Lula escolhe Fernando Haddad para ser pré-candidato do PT à Presidência

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Orientação é “colocar bloco na rua” o quanto antes, diz ex-prefeito de SP; ex-presidente diz que partido não pode ficar à mercê do STF

Fernando Haddad (PT), ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo. Foto: Reprodução/Wikipedia

Jornal GGN – O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad foi o nome escolhido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser o pré-candidato do PT no pleito presidencial do ano que vem.

Lula e Haddad se encontraram no último dia 30 de janeiro para discutir a respeito. Na ocasião, Haddad foi avisado que o partido precisa iniciar sua campanha pelo Palácio do Planalto imediatamente, uma vez que o processo que pode devolver os direitos políticos de Lula no Supremo Tribunal Federal (STF) deve demorar e o partido não pode ficar à mercê de tal decisão.

“Como não sabemos o que vai ser de nós daqui a um, dois, três meses, e nós não temos mais tempo, o Lula me pediu, no ultimo sábado, que eu não adiasse mais as minhas andanças pelo país defendendo o nosso legado e as nossas ideias para 2022. Nós passamos a tarde juntos e ele falou: ‘Haddad, não há mais tempo. Você tem que colocar o bloco na rua. Eu sei que você respeita a minha situação e o quanto você tem lutado pela restituição dos meus direitos, mas nós não podemos ficar na dependência. Nós temos que sair para conversar com o povo, conversar com nossa gente'”, disse Haddad, em entrevista ao Brasil 247.

“Não sei qual vai ser a decisão que o Supremo vai tomar. Espero que seja a mais abrangente, anulando os atos do juiz Moro onde quer que Lula tenha sido parte. Essa é a minha visão do que deve ser feito. Aconteça o que acontecer com o julgamento, nós vamos continuar trabalhando a tese de que nós não estamos fazendo isso por cálculo eleitoral. Nós estamos fazendo por isso para a dignidade do maior presidente da história desse pais. Não vamos abdicar dessa luta”, acrescentou Haddad.

 

(com Correio Braziliense)

 

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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