7. Fusão imediata de todos os bancos do país num banco nacional único e introdução do controle por parte dos SDO.
Além de uma extraordinária aceleração da história mundial, eram igualmente necessárias viragens particularmente bruscas desta para que, numa delas, o carro da monarquia dos Romanov, manchado de sangue e de lama, pudesse ser virado de um só golpe.
Esse “encenador” onipotente, esse poderoso acelerador, foi a guerra mundial imperialista. (…)
Tanto a burguesia alemã como a anglo-francesa fazem a guerra para saquear outros países, para estrangular os pequenos povos, para obter a supremacia financeira sobre o mundo, para partilhar e redistribuir as colônias, para salvaguardar o regime capitalista agonizante, enganando e desunindo os operários dos diferentes países.
Era objetivamente inevitável que a guerra imperialista acelerasse e agudizasse extraordinariamente a luta de classe do proletariado contra a burguesia e se transformasse numa guerra civil entre as classes inimigas.”
Em meu livro O imperialismo: fase superior do capitalismo, respondi assim a esta pergunta:
O imperialismo é o capitalismo na fase de desenvolvimento em que ganhou corpo a dominação dos monopólios e do capital financeiro, adquiriu marcada importância a exportação de capitais, começou a partilha do mundo pelos trustes internacionais e terminou a partilha de toda a Terra entre os países capitalistas mais importantes.
A questão reduz-se ao fato de que o capital cresceu até atingir enormes dimensões. As associações de um pequeno número dos maiores capitalistas (cartéis, consórcios, trustes) manipulam bilhões e dividem todo o mundo entre si. Toda a Terra é dividida. A guerra foi provocada pelo choque dos dois mais poderosos grupos de milionários, o anglo-francês e o alemão, por uma nova partilha do mundo.
O grupo anglo-francês de capitalistas quer, em primeiro lugar roubar a Alemanha, tomando-lhes as colônias (quase todas foram já tomadas), e depois a Turquia.
O grupo alemão de capitalistas quer tomar a Turquia para si e compensar-se pela perda das colônias com a conquista de pequenos Estados vizinhos (Bélgica, Sérvia, Romênia).
É esta a verdade autêntica, encoberta com toda a espécie de mentiras burguesas acerca da guerra “libertadora”, “nacional”, da “guerra pelo direito e a justiça” e outras cantigas semelhantes com que os capitalistas sempre enganam o povo simples.”
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