Luiza Trajano contra os palpiteiros emplumados, por Eduardo Guimarães

De Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania

http://www.youtube.com/watch?v=bFIB6CSDRw4]
Espalhou-se pela internet entrevista que a empresária paulista Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues, atual presidente da rede de varejo Magazine Luiza, concedeu ao programa Manhattan Connection, da Globo News, e que foi ao ar na noite do último domingo.

Para o apresentador Lucas Mendes, a empresária é “Simplesmente Luiza”, pois “Assim ela é tratada pela presidente Dilma Rousseff e pelos próprios faxineiros” – supõe-se que de sua empresa.

Mendes qualificou Luiza como “Um fenômeno do comércio brasileiro pelas vendas e pela gestão” e, em sua primeira pergunta a ela, deu ao telespectador a impressão de que tinha diante de si um tipo raro de empresária, o tipo otimista.

Atente para a pergunta de Mendes, leitor. Deixa clara a razão pela qual a empresária foi convidada para um programa cujo objetivo, há anos, tem sido espalhar pessimismo com o Brasil.

Lucas Mendes: “Você não esconde seu otimismo pelo Brasil, nem pela outra presidente, e diz que a culpa desse pessimismo é nossa, da imprensa. Eu acho que esse economista sentado aí do seu lado discorda”.

Uau! Pensei que sobreviria um massacre. Até porque, Luiza é uma mulher de modos simples. Tem aquele sotaque meio caipira do interior paulista, fala um português coloquial, pois, apesar de ter nascido na capital, sua tia – também Luiza, de quem herdou o negócio – fundou em Franca, interior de São Paulo, a primeira loja da rede que a filha edificaria.

O tal economista que parecia que iria demolir as posições de Luiza foi o também apresentador do programa Ricardo Amorim. Porém, a expectativa se frustrou. Perguntou apenas se o seu colega Caio Blinder, que na semana passada dissera que “O varejo brasileiro está em crise”, tinha razão.

Luiza, obviamente, disse que não. Citou dados do IDV (Instituto de Desenvolvimento do Varejo). Segundo o instituto, o comércio varejista brasileiro cresceu 5,9% em 2013 e só as redes de lojas vinculadas a esse instituto geraram 631 mil empregos.

Luiza ainda teve que explicar ao já titubeante Blinder que o Brasil é “Diferente dos Estados Unidos”. Nessa explicação, a vitoriosa empresária teve que fazer ver ao jornalista o que tem sido dito exaustivamente neste blog, que o atual modelo de desenvolvimento brasileiro, hoje intrinsecamente baseado no consumo de massas, não pode estar esgotado em um país em que apenas 7% ou 8% do povo têm televisão de tela plana, em que apenas 54% têm máquina de lavar…

Enfim, Luiza teve que explicar que, com tanto brasileiro sem produtos que nos EUA qualquer um tem, o modelo de consumo de massas não pode estar “esgotado”.

Blinder, meio atônito com a aula que recebeu de uma empresária que transformou uma pequena loja do interior de São Paulo numa holding que compete hoje com as grandes redes de varejo brasileiras, balbuciou alguma coisa sobre “bolha de consumo” e foi perguntar sobre “rolezinhos”.

Mais adiante, insatisfeito, Lucas Mendes passou a bola a ele, ao próprio, a ninguém mais, ninguém menos do que o “temível” Diogo Mainardi. Seria ele que conseguiria mostrar que aquela mega empresária tão otimista com o país não sabe o que fala?

Antes de prosseguir, devo dizer que esse programa praticou uma covardia. Não se coloca para debater economia pessoas que não têm o mesmo preparo.

Detalhe: a covardia foi com Mendes, Amorim, Blinder e Mainardi.

O expatriado em Veneza – sabe Deus por que – foi logo vestindo aquele seu pretenso estilo irônico, irreverente, desassombrado, mas que não passa de pretensão porque tal estilo requer atributos intelectuais que ele, ao longo do programa, deixou ver que não tem.

Em tom professoral, Mainardi começou a “explicar” a uma empresária desse quilate que “Todos os fatores que determinaram o crescimento do varejo” e que ela acabara de citar a Blinder teriam “Murchado” porque “Os juros estão subindo, o crédito diminui, a inadimplência aumentou pelo segundo ano consecutivo” etc., etc.

