Logo mais, porque as superquadrilhas do tráfico podem ser uma ficção

Logo mais, às 23 horas para assinantes – algumas horas depois em aberto – o GGN mostrará porque as supostas superquadrilhas do tráfico podem ser apenas um exercício de ficção, para desviar a repressão dos verdadeiros comandantes.

Também para assinantes, um hungout do Luis Nassif sobre o tema.

Luis Nassif

3 Comentários

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  1. A coisa é demais complicada,

    A coisa é demais complicada, mas muito simples ao mesmo tempo, e de uma coisa sabemos in loco: parte dos juízes brasileiros são de carreira. A droga está presente nas mais altas rodas das nossas instituições; está na cara! Basta observar alguns políticos falando aceleradamente e babando ao mesmo tempo… já outros com uma calma indecifrável… tá na cara.

  2. É o que venho dizendo há anos

    Inclusive aqui, em 2 de dezembro de 2010:
     

    Assisti em primeira mão à chegada do tráfico na Rocinha, em 1979. Quem assassinava os líderes comunitários que se opunham à instalação de bocas de fumo e de cocaína no morro não eram os traficantes, eram policiais. Quem fazia a segurança das bocas não era traficantes armados, eram policiais à paisana. A terceirização desses serviços para os próprios varejistas só se deu muito mais tarde, quando os pontos de venda já estavam firmemente entrincheirados e não enfrentavam mais oposição local.

    Não são policiais corruptos que são cúmplices do tráfico, é justamente o contrário: os pés-de-chinelo que comandam a distribuição varejista nas favelas é que são cúmplices menores em um esquema muito mais amplo, que vai até os altos escalões da República.

    Desde o princípio, a generalização do varejo armado foi uma operação de terceirização do terror de Estado nas favelas do Rio de Janeiro. O que se instalou nos morros cariocas não foi o tráfico, foi um aparato de repressão e de terror contra a organização política dos moradores, que despontava com força no final dos anos 70 e prometia ser um dos pilares da luta pela redemocratização do país. A função do tráfico nesse esquema sempre foi a de financiar o aparato, operado por agentes recrutados entre os próprios favelados – e servir de escudo de visibilidade para as grandes operações de tráfico. Que o esquema se tenha desenvolvido até gerar lucros reais e passar a justificar-se por si próprio era de esperar; afinal de contas, vender drogas ilegais *é* um negócio lucrativo, mesmo na escala relativamente menor do varejo.

    […]

     

    https://jornalggn.com.br/blog/tomas-rosa-bueno/a-terceirizacao-do-terror-de-estado

  3. Me parece que já está

    Me parece que já está vigorando ou vai entrar em vigor, um exame toxicológico para motoristas profissionais, aqueles que tem em suas carteira de habilitação “”exerce atividade remunerada”. Esse exame vai detectar se o cidadão consome drogas, pois como todos sabem e é amplamente divulgado, muitos motoristas profissionais dirigem sob efeito de drogas e muitos aciddentes decorrem do vício. Na nossa opinião, esse exame deve ser aplicado a todas as profissões de risco, e principalmente a todos os funcionário públicos, principalmente os que dirigem o país ocupando cargos de extrema importância, como políticos, juízes… 

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