Lira promete ao PT barrar lavajatismo e pauta de costumes de Bolsonaro

Candidato à presidência da Câmara, Arthur Lira ainda prometeu mudanças na Ficha Limpa. Campo progressista visa espaço na mesa diretora

Foto: Agência Câmara

Jornal GGN – É destaque no Globo desta quarta (9) a proposta que Arthur Lira (PP), candidato apoiado por Jair Bolsonaro para a presidência da Câmara, fez ao PT em troca de votos para a eleição interna.

Segundo o jornal, Lira teria prometido mudanças na Ficha Limpa e no financiamento de sindicatos, além de barrar o “lavajatismo” e a pauta de costumes do governo Bolsonaro.

O Globo diz que os presidentes do PT, PSB, PDT e PCdoB se reuniram nesta semana, mas não fecharam um consenso a respeito da disputa na Câmara.

Um setor do campo progressista acredita que a esquerda deveria se unir em torno de um candidato para marcar posição. Outro, que a esquerda deveria buscar uma aliança para garantir, entre outras coisas, uma cadeira na mesa diretora.

“Na sexta-feira, a executiva do PT se reunirá para definir o posicionamento do partido”, diz o jornal.

Em sua peregrinação, Lira procurou até José Dirceu para conversar. Ele pretende ter o voto de ao menos 30% dos deputados de esquerda, que hoje, somados, representam cerca de 20% da Câmara.

O PSB afirmou que vai consultar apenas do PDT para tentar um caminho conjunto, mas não engessado. O PSOL descartou apoiar um nome de centro-direita ou direita.

Redação

9 Comentários

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  1. Resumindo, o assalto aos direitos e renda dos trabalhadores, funcionalismo e aposentados em detrimento dos larapios e abutres caarniceiros do rentismo vai continuar descaradamente………

  2. E desde quando destaque de jornal golpista é fato?
    Está na cara que é mais uma notícia plantada paratentar matar aquele que eles dizem estar morto, o PT.
    Essa gente deve se preocupar em quem os bicudos emplumados vão votar,em quem os paus mandados dos banqueiros vão votar,assim como todos os demais golpistas.
    A esquerda,se votar em algum desses sujeitos,o fará por razões estratégicas que passam longe,bem longe dos pressupostos golpistas.
    Canalhas!Canalhas!Canalhas!

  3. Os partidos de esquerda e centro esquerda nos mostram que, infelizmente, não teremos mesmo defesa da população. Seguimos os passos do tal “overshooting” do Guedes, que já ocasionou graves desgraças em 1999, para a nossa população e, também, é claro para as empresas nacionais.

    Não tenho mais nenhuma esperança.

  4. Parabéns ao PSOL que descartou, de imediato, qualquer apoio a candidatos da direita. E o PT? Será que vai motivos para que na campanha presidencial de 2022 a direita o acuse de oportunista e de faz tudo por poder? O que pensar de um partido que aceita andar de braços dados com os principais partidos detratores, incentivadores e executores do golpe contra Dilma, contra Lula e contra o PT? Por trás da audaciosa e dita peregrinação pode estar uma perigosa e fatal armadilha as pretençōes do PT, para 2022.