E tascou uma pergunta insolente, em sua tática de tentar intimidar quem não tinha condição: “Quando é que você vai vender suas lojas para a Amazon?”.

Luiza, com o semblante sério, questionou as informações que Mainardi acabara de divulgar e prometeu lhe passar os dados corretos por e-mail. Começou dizendo que “A inadimplência está totalmente sob controle”. Nesse momento, ouve-se sorriso de deboche de Mainardi, que a interrompe: “Aumentou em 2012 e aumentou em 2013”.

Mostrando concentração, Luiza desmentiu o interlocutor: “Não! O que o que aumentou foi a inadimplência geral focada”. Explicou que a inadimplência no varejo não aumentou, diminuiu. E que nunca tivemos, no Brasil, um índice de inadimplência tão bom quanto em 2013.

Mainardi insiste: “Na sua loja…

Luiza rebate: “Não, não é na minha loja, é no Brasil”.

Mainardi não se dá por vencido e diz que os dados “da Serasa” seriam “diferentes”. Novamente, Luiza diz que ele está errado e que vai lhe passar os dados corretos.

A segunda parte desse debate que me é mais cara foi ela ter dito um fato mais do que evidente, mas que ninguém consegue dizer na grande imprensa. A declaração textual de Luiza, que vou reproduzir abaixo, tem sido repetida à exaustão neste blog:

Como é que fala que a bolha acabou? Nós precisaremos construir 23 milhões de [unidades do programa Minha Casa Minha Vida pro brasileiro ter um nível social adequado aos países desenvolvidos. Como que a gente fala que é bolha? Bolha são 23 milhões de casas para 23 milhões de pessoas que mora (sic) com o sogro, com a sogra pagando 400 reais de aluguel. Nós tivemos três década perdida (sic)”.

Luiza volta a prometer a Mainardi que irá lhe enviar os dados da inadimplência por email, ao que ele responde com um sorriso debochado e com a petulante frase “Me poupe (sic), Luiza”.

Aquela que o colega de Mainardi disse, no início do programa, ser “Um fenômeno do comércio brasileiro pelas vendas e pela gestão” não se abalou e continuou ensinando ao insolente especialista em nada que ninguém ia comprar suas lojas. E lhe deu mais algumas explicações técnicas sobre as mudanças que poderão ocorrer no mercado nos próximos anos e sobre como suas empresas irão enfrentá-las.

A artilharia contra Luiza ainda tentou prosseguir. Amorim, o economista, deu como “prova” do “desastre” que vive anunciando que as grandes redes de varejo brasileiras não figuram entre as maiores do mundo…

Foi aí que Luiza matou a pau explicando que o varejo no Brasil não era nada até “cinco, seis anos atrás”, que era “muito esquecido”, e que ainda está “engatinhando”, o que, claro, desmonta a tese de “esgotamento” do modelo de consumo de massas.

Amorim, o economista, ficou caladinho.

Foi nesse momento que Mendes, possivelmente após ter consultado a produção do programa, reconheceu que Luiza tem razão na questão da inadimplência. E mudou para assunto mais ameno.

De fato, Luiza tem razão. A inadimplência “focada” que ela admitiu a Mainardi que subiu é a inadimplência seca, que não leva em conta fatores sazonais. É a que mede a Serasa de Mainardi. São, porém, dados brutos.

Há que levar em conta, por exemplo, que naquela determinada época do ano há sempre um aumento da inadimplência. Se não se levar esse fator em conta realmente a taxa será considerada em alta, mas não é assim que os dados devem ser interpretados.

Para esclarecer melhor, vale ler, abaixo, trecho de boletim da Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

 

Luis Nassif

41 Comentários

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  1. Estranha no paraiso

    Com certeza convidaram a Luiza que apoiou o CANSEI ,mas ela não é (Zo) tolo e sabe que ganhar dinheiro é bom em qualquer governo e eles quebraram a cara com a outra Luiza.

