Jornal GGN – O médico capixaba Allan Quadros Garcês, coordenador-geral de Gestão de Projetos de Saúde Digital do Ministério da Saúde, usou as redes sociais para polarizar entre “direita e esquerda” na esteira do estupro e abortamento de uma menina de 10 anos, violada pelo tio no Espírito Santo desde que tinha 6 anos. Ela passou pela interrupção da gravidez, com autorização da Justiça, no início desta semana, em Recife.
Nas redes, segundo o Painel da Folha, Garcês disse que a “verdadeira vítima” dessa história era o feto de 22 semanas que foi abortado.
O caso da menina do ES paralisou o País na última semana. Ontem, a Secretaria de Educação de São Paulo demitiu uma professora da rede pública que, nas redes sociais, disse que a menina não foi estuprada, mas “bem paga” para ter uma “relacionamento sexual” desde os seis anos com o tio. O secretário Rossieli Soares disse que uma educadora com esse tipo de pensamento, que culpa a vítima menor de idade, não deveria estar perto de crianças e adolescentes.
Pela lei brasileira, gravidez em crianças menores de 14 anos pode ser presumida como estupro de vulnerável.
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O médico, como a maioria dos médicos bolsonaristas não tem um raciocínio lógico completo, pois não havia um dilema entre a morte de uma feto e de um estuprador, havia um dilema entre a provável morte física tanto do feto como da menina e a vida da menina.
Simples, é só raciocinar um pouco.
De tanto ler, deixei de lado por um momento a questão da “verdadeira vítima” para observar o “legítimo oportunista”.
O que ninguém quer perceber nesse episódio todo é o poderoso lobby da pedofilia que sob o argumento do “aborto criminoso” justifica a penalidade contra a vítima e incentiva o estupro em qualquer idade, considerando-se até mesmo o incesto como fato irrelevante.
Há , por outro lado, juristas que defendem com veemência o “direito de opinião e manifestação” dos detratores da menina e dos médicos de fazerem manifestações e ameaças diante do hospital de modo a impedir o procedimento legal e autorizado.
de 26:18 a 28:10 (https://youtu.be/bHdY03c5iVc)
Liberdade de pensamento não é o mesmo que liberdade de expressão. Julgo-me liberado para expressar meu pensamento de que esse médico está se expressando de forma enviesada. Parecendo se referir a um assunto que causou comoção nacional crava que a direita é contra o aborto porque é uma vida; apesar da má redação dá para entender, palmas para a direita, clap clap clap, que é a favor da vida. E apupos a esquerda, que é a favor do aborto, pune inocente e é a favor da morte, uhu aha, a esquerda não é nossa. Discordo do excelente comentarista ROGERIO D. MAESTRI, ao menos relativamente a esse médico, que apresenta um raciocínio completamente lógico, claro, dentro da “lógica” bolsonarista, onde raciocinar um pouco é impossível ou proibido.
Um estuprador acabou com a vida emocional de uma criança. Este deveria ser o foco.
O bolsonarismo tem a característica da vespa joia; transforma baratas, como este médico, em zumbis.
Parecem vivos, mas servem apenas para incubar larvas de nova vespa. Então, é pura perda de tempo dar palanque para um morto-vivo.