Marina é o pós-PT, por Luciano Alvarenga

 

A decadência estonteante de Aécio Neves nas intenções de votos nesta campanha eleitoral, sem nem ao menos ter chegado a condição de co-protagonista do processo em curso, dá o golpe de misericórdia no PSDB nacional e, provavelmente o relegará a condição de satélite do PSB num provável governo Marina Silva.

Doutra maneira, a ascensão de Marina, da maneira súbita e contundente como aconteceu, colocou em pânico as hostes petistas com a probabilidade real de PT deixar o poder. De repente não se trata mais de boxear com o sparring (PSDB) que tornava fácil e saborosa as vitórias do PT, especialmente porque mantinha o debate sequestrado nos anos 1990, mas agora de ter que dialogar a partir de uma nova agenda. A agenda pós-PT/PSDB.

PT e PSDB estão superados. Um pelo seu sucesso, e o outro pelo seu fracasso. Aécio veio pra campanha com FHC no bolso; faz um discurso anos 90, inflação e economia. Quando nem inflação nem economia é um tema nessa eleição. Dilma abre a campanha como se tivesse em 2010. Fala de bolsa família e programas como Pronatec, quando isso nada mais é que fatos dados. Estabilidade da moeda, economia andando, seja de que forma for, programas sociais e valorização do salário mínimo não são um tema eleitoral, são uma realidade do cotidiano.

A sociedade brasileira virou a página do país antes da classe política. Dilma, nem o PT, sabem o que oferecer além do leque de ofertas e serviços sociais e, econômicos lançados nos segundo governo Lula. Chove no molhado. Não entendeu que o sucesso do PT com Lula, deflagrou na sociedade, especialmente nos extratos médios/trabalhadores do país, uma reação de exigências e cobranças que extrapolam o universo que fez o sucesso do Lula 2. Manifestos de Junho/ 2013 é a evidência.

O PSDB jamais se desvencilhou dos anos 1990, não se renovou, está obseleto. O PT foi superado pelo sucesso dos governos Lula. De certa maneira o PT pode sair de cena, do poder central, sem jamais ter realizado seu historio papel. É aqui que o protagonismo da Marina ativa, especialmente no PT, o velho discurso manjado e caquético do maniqueísmo.

Com o projeto Lula esgotado nesse governo insosso e repetitivo da Dilma, o PT tenta despertar o medo, a desconfiança e o receio na sociedade brasileira, mais ainda naquela parte sempre sensível aos discursos da mudança – o povo. Sem projeto, sem programa, sem horizonte além da ideia de democracia como consumo, o PT leva o pavor, por meio de seus representantes nas mídias, com a ideia de uma Marina regressista e fundamentalista.

Sendo Lula católico, FHC ateu e Geisel luterano (ditadura), qual a razão de Marina evangélica ser um problema? O fato especial é que durante os três governos do PT no plano federal, se disseminou pela sociedade brasileira todo tipo de maniqueísmo possível. O PT e, seus representantes pela sociedade brasileira, ocupando todos os poros de participação civil organizada, enraizaram-se e se fortaleceram a partir da ideia fundamentalista de que fora do escopo da cultura de esquerda, resta o atraso e a ignorância.

A ideia de qualquer expressão religiosa que não seja afro, é atraso e arcaísmo, a própria ideia de que religião é um mal que precisa ser extirpada; o argumento malicioso que, ao mesmo tempo que discursa em prol da democracia sexual, aceitação, e convivência, não aceita a religião, o religioso, o crente e sua cultura é a evidência mais óbvia de que democracia no PT é a democracia da sua própria agenda.

Converter um dos mais importantes nomes da história do PT, Marina, numa fundamentalista religiosa (coisa que ela definitivamente não é), é admitir o fundamentalismo dos fanáticos da razão encastelados nos intramuros da esquerda.

A Marina é pós PT. Marina é a equalização dos manifestos de Junho de 2013 com a agenda política atual e futura. Marina é o resgate de um debate político que há vinte anos está sequestrado pela dependência química de PT e PSDB em falarem de si mesmos. O Brasil está ansioso por se libertar do PT e PSDB.

Marina avança a agenda do país e confirma as vitórias sociais, políticas e econômicas conquistadas até agora, mas que urge por novos temas, novas conquistas e horizontes. Luciano Alvarenga

 

 

Redação

90 Comentários

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  1. Marina é o pós PT?O autor

    Marina é o pós PT?

    O autor leu o programa mutante do PSB? Normalmente a gente busca mudar para melhor e não retroceder. O texto parece ser escrito por alguém que não será afetado dieretamente pelo “ajuste fiscal”.

    Vejam o final do texto

    Marina avança a agenda do país e confirma as vitórias sociais, políticas e econômicas conquistadas até agora, mas que urge por novos temas, novas conquistas e horizontes. 

    Qualquer semelhança com mais amor, felicidade da entrevista do Gianneti não ´mera coincidência.

  2. O novo é um Blair de saias?

    Os anos 90 de Blair estão aí cheio de dados para se dialogar com o autor do texto. Acho que quem hoje não olha para as tendências de pensamento econômicos permeados em realidade objetiva não chega a lugar nenhum. O PT errou na política econômica? Sim, errou. Mas e todas as políticas integradas do PT? Resumir o PT a programs assistencialistas só serve para criar vapor diante do país em transição que é o Brasil de hoje. O programa de Marina, um Blairismo a brasileira, não leva em consideração por ideologia os dados apresentados por Thomas Piketti, que demonstra de forma pragmatica quais são as maiores barreiras ao capitalismo de hoje. E o que Marina propõe? se voltar a reformas promovidas pelo capital dos anos 90 realizadas pelo Blair, ignorando por ideologia político (sua aliança política com Setúbals) economico (os neoliberais que a rodeiam) ecológicos (Marina mesmo) que o capitalismo no mundo desenvolvido, mais equlitario do que o do Brasil, está em crise.

    A direção do novo propõe então princípios de governança que estão em crise no mundo desenvolvido pregando justamente a inexistencia dos conflitos aprofundados nesta crise, pois até mesmo Chico Mendes é a elite não é mesmo. O PT pode não representar o novo, mas tem promovido mudanças estruturais no país. Agora, colocar Marina como pós-tudo é um erro pra quem não sabe o que ocorrera com a terceira via desde 90 até hoje, culminando numa crise sem precedentes no partido de esquerda que está no poder na França. E por incrível que pareça, a diminuição do PSDB e Marina dentro de uma nova oposição junto do PSB fora prevista antes de 2010  justamente por um dos políticos mais ‘novos’ do Brasil: Sarney. 

  3. Marina Silva é uma tentativa de volta ao passado sem o PT

    O apoio do Itaú e de outros grupos econômicos revela apenas que uma parte da oposição já desistiram do PSDB como alternativa de governo.

    Caso contrário teriam que esperar a renovação da maior parte do eleitorado, de modo que a maior parte do eleitorado não tivesse a experiência de ter  vivido em governo anteriores ao PT.

    Não é por acaso que a maior parte do apoio ao PSDB e a Marina Silva de na faixa etária até 24 anos.

    No mais, precisamos lembrar que política é algo muito mais amplo do que a disputa presidencial, envolve a disputa partidária, as instituições mais variadas da sociedade, o poder jurídico e as relações econômicas sociais e econômicas.

    Tentar governar o Brasil sem apoio do congresso e dos partidos, é um convite ao fracasso ou uma tentativa clara de estabelecer um regime autoritário.

    Não, Marina Silva  não representa o pós-PT, e sim uma tentativa de voltar ao passado e barrar o atual processo de distribuição de renda baseado no aumento do salário mínimo, no aumento do emprego com carteira assinada, na ampliação das politicas sociais e no fortalecimento do mercado interno.

