Marta Suplicy e cúpula do MDB no Rio são atingidos por delação agora homologada

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Senado
 
 
Jornal GGN – O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski homologou a delação premiada do marqueteiro Renato Pereira, sócio da Prole, agência responsável por cuidar de campanhas do MDB em 2014.
 
O acordo feito com a Procuradoria Geral da República havia sido devolvivo para ajustes porque os procuradores prometeram benefícios que só cabem a um juiz decidir. Agora, com o termo corrigido, as denúncias podem ser usadas em investigações.
 
Quem deve ser atingido pela delação é a senadora Marta Suplicy e a cúpula do MDB no Rio de Janeiro. Marta é acusada de ter despesas pagas por agência de publicidade e comunicação “em troca de contrato” com o poder público, na época em que ela era ministra, destacou o jornal O Globo desta quarta (14).
 
O jornal, responsável por antecipar parte do conteúdo da delação, acredita que os documentos e relatos feitos por Pereira devem ajudar a Lava Jato no Rio a abrir uma nova frente de investigação contra Sérgio Cabral, Pezão, Eduardo Paes, Pedro Paulo e Rodrigo Neves (PV). “Todos, diz o delator, teriam se servido de meios escusos para financiar campanhas eleitorais e propagandas de governo.”
 
Segundo o marqueteiro, parte do esquema consistia em fazer com que os executivos de agências de publicidade e comunicação devolvessem dinheiro de lucros obtidos em licitações fraudadas. Contratos também foram simulados para repassar caixa 2 de empreiteira à campanha de Pezão.
 
Pereira disse que Maurício Cabral, irmão do ex-governador, influenciou o Estado para contratar as agências de seu interesse, por mais de uma década. “Nomes do primeiro escalão de governos do PMDB e fornecedores do estado que já aparecem em outras operações passam a ter novas acusações no currículo, como Wilson Carlos e Jacob Barata”, acrescentou O Globo.
 
CAMPANHA DO PATO
 
Pereira é o responsável por também ter revelado que a campanha do pato da Fiesp, feita pela Prole essencialmente para derrubar Dilma Rousseff da presidência, em 2016, também teve fraude na licitação para beneficiar a sua agência.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

5 Comentários

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  1. Mesmo que não houvesse
    Mesmo que não houvesse nenhuma denúncia contra essa senhora…
    Ela é uma perdedora por opção própria.
    Escolheu o caminho aparentemente mais fácil. O caminho dos covardes e ressentidos.
    Pois,que padeça no “paraíso” que escolheu.

    1. Oras, cara, até os iletrados

      Oras, cara, até os iletrados sabem que Marta se fez na política quando estava no PT, não há necessidade nenhuma dizer isso. E também é do conhecimento de todos que ela traiu Dilma e saíu do PT. Agora, se ela está sendo indiciada com a cúpula do MDB, parece-me que o PT nada tem a ver com isso, a não ser para os que sofrem de patite fontocheira midiotizante, doença incurável. 

      PS: Correção. está sendo delatada, não indiciada,

  2. Coitada da martaxa.

    A tola já virou um bagaço, agora talvez não sobre mais nada da traíra falsa e malévola. Tomara que não se eleja nunca mais para cargo algum, pois não merece a confiança do povo.

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