Jornal GGN – O envolvimento de um delegado da Polícia Federal na operação que apreendeu uma aeronave e a criação de uma diretoria antidrogas causou mal-estar na instituição.
O delegado Elvis Secco, coordenador-geral de Repressão a Drogas e Facções Criminosas da PF, participou da apreensão de um avião modelo Cessna 550 em uma operação em Pernambuco – que, a pedido do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), foi cedido ao Amapá em setembro.
Na mesma época, Alcolumbre viabilizou junto ao Ministério da Economia os trâmites burocráticos para a criação da nova diretoria antidrogas, desejada pela Polícia Federal.
Ao mesmo tempo em que apresentava a Alcolumbre a necessidade de dar à sua coordenação status de diretoria, Secco emitia um parecer à Justiça defendendo a cessão do avião ao estado do Amapá – o que dirigentes da PF apontaram como conflito de interesses e ações atípicas, segundo o jornal Folha de São Paulo.
A principal queixa foi o andamento concomitante entre tais situações, dando uma aparência de toma-lá-dá-cá. Tanto a PF como Alcolumbre negam que tenha ocorrido pedidos para a criação de um novo cargo.
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