     

  4. Acaso a Blablarina não retornou o debate aos 90″?

    Acaso a Blablarina não retornou o debate aos 90″? Como pode escrever um texto coom este raciocínio? Parece que não conhece o filho do editorialista do “O Globo” Falo de Otho Lara rezende. Por acaso estas pessoas não estão com a mesma agenda dos anos das trevas do neoliberalismo dos governos tucanos?  André Lara Rezende, Gianetti, Banco Itau, é anos 90 na veia.A despeito de que Blabla tornou-se um fenômeno eleitora,l a disputa está da mesma monta. Progressismo X Neoliberalismo da nova )Osmarina que de tão verde ficou laranja… Dos milionários.

  5. Pós ou Pré?

    Gostaria que o autor explicasse concretamente o que é o pós-PT.

    Porque, na verdade, o seu programa de governo me parece mais pré do que pós-PT.

    Seria a independência do Banco Central o pós ou o pré-PT?

    Seria o abandono do Pré-Sal o pós ou o pré-PT?

    Seria a economia liberal de Gianetti e Lara Resende o pós ou pré-PT?

    Ou como diria o macaco Sócrates: não precisa explicar, eu só queria entender.

    1. Não adianta, Marcuses. Essa

      Não adianta, Marcuses. Essa turma de sonhadores ou muito espertos não desce ao  nível dos  mortais comuns pra discutir  ajustes fiscais e outras “modernidades”  do programa de governo da musa da nova era, da salvadora do planeta. Tal qual a candidata, fogem de temas espinhosos recitando o mantra “polarização PT/PSDB” , sem deixar de lançar mão de outro chavão: a perseguição à deusa ignorando o seu “passado histórico”. Sequer se permitem fazer umas  perguntinhas básicas: pq os banqueiros do Brasil  e do exterior estão tão exultantes com a possibilidade da eleição da Marina? A turma da bufunfa, por obra da Providência Divina, virou também entusiasta da Nova Agenda?

  6. Uma outra visão

    Dilma ganha as eleições

    PSDB desidratado

    Marina e seu partido sem musculatura para formar uma oposição

    Dilma já demonstrou que fará o governo que a população pediu em 2013. Mais educação, saúde e transportes públicos. A única que defende mais estado para realizar essas propostas e a única que propôs reforma política com participação social

    O que Marina propôs para ser a “equalização dos manifestos de Junho de 2013”?

    1. Pois é, Assis, acho que é por

      Pois é, Assis, acho que é por aí mesmo.

      Primeiro problema da análise, sobrestimar ou subestimar junho de 2013. A mobilização não representa uma guinada total e o enterro de PT-PSDB. Menos, muito menos, né?

      Se Marina ganhar, com toda certeza, num governo necessariamente de coalizão o PSDB será o PMDB da “Nova Política”. Alguém duvida? Se até o Serra já está escalado!

      E segundo, é muito fácil desconsiderar a inteligência das pessoas. De fato, há um exagero na campanha anti-Marina, que a tornam mais vítima do que de fato é. Analisando racionalmente, qualquer um pode perceber que o saco de gatos dos grupos de apoio da candidata não mantêm qualquer coerência política com o que se buscava em 2013. 

      O articulista ali deve achar que todos são idiotas…

    2. Pois é, Assis, mas todos

      Pois é, Assis, mas todos sabemos da importância tremenda de uma oposição responsável .

      Qual seria a nova oposição nos próximos anos?

  7. QUERENDO REESCREVER A HISTÓRIA

    Não existe pós-PT, existe sim um PT vitorioso (que se adaptará à nova realidade desta geração) e os chamados anti-PT, que eles sim terão que procurar algum novo discurso. O Autor tenta traduzir como movimento político o desejo irracional da Marina de reescrever a história, sem a Dilma, numa clara demonstração de desespero de viúva amargurada, do tipo: Por que Lula não me escolheu em 2010? Eu teria sido melhor do que Dilma! Marina quer fazer desaparecer o governo Dilma da memória dos brasileiros e trazer de volta parte do antigo PT (o PT angelical que ela lembra, encabeçado por Suplicy) embora misturado agora com os interesses financeiros globais que utilizam a sua vingança como ferramenta eleitoral e política.

  8.  
    Bom, vamos lá. 
    Tudo que o
     

    Bom, vamos lá. 

    Tudo que o autor diz dos programa sociais construídos nos anos PT é o mínimo que um país precisa para se desenvolver decentemente. Hoje o Brasil é obrigado a importar médicos porque os daqui não conseguem (ou não querem) atender toda a população.

    Não vamos esquecer que antes das manifestações, Dilma tinha um governo tranquilo em relação a sua popularidade, que batia nos 60% e todo mundo dando sua reeleição como fato consumado, graças aos programas sociais que foram aprofundados.

    Depois das mainifestações (infladas pela mídia) todo o sentimento de angústia da populaçãpo aflorou, fazendo que surgisse o sentimento por mais mudanças.

    Mas o que quer essa população? Fim da corrupção, tarifas mais baratas ou gratuitas, melhorias na saúde, educação etc. Todos queremos, e todos queríamos antes das manifestações, não houve a reinvenção da roda de junho do ano passado para essas eleições. O que houve foi a exploração poítica de uma fato político para desgastar a imagem da presidente.

    Curiosamente, todas as reinvindicações da população foram sendo construídas  na prática durante o governo PT. “Ah, mas a poulação quer mais” vai dizer alguem. Todos sempre quisemos mais. Mas como disse o Haddad: “As pessoas querem mudança sem mexer em nada”. Essa é a mágica que esperam de Dilma e que acreditam que Marina seria capaz de fazer.

    Somente em ditaduras mudanças podem ocorrer de maneira abrupta, pois não há respeito por leis e a vontade do tirano é a única a ser ouvida e respeitada. Numa democracia as decisões esperam o tempo e a tramitação legais para que uma mudança ocorra e para isso há a necessidade negociação política, é assim com Dilma e será assim com Marina ou qualquer outro presidente. Não existe mágica. Só pra citar dois exemplos, perceba a resistência  que setores da sociedade ainda têm quando se pronuncia, “médicos cubanos” e Bolsa Família”. Não é fácil, nem simples fazer mudanças profundas no Brasil. 

    Mas Marina vende a imagem da mulher superpoderosa  que conseguiria, juntando os “homens bons” mudar a política nacional e fazer todas as mudanças que o país precisa num passe de mágica. Não dá pra lembrar do Caçador de Marajás?

    Se não vendesse essa imagem de salvadora da pátria, estaria enroscada politicamente tanto quanto Campos e Aécio: Um saiu de um governo bem avaliado para fazer oposição, então, por que votar, se Dilma já é a continuidade? O outro apresentar as mudanças neoliberais que realmente quer fazer, perde votos, então perde a eleição. Maina é a soma dos dois, por isso se esconde na zona cinzenta da nova política.

    Pra finalizar, a questão religiosa nunca foi problema no Brasil durante a república, por que junto aos presidentes eleitos nunca se aproximaram grupos fundamentalistas querendo impor crenças, costumes e perseguição a minorias sexuais e religiosas. Marina já defendeu Feliciano dizendo que ele sofria preconceito por ser evangélico e sucumbiu a quatro twittes do Malafaia em relação, sendo que os dois já disseram apoiar Marina no segundo turno. E durante pronunciamentos no Senado faz citação bíblica para defender seus pontos de vista, Uma procura rápida na internet é fácil de encontrar.

    Marina enquanto sonho de esperança é bom, pensando como seria na prática, é preocupante.

