Mesmo com a tensão gerada pelo coronavírus, mercado opera em alta de 4,67%

Operações no mercado de renda variável avançam após forte queda da segunda-feira; dólar comercial cai 0,25%, e é negociado a R$ 5,03

Jornal GGN – Mesmo com a tensão existente por conta do avanço do coronavírus, o mercado financeiro opera em alta nesta terça-feira, acompanhando os mercados internacionais.

Às 14h09, o Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) registra alta de 4,67%, aos 74.489 pontos e com um volume negociado de R$ 17,218 bilhões.

Segundo informações da agência de notícias Reuters, foram anunciadas novas medidas para estimular a economia diante da pandemia global de coronavírus entre a noite da véspera e a madrugada de terça-feira, confirmando a recuperação de alguns mercados, mas o ambiente de negociação ainda apresenta instabilidade por conta das dúvidas a respeito da eficácia de tais ações.

Existe a expectativa de uma redução da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 4,25% ao ano. O Copom (Comitê de Política Monetária) tem reunião programada para esta terça e quarta-feira, mas a decisão pode ser anunciada antes, como mais uma medida para tentar estimular os mercados por conta da pandemia de Covid-19.

Tal iniciativa acompanharia a tendência dos mercados globais – nos Estados Unidos, o Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) cortou no domingo os juros em um ponto percentual, para perto de zero, em uma decisão emergencial.

No câmbio, a cotação do dólar comercial opera em queda de 0,25%, negociado a R$ 5,0316 na compra e R$ 5,0341 na venda.

O Banco Central chegou a oferecer US$ 2 bilhões por meio de leilões de linha (venda com compromisso de recompra), como forma de conter a alta da moeda norte-americana.

(Com UOL)

Redação

3 Comentários

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  1. Bolsonaro afirma as medidas adotadas por governadores para evitar aglomerações vai prejudicar a economia.

    Ora, Prizidente Burraldo, se as medidas adotadas pelos Governadores para barrar a propagação do Covid-19 vão impactar negativamente a economia, a não adoção de tais ações prejudicarão muito mais a economia.

    Ruim com as medidas anti-epidêmicas adotadas pelos governadores, pior sem elas.

  2. Penso que com o clima de tensão e desespero que a pandemia espalha pelo país faz com que a Bolsa de Valores trabalhe dentro de um clima ansiedade, de raciocínio e de comportamento totalmente atípico e não compatível com o nível tradicional de segurança e responsabilidade que as reservas patrimoniais dos acionistas merecem. Imagino ser impossível evitar especulações maldosas, interesseiras e até ilegais aconteçam em um ambiente nacional que lembra estarmos em véspera de final dos tempos. Empresas podem quebrar levando consigo a multidão de seus acionistas, sem que tenha cometido qualquer erro para merecer tal e injusto castigo. Certamente alguns países mais fortes e as seletas cama das de Big investidores ficarão mais ricos com a tragédia de muitos, que poderá acontecer em ambientes de pregões totalmente anormais, suspeitos e injustificáveis. Ainda é tempo de se evitar o pior e manter a respeitável seriedade do nome da Bolsa de Valores e dos pregões, ali realizados, suspendendo imediatamente os pregões. Avalio que uma atitude próxima dessa medida de segurança será de muito valor e reconhecimento para os muitos investidores, que talvez estejam tomando decisões erradas e absurdas, que jamais seria tomadas em um ambiente de mercado que não se encontrasse tão pressionado por um fantasma incontrolável de final dos tempos.

  3. O movimento é perfeitamente previsível na lógica da especulação. Depois do tombo abissal de ontem os especuladores correm pra comprar as ações a preço de banana.

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