Maia defende posição de Toffoli sobre quarentena de ex-juízes

Presidente da Câmara afirma que as carreiras de Estado “não podem ser usadas como trampolim político-eleitoral”

Foto: Reprodução

Jornal GGN – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), alinhou-se ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, na defesa de uma quarentena de oito anos para que ex-juízes possam disputar eleições.

Para Rodrigo Maia, as carreiras de estado não podem ser usadas como trampolim político-eleitoral. “O presidente Toffoli está correto e essa matéria esta sendo amadurecida e perto de chegar a um entendimento de que as carreiras não podem ser usadas como trampolim”, disse, segundo informações da Agência Câmara de Notícias.

Embora reconheça que o prazo de oito anos é longo, o presidente da Câmara disse que é preciso debater o tema. “O presidente Toffoli conhece o Judiciário e propôs oito anos. É um prazo alto para que uma decisão judicial não influencie o processo eleitoral, mas não discuto o prazo. O Parlamento deve ouvir e decidir se oito, seis ou quatro anos”, afirmou.

Ao ser questionado sobre atos do governo federal na área ambiental, Rodrigo Maia, disse esperar que os atos não estejam na linha de flexibilizar a proteção ambiental.  Segundo reportagem do jornal “Folha de São Paulo”, o governo editou 195 atos na área ambiental. Comparado com igual período de 2019, foram 16 atos. “Quem vai ser prejudicado são os brasileiros, por estar correndo o risco de um desmatamento maior e o impacto da decisão de investidores de investir em países emergentes”.

Maia reafirmou que o País é dependente de capital externo e o meio ambiente é um dos eixos fundamentais para a decisão de investir no Brasil. “Precisamos de capital externo e investimentos para superar a crise e ter um ciclo de investimento sustentável”, completou.

 

 

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Redação

6 Comentários

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  1. Penso que 8 anos é muito tempo, 2 a 4 anos me parece razoável.
    Agora é preciso ampliar o leque de pessoas que devem ser submetidas a essa quarentena, como apresentadores de rádio e tv, artistas de cinema e novelas, influenciadores digitais, ancoras de jornais etc.

    Não me parece justo que esses personagens saiam de seus palanques digitais direto para a disputa igual por igual com quem não dispõem desses meios todos os dias ou quase, tipo Dapena, Dória, Hulk e outros.

    1. Ouço falar muito bem do 1° ministro português, apresentador de TV.
      Não gostaria que alguém bom como ele deixasse de ser candidato pra cumprir 4 anos de quarentena.

      Apoio de 1 a 2 anos.

  2. Péssima notícia pro Lula. Explico: Já que o seu gilmar diz que só coloca a supeição depois da pandemia, fica assim.Dando quarentena ao moro, o bolsonaro-psicótico pode mandar alguém ao stf no lugar do Celso de Melo apenas pra arrebentar com o Lula, já que o Celso de melo, como garantista tenderia a ser o terceiro e decisivo voto a favor do Lula. Sem o o moro concorrendo a presidente, o substituto votaria a favor no moro e, assim, o bolsonaro elimina dois concorrentes, Lula e o próprio moro que já estaria fora por antecipação, na corrida de 2022.Nestas terras tupiniquins, pra nós da esquerda nunca a coisa é tão ruim que não possa piorar. LA-MEN-TÁ-VEL.

  3. Eu não sei se isto é bom ou ruim , talvez deixar isto com eleitor seja melhor.
    Mas uma questão a pensar.
    Talvez quatro anos de quarentena.
    Mas estas leis meio que tratam nós eleitores como crianças ou idiotas.
    Talvez sejamos … 🙂

  4. Apoio o comentário do Edivaldo. E será bom se consertarem as outras relações ilegais entre poderes.

    Tomara que aproveitem e ponham na mesma lei, a obrigação do servidor público que ocupar cargo eletivo ter que abrir mão definitivamente do cargo ou mandato pra ocupar cargo em outro poder.

    Por que aceitamos alguém se candidatar a deputado, senador, vereador pensando em ser ministro? Ou secretário estadual, municipal?
    Temos que parar de aceitar políticos como o Dória, que não honram seus votos e descumprem a promessa de cumprir o mandato.

    E, será bom pra acabar com a chantagem e extorsão feita por quem está no legislativo, que se dizem “aliados”, de exigirem ser ministro ou secretário, pois se não nomeá-los, votarão contra.

    *Sonhando ainda mais alto, por que não incluir em lei que é chantagem um legislador condicionar seu voto (favorável ou contrário) a algo que não tenha relação direta com o que for votado?
    Seja nomeação, liberação de verbas ou algo que compete ao outro poder.

    Há quantas coisas boas que há anos os partidos de esquerda não propõem mais, seja por pararem de ouvir o povo, seja pelo comodismo ou arrogância.

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