     

  9. Interessante…

    “A sociedade brasileira virou a página do país antes da classe política. Dilma, nem o PT, sabem o que oferecer além do leque de ofertas e serviços sociais e, econômicos lançados nos segundo governo Lula. Chove no molhado. Não entendeu que o sucesso do PT com Lula, deflagrou na sociedade, especialmente nos extratos médios/trabalhadores do país, uma reação de exigências e cobranças que extrapolam o universo que fez o sucesso do Lula 2. Manifestos de Junho/ 2013 é a evidência.”

    Achei o texto interessante, ele traduz bem a frustração e o desejo de mudança de uma grande parte da população, cansada com essa briga eterna entre o PT e o PSDB.

    O diagnóstico sobre o PSDB e a campanha do Aécio é certeiro, assim como a crítica ao esgotamento do projeto Lula/Dilma. A campanha do medo que o PT está fazendo também não é muito diferente da campanha tucana de 2002.

    Dali a afirmar que a Marina é a solução, vai um passo que não vou dar. Se por um lado ela tenta (e consegue aos olhos do eleitorado) se colocar acima da disputa PT-PSDB e da “baixa política”, por outro lado o que ela já mostrou do seu programa não é muito alentador e nos remete a um modelo que fracassou tanto no Brasil quanto no resto do mundo.

    Ela incarna o desejo de mudança, que acredito existe na sociedade ; se será capaz de entregar o que promete, são outros quinhentos…

    1. “…por outro lado o que ela

      “…por outro lado o que ela já mostrou do seu programa não é muito alentador e nos remete a um modelo que fracassou tanto no Brasil quanto no resto do mundo.”

       

      Pronto. Eis tudo o que importa. 

      Deixo de lado o resto do discurso em voga: campanha do medo, polarização, anseio de mudança expresso nas manifestações de junho (bem similares às do leste europeu), perseguição à lenda  (à quase divindade). A minha visão sobre tudo isso é bem mais simples (simplória para muitos). Neste momento, com o balão desinflando, a tática é repetir essa conversinha à exaustão para fugir da questão fundamental: o programa de governo em seus pontos estratégicos, que retomam com vigor um receituário econômico recessivo (de fracasso garantido, posto que já testado) e um alinhamento externo, em condição subalterna, a um modelo brutal em decadência .

  10. Enquanto o irmão do matador

    Enquanto o irmão do matador do lider Chico Mendes faz campanha diuturnamente em favor de blablarina….

     

    Ângela Mendes, a filha mais velha de Chico Mendes, levou seu apoio para a presidenta Dilma no comício em Belém e aproveitou para dar um grande abraço em Lula #LulaeDilma13noPará!

     

    1. Por acaso estais dizendo que

      Por acaso estais dizendo que irmão de criminosso seria necessariamente criminoso também? Se voc~e não tivesse cortado a foto, loga atrás apareceria Jader Barbalhio e o fiho candidato a governador que Lula teve que apoiar. Fez mais: levou daqui para SP o único candidato viável do PT para que fosse obrigado apoiar esse e ainda em coligação como o DEM.  Mais um voto para Marina

  11. Do que os sonhos são feitos?

     PT e PSDB estão superados? A agenda de Marina é pós-PT/PSDB?

    Avance, por favor, com argumentos que comprovem tais informações.

    Post muito oportuno, nos apresenta é o discurso marineiro que está desconstruido pelo simples fato de ser feito da mesma matéria da qual são feitos os sonhos.

  12. Nem Eliane Cantanhêde chegou a tanto:

    “Marina Silva empurrou Aécio Neves para o terceiro lugar, fora do segundo turno, e Aécio faz tudo para derrubar Marina. Na prática, os dois armam um trampolim para a reeelição de Dilma (…) A oposição, desunida, certamente será vencida”

  13. Pós-PT  seria um governo de

    Pós-PT  seria um governo de Luciana Genro…….

    De qualquer forma a crítica tem fundamneto já que o PT visivelmente se acomodou, ou pior, regrediu. A molecada hoje que entra no mercado de trabalho nem pensa em se sindicalizar. Mas como entrar se os sindicatos acabaram. O que restou  é apenas uma sombra do passado. Um bando de pelegos que lutam entre si por regalias.. Se Dilma for reeleita terá que chutar o balde. Pois se continuar com essas amarras políticas com PMDB e PP o ar estará irrespirável até  2018, contaminado com tantas delações premiadas que nem Lula vai se atrever a voltar (isso se o mito continuar vivo por muito tempo com essa perseguição à Petrobras).

  14. Chamar de texto sonhático é

    Chamar de texto sonhático é pouco. Marina representa apenas os bancos, que por sinal, tiveram fachadas quebradas em junho do ano passado…e não os anseios dos manifestantes. No máximo, daqueles que seguem a máxima do “contra tudo que tem aí” e que acham que com o PT se afastando do poder as coisas irão melhorar por mágica. Como alguém já apontou, mera tentativa de reescrever a história.

    1. O petismo deveria colocar na

      O petismo deveria colocar na TV quando os bancos ganhram nos tempos de FHC e nos governos Lula. O povo iria entender do quanto qualquer um desse é ingrato em não apoiar Dilma.

  15. Que artigo ignorante, as

    Que artigo ignorante, as “novas demandas” da sociedade brasileira seriam atendidas pelo aprofudnamento das políticas implementadas na última década, e não com seu retrocesso no neoliberalismo enrustido da “nova” política.

    O ignorante autor fala que o PSDB vive na década de 90, pois o programa de Marina vai além, vive no século XIX, na era do Liberalismo laissez-faire mais selvagem, vide suas propostas:Bacen Independente, Flexibilização da Legislação Trabalhista, fim de políticas públicas desenvolvimentistas.

    Eu não sei onde o Nassif encontra imbecis como esse autor desse artigo. 

  16. Marina não representa o

    Marina não representa o pós-PT, mas a pré-história.

    Sua combinação de neoliberalismo selvagem com fundamentalismo religioso – disfarçados no discurso político sem vergonha, ao gosto do patrão, melhor exemplo das promessas vazias da “velha política” – é o que existe de mais primitivo na política.

  17. O post mesmo foi para

    O post mesmo foi para valorizar o passe da candidata do autor porque a parte que interessa, a do fim do PSDB, Sarney já cantava há tempos: a oposição ao PT viria de dentro do PT. Não é à toa que o bigode é governo desde sempre.

    Recomendo ao autor ler o livro “A Arte de reduzir as cabeças” para saber o que Marina é. Marina é neoliberalismo na veia, porta-voz do modelo de dominação mais absoluto que vem se construindo na história do capitalismo: aquela que destrói todos os símbolos (contra tudo isso que está aí) e permite o aparecimento do “novo homem”. A mensagem parece libertodora, mas visa a prender o ser humano no limbo de uma sociedade sem política e com apenas um único valor: o consumo. Se ela tem consciência disso ou não, é problema dela. Eu tenho, e vou trabalhar muito para o PT permanecer no governo por mais quatro anos.

  18. O Brasil de Marina não é o Brasil que o Brasil quer

    “O Brasil não precisa de gerentes, mas de estrategistas”.

    Foi o que disse Marina numa referência direta a Dilma Rousseff.

    Está muito claro que ela quis se colocar na condição de estrategista, mais elevada e acima de Dilma Rousseff, esta sim, uma simples gerente.

    Para quem se mostra todo o tempo como a humildade personificada, se alguém conseguir encontrar traços de humildade nessa frase, por favor me mostre.

    Também me mostre quem souber de onde se pode tirar qualquer conclusão, simples dedução que seja, o que Marina fez na sua carreira política que lhe permita dizer-se estrategista.

    Um único momento.

    Ninguém sabe?

    Mas existe.

    A estratégia que não se pode negar a Marina é o planejamento para chegar à disputa do cargo de presidente do Brasil como uma das candidatas favoritas.

    Estratégia executada com maestria.