  5. Minha modesta contribuição para as esquerdas entrarem num acordo sobre a sucessão da presidência da Câmara e do Senado:
    O PT e os demais partidos a esquerda só devem aceitar um nome da direita que se comprometa a:
    1- aceitar um pedido de impeachment (dos 40 já apresentados) e, caso não aceite pelo plenário, subsequentemente ir apresentando cada um deles até que o plenário resolva aceitar um e tenhamos um afastamento do presidente; – isso vai parar o país, pode-se argumentar, mas é disto que precisamos: menos terror e menos m**** no ventilador diariamente e mais perspectivas e rumos.
    2- colocar urgentemente em pauta a votação de um referendo revogatório de todas as privatizações já feitas desde o golpe de 2016 devido a uma absoluta falta de legitimidade;
    3- colocar em pauta um projeto de lei estancando para sempre toda e qualquer privatização (as empresas estatais originam-se dos impostos que pagamos – como geralmente foram pagos com o nosso suor, é natural que não possam ser vendidas);
    4- não colocar em pauta nenhuma “travessia de boiada” (venda de patrimônio nacional, estatais de eletricidade, usinas hidrelétricas, fonte de água, aquífero, poço de petróleo, etc) e ao contrário, intensificar a atuação dos fiscais do Ibama nas áreas previstas na legislação, com a adoção de medidas de contenção já previstas em dispositivos legais;
    5- o disposto no item anterior significa um compromisso de chamar o ministro do meio ambiente a depor e dar explicações ao Congresso sobre sua permissividade com “a travessia das boiadas” (incêndios, garimpo ilegal, destruição da flora, fauna, desrespeito às reserva indígenas e quilombolas);
    6- anular toda a legislação feita por Bolsonaro no tocante a armamentos (afinal, fico sem saber por que, em 1993, votei num referendo para abolir armamentos), a fim de possibilitar o rastreamento dos armamentos utilizados pelos malfeitores, evitar contrabando e o armamento de facções criminosas e/ou milícias;
    7 colocar em pauta a revogação da emenda constitucional que estabeleceu o congelamento dos investimentos em educação e saúde;
    8- convocar o ministro da economia a explicar por que não foi revogada ainda a isenção fiscal sobre o petróleo que é extraído pelas petroleiras estrangeiras no Brasil. Isso é um rombo no orçamento e um roubo aos recursos de que o país precisa. Além é claro, de privilegiar empreendedores estrangeiros em desfavor de nossa Petrobras;
    9- convocar o ministro da Saúde e exigir seu compromisso com a saúde, com o isolamento social (para evitar maiores perdas de vidas) ou mesmo com a determinação de lockdowns (quando necessário) vacinação imediata e com a transparência nas informações sobre a situação diária da pandemia no país;
    10- lutar pela revogação das reformas trabalhista e previdenciária, além de lutar também pela manutenção das bolsas emergenciais de pandemia pelo tempo em que ela durar.

    É. Isso tudo é o básico. Isso considera que nosso país está muitísssimo destruído. Canetas indevidas avançaram o sinal e romperam lentamente o Estado de Direito no país, tirando muitas lascas de nossa Constituição. Canetas foram glorificadas como se estivessem solucionando problemas de corrupção e fazendo muitos festejarem a prisão indevida do maior presidente que este país já teve. Na verdade, muitas canetas assinaram decretos que passavam por cima de leis ou assinaram resoluções que contrariavam atos mais importantes. Um ministro foi impedido de ser ministro por ato do monocrático do STF. Além disso, o que se descobriu foi um conluio de autoridades judiciais atuando para ocultar uma corrupção muito maior e mais grave do que a apontado nos processos. (Um acordo entre procuradores da república e o Ministério da Justiça dos EUA sem que nosso governo sequer tomasse conhecimento disso). Isso é muito mais grave porque contra o judiciário é muito mais difícil de nos revoltarmos.
    Sim, é isso e disso que se trata: revolta. Quando um governante exorbita de suas funções e torna-se um déspota, não há outro remédio senão a revolta. Porém, agora não é o momento de sentir revolta contra o judiciário. Agora é o momento de o Legislativo encontrar o líder que conduza o nosso país de volta ao rumo da democracia e do Estado de direito. É o momento do Legislativo, pois já se viu que o Executivo não está em condições de o fazer – nosso governante não tem o respaldo da população e nem tampouco a disposição de agir de forma coerente e racional a favor do bem estar social e de aceitação de rumos estabelecidos científicamente. E seu atual principal ministro afundou-se num irracionalismo sem tamanho, aderindo a dogmas econômicos ultrapassados: o neoliberalismo, (sistema demonstrado sobejamente ser incapaz de solucionar os problemas do país e de sua população).
    Assim, é esse o acordo que se espera que a esquerda venha a fazer com a direita no Legislativo.
    Ou seja, a esquerda precisa ser realista e exigir, no mínimo, o impossível.

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