  2. Só para confirmar.

    Do IG

    Inadimplência anual do consumidor cai pela primeira vez em 14 anos

    Levantamento da Serasa Experian aponta queda de 2% no volume de endividados que estão com suas contas atrasadas, os chamados negativados

    Marília Almeida – iG São Paulo | 21/01/2014 08:30:00

    A inadimplência do consumidor, de acordo com a Serasa Experian, encerrou 2013 com queda de 2% com relação ao ano anterior no Brasil. É a primeira baixa anual do indicador, que mede o volume de negativados – como são chamados os endividados que estão com suas contas atrasadas –, desde o início da sua série histórica, em 2000.

    Na variação anual – dezembro de 2013 contra o mesmo mês de 2012 –, sem influências sazonais, o indicador também caiu. A queda foi de 6,5% no período.

    A queda da inadimplência em 2013 surpreende por suceder duas fortes altas. Em 2011, o indicador aumentou 21,5%. Em 2012, a alta foi de 15%. O menor índice da série histórica foi registrado em 2007, com uma alta de 1,7%.

    Indicador de inadimplência do consumidor

    2000

    2001

    2002

    2003

    2004

    2005

    2006

    2007

    2008

    2009

    2010

    2011

    2012

    2013

    8,8%

    35,7%

    24,7%

    5%

    3,1%

    13,5%

    10,3%

    1,7%

    8%

    5,9%

    6,3%

    21,5%

    15%

    -2%

    Fonte: Serasa Experian

     

    Segundo Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, a manutenção da taxa de desemprego no ano, o maior rigor na concessão de crédito por parte das instituições financeiras e a maior preocupação dos consumidores em quitar suas dívidas foram alguns dos motivos que provocaram o recuo da inadimplência no período. “A taxa de desemprego está no patamar mínimo histórico, apesar de a economia não ter crescido muito. Isso é importante”, diz o economista.

    Para Rabi, a queda indica o início de um processo de acomodação do indicador de inadimplência que deve durar pelo menos até a metade deste ano. “A tendência de queda não muda no curto prazo”, afirma.

    Baixo desemprego, rigor na concessão de crédito e precaução do consumidor são motivos apontados

    Porém, considerando que o Produto Interno Bruto (PIB) do País deve subir apenas 4% este ano, pode ser que, em algum momento, o desaquecimento da economia tenha impacto no nível de desemprego. “Caso isso aconteça, não esperamos um aumento da inadimplência, mas uma interrupção da queda.” 

    Dívida bancária estável

    A queda de 2% na inadimplência dos consumidores em 2013 foi puxada pelo recuo de 9,4% no volume de cheques devolvidos e pela queda de 4,8% na inadimplência das dívidas não bancárias, como financeiras, lojas e prestadoras de serviços de telefonia e fornecimento de energia elétrica.

    Junto aos bancos, a inadimplência em 2013 subiu 0,6%, e no ano passado o volume de títulos protestados teve alta de 5,8%.

    Rabi aponta que, ao contrário da tendência de alta na inadimplência, que começa primeiro com dívidas não bancárias, a queda no indicador não segue uma regra. “O consumidor tenta evitar dívidas com o banco porque ele corta o cheque especial e cartão de crédito. Mas uma hora não dá mais”, aponta. “Para se livrar das dívidas, por outro lado, ele negocia caso a caso. Há uma variação maior.”

  3. Video

    Parabens, Luiza sensacional derrotou o PIG.

     

    Como sugestão mudem este video que faz propaganda disfarçada do Serra e isto é desnecessário, temos outros no yotube com quase 18 mil visiulaizações.

  4. Com esta turma de “espertos

    Com esta turma de “espertos genéricos” a groubo não tem futuro. São oportunistas midiaticos incapazes de produzir qualquer coisa de útil para seus espectadores . Só cuidam de mesquinharia que satisfação o seu dono.

  5. Eu me divirto com essas coisas

    A importância que os participantes do Manhattan Connection se auto-impõem é mesmo risível hehe. Palmério Dória sempre ironiza o programa, dizendo que eles tentarão atrapalhar, com a sua “influência colossal”, os grandes acontecimentos da política externa americana hehehe.

    Recentemente ele disse que o Manhattan Connection estava querendo “melar” o acordo EUA-Irã hehehe.

