Marfrig lucra R$ 185,9 milhões no trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A empresa de alimentos Marfrig apresentou um lucro líquido de R$ 185,9 milhões durante o terceiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 303 milhões visto no mesmo período do ano passado. No ano, a companhia apresentou um prejuízo de R$ 391 milhões, afetado pelo resultado financeiro negativo decorrente da desvalorização do Real no período. Este montante é 14% inferior ao mesmo período do ano passado.

Segundo os dados divulgados pela empresa, o resultado operacional da companhia medido pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) somou R$ 436,4 milhões, alta de 40,5% sobre o terceiro trimestre de 2014. A margem EBITDA foi de 9,6%.

A receita líquida consolidada do trimestre foi de R$ 4,9 bilhões, uma alta de 30% em relação ao ano anterior explicada, principalmente pela valorização de 56% do dólar norte-americano frente ao Real nas receitas das unidades internacionais e das exportações brasileiras. O lucro bruto consolidado de R$ 577 milhões apresentou um crescimento de 17% contra o mesmo período do ano anterior. A margem, todavia, foi de 11,7%, uma retração em torno de 130 bps ocorrida, principalmente, pela maior sazonalidade neste ano na operação do Uruguai, adicionada à retração de preços em seu mercado interno e desvalorização do peso frente ao dólar.

Em 30 de setembro de 2015, o endividamento bruto da Marfrig era de R$ 15,049 bilhões, 26% superior ao registrado em 30 de junho de 2015, em função principalmente da variação cambial. O saldo de caixa e aplicações totalizou R$ 7,881 bilhões, um salto de 207% em relação ao trimestre anterior, decorrente do recebimento de R$ 4,817 milhões ao final de setembro referente à conclusão da venda de Moy Park (unidade de frango e alimentos processados na Europa). Por consequência, a dívida líquida ficou em R$ 7,2 bilhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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