Jornal GGN – O deputado federal Arthur Lira (PP-AL), líder do centrão e candidato de Jair Bolsonaro (sem partido) à presidência da Câmara dos Deputados, teria recebido repasses de cerca de R$ 1 milhão de assessores em esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa de Alagoas, segundo acusação do Ministério Público Federal. As informações são do jornal Estado de S. Paulo.
De acordo com o jornal, Lira liderava o esquema que tinha como operadores o então diretor financeiro da Assembleia Legislativa de Alagoas, Eduardo Albuquerque da Rocha, o motorista George Melo de Araújo Loureiro e o assessor Eudásio Gomeso.
Segundo a investigação realizada pela Polícia Federal, os três funcionários, citados como “entrepostos financeiros” de Lira, transferiram R$ 1,066 milhão diretamente para o deputado.
Para isso, o “grupo criminoso” liderado por Lira, como destaca o processo, incluiu na folha de pagamentos funcionários fantasmas e usava empresas de terceiros para simular negociações e empréstimos pessoais como forma de justificar a movimentação financeira nas contas dos parlamentares.
O esquema na Assembleia de Alagoas, que envolveu pelo menos 12 deputados estaduais, ocorreu, em parte, quando Lira ocupava o cargo de primeiro-secretário do órgão, entre 2003 a 2006.
A denúncia foi apresentada contra ele em 2018 pela então procuradora-geral da República Raquel Dodge. Hoje, o processo tramita na primeira instância da Justiça de Alagoas, porque se refere ao mandato anterior do parlamentar.
Para o O Globo, a assessoria do deputado afirmou que “já apresentou sua defesa com todas as explicações necessárias, esclarecendo qualquer dúvida sobre a lisura de suas ações quando deputado estadual em Alagoas. Lira confia na Justiça e tem certeza de sua total e plena absolvição. Não há condenação contra o deputado”.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Nassif: só 1milhão? Pô, ou o mercado tá inflacionado ou esse cara é um ZéRuela de terceira. Importância assim, antigamente, era entrada pra início de PaPo no Congresso. Não se faz mais congressista como antigamente.
Pois é, 1Mi seria mes de movimento fraco na rachadinha carioca comandada por uma turma sob investigação que parece eterna.