Mencionado no NYTimes, pesquisa amazonense mostra riscos e poucos resultados com cloroquina

O grupo que recebeu maior dosagem registrou maior taxa de mortalidade, de 17% contra 13,5% do grupo de dosagem mais leve, uma relação de 95% com a letalidade dos pacientes não incluídos no teste. Esses resultados levaram o grupo a suspender os testes.

Um estudo de pesquisadores de Manaus, sobre a cloroquina, mencionado hoje pelo The New York Times, foi interrompido devido ao risco de complicações cardíacas fatais.

Segundo o jornal (https://tinyurl.com/t2kwem7), “um pequeno estudo no Brasil foi interrompido precocemente por motivos de segurança, após pacientes com coronavírus que tomarem uma dose mais alta de cloroquina desenvolverem batimentos cardíacos irregulares que aumentavam o risco de arritmia cardíaca potencialmente fatal”.

O estudo foi feito com 81 pacientes hospitalizados em Manaus, e financiado pelo governo do Amazonas. Foi publicado no medrxiv (https://tinyurl.com/svpwcak), um site de publicações médicas especializadas.

Selecionados em um universo de 400 pacientes, os 81 pacientes foram divididos aleatoriamente e divididos em dois grupos: um recebendo alta dose oral de cloroquina por sonda nasogástrica; outro recebendo baixa dose. Além da cloroquina, receberam ceftriaxona e azitromicina.

O grupo que recebeu maior dosagem registrou maior taxa de mortalidade, de 17% contra 13,5% do grupo de dosagem mais leve, uma relação de 95% com a letalidade dos pacientes não incluídos no teste. Esses resultados levaram o grupo a suspender os testes.

 

 

 

 

Luis Nassif

2 Comentários

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  1. Quem mais conhece a cloroquina no Brasil são os médicos amazonenses do Hospital Tropical. Usam-na diárianente no combate à malária.

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