  6. O Manhattan Connection só

    O Manhattan Connection só prestava mesmo na época do Francis, nos primeiros anos (1993-1997). Depois virou um programa monótono, que não é nem a sombra do que era com o Francis. Com ele, o programa ganhava interesse, era engraçado num sentido positivo, dinâmico, informativo. Podia-se discordar do que ele dizia, mas era impossível não prestar atenção em muitas de suas observações.

    Mas eu achei o tom  do programa, nessa participação da Luíza, até muito educado. Foi engraçado também por isso. Eles não tinham como polemizar. Não detinham as informações necessárias para tanto. Até por isso foram um tanto contidos nas opiniões, talvez para o constrangimento não ser maior diante de uma mulher que, a despeito de não ter a estampa ilustrada dos participantes do programa, o que se percebe até pela forma como ela se expressa, trabalha e conhece o dia a dia do varejo brasileiro.

    Eles “personificaram” o preconceito diante do que normalmente é objeto de crítica no programa. A Luíza foi a concretização do pior dos seus pesadelos. O Brasil que, para eles, não deveria funcionar, funciona.

  7. O ridículo (mais um) “programa” Manhattan Connection da Globo

    Serasa confirma Luiza e desmoraliza Mainardi: inadimplência cai em 2013, depois de 14 anos

     

    21 de janeiro de 2014 | 10:28 Autor: Fernando Brito 

    tomou

    Da Folha, agora há pouco:

     

    Inadimplência do consumidor recua pela 1º vez em 14 anos, segundo Serasa

    Foi o que Luiza Trajano falou ontem ao pretensioso Diogo Mainardi, que repetia a cantilena – de toda a mídia – de que a inadimplência estaria crescendo. (assista aqui o vídeo desmoralizante)

    Mainardi invocava o Serasa para desmentir Luiza.

    E o Serasa, hoje, deixa Mainardi pendurado em seu papel ridículo

    “A queda de 2,0% na inadimplência dos consumidores em 2013 foi puxada pelo recuo de 9,4% no volume de cheques devolvidos (2ª devolução por falta de fundos) e pela queda de 4,8% na inadimplência das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água, etc.). Já junto aos bancos, a inadimplência em 2013 subiu 0,6%, ao passo que o ano passado também presenciou uma alta de 5,8% no volume de títulos protestados.”

    Mainardi, como se sabe, emigrou do Brasil e de seu blog na Veja, diz ele que para fugir do dilmismo.

    Luiza Trajano disse que ia mandar um e-mail para Mainardi, para ele se convencer de que estava errado.

    Não precisa, basta mandar um link.

    Já deixo aqui prontinho para a dona Luiza.

    http://noticias.serasaexperian.com.br/inadimplencia-anual-do-consumidor-registra-a-primeira-queda-em-14-anos-revela-serasa-experian/

     

  8. Um lixo de programa

    Esse programa de título pretensioso sempre se pautou pela ironia destrutiva. Inclusive na época do venenoso Francis. É um exemplo significativo do jornalismo Butantã (em homenagem as cobras venenosas) que se pratica no Brasil, em especial para transmitir retratos negativos do Brasil atual. É dificil dizer quem é mais antipático e pernóstico, um campeonato onde o Mainardi de Veneza se destaca. Quem bom que a empresária deu um baile nesses caras que só arrotam m…  Mas é triste ver a importância que se dá ao pseudo-jornalismo, ao achismo predatório.  

  9. Diogo Mainardi é o “bufão”,

    Diogo Mainardi é o “bufão”, quando não há argumentos se recorre a ele,

    enfim esta entrando para história da “covardia recente brasileira. Mas, prá

    que dar voz a um abjeto desses? Cai quem quer.

  10. Tive a curiosidade de

    Tive a curiosidade de assistir só para ver Luisa, que fala até com faxineiros, conforme a observação do apresentador que não vale o lixo recolhido por esses honrados trabalhadores. O lixo ao menos pode ser reciclado e servir novamente para algo útil. Luisa deu um show, demonstrou competência, dignidade e conhecimento. Foi humilhante para os representantes do PIG.
    O FDP entreguista do Diogo Mainardi deve estar levando algum para fazer lobby para a Amazon.
    O Globo, jornal dos irmão Metralha, digo, Marinho, publica hoje a seguinte materia:http://oglobo.globo.com/economia/serasa-inadimplencia-tem-primeiro-recuo-desde-2000-11356702.
    Sugiro ao boçal do Mainardi que leia e continue nos poupando de sua nefasta presença.