    As transversalidades disruptivas etéreas apocalípticas de Marina, o que quer que isso signifique, mas como ela provavelmente diria, fizeram com que ela chegasse à condição atual sem se expor, sem vir às ruas.

    Para ficar em um só exemplo, onde estava Marina nas manifestações de junho?

    Todos os então candidatos, Dilma, Aécio e Eduardo Campos, “tiveram” que dizer alguma coisa sobre aquele episódio e de alguma forma foram cobrados pelo que disseram ou não disseram, pelo que fizeram ou não fizeram. Sofreram desgastes.

    A mídia, ao tentar e conseguir direcionar o movimento não ao sabor dos ventos, mas com os ventos que ela própria produziu, sofreu grande desastre, particularmente a Rede Globo, o que só fez aumentar enormemente o seu desgaste com a opinião pública, particularmente com os mais jovens, com a consequente e assustadora decadência, refletida na contínua perda de audiência.

    Por sua vez, o Congresso, no seu eterno processo de autodestruição, sofreu um desgaste enorme, indiferente somente a alguns daqueles que o constituem, pela também eterna irresponsabilidade e descompromisso de boa parte daqueles senhores e senhoras.

    De alguma forma todos sofreram as consequências daquele episódio.

    Menos Marina.

    Quem ouviu a sua voz?

    Quem a viu dizer alguma coisa?

    Quem a viu defender de fato aqueles manifestantes ou ser contra eles? Quem a viu marcar posição?

    Como se tem observado nesses últimos dias, marcar posição não é com ela.

    Depois que assimilou bem o processo, veio e disse triunfal:

    “O povo está contra tudo que está aí”.

    Nesse “tudo que está aí”, claro, não estava ela.

    Afinal, ela não é politica.

    Ela não faz parte de nenhum partido político.

    Ela abomina os partidos e a “velha política”.

    Por isso tentava criar a Rede Sustentabilidade.

    Não conseguiu.

    Não faltou quem dissesse que não conseguiu por conta do caos administrativo que ela representa. Entre eles, Alfredo Sirkis, presidente do PV, sigla pela qual ela tinha disputado a campanha em 2010. E Sirkis estava ao seu lado apoiando-a na tentativa de criar a Rede.

    Ali, sem que talvez percebêssemos com muita clareza, começava a se manifestar justamente a ausência de estratégia na Marina estrategista.

    Ofereceu-se então a Eduardo Campos (ela própria disse que o procurou) para ser sua vice e, às pressas, filiou-se ao PSB.

    Confirmava-se ali a Marina que precisava de um partido, o que a exporia a críticas: em nome de que alguém que condena os políticos e os seus partidos se oferece tão repentinamente a um deles?

    Como vice de Eduardo criou-lhe inúmeras dificuldades. Bloqueando esse acordo, não fazer parte daquele grupo, não fazer campanha junto com o PSDB, recusar a participação do agronegócio, ir terminantemente contra a aproximação com os ruralistas e por aí seguiu.

    Mas, se o destino foi cruel com Eduardo Campos, também foi cruel com Marina.

    O que foi definido por ela mesma como uma “providência divina” parece ter sido na verdade uma crueldade dos deuses. E também parece que os deuses também são chegados a um pouco de crueldade: expuseram-lhe a morbidez de um veloriomício, que foi se mostrando mais claramente à medida que se passavam os dias.

    E ao chegar à campanha acima do bem e do mal, Marina se mostrou.

    A sua conhecida postura messiânica assumiu contornos preocupantes.

    O apelo religioso chocou, mesmo aos mais religiosos, quem sabe até mais a eles.

    As suas conversas pessoais com Deus, no tom e no nível em que foram colocadas, foi um acinte à religiosidade e fé de todos.

    Nesse processo, o absurdo maior:

    “Foi a providência Divina que me tirou daquele avião”.

    A providência Divina parecia ter esquecido de que naquele avião estavam outros filhos de Deus.

    Nos momentos iniciais principalmente, não era um ser humano que disputava a presidência da república. Parecia ser alguém enviado por Deus:

    – Vá e conduza o seu rebanho. Eles precisam encontrar o caminho da verdade, o caminho que só os bons e puros conhecem. Salve-os. Vá e governe com os bons.

    Falta-lhe, entretanto, a divindade, que não é do ser humano.

    Faltou-lhe a humanidade que os que se julgam predestinados perdem.

    As pessoas que ela se imaginava destinada a salvar estavam precisando de alguém real, de carne e osso, como elas.

    E começaram a perceber que a “enviada” ora dizia uma coisa, ora dizia outra. E perceberam que esse ora um, ora outro, era direcionado a agradar a todos, mas particularmente a aqueles aos quais ela dizia combater; os poderosos. No campo político e no religioso.

    Para os poderosos, por exemplo, perceberam que ela recuava em tudo, mas manteve com firmeza a proposta de autonomia do Banco Central. Apesar das reclamações, dessa não recuou. Ela cumpre o desejo do Banco Itaú e demais bancos privados.

    No religioso, obedeceu prontamente às ameaças de um pastor. Se assim não fizesse perderia muitos votos.

    Agora, não mais como vice de Eduardo, desfez as inúmeras dificuldades que tinha criado para ele. Desbloqueou os acordos antes proibidos, passou a fazer parte daqueles grupos, campanha com o PSDB, o seu vice-presidente é um homem do agronegócio…

    A nova política tinha ficado para trás.

    E, diante de tantos recuos seletivos, de tantas idas e vindas, o povo percebeu que ela não sabia o que dizia.

    E na simplicidade da sua sabedoria secular, deduziu: quem não sabe o que diz, não sabe o que faz.

    Não se pode negar que foi uma estratégia bem montada..

    Faltou, entretanto, um estrategista consistente para leva-la até ao fim.

    Marina é uma simples mortal.

    E todo mortal tem que sair às ruas, debaixo de Sol e chuva.

    Todo mortal sabe que uma campanha política para presidente da república exige muito mais do que transversalidades disruptivas etéreas apocalípticas.

    1. Primeira página!

      Este texto espetacular não vai virar postagem destacada, seo Nassif? Ele tem tudo o que os do “especialista” não tem: análise fria dos fatos recentes e consciência histórica. 

      1. É um “resumo” exato do que é

        É um “resumo” exato do que é de fato Marina Silva, principalmente do que ela tem sido desde a morte de Campos, uma pessoa capaz de qualquer coisa pra alcançar seu objetivo final, merece sim virar post.

    2. Excelente Ronaldo!

      Tive que ler mas, sem me fixar na foto que você colocou. Cruz credo, não é brincadeira: Esse olhar, as sombrancelhas, as mãos, essa foto me assusta. Algo inexplicável. Osmarina me assusta. Se fosse criança, diria que alguém havia me contado histórias de bruxas e fantasmas. Acho que me traumatizou muito as fotos dela com sorrisos enigmáticos por ocasião do enterro de Eduardo Campos. Principalmente aquela debruçada sorrindo sobre o caixão. Quando lembro, sinto um mau agouro, se bem que não sou dada a esses casos. É algo inexplicável e, me perdoem, não é brincadeira. As fotos estão sempre me remetendo à desgraça. Acho que a figura dela ligada ao trágico acidente criou esse trauma. 

  19. Pós-PT, provável governo de

    Pós-PT, provável governo de Marina Silva. Tudo uma questão de semântica, para acompanhar as explicações de Feldman e outros personagens em reunião concorridissima em salões dos Jardins. Foi ontem, mas tudo lá ‘parece que foi ontem’ na história brasileira.

  20. Acredita muito no que pensa

    O autor está num processo de pensar desejando, como dizem em inglês. Nesta eleição, finalmente, estamos vendo um debate político. E há riscos na candidatura Marin na perspectiva do projeto do PT. Etsão expondo o que consideram riscos e eu como eleitor gosto muito que se discutam e exponham os paradigmas que estão por trás das propostas, é educativo politicamente falando.

