Jornal GGN – O médico capixaba Allan Quadros Garcês, coordenador-geral de Gestão de Projetos de Saúde Digital do Ministério da Saúde, usou as redes sociais para polarizar entre “direita e esquerda” na esteira do estupro e abortamento de uma menina de 10 anos, violada pelo tio no Espírito Santo desde que tinha 6 anos. Ela passou pela interrupção da gravidez, com autorização da Justiça, no início desta semana, em Recife.
Nas redes, segundo o Painel da Folha, Garcês disse que a “verdadeira vítima” dessa história era o feto de 22 semanas que foi abortado.
O caso da menina do ES paralisou o País na última semana. Ontem, a Secretaria de Educação de São Paulo demitiu uma professora da rede pública que, nas redes sociais, disse que a menina não foi estuprada, mas “bem paga” para ter uma “relacionamento sexual” desde os seis anos com o tio. O secretário Rossieli Soares disse que uma educadora com esse tipo de pensamento, que culpa a vítima menor de idade, não deveria estar perto de crianças e adolescentes.
Pela lei brasileira, gravidez em crianças menores de 14 anos pode ser presumida como estupro de vulnerável.