Livro “Ninguém solta a mão de ninguém” é lançado em São Paulo

A editora Claraboia e a livraria Tapera Taperá convidam para sessão de autógrafos com autores da obra nesta quarta-feira, 3, na capital

Acontece nesta quarta-feira, 3 de abril, em São Paulo, o lançamento do livro Ninguém solta a mão de ninguém. Marcado para 19h, o evento será na livraria Tapera Taperá, no centro da capital. Entre os autores do projeto, estarão presentes Juca Kfouri, Antonio Prata, Leonardo Sakamoto, Alexey Dodsworth, Bell Puã, Junião, Vera Iaconelli, Edilamar Galvão, Lauro Henriques Jr, Ana Claudia Quintana Arantes, Denis Russo Burgierman e Ricardo Ramos Filho.
Organizado de forma independente pela editora Tainã Bispo, o livro apresenta vinte e três textos inéditos e uma reprodução que discutem o atual momento do país. Entre poesia, prosa, ensaio, canção, crônica e charge, o leitor poderá encontrar uma narrativa cujo fio condutor é o afeto, a resistência e a bandeira colorida das liberdades individuais.
Inspirado pela ilustração da tatuadora Thereza Nardelli que viralizou nas redes sociais no dia 28 de outubro de 2018, o livro reúne vinte e quatro autores. Entre os nomes de destaque estão os jornalistas Juca Kfouri, Leonardo Sakamoto, Antonio Prata, a psicanalista Vera Iaconelli, o ex-Ministro de Estado da Educação Renato Janine Ribeiro, os escritores Julián Fuks e Alexey Dodsworth e Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro brutalmente assassinada em Março de 2018.
Serviço do evento: 
Data: 03/04/2019 (quarta-feira)
Horário: 19h
Local: Livraria Tapera Taperá
Galeria Metrópole
2º andar, Loja 29
Av. São Luís, 187 – Centro
São Paulo – S.P.
Serviço do livro:
NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM
Manifesto afetivo de resistência e pelas liberdades
Organização: Tainã Bispo
Ilustrações: Thereza Nardelli
Charge: Junião
Páginas: 192
Formato: 14×21
ISBN: 978-65-80162-00-0
Preço: R$ 42,90
Editora: Claraboia
Site: ninguemsolta.com.br
Redação

2 Comentários

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  1. Nas manifestações populares na av. Paulista, neste último domingo, contrárias ao golpe de 64, dois jovens foram abordados pela PM e traziam em suas camisetas adesivos de ‘Fora Bolsonaro’ e ‘Lula Livre’. Um policial os intimidou dizendo que se ao invés de estarem ali, estivessem na Zona Leste, a conversa seria outra. Deram sua versão ao Bruno Torturra que filmou a abordagem.

    https://www.youtube.com/watch?v=lVqnJpu6Mrg

  2. Há uma ala da esquerda que se despolitizou, um setor importante que se esforça por despolitizar ainda mais. É a esquerda “ninguém solta a mão de ninguém”, que vive de fotos de instagram, twittaços, memes, mas não tem a capacidade de se expressar politicamente de forma objetiva, muito menos de ter influência real sobre o processo político.

    É a esquerda que minimiza a luta de classes e o caráter burguês do sistema político, com toda a profundidade e gravidade que isto encerra. É uma esquerda que crê na existência de uma “novidade histórica”, o que equivale relegar à irrelevância o acúmulo intelectual e político da esquerda nos últimos 200 anos. Essa postura neo-histórica sobrevaloriza movimentos particularistas em detrimento do sentido universal da luta de classes e elege métodos extremamente problemáticos de organização e ação política em detrimento dos métodos historicamente desenvolvidos e aprimorados através da luta social. Por fim, é um setor da esquerda que, ao contrário do que sugerem as aparências, está despolitizado, desvinculado da luta geral da classe operária e é incapaz de liderar um processo social.

    Na semana que passou, chama a atenção uma reunião entre Guilherme Boulos (PSOL), Fernando Haddad (PT) e Flávio Dino (PC do B), com a presença de outros políticos menos “ilustres”. Nessa reunião, eles tiraram três pontos: contra a reforma da previdência, pela soberania nacional e pela democracia. Fica evidente a despolitização e oportunismo pela falta de concretude nas propostas e principalmente por uma fala lateral e anódina sobre Lula. Dizem eles que Lula deve ser “julgado com isonomia”. Me perdoem, mas que porra é essa? Lula é um preso político por um partido clandestino de extrema-direita no judiciário, em meio a um golpe de estado com a participação ativa da cúpula das forças armadas. É gravíssimo. Que porra de nota anódina é essa sobre o Lula? O que é defender a democracia se esses senhores não conseguem nem dizer a obviedade de que estamos sob um golpe de estado, sob um regime de exceção, sob a iminência de um golpe militar, que a eleição do senhor Jair Bolsonaro foi uma fraude monumental, antidemocrática, da qual eles mesmos participaram?

    Essa é a esquerda “ninguém solta a mão de ninguém”, a esquerda que, pra começar, nunca nem segurou a mão de alguém. Uma esquerda mais interessada em estabilizar o regime burguês do que lutar pela vida da classe trabalhadora. Ou Haddad, Flávio Dino e Boulos estão trazendo o povo para as ruas?

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