    1. Minha sobrinha e seu marido

      Minha sobrinha e seu marido que são cristãos (e não seguem nenhuma Igreja específica) já haviam me falado dessa mulher e seu irmão que para eles são dois vigaristas à cata de sucesso, poder e dinheiro. Os irmãos são da Igreja Batista da Lagoinha e acho que têm um canal de tv a cabo conseguido não se sabe como.

    2. Ufa! Gritaria irritante! Nem

      Ufa! Gritaria irritante! Nem deu pra continuar ouvindo o palavreado da moça.

      Mas tem gente que gosta dessa gente que grita; e como tem. Eu acho esse pessoal perigoso. Não confio nas “boas intenções” de quem quer converter os outros e mandar na vida de todo mundo.

    3. Chocante

      A religião não está nas minhas preocupações, mas este video choca pela capacidade das pessoas se entregarem a esse tipo de coisa. Não tenho nada contra a priori se é de foro ímtimo, mas injetar religião na política assusta muito. 

    4. Que perigo, Assis!

      Quanta irracionalidade! Canso de repetir: As pessoas que chegam a esse tipo de fanatismo com relação às religiões, sejam elas quais forem, são doentes. Fica caracterizada uma psicose chamada ” paranóia”. Se observarem o movimento do corpo da moça, balançando para frente e para trás, mostra uma tendência para tal doença. Caso entre os nossos, exista um psiquiatra, provavelmente estará de acordo com o que observei.  Esse movimento do corpo é característico.É preocupante que as religiões estejam interferindo na política de nosso país. E, para nossa perplexidade, temos como candidata ao mais alto poder de nosso país, uma criatura que se mostra também fanática quanto à religião. Será que nossa querida pátria  se transformará num país fundamentalista? Que se preste atenção às atrocidades cometidas em vários países , em nome da religião. É um retrocesso, é o fim da paz, é a guerra que se patrocina entre irmãos. Assustador! 

  21. Aécio vai é voltar para Minas…

    Corra para as colinas de Minas! Pois tem grandes chances de perder o curral eleitoral.

    Política é igual ao jogo War, se o PSDB perder o estado de Minas para o PT, restará somente o estado de SP.

    1. Se ele fizer isso e perder

      Se ele fizer isso e perder assim mesmo aqui em Minas, está acabado. Melhor pra ele continuar até o fim, pelo menos não vai ficar com a pecha de covarde e oportunista. 

      1. Estará acabado de qualquer jeito…

        3º lugar na campanha para presidente é uma grande derrota para o PSDB.

        Abandona a candidatura, dá lugar para Serra que terá mais votos que ele.

        O prazo para mudar termina em 15/09.

        Este final de semana promete.

  22. Marina é o pós PT
    Sr. Luciano,
    Por favor avise a Marina que ela é tudo isso que o senhor vê, porque ela não sabe. A direita arcaica e pré PT confeccionou um figurino que ela vestiu e está comodamente dentro dele e sentindo-se segura. Ela não ousará rasgar as vestes que encobrem sua fragilidade.

  23. campeã

    Marina, no fracasso de Aécio, se transformou na campeã da direita. 

    E do Partido da Imprensa Golpista. É a “grande esperança branca” da vez.

    Contra tudo o que o PT representa em avanços para a maioria da população.

    Contra o PT qualquer coisa serve. Antes do avião era Aécio. Depois Marina. Logo mais Eimayel.

    Só que não será agora que eles ficarão livres “dessa gente”

    Terão que esperar até 2038 quando o “Mais preparado dos brasileiros” , dom ÇERRA45, vixe! fegacê, assumirá os destinos “danação”.

  24. O grande problema Luciano é
    O grande problema Luciano é que não lembrastes no texto das mutações da Marina Silva. Ela muda todo dia e toda hora de opinião. Nada contra sermos seres que vivemos de mudanças constantemente para melhor. Mas a candidata muda para o atraso e o conservadorismo. Isto é terrivel. É como se andássemos sempre de marcha ré. Você esqueceu de lembrar disto. Principalmente quem vai dirigir um país como o Brasil precisa de determinação e infelizmente a Marina Silva não possue esta característica.

  25. “Dilma abre a campanha como

    “Dilma abre a campanha como se tivesse em 2010. Fala de bolsa família e programas como Pronatec, quando isso nada mais é que fatos dados. Estabilidade da moeda, economia andando, seja de que forma for, programas sociais e valorização do salário mínimo não são um tema eleitoral, são uma realidade do cotidiano.”

    E a “nova política” vai colocar em risco essa realidade.

    Políticas sociais vinculadas ao superavit. TJLP equiparada a SELIC. Independência do BC para colocar os juros no patamar que o mercado quiser. Retirada da prioridade ao pré-sal. CIDE na gasolina. Tarifaço.

    Nem a pau, Juvenau.

  26. Perda de tempo. Ou o autor

    Perda de tempo. Ou o autor conhece a realidade, mas está escrevendo isto pra tentar iludir aos outros, ou ele está vivendo num mundo de sonho e fantasia. Eleição após eleição o PSDB encolhe, não será diferente desta vez, só que chegará a um patamar quase-PFL (oops, Democratas), daí que não terá força política para servir de apoio ao governo Marina. A menos que ao citar “PSDB”, Marina esteja, na verdade, querendo dizer “PIG” que foi quem carregou os tucanos nas costas por muitos anos e eleições. Os homens iam dormir com Gilda e acordavam com Margarita Carmen Cansino (nome verdadeiro de Rita Hayworth); o eleitorado corre o sério risco de sonhar com Marina e acordar com Maria Osmarina de um lado e Neca do outro.

  27. Marina e os dentes de vampiro verdes.

    Ledo engano, Luciano. Marina não é “pós-PT”, ela é antediluviana (com “e”, por favor). Pós-Martinho Lutero e pré-Darwin. Na verdade Marina é anti-petróleo, anti-Pré-Sal e pró-oportunismo político. Suas análises, caro Luciano, caem muito bem na parcela mais reacionária da população. Marina é a volta dos que não foram, uma Collor de saias, puritana por fora e descarada por dentro. Quem acusa Dilma de favorecer os banqueiros e anda com a Neca Setúbal a tiracolo, certamente, se eleita, levará o Brasil ao desastre completo. Com Collor foi assim, mas a Economia era menor. Uma aventura dessas no Século XXI, fará o Brasil voltar para antes da Idade Média, mais radicalmente, ao Pré-Cambriano…

  28. [  colocou em pânico as

    [  colocou em pânico as hostes petistas com a probabilidade real de PT deixar o pode]  desconheço petista que não tenha o suficiente para passar até mais de 10 anos fora do poder sem passar aperto nenhum. E  a calma petista ante possível derrota é o que tem sido mais espantoso

    1.   Que papo furado, meu

        Que papo furado, meu caro. 

        Ainda concedo que você possa conhecer um ou outro petista, mas todos os mais de UM MILHÃO de filiados estão “garantidos”? Não vou nem fazer blague com o seu nickname, mas isso que você está falando é absurdo além da conta.

  29. Que péssimo texto!!! Quer

    Que péssimo texto!!! Quer dizer então que o resgate da dívida social que este país tem com os mais necessitados está paga? Não temos mais nada que fazer quanto a isso? É o mesmo blá blá blá sem sentido da Marina.

    Quer dizer então que o programa de governo (em revisão constante, diga-se de passagem) que prega a independência do BC e a volta da política de juros extorsivos para controlar a inflação é a modernidade avassladora da candidata? Faça-me  o favor!!! Isto é mais do mesmo…que já foi e está sendo solenemente refutado pela população, em geral (vide os índices de Aécio). Só porque a Marina fala de um modo diferente temos, como tantos incautos, que acreditar que ela é a voz das mudanças? Eu não caio nessa.