    1. Só falta aparecerem uns e

      Só falta aparecerem uns e outros movendo uma campanha pelo fato de ela não falar do modo mais culto e não revelar uma origem social “típica” do parão idealizado de “empresário”. Notem bem: ela sabe disso tudo: e não se intimida. “Eles” podem falar “bonito”, mas falam besteira em várias línguas.

      Já fizeram o exercício de “traduzir” superstições para outras línguas? Talvez desse um bom post, rs. Como ficaria “apontar pra estrela dá “birruga””, “ratazana velha vira morcego”, “manga com leite mata” e outras, em inglês, francês, alemão?

      … No fundo é isso que esse pessoal fala.

  11. Taí Luiza, manda pro Mainanta…direto do Valor

    21/01/2014 às 09h06 

    Inadimplência do consumidor tem 1ª queda anual desde 2000, nota Serasa
     

    SÃO PAULO  –  O indicador de inadimplência do consumidor medido pela Serasa Experian caiu 2% em 2013, na comparação com o ano anterior. É o primeiro recuo anual desde 2000, quando a empresa iniciou a série histórica. A inadimplência cedeu após dois anos de fortes altas, de 15% em 2012 e 21,5% em 2011. 
     

     

  12. ela defendeu o governo mt

    ela defendeu o governo mt melhor q mt petista. bem q poderia ser a  a vice do padilha. esse jeito dela falar e explicar as coisas funcionaria mt bem em uma parcela significativa de nossa classe média.

  13. Ganhou a noite

    Luiza Trajano ganhou a noite.

    Não poderia ter conseguido maior e melhor publicidade para a sua loja.

    Ganhou mais um entusiasmado cliente.

  14. Números interessantes.

    Quando a Luiza diz que temos um déficit habitacional de 23 milhões de moradias ela enxerga longe e com olhar de quem conhece bem Matemática.

    Uma casa nova deve precisar ao menos de (chutando baixo) 50 ítens domésticos novos. Ex. Geladeira, Sofá, talheres, cama, mesa e cadeiras, lençol, etc. Certo? 

    Multiplica 23 milhões por 50 e dá este número: ao menos 1 bilhão e 150 milhões de ítens domésticos novos. 

    O déficit habitacional significa que temos milhões de casas novas para serem construídas e mobiliadas, certo?

    Tem muito material de construção para ser vendido. Tem muito cartão da minha casa melhor, que ainda vão ser produzidos. 

    Estamos só no começo de uma revolução, que se bem conduzida e aliada à melhoria dos serviços públicos vai prolongar por muitos anos o crescimento do varejo!

    Leiam esta entrevista com o Dono da Riachuelo:

    http://brasileconomico.ig.com.br/noticias/vai-ser-a-decada-do-varejo_137942.html

    A velha mídia se desmoraliza sozinha! São ridículos!

    1. Perfeito.
      tem muita gente

      Perfeito.

      tem muita gente diplomada que é muito ignorante mesmo. Vivem em casulos: casa, carro, trabalho, restaurante, shopping, avião, carro, casa, esportes radicais, acedemias… E acham que o tantão de barracos, habitações sem saneamento, gente na rua, gente entulhada em transportes coletivos, etc, existem por causas naturais ou por preguiça ou falta de talento de pessoas que não tem mais o que fazer do que ter inveja “deles”.

      Cabecinhas!

    2. Estes números, desmascararia o programa.

      Alexandre, a Luíza, não quís desmoralizar o programa, nem seus entrevistadores, se citasse, como você fez, no blog, estes números, que num futuro bem próximo, serão dados confirmados, pois para qualquer bom entendedor, a entrega destas já contratadas 23 milhões de novas residencias, necessitarão cada uma delas, destes 50 utensílios domésticos, que farão a bola de neve da indústria, do comércio, da construção civil, dos serviços relacionados “girar”.   

