegarem a ausência de estudos que afastem qualquer possibilidade de dano à saúde humana e ao meio ambiente?

    Conheça as duas posições:  http://www.webrural.com.br/webrural/artigos/ambiente/trans3.asp

  7. Consequencias sociais

    Estas sementes, onde forem plantadas criarão desastres sociais. Uma plantação deste tipo conterá polém que ao se espalhar vai contaminar plantações boas e normais. O resultado no caso de um milharal, é que quilometros ao redor todos os milharais normais irão criar sementes estéreis também.

    No fim, só as sementes estéreis compradas destas empresas irão sobrar. E o agriocultor pobre que não tem dinheiro para comprar estas sementes, simplesmente vai deixar de plantar. Imagine o Nordeste, milhões de pessoas deixando de plantar. O preço dos alimentos irá encarecer. Muitos desistiriam do campo  iriam para a cidade inchar as favelas e talvez até ingressar na criminalidade, atormentando quem não tem nada com isto.

    Mais inflação

    Com o preço da safra mais alto, pois as sementes teriam de ser compradas, e não reaproveitadas da safra anterior, o valor dos alimentos iria encarecer, e surgiriam greves gerais por aumentos salariais, tanto nas cidades quanto no campo. Surgiriam protestos contra a inflação que fariam os de 2013 parecer um picnic.  

    Por fim muitos destes ex agricultores iriam se ajuntar ao MST e sair por aí invadindo toda fazenda que vissem pela frente, seja para saquear, e nem os seguranças das fazendas iriam dar conta de segurar tanta gente, transformando o campo num barril de polvora.

    Aqui não é os EUA, onde o efetivo policial garante proteção efetiva contra tumultos sociais. Nosso efetivo policial, e mesmo militar seria insuficiente para dar conta de tamanha crise.

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