    O que tenho visto não são críticas do PT e seus simpatizantes ao suposto fundamentalismo religioso da Marina. Neste caso, as cíticas vem muito mais da imprensa do que propriamente entre os partidários petistas. Vejo sim, uma discussão intensa sobre a influência que pessoas como Malafaia e Feliciano podem ter em um governo Marina Silva. Isto não é se apoiar no fundamentalismo da candidata, mas sim discutir quem serão os parceiros desta empreitada. Se dê ao trabalho de assistir alguns videos de Malafaia que correm na rede. É simplesmente inadmissível que alguém com o perfil deste sujeito possa ter alguma influência sobre as esferas de poder deste país. Pelo menos, no meu conceito. Outro dia estava lendo os comentários aqui mesmo no blog do Nassif sobre a questão do creacionismo vs evolucionismo. A Anarquista Lúcida deu show, explicando com segurança e correção a pouca informação que as pessoas tem sobre este assunto. E não tentou apelar para fundamentalismo religioso algum, apenas buscou mostrar às pessoas que elas devem conhecer as diferenças para poderem se posicionar frente às propostas de Marina Silva. Ela mesma deixou claro que não acredita que alguém com o perfil de Marina, que despreza a teoria evolucionista, possa ser capaz de pensar em Ciência e Tecnologia ao nível que é necessário para o desenvolvimento do país. Me diga…isto é carimbar a Marina como fundamentalista? Eu acho que não…

  30. Não corresponde aos fatos

    A opinião deve ser respeitada. Pena que não corresponda aos fatos.

    “Marina avança a agenda do país e confirma as vitórias sociais, políticas e econômicas conquistadas até agora, …”

    O autor não leu ou não ouviu o programa da metamorfoseante Marina. Ela quer autonomia do BC. Isso significa que haverá corte de investimentos pois os juros aumentarão, com isso a dívida pública aumentará. O que virá primeiro? O corte nos programa sociais.

    Ela (ou ele, o filósofo contra o pum dos bois) já disse que seu plano econômico é parecido com o plano econômico tucano, logo não vai continuar a política de valorização de salário mínimo.

    Ela já disse que vai investir em outras fontes de energia, insinuando que o atual governo não o faça, e relegará o pré-sal para segundo plano. Isto signifigca menos dinheiro para educação e saúde, já que os recursos do pré-sal são detinados a estas áreas.

    “… economia andando, seja de que forma for, programas sociais e valorização do salário mínimo não são um tema eleitoral, são uma realidade do cotidiano.” São do contidiano porque temo 12 anos de governo petista. O autor não percebeu que as políticas econômicas propostas por tucanos e fundamentalistas do PSB irão na contra-mão da economia. Teremos Espanha, Itália ou Grécia como nosso futuro: alta taxa de desemprego e alto endividamento público.

    “Dilma, nem o PT, sabem o que oferecer além do leque de ofertas e serviços sociais e, econômicos lançados nos segundo governo Lula.” Não corresponde à realidade brasileira pois é preciso avançar na reforma política com um plebiscito exclusivo, universalização da banda larga, regulamentação do meios de comunicação, Banco Central com trabalhores na diretoria e revisão da anistia à lei de anistia. Pelo menos neste último ponto o atual presidente do STF, pois a janela se abriu e o sol desinfeta, e o TRF2 já demonstraram o caminho.

    E tem mais, a evidência de junho de 2013 não foi confirmada em junho de 2014. Agora, para tomar decisões importante para o país, a candidata Marina ir à bíblia apenas demonstra o seu fundamentalismo. Achar que a política é ruim, quando propõe não se eleger com os partidos que estão aí e ao ver a sua frustração na criação de um partido, se aliando ao PSB, apenas demonstra sua incoerância. Ou seria a busca do poder pelo poder?

  31. Avatar

    Pós- PT? Quanto mais ouço essas coisas mais me convenço que marina e seus marinistas representam o atraso. Enquanto aécio era o retrocesso, marina é o atraso. É a velha, vetusta mania do Brasil de se negar a enfrentar problemas estruturais. Pior: jogá-los pra debaixo do tapete, o que está cada vez mais certo de acontecer se marina for eleita. Menos por vontade dela, talvez, e mais porque, sob o discurso de superar contradições ela vai amaciar mais ainda que o pt se viu pressioado a fazer pra conseguir um mínimo de avanço em políticas sociais, distribuição de renda e ampliação de direitos. Sobretudo depois que cair a ficha de que esse papinho de “vinde a mim os bons” nunca deu nem poderia dar certo diante de um congresso conservador e de uma mídia reacionária que, se ela deposita alguma confiança, só pode significar que mudou definitivamente de lado mesmo.

    Marina não é Lula, não é Vargas e também não é Pedro II pra se equilibrar sobre essas forças antagônicas, sim, antagônicas e nem os contextos históricos são semelhantes. Quando as contradiçoes aparecerem de modo insofismável – como já está bastante claro, por isso querem ocultar, e isso é recorrente na história brasileira – ela vai decidir pra qual lado, vai ficar “em cima da árvore”, ou vai se fazer de vítima?

    A única esperança – e temo que contem com isso de modo até cínico – é que à partir dos próximos anos a maturação dos investimentos em infraestrutura vai permitir um salto de crescimento. Com a melhoria da situação fiscal também poderão ser melhorados os serviços públicos e políticas sociais. Assim, como lembra WGS, vão colher o que não plantaram! E vão usar isso, como sempre, contra o pt, o pt, o pt. Ou seja, um discurso que gosta de aparentar apaziguador mas que no fundo não é; pelo contrário: é ressentido e interesseiro; dissimulado e dissimulador da realidade e das contradições sociais brasileiras. É o discurso da velha direita reacionário de sempre; do poder pelo poder; tudo que ela nega.

  32. Que postagem mais

    Esse tal Luciano não sabe de nada, ou está mal intencionado, fazendo essa propaganda marinista. Chamar a Marina de pós-PT é abusar da nossa inteligência. Marina é uma mistura de regressismo criacionista com teses ultraliberais na economia. Não é avanço coisa nenhuma, é voltar para um passado pior que o neoliberalismo tucano dos anos 90. É na verdade um regressismo ultraneoliberal, tanto na economia como nos costumes. São as teses tucanas muito pioradas. Vai fazer propaganda marinista assim nos “templos” ou nos bancos. VADE RETRO….

  33. É só pra provocar a galera

    Acho que o Nassif coloca essas coisas só pra provocar a galera … A gente esta há tres semanas aqui analisando a conjuntura e, por maioria, chegamos a conclusão que essa moça não representa nada de novo. A agenda é velha, igual a do PSDB. A candidata invoca FHC  sempre que necessario. Não tem partido. É sustentada por banqueiros. Sua base social não passa de antipetistas raivosos dispostos a votar até em mim, se eu apontasse possibilidade de vencer o PT. Seu ´”programa”  não deslancha, todo dia muda. É comparada a Collor e Janio Quadros, duas tragedias nacionais. Sua religiosodade não seria problema se não fosse eivada da messianismo e de misticismo tolo, demagógico e irritante pra quem tem mais de 2 neuronios na cabeça. Uma criatura que não atravessa a rua sem consultar a Biblia, e que se diz apadrinhada pela Divina Providencia. E querem que a gente tenha paciencia com essa figura … Deus me livre. Se fosse minha vizinha eu ate que tomaria um cafezinho com ela. Mas para governar o Brasil? Tenha dó. É balela demais.

  34. Luciano, ser pós-PT é

    Luciano, ser pós-PT é necessariamente ser Janguista. É trazer ao palco político as necessárias reformas estruturais que foram para a UTI com a ditadura de 1964. Episódio ainda não superado pela vitórias de FHC, Lula e Dilma.