  15. Geração de empregos com

    Geração de empregos com carteira em 2013 é a menor em dez anos

    Do UOL, em São Paulo

    21/01/201416p5 > Atualizada 21/01/201417p0  

    O Brasil criou 1.117.171 novas vagas de trabalho com carteira assinada em 2013 na série com ajuste até novembro. Esse resultado é o pior desde 2003, quando o saldo entre contratações e demissões foi de 821.704 vagas, também na série com ajuste até novembro.

    O resultado de 2013 veio abaixo do esperado pelo governo, que em meados do ano previa a criação de 1,4 milhão de novas vagas em 2013. 

    O ajuste aplicado entre janeiro e novembro leva em conta as informações que foram transmitidas pelas empresas ao Ministério do Trabalho fora do prazo. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira, 21.

    Ao longo de 2013, foram criadas 730.687 vagas com carteira, segundo os dados sem ajustes, ou seja, sem considerar os dados enviados pelas empresas fora do prazo.

    O resultado de 2013 é 14,2% inferior ao de 2012, quando foram gerados 1,301 milhão de empregos com carteira assinada, na série com ajuste até novembro.

    Em dezembro, 450 mil vagas perdidas

    Somente em dezembro do ano passado, a economia brasileira perdeu 449.444 postos com carteira assinada.

    O resultado é 9,55% melhor do que o do último mês de 2012, quando houve fechamento de 496,9 mil vagas, sem ajuste.

    Governo estima de 1,4 mi a 1,5 mi de vagas em 2014

    O ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou que a estimativa do governo é de que serão abertos entre 1,4 milhão e 1,5 milhão de empregos formais neste ano.

    “Tivemos crescimento do PIB que não foi alto em 2013 e a geração de empregos não pode contrariar esse prognóstico”, explicou o ministro, acrescentando que a previsão de 2014 se dá baseada em investimentos.

     

    1. E se denomina sério

      O PIG mancheteia(!) e o AS lê e repete.

      Não quer aprender, só currupaquear;

      Vou dar a notícia de outra forma pro rapaz: entender:

      CRESCIMENTO (geração) de empregos foi menor em 14%

  16. Assisti no blog do PHA, aos

    Assisti no blog do PHA, aos poucos, porque de uma vez dá enjôo. Mas quando o mainardi diz “me poupe” , querendo ser irônico foi apenas mais ridículo ainda, pois não tem uma informação, um conhecimento e se nega a aprender. as organizações globo devem ter uma dívida enorme com ele, para mante-lo no programa depois dessa demonstração de estupidez límpida e grosseira. os outros só foram bobos mesmo.

  17. Sem querer, mas provou…

    O Diogo Mainardi mostrou quem realmente ele é. Provou o quão é inflexível quanto às suas crenças, mesmo quando estão erradas. Ficou claro ao recusar receber os dados que a empresária ofereceu e argumentou serem os corretos. Provou que não pratica jornalismo, apenas expressa sua ideologia mesmo através de um viés distorcido.

  18. Esse Diogo, fala sério, não

    Esse Diogo, fala sério, não sabe, não houve e sei lá mais o que não, deve ter um super-mega padrinho para continuar distoando neste programa, que, diga-se, já é demasiado americanizado.

  19. Este Mainardi não passa de um

    Este Mainardi não passa de um suposto jornalista. É pago pela GLOBO para falar bobagens. porque a GLOBO ainda acredita que tudo que é dito, escrito, mostrado, insinuado, etc.. por ela é engolido pelo povo como verdade absoluta e divina.

    Ainda há gente que acredita na divindade da GLOBO, mas, acredito que já estão em minoria.

    Quanto ao suposto jornalista Mainardi, creio que é por isto que a profissão de jornalista está em baixa e com salários ruins. Aqueles que aceitam caninamente repetir o que os patrões querem, mesmo sabendo ser mentira , engôdo ou tentativa de manipulação, desvalorizam e tiram a credibilidade da profissão, que acredito eu, deveria ser de grande importância para a sociedade, caso se preocupasse apenas em transmitir a noticia com o máximo de fidelidade.

    Este diogo mainardi é deplorável. Como seus patrões.

     

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