    Faça-me o favor!

    Marina é um engodo. Não avança em nada de modo significativo. Traz um grupo de economista que ainda estão casados com o Consenso de Washington. Não passa de uma repaginação mal acabada do cruzamento de um FHC com Jânio ou Collor. 

    A confusão que a Marina traz lembra o Caetano do avesso, do avesso, do avesso. É malabarista. Tenta iludir, confundir para disfarsar que é retrógrada em economia, em política. Ou alguém sabe de algum país onde se governam só com os bons?

    Para finalizar: Marina é como boa parte dos jovens que foram às ruas em junho passado clamando por melhoras sociais ‘sem política’. Cômico? Ingênuo? Possível apenas na cabeça de seres que acham possível governar por meio de selfies e curtidas. Ou por meio de um ditadura dos bons, dos eleitos, dos independentes, seja lá o que isso represente. O importante é ser vago.

  35. Caro Luciano Alvarenga. 
     
    A

    Caro Luciano Alvarenga. 

     

    A matéria de Jânio de Freitas, publicada hoje na Folha, e reproduzida neste Blog, lhe responde devidamente.

     

  36. a marina ‘me-desdigas-com-quem-ando-e-te-desdirei-quem-sou’

    pós-o-quê-mesmo?

    juros ‘cheque especial’ do itaunibankofamerica dos mortais: cento e cacetada.

    juros do itaunibankofamerica de rico – personalitê, rháigueclasse, e coisas do tipo: trinta e tititi.

    esses os dele, igualzinho aos demais, privados, os mesmos que, nem de longe, descem aos níveis dos bancos públicos no que importa: financiamento da atividade micro e médio-econômica do país inteiro, parte considerável da economia.

    imagina esse povo todo, precisando pagar, e defronte do tal ‘tripé’* da turma da moça…?

    nos lembra um pouco demais um certo 2º mandato, não é mesmo?

     

    *esse termo sempre me lembra ‘aqueles’ dos moleques da minha pré-adolescencia…

    1.   É o típico texto que

        É o típico texto que “preenche uma importante lacuna”.

        Brincadeiras à parte, a meu ver o mérito é pelo que o texto NÃO diz: o vazio de ideias, ou melhor, o grande bufê de ideias de Marina Silva. Dependendo do momento, pode-se ou não escolher isso ou aquilo. Tanto faz que se junte feijão, lasanha, carne assada e salada de pepino, sempre se busca explicar que o diferencial de Marina é o “novo”.

        Pintar as paredes da sala de rosa e preto com bolinhas verdes também é algo “novo”, mas ninguém faz só por não ter sido feito antes. O “novo” algumas vezes é sinônimo de ruim, e ponto.

  37. Esse texto…

    Esse texto parece ter sido produzido em copta, vertido no Google Translator para o aramaico, copiado então por monges copistas em palimpsestos (reciclar! reciclar!) e, finalmente, traduzido para o Marinês contemporâneo.

  38. Mas porque o “novo” de Marina

    Mas porque o “novo” de Marina é representado pela independência do BC e do tripé econômico?? Isso é novo? Vc precisa também decidir se o novo é o programa de Marina de hoje ou de há 2 semanas atrás.  E como ficará daqui há alguns dias ninguém sabe. Parece que esse “novo” é o discurso que fala o que cada público quer ouvir, ou o que os financiadores principais (bancos) querem. 

  39. Escreveu, escreveu, escreveu

    Escreveu, escreveu, escreveu e não descreveu uma linha sequer do porque a marina e seu programa de governo seriam pós-PT.

    Que fique claro aqui que o erro do PT é simplesmente não ter o poder de fazer outras mudanças estruturais que o país precisa por uma questão de não-governança daqueles que não querem mudar nada (vide Congresso conservador e corrupto) e que não deixam as super importantes reformas políticas e tributárias avançarem.

    O PT quer ser o pós-PT, mas o Brasil arcaico, onde se inclui o PSB, não deixa…

  40. Marina virou pré PT

    Respeitosamente quero discordar Luciano. Não é possível defender o meio ambiente e, ao mesmo tempo, seguir os porta-vozes econômicos do 1%, cuja racionalidade é responsável, simultaneamente, pela erosão acelerada das bases da vida no planeta e por maior desigualdade social, que pressiona nossos limites naturais pelo lado do excesso e da escassez; nesse sentido, Dilma começou a fazer a lição de casa do reequilíbrio, pelo lado da escassez. Resta saber, diversos limites naturais ultrapassados, se terá coragem de continuar esse reequilíbrio pelo caminho óbvio: tirando do excesso e alimentando a escassez.

  41. Apologia do irracional

    “o argumento malicioso que, ao mesmo tempo que discursa em prol da democracia sexual, aceitação, e convivência, não aceita a religião, o religioso, o crente e sua cultura”. Deve ser tolerante com os intolerantes??? SE a religião é assunto de foro intímo cada um que fique com a sua; mas se quer legislar a vida alheia com base na religião, ela é um problema e isso não deve ser aceito em nome da aceitação e convivencia. Alem disso, não conheço ninguem que esteja querendo impedir ou propagando a proibição de qualquer religião, só vejo politicos querendo impedir a expansão dos direitos civis com base em argumentos religiosos.O argumento do autor portanto é falso, não tem nenhuma lógica nem se baseia em evidências.

    “numa fundamentalista religiosa (coisa que ela definitivamente não é), é admitir o fundamentalismo dos fanáticos da razão encastelados nos intramuros da esquerda.” Ora, o próprio autor dessa peça de propaganda da Marina admite nessa frase que ela e seus apoiadores são contra a razão; logo são fundamentalistas da pura fé, da desrazão.Querem nos levar de volta para antes do Iluminismo, para a Idade Média. Nesse aspecto são iguais aos fanáticos do Estado Islâmico.

    O autor desse artigo realmente não prima pelo uso da razão….

    1. Marquês de Pombal

      Conte-me mais sobre a trajetória política desse homem esclarecido…

      Fundamentalistas da pura fé da Idade Média é um espantalho bonitinho que esses homens esclarecidos criaram… Quem é Hobbes é um padre do mal, né? Quem é Maquiável? Outro padre do mal. Faltou o adjetivo que a mídia ama usar para qualificar os padres: pederasta.

      Hipócritas!!!! Ainda não esqueci de 1917 no México. Quem vai me explicar?

  42. Blog dá um Salto publicando este Post-título

    “(…) A gente está há tres semanas aqui analisando a conjuntura e, por maioria, chegamos a conclusão (…)”. Que horror! A frase que cito é de uma comentarista refletindo – lapso, ato falho? – “a gente” (sic.), repito ( é necessário repetir, o que abunda no blog é repetição) compõe uma Irmandade fechada e presunçosa,a vaidade,as convicções viciadas, petrifica-das,fanatizadas que… se encontram com… seu oposto e julga dele se diferenciar.Mas que não se leia ao pé da letra,admito exceções e até mesmo um papel positivo dos crentes da Irmandade.E será que é preciso dizer que vaidade é humano,que todos temos,presunções, etc.? Mas, por outro lado,a Irmandade tem um papel muitíssimo negativo para as esquerdas,ao se considerar existir “uma” esquerda.Aí,vem o “ingênuo”,”equivocado”,”de direita”,”de cima do muro”,”um alienado”,ou,no rico vocabulário a que alguns recorrem,de que seja um “troll”.Outras esquerdas,que provavelmente passam invisíveis, calados,por esse blog – e se ainda passam – só se espantam com a igrejinha.Não dá nem pra rir,é pra chorar,por isso está-se diante de um risco,um suposto fenômeno (Ricardo Antunes,não sendo um Wanderley G. dos Santos prevendo 64, em 2010 já analisava não ser a adversária um fenômeno).Pega de surpresa as irmandades.Que a terra lhes seja leve.

  43. Sociologia ou porra-louquice?

    “projeto Lula esgotado nesse governo insosso e repetitivo da Dilma”

    Luis Inácio Lula da Silva incomoda mesmo essa gente, mesmo passados 11 anos desde que ele chegou ao Planalto, nos trazendo um legado de início, principalmente, de justiça social e cidadania, e com todo bombardeio desleal de que tem sido vítima (notadamente da mídia), consegue que o partido que fundou, que o escriba diz está morto e sepultado, alcance ainda a preferência de pelo menos 1/3 dos eleitores; Lula nunca será reconhecido pelos punhos de renda, nunca; será como Getúlio e JK, odiados, até hoje, pelos pretensos pensadores que ecoam o que os salões nobres vomitam, mas são incapazes de entender o significado da expressão “homem do povo”.

    “qual a razão de Marina evangélica ser um problema?”

    Nenhuma, o problema é o fundamentalismo religioso por trás do tal “povo de Deus” que Marina trás consigo.

    “Marina é a equalização dos manifestos de Junho de 2013”

    Entregou-se, a ele e à candidata, Junho de 2013 foi a tentativa de eclosão do ovo da serpente, da serpente nefasta do nazi-fascismo.

  44. Pós-tudo é nada.

    Um dos “milagres simbólicos” operados pela retórica do pós-tudo é perder inteiramente a substantividade das coisas.

    É preciso que as externalidades (a eles) sejam transformadas em pó para que só eles existam em condição de verdade.

    É a “vontade de potência” na sua versão mais determinadamente totalitária.

  45. Pós tudo….

    A Marina de hoje é a pós-Marina de ontem…….

    Como ela vai poder agradar a dois Senhores?

    Agradará ao deus mercado e desagradará a patuléia?

  46. acho que o o o autor  surfa

    acho que o o o autor  surfa ainda no tsunami marina

    e  não percebeu que a decadencia

    dela inclusive nas pesquisas

    mostra que esse discurso já furou.

    parece que ele não leu aqui

    inesse mesmo blog

    que a maioria aqui 

    já percebeu que a questão

    com a marina, me parece,

    não é pessoal nem religosa,

    o problema é mais embaixo,

    ou mais em cima,

    dependendo do angulo de visão. 

     

    vários posts sobre a marina,

    todos participaram, todos debateram. opinaram, participaram.

    eu até supunha que alguns tivessem marinado nessa.

    mas tudo bem, é da democracia.

     

    depois que foi postado aqui o programa de governo de marina

    – vários posts democráticos para análise – ficou claro que o programa da candidata do psb

    é retróogrado. retoma as mesmas teses neonliberais de fhc ou bem piores.

    então me parece que esse discurso religioso-ambientalista

    desvia do essencial, que é a economia.

    continua sendo a economia, não me iludo, não se iludam

    é iniludível, como diria bandeira.

    é a a continuidade dos últimos doze anos

    de estabilização economica com pleno emprego com dilma.

    na minha humilde opinião,

    ou é a volta à estagnação economica e a entrega do país aos interesses estrangeiros, visão economica marinista.

    se a meninada se iludiu, perdoem-me, ou perdoe-lhes,

     mas nós não  ppodemos nos omitir.

    é preciso deixar clara as duas opções.

    senão tb seremos condenados pela história.

  47. lendo novamente me veio 

    lendo novamente me veio  áccabeça uma ideia

    que gostaria de comparttilhar.

    a vacuidade da marina parece que elevou-se

    a um nível de preenchimento de desejos e supostos pertencimentos

    que á luz da razão não suportam qualquer resposta, seja qual for.

    aí ela navega na imunidade da desrazão.

    da falta de dialética, eu ia dizer desdialética,mas aí é demais…

    seu programa é claramento retrógrado e tem nitidamente um viés histórico conhecido (era fhc)

    mas ela é capaz de negá-lo e tem gente que a aplaudirá. 

    é a política sem história.

    mas cuja polítrica dita nova da marina  regressa por isso, mesmo, à inquisição, à idade média,

    ao fascismo(deus nos salve).

    isto é, a várias possibilidades, a qualquer aventura desconhecida,

    justamente porque não recorre a história pra perceber que essas ´possibilidades

    estão todas registradas nos livros e nas experiencias de milhões…..

     

  48. O Alvarenga viajou na madrugada

    Sinto muito Alvarenga, mas a Osmarina não tem musculatura, ou estatura politica, para executar o seu devaneio. Talvez você às 05p9m da madrugada estivesse sequestrado pela dependência química que fala: mesmo que seja só da serotonina.

    “A Marina é pós PT. Marina é a equalização dos manifestos de Junho de 2013 com a agenda política atual e futura. Marina é o resgate de um debate político que há vinte anos está sequestrado pela dependência química de PT e PSDB em falarem de si mesmos. O Brasil está ansioso por se libertar do PT e PSDB.

    Marina avança a agenda do país e confirma as vitórias sociais, políticas e econômicas conquistadas até agora, mas que urge por novos temas, novas conquistas e horizontes.” 

  49. Não é pós PT, é pós PT-PSDB,

    Não é pós PT, é pós PT-PSDB, não? Mas vamos com calma. 

    O que caracteriza este pós é a capacidade dela em se colocar como alternativa nesta “rinha”. Ao vir do PT e começar a andar por aí com desenvoltura com N partidos e políticos e ainda manter, aparentemente, posicionamentos claros sobre certas questões sociais, criou-se para ela a oportunidade dessa superação. Assim, como Campos via esta oportunidade. E ela captou o momento e agarrou. Uma coisa que ajuda é a novidade aparente. Marina, não é PT, nem PSDB, é diferente. É algo “novo”. Ainda tem o anti-petismo propalado pela imprensa e pela direita. 

    Se o PT, Lula e etc tem algum ranço de fundamentalismo, que paira sobre a esquerda e a direita, Marina também tem isso. Só que nela vem mesclado com fundamentos religiosos. Essa é uma novidade. Entretanto, ela mostrar saber lidar com o divergente, ou aparenta. Pois muitas vezes sua estratégia é escapar pela via do plebiscito, consulta popular ou pela passagem do tempo. Deixa que o tempo resolve. Assim não dá. 

    Enfim, essa história de pós-PT se dá muito mais no campo político, do que no campo econômico ou social. O sistema político atualmente não tem mais legitimidade social. O que segura ele é a ineficácia das ações populares em quebrar a insensibilidade da classe política. E a própria estrutura do sistema que foi desenhada para inércia e constância. 

    Marina é um ser político, mais sagaz que Dilma ou Aécio. O problema é que não se faz “novo política” sozinha ou sem transformação do sistema atual e muito menos com tantas contradições e mudança fáceis de opinião . Aí é que esse derretimento por Marina ou por aquilo que ela parece representar vai embora e a dura realidade volta. 

    Por outro lado, PT ou PSDB não conseguem avançar além da “rinha” em que se meteram. Há poucos espaços para avançar nesta questão a partir destes partidos sem que haja grandes cicatrizes e aumento das rixas. Complicado. A mídia alimenta esse problema de uma forma louca e sem sentido. 

    Marina capitaliza essas legítimas reclamações, mas não tem força nem ideia de como atendê-las. Aí é outra complicação. Enfim, creio que é um momento decisivo, mas sem pessoas para capitanear. 

     

     

  50. “Perfeito”: o autor dirige olhando o retrovisor! (sem luz de ré)

    Nem li o post ou os muitos comentários, podendo ser repetitivo, mas essa é de bate-pronto:

    Marina é o PRÉ-PT!

    Dicumforça e piorado!

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